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como diferencias os tipos de anemia e qual tratamento para cada grupo

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI
CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA
YANE KAROLAYNE DOS REIS CARAVALHO
 COMO DIFERENCIAR OS TIPOS DE ANEMIA E QUAL TRATAMENTO PARA CADA GRUPO.
TERESINA
2022
YANE KAROLAYNE DOS REIS CARAVALHO
COMO DIFERENCIAR OS TIPOS DE ANEMIA E QUAL O TRATAMENTO PARA CADA GRUPO.
 
Trabalho dissertativo argumentativo elaborado como requisito para obtenção de aprovação na disciplina de Tecnologia de Informação e Comunicação III, do curso de bacharel em medicina do centro universitário UNINOVAFAPI
TERESINA
2022 
As anemias são definidas como redução da capacidade de transporte de oxigênio do sangue devido a uma redução da massa total dos eritrócitos a níveis abaixo do normal, o que leva a uma hipóxia tecidual (KUMAR, et al; 2018). De acordo com a OMS trata-se de uma ´´condição`` na qual o conteúdo de hemoglobina no sangue está abaixo do normal, ou seja, quando a hemoglobina (Hb) <13 g/dL em homens, <12 g/dL em mulheres e crianças de 6 à 14 anos, e <11 g/dL em gestantes e crianças de até 6 anos. 
De modo geral, as anemias podem ser classificadas de diversas formas, como de acordo com o seu curso temporal em anemia aguda, que consiste na perda súbita de sangue, e anemia crônica, em que não há diminuição brusca do volume de sangue, mas sim uma instalação insidiosa da anemia. Podem também ser classificadas morfologicamente de acordo com o volume corpuscular médio (VCM), que é medido em fenolitros (fl), e a concentração de hemoglobina corpuscular média (HCM) em microcíticas (VCM< 80 fl), normocíticas (VCM de 80 a 100 fl), macrocíticas (VCM> 100fl), hipocrômica (HCM< 26) e normocrômica (HCM entre 26 e 34) (KUMAR, et al; 2018).
Há ainda uma terceira classificação, a fisiopatológica, que é a mais usada na clínica junto com a morfológica. Fisiopatologicamente, a anemia é dividida em anemia por falta de produção ou hipoproliferativas, em que a contagem de reticulócitos está abaixo de 50000/mm³ e são decorrentes da produção deficiente de glóbulos vermelhos, anemia por excesso de destruição, na qual há uma contagem elevada de reticulócitos (acima de 100000/mm³) e são decorrentes de defeitos intrínsecos ou extrínsecos dos eritrócitos, sendo possível observar aqui reticulocitose, e anemias por perdas, as quais resultam de perdas agudas ou crônicas de sangue (KUMAR, et al; 2018).
Dentre as anemias por falta de produção ou hipoproliferativas temos a anemia ferropriva e a megalobástica. A primeira consiste em estados avançados da deficiência de ferro devido a sangramentos, má absorção ou aumento da demanda, e pode ser tratada com a suplementação correta de ferro por via oral ou parenteral. Já a segunda decorre da carência de folatos (vitamina B9) e/ou cianocobalaminas (vitamina B12) devido a causas diversas, e seu tratamento consiste na administração da vitamina apropriada (KUMAR, et al; 2018).
Ainda dentro do grupo das anemias hipoproliferativas tem-se a anemia perniciosa, que é definida como uma deficiência grave de fator intrínseco associada a gastrite trófica, na qual ocorre diminuição da absorção de B12, e o seu tratamento é feito por meio da injeção mensal de vitamina B12. Também, está presente nesta classificação a anemia aplásica, doença rara resultante da síndrome da falência medular com superposição de outras doenças que cursam com falência medular, que pode ser tratada com uso de corticoides e o transplante de medula óssea, e a anemia de doenças crônicas, a qual é comum nos pacientes com doença inflamatória crônica ou nos portadores de neoplasia, e é tratada corrigindo-se a doença base, sem necessidade de ferro, podendo ser ofertada eritropoetina (KUMAR, et al; 2018).
Em se tratando da anemia por excesso de destruição, tem-se as anemias hemolíticas, dentre elas as mais comuns são a anemia falciforme, a esferocitose congênita e as talassemias. Na anemia falciforme há uma alteração dos glóbulos vermelhos, os quais ficam parecidos com uma foice e aderem as paredes dos vasos, levando a fenômenos vasoclusivos. Essa doença pode ser tratada com o uso de medicamentos para prevenir suas complicações, transfusões sanguíneas e em casos mais graves é feito o transplante de medula óssea (KUMAR, et al; 2018). 
Ademais, a esferocitose congênita tarta-se de uma doença de caráter autossômico dominante, na qual há defeito na membrana dos eritrócitos ao nível do citoesqueleto. Quando as hemácias passam em um local pobre em glicose (baço), elas tornam-se mais esféricas e são destruídas por células macrofágicas. Seu tratamento é baseado nos sintomas do quadro, e é feito através de transfusões, colecistectomia (litíase biliar) e esplenectomia (úlceras do membro inferior e retardo do crescimento). Também, a talassemia é uma doença que promove a diminuição ou ausência na síntese de cadeias globínicas α e/ou . Seu tratamento consiste no uso de vitaminas ou transfusões dependendo da gravidade do caso (KUMAR, et al; 2018). 
Por fim, salienta-se a importância de saber a classificação das anemias no dia a dia da prática médica, uma vez que, como já descrito acima, cada anemia necessita de um tipo de tratamento específico de acordo com sua causa e morfologia, para que que assim se obtenha um maior sucesso no tratamento dos doentes. 
Referências:
ABBAS, A.K.; FAUSTO, N.; KUMAR, V. Robbins & Cotran, Patologia, Bases Patológicas das Doenças, 10ª ed., Elsevier, Rio de Janeiro, 2018.
ZAGO, M. A. et al. Tratado de Hematologia. 1ª ed. 2013. Cap 3.

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