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Técnica Cirúrgica Drenos, Sondas e Cânulas

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@NOVAIISVITORIA VITÓRIA NOVAIS – MEDICINA 116 UFJF 
 
1 TÉCNICA OPERATÓRIA 
DRENAGEM E SONDAGEM: 
DRENAGEM CIRÚRGICA: 
 É a técnica para remover coleções líquidas ou gasosas de uma cavidade serosa, ferida ou abcesso por 
meio de simples abertura ou através de colocação de dreno ou qualquer material com que se assegura 
a saída dos fluidos, através da pele ou mucosas. 
CLASSIFICAÇÃO: 
 
TIPOS DE DRENOS: 
1. Forma: 
 Tubular: 
o Rígidos: metálicos (trocarte) 
o Semi-rígidos: dreno de tórax, dreno em T 
(dreno de Kehr –via biliares) 
 Laminar: 
o Simples: dreno de Penrose 
o Misto: Penrose com gaze 
 
2. Materiais: 
 Drenos de plástico e borracha são atóxicos ao 
organismo e não sofrem reação em contato 
com os líquidos orgânicos 
 Os tubos de polietileno, transparentes e 
siliconizados, têm a vantagem de permitir a 
visualização do tipo de secreção drenada, se 
existem rolhas de material proteico ou 
 coágulos sanguíneos obliterando seu fluxo de 
drenagem 
 Tubos de silicone ou plástico siliconizado, 
diminuem muito a possibilidade de coagulação 
proteica  motivo pelo qual são preferíveis aos 
tubos de borracha 
 Plástico: dreno de tórax 
 Metal: trocarte universal de Ochsner 
 Borracha (látex) ou silicone: dreno de tórax, 
dreno de Penrose, dreno de Kehr 
 Outros: gaze, fios 
DRENO DE PENROSE: 
 É um tubo de borracha 
extremamente maleável que 
se apresenta com sua luz 
quanto ao
Mecanismo
• espontâne
a
• cirúrgica
Finalidade
• diagnóstic
a
• preventiva
• terapêutic
a
Manutenção
• simples
• com 
aspiração
Local
• abdominal
• torácica ...
Plano
• superficial
• profunda
Duração
• curta
• prolongad
a
 
 
@NOVAIISVITORIA VITÓRIA NOVAIS – MEDICINA 116 UFJF 
 
2 TÉCNICA OPERATÓRIA 
colabada, formando uma dupla lâmina de 
borracha. 
 Encontrado em 3 tamanhos: fino, médio e 
largo 
 Seu comprimento é determinado de acordo 
com a necessidade (geralmente tem 30 cm no 
total) 
 Sua extremidade interna pode ser: 
 Simples 
 Bifurcada: pode funcionar como 2 drenos 
de saída única 
DRENO TUBULAR: 
 Tubo de borracha/látex, menos maleável e 
com rigidez mínima para não colabar pela 
pressão dos tecidos circundantes 
 Ultimamente: tubos de polietileno e silicone 
 Apresentam as vantagens de permitir a 
instilação de substâncias terapêuticas e de 
possibilitarem a aspiração ativa 
 tamanho e diâmetro: geralmente 1 a1,5cm de 
diâmetro, mas variam de acordo com a 
necessidade e local 
PRINCÍPIOS DE TÉCNICAS DE DRENAGEM: 
 Colocar o dreno em posição de maior declive 
para líquidos 
 Colocar o dreno em posição de maior aclive 
para o ar 
 O ponto de penetração para o acesso ao local 
deve ficar o mais próximo possível deste 
 O dreno deve ser sempre colocado fora da 
incisão primária (risco de hérnia incisional) 
 Deve ser adequado ao tipo e volume de 
material a ser eliminado 
 Deve ficar na posição mais confortável possível 
para o paciente 
 O orifício de passagem do dreno deve ser de 
dimensão proporcional ao mesmo 
 O dreno deve ser sempre adequadamente 
fixado à pele 
 A drenagem é regra geral nas cirurgias do tórax 
(dreno tubular) 
 A drenagem é exceção nas cirurgias 
abdominais 
COMPLICAÇÕES: 
 Infecções exógenas ascendentes  o dreno é 
uma porta de entrada 
 Lesão de vísceras  drenos tubulares 
 Perda do dreno dentro do abdome (se não 
fixado à pele adequadamente) 
 Hemorragia por lesão vascular (principalmente 
drenos mais rígidos) 
 Fístulas residuais após retirada do dreno 
 Eviscerações 
 Eventrações 
 Incômodo para o paciente 
SONDAGENS CIRÚRGICAS: 
 É a colocação de sondas (tubos rígidos ou 
flexíveis) nos canais ou cavidades naturais do 
organismo 
 SINÔNIMO: CATETERIZAÇÃO 
FINALIDADES: 
 Reconhecer, extrair ou introduzir algo 
 Diagnóstica  sondagem gástrica = 
endoscopia 
 Terapêutica  sondagem traqueal 
 Sondas para retirada de secreções: 
o Retal: gases, líquidos ou fezes (lavagem 
intestinal) 
o Vesical: quando a urina não é eliminada 
naturalmente. 
 
 
@NOVAIISVITORIA VITÓRIA NOVAIS – MEDICINA 116 UFJF 
 
3 TÉCNICA OPERATÓRIA 
o Aspiração pulmonar: secreções 
pulmonares. 
 
MATERIAIS: 
 Conforme o formato ou aplicação, as sondas 
são denominadas também de cânulas, tubos, 
cateteres ou filamentos 
 Borracha 
 Plástico 
 Silicone 
 Teflon 
CALIBRE: 
 o diâmetro de drenos, sondas ou tubos pode 
ser designado em escala F (French = francesa) 
o 2F (0,64mm) a 60F (19,8mm) de diâmetro 
externo 
 
EXEMPLOS DE SONDAGENS: 
 Sondas gastrointestinais 
o Nasogástricas 
o Nasoentéricas 
o Orogástricas 
o Oroentéricas 
o de Ostomias 
 gastrostomia 
 jejunostomia 
o podem ser usadas para: 
 Descompressão do estômago 
 Remoção de gás e líquidos 
 Obter conteúdo gástrico para análise 
 Introdução de medicamentos ou 
alimentos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cateterização do Sistema Urinário 
o Sondagem de alívio = sondagem temporária 
apenas para drenagem da urina 
o Sondagem de demora = alguns dias  Sonda 
de Foley 
 
 Sondagem do Sistema Respiratório 
 
CÂNULAS: 
 Cânula Oral ou Orofaríngea: 
o Manter a lingua distante da parede posterior 
da faringe ou para proteger o tubo 
endotraqueal da compressao dos dentes 
o Pacientes inconscientes e anestesiados 
 
Naso/orogástrica 
Naso/oroentérica 
 
 
@NOVAIISVITORIA VITÓRIA NOVAIS – MEDICINA 116 UFJF 
 
4 TÉCNICA OPERATÓRIA 
o Manter pérvia a via aérea superior em 
paciente inconscientes ou com 
rebaixamento do nivel de consciencia 
o Existe em diversos tamanhos e 
comprimentos 
o Conhecida como Cânula de Guedel 
 
 Cânula Nasal: oxigenoterapia 
 
 Cânula Traqueal: 
o Orotraqueal – passada pela boca 
o Nasotraqueal – passada pelo nariz 
o Pode ser com ou sem balonete para 
fixação à traqueia 
 
 Cânula de Traqueostomia: substitui a sonda 
oro/nasotraqueal em casos de necessidade 
de ventilação prolongada.

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