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18/04/2022 14:12 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6959745/99837a64-9585-11ec-a1e7-0242ac11000f/ 1/5 Local: Sala 1 - Sala de Aula / Andar / Polo Campo Grande / POLO CAMPO GRANDE - RJ Acadêmico: EAD-IL60046-20221F Aluno: JESSICA B. DA SILVA Avaliação: A2- Matrícula: 20221307961 Data: 7 de Abril de 2022 - 08:00 Finalizado Correto Incorreto Anulada Discursiva Objetiva Total: 7,00/10,00 1 Código: 7311 - Enunciado: A imposição de tortura, física ou psicológica a um preso, para fins de obter informações sobre determinado delito, não será admissível em nosso Estado de Direito, em qualquer modalidade e sob qualquer pretexto. Determina-se como causa dessa regra o fato de que: a) Se deve delimitar claramente, em nosso Estado de Direito, o que se pode denominar tortura para esse efeito especificamente. b) Tal procedimento não é considerado efetivo para fins de investigação criminal eficiente em nosso Estado de Direito. c) A tortura é procedimento aberrante que fere a dignidade da pessoa humana e, portanto, é flagrantemente ilícito. d) O processo criminal não determina a realização de qualquer procedimento dessa natureza ou com tal finalidade. e) A tortura psíquica ou física não pode ser aplicada quando inexistente o flagrante delito, hipótese em que será aceita. Alternativa marcada: c) A tortura é procedimento aberrante que fere a dignidade da pessoa humana e, portanto, é flagrantemente ilícito. Justificativa: A tortura é procedimento aberrante que fere a dignidade da pessoa humana e, portanto, é flagrantemente ilícito. correto. A tortura é ato abominável, violador da dignidade humana e repugnado por todos os Diplomas Legais internacionalmente conhecidos, e ilícita em todos os Estados de Direito, portanto jamais poderia ser empregada, contra quem quer que fosse, por qualquer motivo, em qualquer modalidade ou sob qualquer pretexto. O processo criminal não determina a realização de qualquer procedimento dessa natureza ou com tal finalidade. incorreta, porque jamais qualquer procedimento investigativo poderia contemplar a tortura, independentemente de sua designação e da efetividade ou não de seu emprego. Tal procedimento não é considerado efetivo para fins de investigação criminal eficiente em nosso Estado de Direito. incorreta, porque jamais qualquer procedimento investigativo poderia contemplar a tortura, independentemente de sua designação e da efetividade ou não de seu emprego. Se deve delimitar claramente, em nosso Estado de Direito, o que se pode denominar tortura para esse efeito especificamente. incorreta, porque jamais qualquer procedimento investigativo poderia contemplar a tortura, independentemente de sua designação e da efetividade ou não de seu emprego. A tortura psíquica ou física não pode ser aplicada quando inexistente o flagrante delito, hipótese em que será aceita. incorreta, porque jamais qualquer procedimento investigativo poderia contemplar a tortura, independentemente de sua designação e da efetividade ou não de seu emprego. 1,00/ 1,00 2 Código: 7350 - Enunciado: Analise a seguinte hipótese: Foi realizada a retirada do preço em um contrato de compra e venda. No entanto, manteve-se as mesmas partes compradora e vendedora e o mesmo bem. Nesse caso, o que podemos dizer que ocorrerá com a obrigação que o estabelece? 1,50/ 1,50 18/04/2022 14:12 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6959745/99837a64-9585-11ec-a1e7-0242ac11000f/ 2/5 a) Será mantida, porque o preço não é elemento essencial dessa relação, mas apenas a coisa e as partes contratantes, em face da liberdade formal. b) Tornar-se-á uma doação, já que a exclusão de um dos elementos essenciais da relação obrigacional leva à sua alteração. c) Será anulada, porque não pode subsistir sem o preço, uma vez que o direito obrigacional depende da existência de valor econômico. d) Será considerada inexistente, como se não houvesse surtido qualquer efeito em tempo algum. É consequência da função social do Direito. e) Será considerada equivocada e as partes serão obrigadas, pelo Estado, a inserir o preço sob pena de nulidade do contrato, um elemento