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relatotio aeroportos

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1.Introdução 
Esse trabalho propõe um estudo detalahado sobre aeroportos no brasil, justificando os componentes utilizados para considerações de implatação do aeroporto,terminais,pista entre outros. A motivação para realizar este trabalho,é colocar em pratica todo conhecimento adquirido em aula na materia estradas e aeroportos e tambem na visita ao eoroporto de congonhas, buscando sempre aprimorar nossos conhecimentos.Por tanto nosso trabalho tem um breve historico sobre aeroportos no brasil e dados coletados em websites e na visita tecinica ao aeroporto de congonhas.O Aeroporto é um aeródromo público dotado de instalações e facilidades para apoio de operações de aeronaves, embarque e desembarque de pessoas e/ou mercadorias. Também pode ser referido com o base aérea, quando este está designado a servir primariamente aviões militares. Um pequeno aeroporto é muitas vezes referido por cam po de aterragem, campo de aviação (ou simplesmente campo) ou aeródromo. Aeroportos precisam ser de fácil acesso a estradas, para o transporte de passageiros, trabalhadores e carga do aeroporto a outras cidades. Para esse fim, alguns aeroportos também possuem acesso a ferrovias (carga), metrô e ferries (passageiros). Além disso, aeroportos movimentados possuem e quipes de emergência como bombeiros e pronto -socorros, p ara a eventualidade de umacidente; aeroportos maiores chegam a possuir hospitais completos. Aeroportos podem ocupar grandes espaços, chegando por vezes a ocupar mais de 120 km²; um grande centro a eroportuário pode empre gar diretamente mais de 20 mil pessoas, movimentar centenas de aeronaves, manejar centenas de toneladas de carga aérea e várias dezenas de milhares de passageiros num único dia de operação. O transporte aéreo é um dos setores mais dinâmicos da economia mundial. Ele cumpre importante papel estimulando as relações econômicas e o intercâmbio de pessoas e mercadorias, intra e entre as na ções. Ele também responde de forma direta e quase imediata à s flutuações conjunturais, tanto políticas como econômicas, do mundo e das economias nacionais. Em verdade, há amplo reconhecimento de que a importância do transporte aéreo para a vida moderna é maior do que o que pode fazer supor a fria análise de seu des empenho financeiro. No Brasil, país de dimensões continentais, o transporte aéreo vem evoluindo pari passu com a economia desde os idos de 1927. Em que pese uma trajetória por vezes irregular, o desempenho do transporte a éreo no Brasil, quando analisado no longo prazo, não é nada modesto. A rigor, de forma ainda tímida, porém consistente, o transporte aéreo vem crescendo em importância na matriz brasileira de transportes. O êxito do plano de estabilização econômica de 1994 (Plano Real) abriu novas possibilidades de crescimento sustentado para o Brasil nos anos que a ele se seguiram. Além de ampliar o mercado consumidor devido ao aumento da renda real de amplos segmentos da população, a queda da inflação criou fortes incentivos à recuperação dos investimentos, sem a qual a retomada do crescimento tomar -se-ia efêmera, a exemplo dos surtos de crescimento o bservados na década de oitenta. Em quadro macroeconômico favorável, o transporte aéreo pós-real experimentou um notável crescimento em seus diversos segmentos, o que é facilmente demonstrado pela análise dos indicadores de desempenho do se tor e pelo aumento no número de empresas aéreas: de 9, em 1990; para 19, em 2001. Em que prese à crise que se abateu sobre a s empresas a partir de 2001, resultado de uma conjuntura nacional e internacional adversa, que vem motivando uma importante reestruturação no setor, já é possível observar sinais de recuperação nos níveis de tráfego e no desempenho das transportadoras. Outro tema intimamente relacionado com o transporte aéreo é o turismo, que, no Brasil, vem ganhando um novo impulso, devido à conscientização dos setores envolvidos quanto à su a importância econômica e ao crescente interesse da população pelas riquezas naturais e atrativas do País. Nove anos após o Plano Real, o turismo vem se firmando como uma das grandes vocações brasileiras para 10 geração de emp rego e renda, devendo ser responsável, de acordo com a Embratur, por 4% d a formação do PIB em 2003.Observa-se que para o desenvolvimento do presente trabalho, foram utilizados os indicadores adotados pela ACI (2000) de forma adaptada, selecionando aqueles julgados mais apropriados. Os indicadores escolhidos foram: Terminal de Passageiros; Estacionamento; Serviços Comerciais; Sistema De Informação De Voos; Sala De Embarque; por serem este considerados os indicadores mais importantes para definição da qualidade percebida no aeroporto de Congonhas, para efeito desta pesquisa. Pretendeu-se, também, buscar caracterizar, pelo uso dos indicadores apontados, as relações advindas do aeroporto em relação à cidade e a sociedade, e se os usuários do aeroporto percebem essa ligação e criam algum tipo de identidade com o Aeroporto de Congonhas. 
