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Padrões respiratórios patológicos

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PADRÕES RESPIRATÓRIOS PATOLÓGICOS
A forma como os compartimentos torácico e abdominal se movimentam, durante o ato respiratório, é denominada de padrão respiratório. Sua classificação é dada de acordo com a predominância da participação dos compartimentos durante o ato respiratório: torácico, diafragmático ou misto. A respiração torácica ou costal caracteriza-se pela expansão do tórax na fase inspiratória, a diafragmática através da expansão abdominal que predomina durante a fase inspiratória, já a mista não apresenta nenhuma predominância nítida de expansão torácica ou abdominal na fase inspiratória.
A Respiração Fisiológica consiste na realização de inspirações e expirações ritmadas e harmônicas, o que representa a Normopneia. De forma que mantemos uma frequência respiratória regular e promovemos a ventilação pulmonar. No entanto, alguns distúrbios que acometem o sistema respiratório podem acabar por alterar as características fisiológicas da respiração e promover a instalação de alterações do ritmo respiratório que fogem do padrão normal. São alterações do Ritmo Respiratório: Ritmo de Cheyne-Stokes, Biot, Kussmaul e paradoxal. 
O Cheyne-Stokes um ritmo respiratório por um período com incursões que aumentam progressivamente de amplitude até o seu máximo, seguidas de diminuição do seu ritmo até a apneia. Nessa última fase, observam-se diminuição do tônus do paciente, pupilas mióticas e resposta mínima a estímulos externos. Está relacionada a lesões cerebrais difusas ou nos hemisférios.
A respiração de Biot É determinada por uma constante irregularidade, com inspirações profundas esporádicas. É causada por lesões cerebrais difusas, depressão do centro respiratório, lesão medular e compressão do bulbo.
Já a respiração de Kussmaul é composta por quatro fases. A primeira, é caracterizada por inspirações ruidosas, a segunda por apneia em inspiração, a terceira por expiração ruidosa e, finalmente, a quarta, apneia em expiração. Dentre as suas possíveis causas, a principal é a vigência de acidose, com destaque para a acidose diabética, complicação possível da Diabetes Melitus, principalmente do tipo I (DM1).
Por fim, a respiração paradoxal ocorre quanto parte da caixa torácica está quebrada e torna-se flexível. Durante a inspiração o peito move-se para cima, reduzindo a pressão dentro do tórax, mas como a parede torácica não tem mais resistência, ela é sugada para dentro da cavidade torácica. Similarmente, quando o peito desce durante a expiração, a pressão torácica aumenta e a parede torácica maleável é empurrada para fora. Respiração paradoxal é vista em pacientes com trauma torácico, geralmente causado por acidentes com veículos automotores.

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