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ATLAS DE PATOLOGIA DA INCUBAÇÃO DO FRANGO SEGUNDA EDIÇÃO Carlos Mario Plano - Ana Maria Di Matteo© SEGUINTE voltar ao índice AUTORES Carlos Mario Plano: Médico veterinário Máster em Negócios com Orientação em Agribusiness. Autor do livro “Aves comerciais e seu meio ambiente”. Gerente de produção da divisão Buenos Aires da empresa: “Granja Tres Arroyos S.A.” Comercial e Agropecuária. Ana Maria Di Matteo: Médica veterinária. Docente Autorizada da U.B.A. Chefe de Trabalhos Práticos da Cátedra de Histologia e Embriologia da Faculdade de Ciências Veterinárias da U.B.A. Investigadora de apoio da Secretaria de Ciência e Técnica. ANTERIOR SEGUINTE 2 voltar ao índice PRÓLOGO Depois de ter esgotado a Primeira Edição do Atlas de Patologia da Incubação do Frango foi considerado conveniente ampliá- lo com dois temas que ultimamente têm incrementado sua incidência significativamente. Um deles é o da janela de nascimentos, sumamente importante desde o momento em que foi compreendida a função do saco vitelino residual no frango recém nascido. Anteriormente se dizia que o destino da gema se limitava ao aporte energético do neonato, conhecimentos atuais determinaram que os lipídios que contém estão para formar parte das membranas celulares. Se o neonato não receber uma alimentação externa, e devido ao fato de que a fonte de hidratos de carbono provenientes do ovo ser muito escassa (1%), deve recorrer à neoglucogênese (síntese de glicose a partir de outros per cusores que não são açúcares), para isto se utiliza como percussores de glicose: os lipídios da gema e aos aminoácidos das proteínas (que na sua maioria são anticorpos (maternos). A população de ovos com desenvolvimento embrionário vai ter um comportamento quando nascem, com uma distribuição normal seguindo um padrão bem determinado. Quando por certas causas, que serão descritas no Capítulo 10 se amplia essa distribuição temporal e ocorrem nascimentos em forma muito antecipada, os pintos que permanecem mais de 24 horas já eclodidos na nascedora, não só sofrerão desidratação (Mortalidade Perinatal e qualidade do pinto) mas recorrerão à neoglucogênese, que afetará neles o estatus de imunidade passiva recebida da mãe, além de afetar sua taxa de crescimento no final da criação. No Capítulo 11 serão discutidas as más posições Embrionárias que é um tema conhecido desde faz vários anos, atualmente sua incidência tem aumentado. Todas estas posições anômalas de frango por nascer são descritas minuciosamente, para que quando for necessário realizar uma embriodiagnose seja possível classificar precisamente, e a partir daí, procurar sua causalidade. A falta de nascimentos influi em todo o âmbito de uma empresa, não só afetando a produtividade da planta de incubação e a área de reprodutoras, mas também tem efeito sobre a produtividade dos broilers e no resultado econômico final; assim uma análise mediante uma embriodiagnose é uma ferramenta de uso profissional que amplia o campo de ação de trabalho de quem a pratica. ANTERIOR SEGUINTE 3 voltar ao índice ÍNDICE Página Introdução 9 Capítulo 1: Embriodiagnose 10 Embriodiagnose 11 Tabela N°1: Planilha 13 Capítulo 2: Classificação por categorias 14 Classificação por categorias 15 Dicas para a embriodiagnose 18 Capítulo 3: Fórmulas de cálculo 19 Método simples 20 Método ponderado 21 Tabela N° 2: Comparação de ambos índices 23 Capítulo 4: Valores normais 24 Valores normais 25 Capítulo 5: Causas de desvio dos valores normais 27 Ovos Inférteis 28 Ovos com cascas 30 Gravidade específica 31 Ovos contaminados 32 Mortalidade embrionária na Fase I 33 Mortalidade embrionária na Fase II 36 Mortalidade embrionária na Fase III 37 Bicados não nascidos (PNN) 39 Malformações 40 Capítulo 6: Patologia Perinatal 43 