2) BREVE CENÁRIO DO MODAL AEROVIÁRIO BRASILEIRO 
Figura 1: Superfícies imaginárias de proteção de aeroportos
Foto 2 : Elio rodrigues na pista de decologem (avião medio porte)
prof: Yone e a Laura da equipe de comunicações na área de combates a incedio
foto: Angar de empresas tercerizadas 
Foto: empresas executivas
2.1 Modais aeroviários 
Apesar de apresentar uma série de vantagens, como a rapidez e a pouca limitação por barreiras físicas, o transporte aéreo, quando pensado para a movimentação de cargas, ainda é demasiadamente caro. Os preços do combustível, aliado ao pouco volume de mercadorias que podem ser transportados por viagem, encarecem o valor do frete e impossibilitam sua utilização para a maioria dos produtos. As exceções são produtos de alto valor agregado, como eletrônicos, que são capazes de serem competitivos ainda com o encarecimento gerado pelo frete. 
Por outro lado, o modal aéreo tem conquistado uma fatia cada vez maior no Brasil na movimentação de passageiros. O conforto e a rapidez fazem deste modal ser o favorito em viagens de média e de longa distância. Isto, somado com o aumento do poder aquisitivo do brasileiro, tem feito o transporte aéreo ganhar cada vez mais clientes. 
2.2. Transporte de cargas 
Tivemos 750,7 milhões de toneladas de carga paga transportadas em 2015 por meio de voos internacionais, com origem ou destino no Brasil. 63,1% de aumento no volume transportado entre 2004 (460,2 milhões de toneladas) e 2015 As empresas brasileiras foram responsáveis por 24,0% do total da carga aérea internacional transportada no país em 2015. 
2.3 Frota 
Existem 21.905 aeronaves registradas no país em 2016, mostrando um leve crescimento ao longo dos anos desde 2001. Conforme gráfico abaixo: 
Analise dos dados do gráfico conforme descrição abaixo; 
56,0% de aumento em relação a 2001, quando a frota era formada por 14.040 aeronaves. 
45,7% do total (10.019 unidades) são aviões particulares; 
3,0% são aeronaves do transporte público regular (doméstico ou internacional). 
2.4 Empregos 
Em 2015, havia 58.359 pessoas empregadas em companhias aéreas em 2015, o que corresponde a uma queda de 4,8% em relação a 2014. 
3 CARACTERIZAÇÃO DO OBJETO DA VISTORIA 
A Caracterização do Empreendimento trata das características preliminares do sítio aeroportuário. Para o atendimento do Termo de Referência, elaborado exclusivamente para sua execução, as informações foram obtidas a partir de dados secundários, extraídos principalmente do Plano de Desenvolvimento do Aeroporto Internacional de Congonhas – PDA-SBSP; dados foram levantados em consultas a órgãos governamentais federais e de São Paulo, em sites oficiais da INFRAERO, Governo do Estado e do Município de São Paulo, por meio de visitas técnicas ao Aeroporto e ao seu entorno e por intermédio de reuniões entre os membros de alunos do curso de Engenharia Civil da Universidade Paulista (UNIP) unidade Tatuapé, sob supervisão das professoras Yone e Erika Pastori juntamente com Profissionais da INFRAERO. 
3.1 QUALIFICAÇÃO 
O Aeroporto de Congonhas é situadono município de São Paulo – SP, sob as coordenadas 23º37’34’’ de Latitude Sul e 46º39’23’’ de Longitude Oeste (Coordenadas UTM Datum SAD 69, fuso 23S: 330.985 E – 7.386.234 N,), a 802 metros sobre o nível do mar. 
3.3 PRINCIPAIS ACESSOS 
1)Acesso ao aeroporto 
2)Congestionamento no estacionamento 
3)Tempo de saída do estacionamento 
4)Sistemas de estacionamento (entrega automatizada de tickets e cancelas) 
5)Pontualidade dos ônibus (entre a cidade e aeroporto) 
6)Disponibilidade e tempo de espera por ônibus (entre a cidade e o aeroporto)
7)Distância entre o estacionamento de ônibus do terminal, tempo de espera/disponibilidade 
8)Tempo de espera em de ônibus inter-terminal 
9)Tempo de espera por taxi 
10)Performance conexão inter-termina
A IATA (1991) também estabeleceu critérios para definir a qualidade de serviços, sob a ótica dos passageiros, para o desenvolvimento de terminais, levando em consideração os seguintes critérios: 
Facilidade de acesso ao aeroporto 
Distâncias menores entre o meio fio e o check-in e entre este e portão de embarque sem que haja mudanças de níveis
Menores filas na segurança e controle de passageiros ,Agilidade na partida das aeronaves Rápida restituiçãode bagagens,Comunicação visual Variedade de lojas ,Área de descanso e Bons restaurantes. 