essencial. Alternativa marcada: b) Tornar-se-á uma doação, já que a exclusão de um dos elementos essenciais da relação obrigacional leva à sua alteração. Justificativa: Tornar-se-á uma doação, já que a exclusão de um dos elementos essenciais da relação obrigacional leva à sua alteração. correto. O preço é um dos elementos essenciais da obrigação que estabelece o contrato de compra e venda. Se ele inexiste, mas se mantém as partes e o bem objeto do contrato, ele não será oneroso, tornando-se uma doação, porque nela se verificam a transferência da propriedade sem a contraprestação do adimplemento do valor atribuído ao objeto do contrato. 3 Código: 1354 - Enunciado: A sociedade feudal era caracterizada pelo imobilismo entre as classes sociais, bem como pela sua organização em forma de pirâmide, em que na base estavam os servos e no topo a alta nobreza e a monarquia. Esse imobilismo social, garantido pela manutenção de uma estratificação estamental, era um empecilho à atividade mercantil, que demandava maior liberdade para a circulação de bens e riquezas, além de certa uniformidade em questões legais, financeiras e aduaneiras. Tendo por base o texto acima, será a principal característica da atividade mercantil e também a essência da atividade empresarial: a) Uma maior flexibilização dos valores auferidos pelo capital e pelo trabalho. b) Razoável duração temporal da posse e propriedade sobre certos bens. c) A circulação econômica das riquezas em sociedade, com o caráter mercantil. d) Grande efetividade na prática de atos representativos da atividade usurária. e) A efetiva alteração da propriedade sobre certos bens em sociedade. Alternativa marcada: c) A circulação econômica das riquezas em sociedade, com o caráter mercantil. Justificativa: A resposta correta está na opção (A circulação econômica das riquezas em sociedade, com o caráter mercantil.), que identifica a principal característica da atividade mercantil e a distingue de todas as demais atividades, em que também encontramos elementos como a atividade remunerada, por exemplo. A opção (A efetiva alteração da propriedade sobre certos bens em sociedade.) está errada porque a modificação da propriedade desprovida do caráter de atividade econômica com a finalidade de mercancia por quem a pratica não representa atividade empresarial. A opção (Uma maior flexibilização dos valores auferidos pelo capital e pelo trabalho.) está errada porque a flexibilização dos valores auferidos pelo capital e pelo trabalho não dizem respeito à hipótese da questão, que trata da atividade empresarial. A opção (Grande efetividade na prática de atos representativos da atividade usurária.) está errada porque a usura não se confunde com a atividade mercantil em momento algum. 0,50/ 0,50 18/04/2022 14:12 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6959745/99837a64-9585-11ec-a1e7-0242ac11000f/ 3/5 A opção (Razoável duração temporal da posse e propriedade sobre certos bens.) está errada porque o tempo de propriedade sobre qualquer bem não é um elemento caracterizador da atividade empresarial. 4 Código: 1380 - Enunciado: As obrigações tributárias incluem atos diversos do pagamento dos tributos pelo contribuinte, que se prestam a permitir a verificação, pelo Estado, das condições de exatidão e propriedade do lançamento do crédito ou da ocorrência da hipótese de incidência, tais como a manutenção de escrituração, entre outros. A essas obrigações tributárias diversas do pagamento denominamos: a) Principais. b) Taxas. c) Tarifas. d) Multas. e) Acessórias. Alternativa marcada: b) Taxas. Justificativa: Está correta a afirmativa (Acessórias.), já que essas obrigações tributárias são consideradas acessórias à obrigação principal, que é opagamento; por isso está incorreta a opção (Principais.). As opções (Multas.), (Taxas.) e (Tarifas.) estão incorretas porque se referem a institutos de natureza diversa da abordada na presente questão. 