Patologia Perinatal, pintos de descarte 44 Pintos com o umbigo congestivo 44 Pintos com o umbigo mal cicatrizado 44 Pintos com botões pretos no umbigo 44 ANTERIOR SEGUINTE 4 voltar ao índice Pintos com o Umbigo sem fechar 44 Pintos com onfalite 44 Pintos pegajosos 45 Pintos secos, com casca do ovo grudada 45 Pintos mortos nas bandejas das nascedoras, desidratados e de tamanho menor do que o normal 45 Pintos que ofegam e há fezes frescas nas bandejas da nascedora 45 Pintos que nascem com defeitos 45 Pintos escarranchados 46 Pintos com Sinais nervosos 46 Pintos com hérnia cerebral 46 Pintos que não conseguem ficar em pé 46 Pintos desidratados 46 Pintos muito pequenos 47 Pintos muito grandes com o abdome avultado e mole (fofos) 47 Pintos débeis 47 Pintos com plumagem curta, seca e olhos grudados 47 Pintos com a parte superior do bico sangrando e tarsos vermelhos 47 Nascimentos prematuros 47 Nascimentos atrasados 47 Cascas de ovo manchadas com sangue no seu interior 47 Aspergilose 48 Pintos com pericardite, coagulação do vitelo e congestão hepática 48 Capítulo 7: Desenvolvimento embrionário e nascimento 49 Foto N° 1: Ovo infértil 50 Foto N° 2: Ovo fértil 51 Foto N° 3: Primeiras horas de incubação 52 Foto N° 4: Primeiro dia de incubação 53 Foto N° 5: Segundo dia de incubação 54 Foto N° 6: Terceiro dia de incubação 55 Foto N° 7: Quarto dia de incubação 56 Foto N° 8: Quinto dia de incubação 57 Foto N° 9: Quinto dia de incubação 58 ANTERIOR SEGUINTE 5 voltar ao índice Foto N° 10: Sexto dia de incubação 59 Foto N° 11: Sétimo dia de incubação 60 Foto N° 12: Sétimo dia de incubação 61 Foto N° 13-1: Oitavo dia de incubação 62 Foto N° 13-2: Oitavo dia de incubação 63 Foto N° 14-1: Nono dia de incubação 64 Foto N° 14-2: Nono dia de incubação 65 Foto N° 15: Décimo dia de incubação 66 Foto N° 16: Décimo primeiro dia de incubação 67 Foto N° 17-1: Décimo segundo dia de incubação 68 Foto N° 17-2: Décimo segundo dia de incubação 69 Foto N° 18-1: Décimo terceiro dia de incubação 70 Foto N° 18-2: Décimo terceiro dia de incubação 71 Foto N° 19: Décimo quarto dia de incubação 72 Foto N° 20-1: Décimo quarto dia de incubação 73 Foto N° 20-2: Décimo quarto dia de incubação 74 Foto N° 21-1: Décimo quinto dia de incubação 75 Foto N° 21-2: Décimo quinto dia de incubação 76 Foto N° 22: Décimo sexto dia de incubação 77 Foto N° 23: Décimo sétimo dia de incubação 78 Foto N° 24-1: Décimo oitavo dia de incubação 79 Foto N° 24-2: Décimo oitavo dia de incubação 80 Foto N° 25-1: Décimo nono dia de incubação 81 Foto N° 25-2: Décimo nono dia de incubação 82 Foto N° 25-3: Décimo nono dia de incubação 83 Foto N° 26-1: Vigésimo dia de incubação 84 Foto N° 26-2: Vigésimo dia de incubação 85 Foto N° 27-1: Vigésimo primeiro dia de incubação 86 Foto N° 27-2: Vigésimo primeiro dia de incubação 87 Capítulo 8: Alterações das estruturas do ovo e Patologia Embrionária 88 Foto N° 28: Coágulo de sangue no vitelo 89 Foto N° 29: Vitelo manchado ou revolto 90 Foto N° 30: Mancha branca no vitelo 91 Foto N° 31-1: Contaminação com fungos 92 Foto N° 31-2: Contaminação bacteriana 93 Foto N° 32: Colônia de Aspergillus spp. 94 Foto N° 33: Albumina coagulada 95 ANTERIOR SEGUINTE 6 voltar ao índice Foto N° 34: Traumatismo do embrião 96 Foto N° 35-1: Baixa temperatura e/ou alta umidade 97 Foto N° 35-2: Baixa temperatura e/ou alta umidade 98 Foto N° 36: Pinto PNN com edema no pescoço 99 Foto N° 37-1:Malformações. Triplopodia 100 Foto N° 37-2: Malformações. Duplicação 101 Foto N° 38: Malformações. Membro inferior 102 Foto N° 39: Malformações. Encefalocele 103 Foto N° 40: Malformações. Embrião ciclope 104 Foto N° 41: Malformações. Anoftalmia 105 Foto N° 42: Malformações. Duplicidade 106 Foto N° 43: Malformações. Duplicidade 107 Foto N° 44: Malformações: Gêmeos unidos 108 Capítulo 9: Patologia