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IMUNOSSUPRESSORES

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BIA GUIMARÃES TURMA XVI MED UESB 
imunossupressores 
GLICOCORTICOIDES 
Pulsoterapia 
Glicocorticoides + Inibidores da 
Calcineurina → ↓ das doses ou a 
suspensão rápida dos esteroides 
PREDNISONA 
(pró-fármaco) 
PREDNISOLONA 
(fármaco ativo) 
Inibe transcrição de genes das citocinas pró-
inflamatórias IL-1, IL-6 
Linfócitos T→ impedidos de produzir IL-2 e 
proliferar 
 
INIB
IDO
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NAS 
INIBIDORES DA 
CALCINEURINA 
 
Inibem a transdução dos sinais das 
céls T normais 
Ligam-se a uma imunofilina 
Ciclofilina→ ciclosporina 
FKBP-12→ tacrolimo 
Resultando na interação com a 
calcineurina para bloquear a atividade 
da fosfatase 
Obs: desfoforilação catalisada pela 
calcineurina→ necessária ao 
movimento do componente do fator 
nuclear dos linfócitos T ativados 
(FNCTA) para dentro do núcleo→ 
FNcTA induz produção de citocinas (IL-
2) 
CICLOSPORINA VO, IV 
Transplante de órgãos, tratamento da 
doença do enxerto vs hospedeiro, 
tratamento distúrbios autoimunes. 
Combinada com glicocorticoides e 
azatioprina ou miclofenato. Sirolimo 
Metabolismo CYP450 
Nefrotoxicidade → monitorar função renal e 
hepática 
TACROLIMO VO, IV 
Transplante de órgãos, tratamento da 
doença do enxerto vs hospedeiro, 
tratamento distúrbios autoimunes. 
PROFILAXIA DE REJEIÇÃO AO ALOENXERTO 
DE ÓRGÃO SÓLIDO 
Transplante de órgãos e céls tronco 
Menos nefrotóxico que ciclosporina 
Mais potente que ciclosporina 
AGENTES 
ANTIPROLIFERATIV
OS 
 
Inibição da mTOR→ bloqueia 
transição de G1→S 
mTOR→ via de sinalização intracelular 
para crescimento e proliferação da 
célula, angiogênese e metabolismo. 
PSI→ ligam-se à proteína ligadora FK 
(FKBP) e inibem mTOR→ células T 
parada em G1 no ciclo celular 
 
SIROLIMO Profilaxia e tratamento da DEVH aguda e 
crônica, refratária a esteroides em 
receptores de transplante de céls tronco 
hematopoiéticas 
Profilaxia de rejeição transplante de órgãos 
→ combinado com dose ↓ de inibidor da 
calcineurina e glicocorticoide 
EVEROLIMO Eficácia semelhante à do sirolimo 
Meia vida mais curta 
Uso isolado e em combinação com outros 
imunossupressores para evitar rejeição de 
aloenxertos 
Toxicidade de ambos: Mielossupressão 
profunda, hepatotoxicididade 
AGENTES 
ANTIMETABÓLITOS 
 
Interferem no DNA da 
célula → interferem 
proliferação clonal 
linfócitos T e B 
Azatioprina é convertida 
enzimaticamente a 6-mercaptopurina 
→ formação de tio-GTP → Inibe 
formação GTP 
tio-GTP incorporada ao DNA → 
iinibição transcrição de genes 
6-mercapturina → semelhante adenina 
e guanina 
AZATIOPRINA VO, IV 
Coadjuvante profilaxia rejeição órgãos 
transplantados e tto artrite reumatoide 
grave 
Mielossupressão 
Hemograma e provas de função hepática 
monitoradas 
Alopurinol → aumenta tempo de ação e 
efeitos tóxicos da azatioprina 
Grupos alquila→ ligações covalentes 
entre grupos eletronegativos de DNA 
Destrói céls B e T por alquilação do 
DNA 
CICLOFOSFAMIDA VO, EV 
Casos grava de artrite reumatoide; 
transplante de medula óssea 
Mielossupressão, cistite hemorrágica 
MMF→ pró-fármaco → hidrolisado em 
MPA (Ativo) → inibidor seletivo e não 
competitivo, reversível da IMPDH 
(enzima importante para síntese de 
nucleotídeos guanina) 
Bloqueio da formação da GMP → inibe 
síntese de purinas linfócitos B e T 
MICOFENOLATO 
DE MOFETIL 
(MFL) 
VO, EV 
Toxicidade → distúrbios HI, cefaleia, 
hipertensão, mielossupressão reversível 
Inibe enzima diidro-orotato 
desidrogenase → inibe síntese de 
pirimidinas 
LEFLUNOMIDA VO 
Tto artrite reumatoide em adultos. 
Teratogênico 
Elevação de enzimas hepáticas com risco de 
lesão hepática e comprometimento renal 
ANT
ICO
ANTICORPOS 
POLICLONAIS 
Produzidos por injeções repetidas dos timócitos (GAT) ou linfócitos (GAL) humanos em animais 
Fração coletada é utilizada como imunossupressor 
Citotoxicidade direta nos linfócitos circulantes 
BIA GUIMARÃES TURMA XVI MED UESB 
RPO
S 
Altamente eficazes 
Variam quanto à eficácia e toxicidade de um lote para outro 
ANTICORPOS 
MONOCLONAIS 
Criados a partir dos linfócitos B 
(camundongos ou hamster imunizados) 
fundidos às céls tumorais 
Céls híbridas → clonadas 
individualmente e cada clone produz 
anticorpos direcionados contra um 
único tipo antigênico 
MUROMONABE 
CD3 (OKT-3) 
Anticorpo murino anti-CD3 
Anticorpos dirigidos contra a cadeia do CD3 
dos linfócitos T humanos envolvid no 
reconhecimento dos antígenos e na 
sinalização e proliferação celulares 
Administração repetida → imunização do 
paciente (pode neutralizar e anular eficácia 
imunossupressora) 
Tratamento da rejeição aguda de 
transplante de órgãos 
Toxicidade: síndrome de liberação de 
citocinas.febre alta, cefaleia, fraqueza 
 Adm glicocorticoides ppara neutralizar 
efeito 
↑ susceptibilidade às infecções 
DACLIZUMABE/B
ASILIXIMABE 
Profilaxia de rejeição aguda a transplantes 
Daclizumabe → IgG1 humanizada que se liga 
à subunidade do receptor IL2 
Basiliximabe → IgG1 quimérica murina-
humana que se liga a IL2 nos linfócitos 
humanos 
Ambos→ abtagonistas da IL-2→ impede 
ligação ao linfócitos T ativados 
Toxicidade: não há síndrome de liberação de 
citocinas 
Incidência baixa de infecções oportunistas e 
distúrbios linfoproliferativos 
 BETALECEPT Bloqueador de coestimulação de segunda geração → bloqueia a coestimulação dos linfócitos T mediada por 
CD28, ligando-se ao CD80 e ao CD86 → impede sobrevivência e proliferação das céls T e produção de IL-2 
Transplante de órgãos- tto imunossupressor de longa duração 
Pode substituir inibudores da calcineurida para evitar complicações cardiovasculares, metabólicas e renais 
de longa duração 
Contraindicado para pacientes que nunca foram expostos ao vírus Epstein-Barr 
Aumenta risco de distúrbio linfoproliferativo pós-transplante (DLPT)

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