0,00/ 0,50 5 Código: 1312 - Enunciado: Considere o fato de Ugolino ter sido declarado absolutamente incapaz em razão de enfermidade que causa deficiência mental grave. Isso importa na impossibilidade da prática de quaisquer atos da vida negocial, equivalendo à morte civil em antecipação à morte natural? a) Sim, já que a redução à incapacidade surte o mesmo efeito da declaração de morte civil, ou seja, determina a cessação da existência da pessoa para todos os efeitos obrigacionais que podem ser admitidos em sociedade. b) Sim, porque, não sendo o incapaz apto para a prática de nenhum ato, é lógico que ele deve ser dado como morto para efeitos legais, já que não lhe será dado agir em sociedade, tampouco realizar tarefas negociais. c) Sim, porque legalmente todo aquele que for declarado incapaz deverá ser recolhido compulsoriamente a uma instituição de onde não mais poderá sair, sendo declarada a sua morte para todos os efeitos legais. d) Não, o absolutamente incapaz é representado na forma da lei; a incapacidade só pode ser de fato em nosso sistema jurídico, jamais de direito, porque toda pessoa é sujeito de direitos e obrigações. e) Não, porque a declaração da morte civil depende da condenação à morte natural e antecede à execução dessa pena, na forma da lei penal brasileira; não é admissível que o condenado à morte possa praticar atos civis. Alternativa marcada: c) Sim, porque legalmente todo aquele que for declarado incapaz deverá ser recolhido compulsoriamente a uma instituição de onde não mais poderá sair, sendo declarada a sua morte para todos os efeitos legais. Justificativa: Gabarito: alternativa 'Não, o absolutamente incapaz é representado na forma da lei; a incapacidade só pode ser de fato em nosso sistema jurídico, jamais de direito, porque toda pessoa é sujeito de direitos e obrigações.'. Justificativa: Nosso Direito desconhece o instituto da morte civil, além do que inexiste 0,00/ 1,50 18/04/2022 14:12 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6959745/99837a64-9585-11ec-a1e7-0242ac11000f/ 4/5 incapacidade de direito, vale dizer: o incapaz terá a sua incapacidade suprida pela representação ou pela assistência, portanto o ato será praticado, na hipótese, pelo seu representante, pelo seu curador. Distratores: As demais opções são incorretas, porque em momento algum a determinação da incapacidade do indivíduo poderá levar à impossibilidade da prática de qualquer ato, mas apenas à necessidade de representação, além do que, como anteriormente mencionado, inexiste a morte civil. A letra “e” é incorreta, porque inexistem as penas de morte e de morte civil, bem como, evidentemente, as suas execuções. 6 Código: 165 - Enunciado: Considere o fato de ter praticado um ato ilícito sem a intenção de causar dano à vítima. Conforme o Código de Defesa do Consumidor, isso exonera o agente da responsabilidade pela reparação dos prejuízos causados? a) Não, porque a obrigação de indenizar apenas poderá ser afastada pelo perdão judicial, o que na hipótese não ocorreu. b) Não, porque a hipótese de incidência da obrigação de indenizar não se verifica apenas quando o ato ilícito é praticado intencionalmente. c) Sim, porque sem a intenção de causar o prejuízo o ato não será ilícito, já que ele necessita da culpa, que não se perfaz sem o dolo. d) Não, porque o fato de fazer aquilo que não deseja impõe ao agente uma responsabilidade maior que a do homem médio. e) Sim, porque a prática de um ato sem o querer não poderá ensejar a incidência da obrigação de indenizar de qualquer natureza. Alternativa marcada: a) Não, porque a obrigação de indenizar apenas poderá ser afastada pelo perdão judicial, o que na hipótese não ocorreu. Justificativa: Não, porque a hipótese de incidência da obrigação de indenizar não se verifica apenas quando o ato ilícito é praticado intencionalmente. - CORRETA, Para que incida a obrigação de indenizar sobre um ato, não é necessário que ele tenha sido praticado dolosa ou intencionalmente. Para configuração da responsabilidade civil, basta a mínima culpa, basta que o agente tenha sido negligente ou imprudente, não sendo necessário que tenha intenção de causar dano ou prejuízo à vítima. Não, porque a obrigação de indenizar apenas poderá ser afastada pelo perdão judicial, o que na hipótese não ocorreu. - ERRADA, porque não se trata de perdão judicial na hipótese ventilada. Sim, porque sem a intenção de causar o prejuízo o ato não será ilícito, já que ele necessita da culpa, que não se perfaz sem o dolo. - ERRADA, porque o ilícito civil não se limita aos atos intencionais. Sim, porque a prática de um ato sem o querer não poderá ensejar a incidência da obrigação de indenizar de qualquer natureza. - ERRADA, porque não existe qualquer relação entre o ato praticado sem dolo e a exclusão da responsabilidade na questão ora sob comento. Não, porque o fato de fazer aquilo que não deseja impõe ao agente uma responsabilidade maior que a do homem médio. - ERRADA, porque sua afirmativa é absolutamente inverossímil. 