Perinatal 109 Foto N° 45: Problemas de pés no nascimento 110 Foto N° 46: Sinais nervosos 111 Foto N° 47: Pintos com o bico sangrando 112 Foto N° 48: Umbigo mal cicatrizado 113 Foto N° 49: Botões pretos no Umbigo 114 Foto N° 50: Onfalite 115 Foto N° 51: Aspergilose 116 Foto N° 52: Desidratação e gota 117 Foto N° 53: Pintos pegajosos 118 Foto N° 54: Pintos com plumagem curta, seca e olhos grudados 119 Foto N° 55: Pintos com infecção bacteriana 120 Capítulo 10: Janela de nascimento 121 Introdução 122 Procedimento para determinar a janela de nascimentos 123 Distribuição Anormal da Janela de Nascimentos 124 Causas de uma janela de nascimentos anormal 124 Efeitos de uma janela de nascimentos ampla 126 Sinais de uma janela de nascimentos ampla 128 Foto Nº 56: Medição da temperatura na superfície do ovo durante o período de incubação 130 ANTERIOR SEGUINTE 7 voltar ao índice Foto Nº 57: Observação da bandeja da nascedora com os remanentes do nascimento 131 Foto Nº 58: Observação da bandeja da nascedora: Ovos manchados com mecônio. 132 Foto Nº 59: Observação das asas dos Frangos de um dia de vida. 133 Foto Nº 60: A Observação dos Frangos no momento da entrada na granja. 134 Capítulo 11: Maus posicionamentos 135 Introdução 136 Tipos de maus posicionamentos 137 Causas dos maus posicionamentos 137 Foto Nº 61: Posição normal para o nascimento 139 Foto Nº 62: Mau posicionamento do Tipo I 140 Foto Nº 63: Mau posicionamento do Tipo I 141 Foto Nº 64: Mau posicionamento do Tipo II 142 Foto Nº 65: Mau posicionamento do Tipo II 143 Foto Nº 66: Mau posicionamento do Tipo III 144 Foto Nº 67: Mau posicionamento do Tipo IV 145 Foto Nº 68: Mau posicionamento do Tipo IV 146 Foto Nº 69: Mau posicionamento do Tipo V 147 Foto Nº 70: Mau posicionamento do Tipo V 148 Foto Nº 71: Mau posicionamento do Tipo VI 149 Foto Nº 72: Mau posicionamento do Tipo VI 150 Foto Nº 73: Mau posicionamento do Tipo VI 151 Foto Nº 74: Mau posicionamento do Tipo VI 152 ANTERIOR SEGUINTE 8 voltar ao índice INTRODUÇÃO A prática de revisar os Ovos, de vinte um dias de incubação que ficaram sem eclodir nas bandejas das nascedoras denomina-se Embriodiagnose. É uma ferramenta muito útil tanto para médicos veterinários e gerentes de distintas áreas de produção avícola já que permite diagnosticar a possível causa da falta de produtividade nas plantas de incubação. Consiste em abrir os ovos que ficaram como remanentes nas bandejas das nascedoras com pintos sem nascer, para determinar se eles eram férteis ou se foi produzida uma interrupção durante o processo da incubação. Como se trata de uma população há certos indivíduos que normalmente não completam seu desenvolvimento embrionário, morrendo em alguma etapa do processo, por esse motivo, são definidos estándares que são comparados com os valores achados. Uma vez conhecido o momento em que é produzido a morte dos embriões por cima dos valores normais, é possível tomar as medidas corretivas nas áreas que correspondam. Tanto nas granjas dos reprodutores, no transporte dos ovos à planta, na planta de incubação, na fábrica de rações, ou melhor, medidas sanitárias, ou nutricionais. Depois de vinte e um dias que os ovos estiverem expostos ao processo da incubação, serão produzidas alterações, que torna muito difícil determinar a idade exata com que o embrião morreu motivo pelo qual são dadas dicas para localizar por períodos que correspondem às possíveis causas de morte ou falta de produtividade. O exame dos pintos nascidos também é uma prática que permite tomar ações corretivas nas distintas áreas, prognosticar a produtividade do futuro lote de pintos na granja de produção. Daí, a importância do diagnóstico das Patologias Peri natais. ANTERIOR SEGUINTE 9 voltar ao índice Capítulo EMBRIODIAGNOSE ANTERIOR SEGUINTE 10 voltar ao índice Embriodiagnose