Observa-se que para o desenvolvimento do presente trabalho, foram utilizados os indicadores adotados pela ACI (2000) de forma adaptada, selecionando aqueles julgados mais apropriados. Os indicadores escolhidos foram: Terminal de Passageiros; Estacionamento; Serviços Comerciais; Sistema De Informação De Voos; Sala De Embarque; por serem este considerados os indicadores mais importantes para definição da qualidade percebida no aeroporto de Congonhas, para efeito desta pesquisa. Pretendeu-se, também, buscar caracterizar, pelo uso dos indicadores apontados, as relações advindas do aeroporto em relação à cidade e a sociedade, e se os usuários do aeroporto percebem essa ligação e criam algum tipo de identidade com o Aeroporto de Congonhas. 
3.3.1 RODOVIÁRIA DISTÂNCIA DOS EIXOS PERTINENTES (PORTO DE SANTOS, MARCO ZERO DE SÃO PAULO, GUARULHOS, ETC) 
Estimativa utilizada de tempo gasto na utilização dos corredores de ônibus ou na utilização de transporte publico. 
3.3.2 ACESSO VIA TRANSPORTE PÚBLICO 
O Aeroporto de Congonhas (CGH) fica na Zona Sul da cidade de São Paulo (SP). É o terceiro maior aeroporto do país e uma das principais vias de acesso para São Paulo. Neste artigo o site São Paulo – SP ensinará como chegar e partir do aeroporto usando o transporte público (ônibus e metrô), que é a opção mais barata e mais rápida para se deslocar, principalmente nos horários de pico (rush), onde as principais vias acabam ficando congestionadas devido ao grande fluxo de veículos durante todo o dia.
Ônibus do Metrô possui parada dentro do aeroporto (divulgação SECOM, São Paulo-SP)
3.3.2.1 IDA AO AEROPORTO DE CONGONHAS 
Metrô – Ônibus – Aeroporto 
A estação do metrô mais próxima do aeroporto de Congonhas é a São Judas (Linha 1, Azul – Tucuruvi-Jabaquara), ao desembarcar nessa estação, saia pelo lado direito, sentido Igreja São Judas. Estação São Judas do Metrô de São Paulo é a mais próxima do Aeroporto de Congonhas. O ponto de ônibus que vai até o aeroporto fica bem em frente à saída do metrô São Judas, no mesmo sentido (não é necessário atravessar a rua). De lá você aguardará pelo ônibus 609J-10 (Aeroporto – Metrô São Judas), no letreiro do ônibus estará escrito “Aeroporto”. Descer no ponto final que é o Terminal do Aeroporto de Congonhas. 
3.3.2.2 SAÍNDO DO AEROPORTO DE CONGONHAS 
Aeroporto – Ônibus – Metrô São Judas 
Sair do aeroporto de Congonhas é tão fácil quanto chegar, ao desembarcar, desça a escada rolante e siga as indicações até a saída para o “Transporte Público – Ônibus”, o caminho é bem sinalizado, basta prestar atenção nas placas. 
O ponto de ônibus é coberto e fica ainda dentro do aeroporto, pegue o ônibus Azul 609J-10 que está escrito “Metrô São Judas” ou, simplesmente, Metrô. O ponto final é o metrô São Judas. Para facilitar o deslocamento, confira abaixo o MAPA do Metrô com a indicação da Estação São Judas, a mais próxima do Aeroporto de Congonhas em São Paulo. 
3.4 LEIS DE UTILIZADA PÚBLICA/ LICITAÇÃO/ AIA E RIMA 
O EIA/RIMA, peça fundamental para subsidiar a análise do licenciamento ambiental do Aeroporto de Congonhas foi contratado por meio da dispensa de licitação nº. 002/SPAF-1/SBSP/2008 em conformidade com o inciso V do art. 24 da Lei nº. 8.666/93. 25. Os procedimentos necessários à realização do processo de dispensa, parecer da área jurídica e do controle empresarial, iniciaram em agosto/2008, finalizando em setembro/2008. O contrato foi assinado em 24/09/2008 e a ordem de serviço emitida em 26/09/2008. O prazo para conclusão do serviço é de 90 (noventa) dias corridos a partir da ordem de serviço. 
3.5 EVOLUÇÕES HISTÓRICAS 
1935 - O Governo do estado de São Paulo realiza um estudo técnico para a escolha do sítio onde se localizaria o novo aeroporto. 
