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Petição inicial - Despejo CC Tutela antecipada JORGE

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EXCELENTÍSSIMO JUÍZO DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL DA DE TERESOPOLIS 
JORGE, professor, brasileiro, inscrito sob CPF, RG,, residente e domiciliado na rua, bairro, Cidade, CEP, telefone, endereço eletrônico, vem por meio de sua advogada que esta subscreve (procuração em anexo), com fundamentos no art 39, I CPC, respeitosamente perante Vossa Excelência, propor:
 
AÇÃO DE DESPEJO C/C TUTELA ANTECIPADA 
pelo rito ordinário em face de MIRANDA, profissão, nacionalidade, naturalidade, inscrito sob CPF, RG nº, residente e domiciliado na rua, cidade, bairro, CEP, telefone, endereço eletrônico, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
I - DOS FATOS
O Autor poupou quantia suficiente para comprar um pequeno imóvel à vista. Encontrou um apartamento que Max colocara à venda na cidade de Teresópolis/RJ. Depois de visitar o imóvel, tendo ficado satisfeito com o que lhe foi apresentado, soube que este se encontrava ocupado pela Ré, que reside no imóvel na qualidade de locatária há dois anos.
O então contrato de locação celebrado com a Ré não possuía cláusula de manutenção da locação em caso de venda e foi oportunizado à locatária o exercício do direito de preferência, mediante notificação extrajudicial, com certificação de entrega.
o Autor firmou contrato de compra e venda por meio de documento devidamente registrado no Registro de Imóveis, tendo adquirido sua propriedade e notificou a locadora a respeito da sua saída.
Contudo, ao tentar ingressar no imóvel, para sua surpresa, a Ré permanecia instalada. Questionada, respondeu que não havia recebido qualquer notificação do antigo proprietário, que seu contrato foi concretizado com ele (Max) e que, em virtude disso, somente devia satisfação a ele, dizendo, por fim, que dali só sairia a seu pedido.
Indignado, o Autor contou o ocorrido a Max, o antigo proprietário do imóvel, que disse lamentar a situação, acrescentando que a Ré sempre foi uma locatária de trato difícil.
Disse, por fim, que como Jorge é o atual proprietário cabe a ele lidar com o problema, não tendo mais qualquer responsabilidade sobre essa relação.
Não restando outra opção ao Autor, diante da negativa de trato consensual, propôs a presente ação a fim de valer os seus direitos como novo proprietário, retirando a Ré do imóvel de forma imediata.
II - DA FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA
O pedido do Autor se fundamenta no art. 8º da lei n. 8.245/91 que irá dispor ''se o imóvel for alienado durante a locação, o adquirente poderá denunciar o contrato, com o prazo de noventa dias para a desocupação'', a exceção, continua o art. 8º, é para os casos que ''a locação for por tempo determinado e o contrato contiver cláusula de vigência em caso de alienação e estiver averbado junto à matrícula do imóvel''.
Acontece que o contrato de locação foi celebrado sem cláusula de manutenção do imóvel em caso de venda, sendo oportunizado o prazo de 90 (noventa) dias exigidos legalmente para a desocupação do imóvel pelo locatário, após a denunciação do contrato.
Conforme se expôs na narrativa fática, a Ré impõe dificuldades para sua retirada do imóvel, desobedecendo o comando legal que possibilita a denunciação do contrato.
Assim, o Autor se vale da presente ação para a devida intervenção do Poder Judiciário com a consequente tutela de seu direito: a retirada da Ré do imóvel comprado.
III - DA TUTELA DE URGÊNCIA
Bem verdade que o presente caso não está contido nas hipóteses no art. 59, § 1º da lei n. 8.245/91 que autoriza a concessão de decisão liminar para desocupação em 15 (quinze) dias.
Não obstante, o referido artigo não afasta a possibilidade de tutela de urgência conforme inteligência do art. 300 do CPC ''a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
 resultado útil do processo''.
A probabilidade do direito está na evidente subsunção do art. 8º da lei n. 8.245/91, que possibilita ao Autor a denunciação do contrato de aluguel para retirada da locatária Ré do imóvel.
O perigo de dano, por sua vez, está no próprio fato do Autor se ver impossibilitado de exercer com plenitude seus direitos de propriedade, obtidos mediante negócio jurídico licitamente celebrado.
Desta forma, requer a concessão da tutela de urgência para que se determine o imediato despejo do imóvel.
IV - DOS PEDIDOS
Ante todo o exposto, o Autor requer:
a) a concessão da tutela de urgência para o imediato despejo da locatária situada no imóvel;
b) no Mérito, a confirmação da tutela de urgência com a imissão definitiva do Autor na posse do imóvel;
c) a condenação da ré em custas e honorários advocatícios;
d) requer a juntada do recolhimento de custas iniciais;
protesta alegar o aprovado por todos os meios de prova em direito admitidos, mormente, prova documental.
Atribui à causa o valor de R$ , conforme o art. 58, III, da Lei 8.245/91
LOCAL, DATA.
ADVOGADO
OAB

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