Na planta de incubação uma vez finalizada o nascimento, são eleitas quatro bandejas, uma da parte superior da nascedora, duas da parte média e uma da inferior. Delas se tomam todos os ovos que ficaram sem eclodir e se coloca numa bandeja para uma posterior análise, num lugar apropriado (afastado e isolado das salas de incubação, nascedoras e outros (pintos) e com boa iluminação. Como se trata de um diagnóstico da Mortalidade embrionária, pode-se denominar: Embriodiagnose. Este Procedimento permite efetuar ao mesmo tempo um diagnóstico de fertilidade. É possível estabelecer como rotina da planta de incubação, por exemplo, uma vez por semana ou por cada nascimento, ou talvez cada vez que se apresente um problema. É conveniente contar com uma mesa para apoiar as caixas com os ovos não eclodidos. Um recipiente de vinte litros de capacidade para lançar os resíduos que já foram analisadas. Deve haver uma pessoa que assista quem está fazendo a Embriodiagnose. Sua função será ir anotando numa planilha o que o operador observar. Pode ser como a que é mostrada na Tabela Nº 1. Os dados para tal Tabela devem ser o mais completo possível, devem aparecer: • Data do nascimento do lote de pintos analisadas. • Dados do viveiro: Número que o identifica. Linha genética. Idade que tinha no momento de posta dos ovos analisados • Data de posta dos ovos. • Data de carregamento dos ovos na chocadeira. Além disso, todos os dados que criamos convenientes. Por exemplo: nas observações, os tratamentos efetuados no lote, temperatura ambiente, eventuais problemas no transporte de ovos etc. ANTERIOR SEGUINTE 11 voltar ao índice • Quantidade total de pintos nascidos do lote e quantidade total de ovos não eclodidos que ficaram como remanentes nas bandejas desse nascimento. • Porcentagem de nascimento real do lote. Índice de nascimento estándar para este lote. Como resultado de ir abrindo os ovos não eclodidos, o assistente anota na planilha o que foi observado por categoria. Recordando a localização das bandejas: uma da parte de cima da nascedora, duas da parte média e uma da parte inferior. Do total de ovos analisadas por categoria os divide pelo total de ovos postos a incubar nas bandejas e multiplica-se por cem e se obtém o índice por categoria, que depois será discutido mais adiante, quando comparar com o índice ponderado. A prática de Embriodiagnose pode ser feita abrindo os ovos na sua parte média com os dedos polegares de ambas as mãos, ou melhor, abrindo eles pelo pólo superior onde está a câmara de ar. Este último procedimento é o melhor, se retira com tesouras a periferia da mesma, isto permitirá observar o interior do ovo minuciosamente (Foto N° 3). ANTERIOR SEGUINTE 12 voltar ao índice Tabela N° 1: Planilha para anotar os dados obtidos na Embriodiagnose. Data de Posta:.../..../.... Data de carregamento:..../..../.... Viveiro N°:................. Linha:.............. Idade:......... Índice de nascimento: Índice estándar: Total de pintos nascidos: Ovos remanentes: Quantidade de ovos colocados por bandeja de nascedora: Bandejas Inférteis Fase I Fase II Fase III PNN Contaminados Malformação Com casca Acima Médio Médio Abaixo TotalÍndice Observações:....................................................................................... ............................................................................................................. ............................................................................................................. Data da Embriodiagnose: ..../..../.... Confeccionado por: Revisado por: ANTERIOR SEGUINTE 13 voltar ao índice Capítulo CLASSIFICAÇÃO POR CATEGORIAS ANTERIOR SEGUINTE 14 voltar ao índice Classificação por categorias À medida que o operador observa os ovos que vão abrindo, faz o diagnóstico do momento