1936 - Em 12 de abril de 1936, pela primeira vez, o Campo de Aviação da Companhia Autoestradas foi utilizado publicamente em caráter experimental. Pilotos consagrados foram convidados para exibir-se e testar as condições de Congonhas para sediar o aeroporto. Em julho de 1936, com a construção de uma segunda pista de terra, companhias de aviação comercial passaram a utilizar o campo a pista de terra, que foi brevemente conhecido como Campo da VASP. Ainda no mesmo ano, no dia 15 de setembro, o governo de São Paulo finalmente adquiriu o terreno depois de chegar a um acordo com a Autoestrada quanto ao preço e o aeroporto passa então a ser denominado oficialmente como Aeroporto de São Paulo, sob a administração da Diretoria da viação da Secretaria da Viação e Obras Públicas do Estado de São Paulo. 
1940 - A Secretaria de Estado dos Negócios e da Viação estabelece que o Aeroporto seria administrado por um representante do governo do estado de São Paulo. Assim, o estado investiu sistematicamente em Congonhas, em especial no primeiro período e ao lado da pista, foi construída uma pequena estação de passageiros em linhas art déco que funcionou até 1948. 
1942 - Início de estudos de melhorias do Aeroporto de São Paulo feitos a pedido da Diretoria da Viação. 
1947 - Início das obras da primeira grande reforma do aeroporto de São Paulo. 
1949 - Conclusão das obras de prolongamento da pista principal para 1.865 metros. 
1951 - Conclusão das obras da torre de controle. 
1954 - Inauguração do pavilhão das autoridades. 
1955 - inauguração do novo terminal de passageiros. 
1957 - O Aeroporto de Congonhas passa a ser o terceiro do mundo em movimento de carga aérea, depois de Londres e Paris. 
1959 - Inauguração da ala internacional. 
1959 - Inauguração da ponte aérea Rio-São Paulo: acordo firmado entre as companhias Varig, Vasp e Cruzeiro do Sul que operavam os Convair 240, Scandia e Convair 340, respectivamente, na ligação aérea entre as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. 
1960 - Inauguração do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, construído para receber os grandes aviões intercontinentais, bem como os voos cargueiros que eram todos atendidos por Congonhas. 
1962 - Implantação do primeiro serviço de RADAR. 
1968 - Criação da Comissão Coordenadora do Projeto Aeroporto Internacional (CCPAI) pelo Ministério da Aeronáutica brasileiro com finalidade de construir simultaneamente dois aeroportos de primeira classe internacional, um no Rio de Janeiro e outro em São Paulo, sendo que o eixo Rio-São Paulo concentrava 90% do tráfego internacional do Brasil. A importância desses novos aeroportos é oferecer uma nova infraestrutura aeroportuária de que demandavam os grandes aviões intercontinentais que vinham sendo lançados. 
1968 - Início da expansão comercial e residencial na região próxima ao aeroporto, com surgimento de bairros populosos em seu entorno. 
1975 - Investimentos necessários para a modernização do Aeroporto de Congonhas começaram a ser feitos, começando pela reforma do terminalde passageiros. 
1976 - Por determinação do DAC, o aeroporto passa a funcionar somente das 06h00 às 23h00, atendendo reivindicação dos moradores da vizinhança, que há anos reclamavam do barulho. 
1977 - Ano em que 4,5 milhões de passageiros passaram pelo Aeroporto de Congonhas. Foi inaugurado, em junho, o sistema de pouso por instrumento ILS (Instrument Landing System). 
1978 - O terminal de cargas (TECA) de Congonhas passou a ser administrado pela INFRAERO (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária, criada em 1973) e vinculada ao Ministério da Aeronáutica. 
1979 - Conclusão da reforma do terminal de passageiros. 
1981 - A administração do Aeroporto de Congonhas passou para a INFRAERO, que começou a fazer uma série de reformas visando elevar a eficiência operacional do aeroporto. A reforma incluiu a instalação do sistema de esteiras rolantes nas alas de desembarque, ampliação da pista principal para 1.934 metros de extensão, ampliação da cabeceira 16 da pista (hoje 17) a fim de agilizar as manobras das aeronaves maiores (como o Boeing 727), construção de 
armazéns no TECA, adaptação e construção de sala para a Ponte Aérea, marquises para pontos de táxis, entre outras melhorias. 
1985 - Transferência dos voos internacionais e domésticos para Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, ficando apenas voos regionais e os voos da ponte aérea Rio-São Paulo em Congonhas. A partir de então, o aeroporto passou por anos de ociosidade em seu terminal de passageiros. 
1990 - O Aeroporto de Congonhas volta a receber voos domésticos e passa a ser o aeroporto mais movimentado do país. 