0,00/ 1,00 7 Código: 1297 - Enunciado: Personalidade é o conjunto de características psicológicas que determina os padrões de pensar, sentir e agir, ou seja, a individualidade pessoal e social de alguém. A formação da personalidade é processo gradual, complexo e único a cada indivíduo. O termo é usado em linguagem comum com o sentido de "conjunto das características marcantes de uma pessoa", de forma que se pode dizer que uma pessoa "não tem personalidade"; esse uso, no entanto, leva em conta um conceito do senso comum e não o conceito científico aqui tratado. (Fonte: Personalidade. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Personalidade (http://pt.wikipedia.org/wiki/Personalidade)>. Acesso em: 19 fev. 2015.) O texto destaca o conceito de personalidade no sentido amplo e comum considerando a fonte coletada. Apresente o conceito de personalidade para nosso Ordenamento Jurídico. Resposta: 1,50/ 1,50 http://pt.wikipedia.org/wiki/Personalidade 18/04/2022 14:12 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6959745/99837a64-9585-11ec-a1e7-0242ac11000f/ 5/5 Segundo nosso código civil, em seus artigos 2° e 6º Art. 2º A personalidade da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei impoe a salvo desde a concepção, os direitos do nascituro. (....) Art. 6º A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva. Justificativa: À condição essencial da pessoa no Direito chama-se personalidade. Essa será a sua dimensão dinâmica, aquilo de que será dotada a pessoa que legitima o exercício dos direitos e deveres em esfera jurídica; é a personalidade que dá ao ser humano a interação necessária com seus pares para o exercício de sua condição de sujeito de direitos e deveres, possibilitando que viva e interaja com os demais, segundo as normas de conduta de sua sociedade. Assim, personalidade será a medida da aptidão da pessoa para tornar-se titular de direitos e de obrigações em planos jurídicos e sociais. 8 Código: 1366 - Enunciado: Olefrânio Maltinha é absolutamente incapaz e representado por seu irmão, Ridodendo maltinha. Enquanto seu irmão trabalha, passa as tardes sob os cuidados de Novelino, um octogenário que vive sozinho e que, em anos dessa convivência, se afeiçoou a Olefrânio, passando a tratá-lo como a um filho. Após o falecimento de Novelino, descobriu-se que, em testamento, deixara dois imóveis de sua propriedade para Olefrânio. Seu representante legal, Ridodendo, arguiu judicialmente a impossibilidade da cobrança dos impostos de transmissão e de propriedade predial urbana sobre os imóveis, por ser seu irmão, beneficiário do testamento, absolutamenteincapaz. Tal pretensão deverá ser acatada com a isenção tributária? Avalie o caso e apresente as razões que ensejaram a sua resposta. Resposta: "A capacidade tributária independe da capacidade civil da pessoa. Ou seja, o individuo incapaz para o Direito Civil é plenamente capaz para o direito tributário. É inclusive, legitimo para figurar no polo passivo de uma execução fiscal." Art. 126, inciso I, do CTN. Justificativa: A capacidade tributária independe da capacidade civil, nada impedindo que o absolutamente incapaz, quando operada a hipótese de incidência da obrigação tributária, se torne contribuinte, como no caso ora sob exame. As hipóteses de incidência são o tornar-se proprietário dos imóveis, o que, de fato, Olefrânio se tornou. O fato de não ser civilmente capaz impõe a sua representação para os atos da vida civil e não qualquer isenção sobre os impostos de que eventualmente se torne contribuinte. 2,50/ 2,50