em que foi interrompido o processo de incubação, ou se se trata de um ovo infértil, contaminado ou com casca. O ajudante irá anotando estes dados numa planilha (Tabela N° 1) para depois fazer os cálculos e assim conhecer os desvios dos valores normais. São definidas as seguintes categorias na falha da eclosão: • Ovos Inférteis: São os que não foram fertilizados, e que, portanto, não tem desenvolvimento embrionário; se observa o blastodisco que é uma formação esbranquiçada com um diâmetro entre 3 e 4 mm. Na Foto N° 1 são observados mais detalhes. • Ovos Férteis: Foto N° 2. O óvulo foi fecundado, no momento da postura é um embrião com aproximadamente 50.000 células. O blastodermo é formado com uma área interna ou pelúcida (embrião propriamente dito) e uma área externa ou opaca. Este diagnóstico diferencial entre ovo fértil e infértil é relativamente fácil em ovos frescos. No momento de efetuar a Embriodiagnose aos 21 dias de incubação é produzida mudanças, e, por este motivo, são tomadas em conta outras características (além daquela da observação do blastodermo) que ajudam a sua identificação, por exemplo, a gema é menos brilhante e não se encontra localizada na posição central como no ovo fértil. A Mortalidade do embrião neste período se enquadra na Fase I, que, à continuação é detalhada. • Fase I, Mortalidade embrionária precoce: Desde a Foto N° 3 até a Foto N° 7. Este período compreende a primeira fase da incubação desde o primeiro dia até o quarto dia, inclusive. Tal como é explicado na diferenciação entre ovo fértil ANTERIOR SEGUINTE 15 voltar ao índice e infértil, é difícil, por isso, é necessário se guiar pelo explicado no item anterior*. Um sinal muito notável neste período, é a formação das estruturas anexas do embrião, tal como se observa na Foto N° 4. Durante a Embriodiagnose podem ser observadas formações que podem confundir o diagnóstico de Mortalidade embrionária neste período: - Coágulos de sangue ou restos de tecidos ovulatórios no vitelo, Foto N°28, que se diferencia da formação precoce de um embrião - Vitelo manchado ou revolto, Foto N° 29. - Manchas brancas no vitelo: Foto N° 30. v- se diferencia da formação precoce das estruturas anexas do embrião. Foto N° 4. • Fase II, a Mortalidade embrionária média: Desde a Foto N° 8 até a foto N° 23. Este período compreende os embriões mortos desde o quinto dia até o décimo sétimo dia de incubação. O mais importante nesta fase começa com a formação do olho (Foto N° 8) e finaliza quando o pinto se prepara para a eclosão. Nesta etapa, a Mortalidade embrionária vai acompanhada de processos naturais de degradação do sangue, que produz uma cor que pode ser confundida com ovos contaminados por bactérias. Estes últimos inclusive apresentam um odor fétido que os caracteriza. Foto N° 31- 2. • Fase III ou Mortalidade embrionária tardia: Fotos N° 24, 25 e 26. Abrange desde o décimo oitavo dia até a preparação para a eclosão bicando a câmara de ar. Esta etapa se caracteriza pela absorção do saco vitelino e a passagem a uma respiração pulmonar. • Bicados não nascidos ou PNN: Foto N° 35. Trata-se de pintos que bicaram a casca mas não eclodiu totalmente. ANTERIOR SEGUINTE 16 voltar ao índice • Pintos com Malformações: Desde a Foto N° 37 até a Foto N° 55. Respondem a etiologias muito variadas e as anomalias são muito diversas, as mais comuns serão discutidas no desenvolvimento do Capítulo “Causas do desvio dos valores normais”. • Ovos Com casca: São ovos que ao serem abertos de encontram desidratados ou vazios de conteúdo por fissuras da casca durante o manejo com a conseguinte perda excessiva de umidade. • Ovos contaminados: Fotos N° 31-1 e 31-2. A aparição destes ovos e sua incidência variam em função do manejo das granjas de reprodutores. A contaminação pode ser devido a fungos