1991 - Por determinação do Departamento de Aviação Civil (DAC) os aviões turboélices Lockheed Electra II foram substituídos por aviões turbo-jatos mais modernos na ponte aérea Rio-São Paulo. 
1992 - Publicação da portaria do Ministério da Aeronáutica que autorizou a reativação dos voos internacionais no Aeroporto de Congonhas (suspensos desde 1985) com aeronaves com porte do Boeing 737, com capacidade de 130 passageiros. 
1992 - Inauguração de nova sala de embarque para a ponte aérea Rio-São Paulo e anúncio de obras de reestruturação para atender o aumento dos voos regionais e a intensificação de movimento nas pontes para Brasília, Belo Horizonte e Curitiba, que incluíram a transferência dos balcões de deck in para a ala norte, com um design em combinação com o piso em forma de tabuleiro de xadrez. 
1995 - Em outubro de1995 foi feita a implantação do sistema X-4. 000, um novo equipamento desenvolvido do Brasil, que permitia uma melhor visibilidade das aeronaves no espaço da cidade e um controle mais rigoroso de cada área. 
1995 - O aeroporto de Congonhas bateu seu recorde de pousos e decolagens (154.697) e superou Guarulhos no tráfego aéreo, sendo o aeroporto mais rentável para a Infraero. 
1996 - Primeiro grande acidente aéreo: No dia 31 de outubro de 1996, um avião Fokker 100 da TAM, com destino ao Rio de Janeiro, caiu sobre o bairro Jabaquara matando 3 pessoas em solo além de todos os 90 passageiros e 6 tripulantes a bordo. 
1996 - Com a saturação da capacidade operacional do aeroporto, foi adotado o sistema de "slots" em Congonhas. 
2003 - Em maio de 2003 o aeroporto inicia obras de ampliação e modernização. 
2007 - Segundo grande acidente aéreo: No dia 17 de julho de 2007, um avião Airbus A320 da TAM, procedente de Porto Alegre, ultrapassou o fim da pista 17R em alta velocidade e veio a se chocar com um prédio da própria TAM, na Avenida Washington Luiz. Morreram nesse acidente 12 pessoas em solo além de todos os 180 passageiros e 7 tripulantes a bordo. Em decorrência desse acidente vários voos foram transferidos para Guarulhos e outros aeroportos, reduzindo o movimento do aeroporto que deixa de ocupar a primeira posição dos aeroportos mais movimentados do país. 
2008 - Em 2008, por determinação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o aeroporto deixa de operar voos internacionais da aviação executiva e passou a se chamar oficialmente Aeroporto de São Paulo/Congonhas. 
2013 - O Aeroporto de Congonhas ganhou dois prêmios "Boa Viagem", oferecidos pela SAC (Secretaria de Aviação Civil) e pela EMBRATUR, nas categorias Melhor Check-in e Melhor Inspeção de Segurança durante os jogos da Copa das Confederações. 
2014 - Em 2014, o Aeroporto de Congonhas voltou a ultrapassar a marca de 18 milhões de passageiros (marca alcançada em 2006, e reduzida após o acidente da TAM em 2007), porém com um número menor de pousos e decolagens. 
2015 - A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) derrubou em dezembro uma restrição — em vigor desde 2007— que limitavam a uma distância de 1.500 km em linha reta os voos a partir do aeroporto, o terceiro maior do país em número de passageiros. Segundo a Anac, não havia razão técnica ou econômica que justificasse manter a restrição. A intenção foi permitir ampliar a oferta. A modificação era um pedido constante das empresas. A regra havia sido criada pela Anac após o acidente com a Airbus da TAM em 2007, para reduzir o uso do aeroporto. Na ocasião, 199 pessoas morreram. Outras duas medidas foram adotadas, ambas em vigor: uma delas reduziu os pousos e decolagens — Congonhas chegou a ter 50 movimentos/hora; hoje são 34. A outra foi não usar a pista auxiliar para voos comerciais. 
2017 - Em 19 de junho é sancionado pelo presidente Michel Temer, a Lei 13.450/2017 que denomina o Aeroporto de Congonhas como Aeroporto Deputado Freitas Nobre. Freitas Nobre foi jornalista, advogado e professor; como político foi vice-prefeito de São Paulo e deputado federal. 
3.10.2 Aeronave Crítica: representa o código de referência da maior aeronave que poderá ser utilizada em operações regidas pelo RBAC 121 e RBAC 129 no referido aeródromo, conforme classificação estabelecida na Seção 154.13 do Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) nº 154. ANAC E CNMP: PRINCIPAIS DEMANDAS SOBRE AVIAÇÃO CIVIL 21 
3.10.3 Tipo de aproximação: 
• NINST: Pista de pouso visual • NPA: Aproximação de não precisão • PA1: Aproximação de precisão Categoria I • PA2: Aproximação de precisão Categoria II 
3.11) PROJETOS PARA AMPLIAÇÃO E OU MELHORIAS FUTURAS 
3.11.1) Classificação do aeroporto segundo Classe RBAC 107: indica a classificação do aeródromo para fins de aplicação do Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) nº 107, aprovado pela Resolução nº 362, de 16 de julho de 2015. A Classificação foi feita por meio da Portaria nº 291/SIA, de 15 de fevereiro de 2016, e baseia-se nas definições estabelecidas no item 107.9(b) do RBAC nº 107.
3.11.2) Hora-pico: é o intervalo mais crítico de operação do aeródromo, no qual se registra o maior quantitativo de pousos e decolagens em 60 (sessenta) minutos, resultando na maior solicitação dos componentes aeroportuários. 
PANORAMA ATUAL DO AEROPORTO DE CONGONHAS 
Segundo dados da INFRAERO (2011), o Aeroporto de Congonhas, atualmente é o segundo aeroporto mais movimentado do país em relação a movimentação de passageiros, tendo recebido 16.756.452 .
 
Ainda segundo a INFRAERO (2011), podem-se indicar os horários de pico de passageiros no aeroporto sendo estes, no horário das 16 horas e entre os horários de 19 horas às 21 horas.
O estudo realizado pela Aero Service Consulting em 2007, previa que Congonhas operaria o acima de sua capacidade instalada, que era de 12 milhões, entre os anos de 2007 a 2009, havendo um leve alívio da saturação. A partir do ano de 2012 era previsto o inicio da saturação novamente, quando o aeroporto passaria a atender mais passageiros do que prevê sua capacidade instalada seria capaz de atender 25 milhões de usuários anualmente.
3.11.3) Hot spot: são localizações na área de movimento do aeródromo que possuam risco histórico ou potencial de colisão ou incursão em pista e onde os pilotos e condutores de veículos necessitam de maior atenção 
3.11.4) Sistemas: Existentes necessários à operação tais como: SGSO - Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional; SME - Serviço Médico de Emergência e Remoção de Vítimas; SOCMS - Sistema de Orientação e Controleda Movimentação no Solo; SPDA - Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas; SREA - Sistema de Resposta à Emergência Aeroportuária 
4.1.1 ) Entorno (acessos, estacionamento, áreas anexas) 
Condição de estacionamento e disposição, difertes acessos de terminal
Questões de acessibilidade, conforto, serviços fornecidos, deslocamento de bagagem, segurança, Indicar não conformidades encontradas em um tópico distintos
 4) VISTORIA 
Descrever a vistoria, dia, local, informando a abrangência da mesma em cada parte vistoriada( terminal de passageiros, cargas, estacionamento, entornos, áreas anexas, pista de pouso e decologem, controle, setor de automação, etc.) 
4.1.3) SETOR DE MANUTEÇÃO / PATRIMONIO 
4.1.4) PISTA DE POUSO 
O Aeroporto de São Paulo/Congonhas - Deputado Freitas Nobre, ou simplesmente Aeroporto ... A pista principal do aeroporto de Congonhas é equipada com os sistemas de pouso por instrumentos ALS e ILS, que permitem .... Foi inaugurado, em junho, o sistema de pouso por instrumento ILS (Instrument Landing System. 
Inauguração: 12 de abril de 1936 (82 anos) 
Capacidade anual: 17 100 000 passageiros 
Passageiros: 20 560 931 (2016)passageiros 
Localização: São Paulo, SP Brasil
4.1.5) PISTA DE TAXIS
 
Congonhas e Santos Dumont, tradicionais alicerces da Ponte Aérea ... Imagem, a partir da pista de táxi.
4.1.6) PÁTIO DE ESTACIONAMENTO AERONAVES 
SUBSISTEMA DE PÁTIO DE ESTACIONAMENTO DE AERONAVES .FIGURA 8: PÁTIO DE AERONAVES DO AEROPORTO DE CONGONHAS.
4.1.7) TERMINAL DE CARGAS 
4.1.8) FACILITES : Balizamento diurno e noturno; a iluminação do pátio; serviço contra incêndio especializado e o serviço de remoção de emergência médica; área de pré-embarque, climatização, ônibus, ponte de embarque, sistema de esteiras para despacho de bagagem. 
4.1.9) ACESSOS E EQUIPAMENTOS DE DEMANDA: carrinhos para passageiros, pontes de desembarque, sistema de ascenso-descenso de passageiros por escadas rolantes, orientação por circuito fechado de televisão, sistema semiautomático anunciador de mensagem, sistema de som, sistema informativo de voo, climatização geral, locais destinados a serviços públicos, locais destinados a apoio comercial, serviço médico, serviço de salvamento aquático especializado e outras, cuja implantação seja autorizada ou determinada pela autoridade aeronáutica 
4.1.10) TECA – TERMINAL DE CARGAS 
4.1.11) TPS- TERMINAL DE PASSAGEIROS 
O terminal de passageiros (TPS) de um aeroporto apresenta-se como um sistema onde muitos processos acontecem para fornecer os serviços necessários ao funcionamento do aeroporto. Durante processos de embarque ou desembarque, alguns pontos do aeroporto tornam-se gargalos no processamento de passageiros, gerando atrasados, aglomerados de pessoas,ocasionando até mesmo completa insatisfação dos passageiros. 
4.1.12) SCI – Seção de Cobante à Incendio 
4.1.13) PACI - Parque de Abastecimento de Aeronaves. 
4.1.14) 
4.2 ) PRINCIPAIS NÃO CONFORMIDADE CONSTATADAS 
4.2.1) PATOLOGIAS DA PISTA: são danos ou deteriorações na superfície do pavimento que podem ser classificados segundo uma metodologia normatizada e identificados a olho nu, tais como fissuras, trincas, afundamentos, ondulações, desníveis, deformações, escorregamentos, exsudações, desgastes, buracos, desnivelamentos de placas, escalonamentos ou degraus nas juntas, bombeamentos, avarias no material selante entre juntas, esborcinamentos, etc.
 
4.2.2) FALHAS DE MANUTENÇÃO 
4.2.3) FALHAS DE ACESSIBILIDADE 
4.2.4) FLAHAS DE CONFORTO E SEGURANÇA AO USUÁRIO 
4.3) ESTADO DE CONSERVAÇÃO DE CADA SETOR VERIFICADO 
4.4) ESTADO GERAL DE CONSERVAÇÃO DO AEROPORTOS 
4.5) OBRAS DE MANUTENÇÃO ( CORRETIVA E PREVENTIVA), AMPLIAÇÃO E REFORMA CONSTATADAS 
5 DEMAIS INFORMAÇÕES PERTINENTES NÃO POSSIVEIS DE SEREM VERIFICADAS EM VISTORIAS/ RESALVAS 
6 CONCLUSÃO 
A qualidade de serviços é muito importante dentro de um aeroporto, principalmente com o aumento de demanda que a aviação brasileira vem experimentando nos últimos anos. Dessa forma, os aeroportos passaram a enfrentar condições de congestionamento, onde os serviços podem atingir um ponto crítico caso a qualidade dos mesmos não seja mantida em um padrão estabelecido. Um aeroporto que seja desenhado para atender as expectativas de seus usuários, o que consideram mais importantes, e adotando uma visão cuidadosa, onde o bem estar do usuário seja uma preocupação dos gestores dos aeroportos, fará com que os usuários percebam a qualidade dos serviços prestados, fazendo com que eles se sintam sobretudo acolhidos no local. Neste aspecto observa-se que Deming (1990) aponta que a qualidade é fruto do nível de satisfação de um usuário, desta forma, quando mais o cliente sinta-se a vontade e confortável em um aeroporto, pode-se dizer que estaria tendo um alto nível de satisfação, contribuindo para que percebesse de forma positiva os aspectos do aeroporto, avaliando-o como um bom serviço, uma vez que Mosso (2001) atribuiu à qualidade que esta seria confundida com o conceito de bom ou ruim. Bandeira (2008) realizou uma pesquisa avaliando o nível de serviço prestado nos terminais de passageiros de aeroportos, concluiu que muitos dos consumidores avaliaram de forma subjetiva o aeroporto, apontando suas necessidades naquele local como, famílias com filhos pequenos apontaram a falta de locais de lazer para seus filhos, idosos apontaram a ausência de carregadores de bagagens ou auxiliares na área de estacionamento, enquanto executivos apontaram a necessidade de cofres e ambientes para leitura e descanso no aeroporto. Famílias e jovens sentiram falta de salas de músicas e cinemas. Isto também vai de encontro à definição de Deming (1990), uma vez que o autor aponta que qualidade não é, somente, avaliada, como construída e a partir das opiniões de seus usuários pode-se construí-la de acordo com as expectativas de seus clientes e também, no momento em que o aeroporto é capaz de inserir em seu espaço serviços que atendam as expectativas de seus usuários, aproxima-se das noções de hospitalidade de Grinover (2002) que apresenta a hospitalidade como o ato de bem receber, e também vai de encontro com a definição de Camargo (2004 p.52) onde “[...] a hospitalidade pode ser definida como o ato humano, exercido em contexto doméstico, público, profissional e virtual, de recepcionar, hospedar, alimentar e entreter pessoas temporariamente deslocadas de seu habitat natural.” O Aeroporto também é considerado como vetor de desenvolvimento e vai muito além, relacionando-se com as cidades, de formas tanto positivas quanto negativas, cria também relação e identidade com as pessoas, tornando-se parte importante para as cidades, não apenas como um local de passagem, mas como um local identitário. Congonhas é um aeroporto que opera em condições críticas, ou seja, acima da sua capacidade instalada, o que acaba por causar sérios inconvenientes para os usuários. Os preços praticados no aeroporto foram duramente criticados por estarem muito acima daqueles praticados em outros estabelecimentos fora do mesmo. Com a implantação da lanchonete popular no aeroporto, a situação deve se abrandar. Localizado dentro da cidade, o Aeroporto tem uma relação muito grande com a mesma, até mesmo com a sua infraestrutura urbana. Muitos usuários se queixam do transito no acesso ao aeroporto. Dessa forma, seria necessário investimentos para melhoria das vias urbanas e bem como o oferecimento de outras formas de acesso para o aeroporto como o metrô. Embora haja projetos para a construção do monotrilho, essas obras estão atrasadas. Com a demora na interligação entre modais e o aumento do fluxo de passageiros, a situação vai se tornando ainda mais delicada, prejudicando não apenas o usuário do aeroporto, mas também para os cidadãos que vivem nas proximidades do aeroporto. O Aeroporto não consegue atender a demanda que recebe anualmente, o que é confirmado pelas respostas obtidas nas entrevistas, onde a maioria diz que o aeroporto é muito pequeno, não há assentos suficientes para todos no terminal de passageiros, tão pouco nassalas de embarque. Isso é confirmado pelo fato que o aeroporto vem recebendo mais 4 milhões de passageiros anualmente do que poderia receber, por isso, as constantes filas. Os voos partindo de Congonhas deveriam ser reduzidos. Isso poderia ser feito com a limitação do número de slots que cada empresa aérea poderia ter, porém as atuais regras de distribuição podem ser facilmente dribladas. As empresas devem cumprir uma porcentagem de regularidade nas operações, ou perdem os slots. Entretanto, elas se utilizam da manobra de cancelar alternadamente voos com baixa frequência de passageiros, o que mantém os seus slots mesmo que esses não sejam mais necessários. Isso ainda é uma medida de dificulta a entrada de novas empresas no aeroporto, diminuindo a competição, o que também afeta a percepção de qualidade dos passageiros. Uma empresa detentora de muitos slots não precisa preocupar-se com a entrada de uma nova concorrente e isso baixa os seus padrões de atendimentos que poderão ser percebidos até mesmo no check-in e esse indicador foi um dos mais mal avaliados na pesquisa realizada. A infraestrutura aeroportuária, em sua grande parte a cargo da Infraero, empresa que administra os aeroportos responsáveis por mais de 95% do tráfego aéreo civil, não cresceu no mesmo ritmo da demanda. Dos 20 principais aeroportos nacionais, 13 já apresentam gargalos nos terminais de passageiros, com consequente redução no nível de serviço prestado aos usuários, sendo o caso mais crítico o de São Paulo, principal hub do País, com cerca de 25% do tráfego total. O sistema de pista e pátio também encontra limitações. Congonhas, aeroporto de maior movimento de voos domésticos do Brasil, que até novembro de 2009 era o único do País a ter limitação da oferta de slots para pousos e decolagens, recentemente foi acompanhado pelo aeroporto de Guarulhos, que não mais poderá receber voos adicionais em determinados horários. (McKinsey, 2010). Nas analises apresentadas pelas entrevistas foi possível de se perceber que para os pressupostos estabelecidos inicialmente por esta pesquisa, a) O usuário do aeroporto de Congonhas se preocupa com a qualidade dos serviços oferecidos; Nestes aspectos observou-se que sim, o usuário preocupa-se com a qualidade dos serviços oferecidos, analisando-os de forma crítica e apresentando os problemas existentes no aeroporto, principalmente como apontado no check-in e sala de embarque. Desta forma argumenta-se que este pressuposto pode ser confirmado que Não há, para o usuário, questionamentos pontuais relacionados à utilização dos serviços oferecidos pelo aeroporto de Congonhas; Neste aspecto este pressuposto não pode ser confirmado, pois, os usuários do aeroporto questionam a eficiência dos serviços oferecidos, apontando em muitos casos. Neste estudo demonstrou-se que as questões de Qualidade oferecidas pelo Aeroporto de Congonhas podem ser medidas e mensuradas em função de aspectos pertinentes a percepção dos passageiros em seu uso cotidiano. Espera-se que os resultados deste estudo possam contribuir para pesquisas futuras na área, auxiliando a percepção de aspectos significativos de características formadoras do cotidiano de uma metrópole de elevada concentração populacional, como no caso da cidade de São Paulo.

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