ou bactérias. A contaminação fúngica se caracteriza pela cor verde azulada do interior do ovo, Foto N° 31-1, em alguns casos pode- se observar uma colônia (Foto N° 32) A contaminação por bactérias produz um odor fétido característico e mudanças de coloração (Foto N° 31-2). • Pintos de descarte: Fotos N° 39, 45,46, 49 e 50. São discutidos no Capítulo Patologia Perinatal. * Nota dos autores: O Dr. Alejandro Mc Cormack, mediante uma comunicação pessoal, recomenda para situações de dificuldades de diagnóstico fazer uma ovoscopia aos 8 dias de incubação para abrir os ovos sem desenvolvimento embrionário e, dessa maneira, fazer um diagnóstico diferencial entre mortalidade embrionária muito precoce e ovo infértil. ANTERIOR SEGUINTE 17 voltar ao índice Dicas para a Embriodiagnose Infértil: O vitelo é mais consistente, a albumina é mais fluida. Se for possível observar o blastodisco, é a principal característica, Foto N° 1. Fase I: Compreende a mortalidade no desenvolvimento inicial do embrião. É um ovo, que ao ser aberto, se observa desde as primeiras fases do desenvolvimento embrionário e suas estruturas anexas até o desenvolvimento dos vasos sanguíneos ou os restos que ficam deles depois da incubação de 21 dias. Fotos N° 3 a 7. Fase II: Nesta fase são encontrados embriões nos quais se notam bem a formação do olho e todas as etapas intermediárias de crescimento até os que estão completamente desenvolvidos, com a cabeça sob a asa (sem ter bicado ainda a câmara de (ar). Fotos N° 8 a 23. Fase III: A dica desta fase é a de encontrar um pinto completamente desenvolvido. A cabeça se dirige em direção ao pólo superior do ovo. O saco vitelino está em processo de ser reabsorvido em direção à cavidade abdominal. Fotos N° 24 a 26. PNN: O pinto bicou a casca do ovo, nota- se claramente a perfuração. Fotos N° 26 e 35. Contaminados: São identificados pela cor e odor que os caracteriza, no momento de abrir o ovo. Fotos N° 31 e 32. Com casca: Pela quebradura da casca que não sempre é fácil de observar. O interior do ovo tem um conteúdo desidratado. Malformações: São identificados pelas anomalias dos embriões formados. Fotos N° 37 a 55. ANTERIOR SEGUINTE 18 voltar ao índice Capítulo FÓRMULAS DE CÁLCULO ANTERIOR SEGUINTE 19 voltar ao índice Fórmulas para o cálculo do índice de falha por atributo. Os dados obtidos podem ser calculados sobre o universo das quatro bandejas da nascedora e assim projetar essa informação a todo nascimento desse dia e desse viveiro ou ponderar a informação obtida destas quatro bandejas sobre o universo do nascimento desse viveiro analisando. Com o primeiro método muitos erros são comentados, motivo pelo qual é melhor trabalhar com o método de cálculo ponderado. São discutidos ambos os métodos a seguir. Universo de quatro bandejas. Método simples. Um viveiro de reprodutoras pesadas vinha com um índice de eclosão de 85%, um determinado dia baixou a 82,07%. São analisados os ovos remanentes (dos que não houve eclosão) de quatro bandejas das nascedoras, a capacidade total destas bandejas é de 162 ovos, cada uma delas portanto, as quatro somam um universo total de648 ovos que são postos a incubar. Os ovos são eleitos segundo a técnica, uma bandeja da parte superior da nascedora, dois do meio e uma da parte inferior. Realiza-se a Embriodiagnose e são obtidos os seguintes dados: Fase I: 63 embriões mortos sobre um universo de 648 ovos o índice é 9,72%. Fase II: 7 embriões mortos; o índice é 1,08%. Fase III: 20 embriões mortos, o índice é 3,09% PNN: 6 embriões, também sobre o universo das quatro bandejas o índice é 0,92%. Inférteis: 44 ovos; o índice é 6,79%. Contaminados: 3 ovos; el índice es 0,46% Com casca: 9 ovos; o índice sobre este universo é 1,39%. ANTERIOR SEGUINTE 20 voltar ao índice Malformações: 4 embriões; o índice é 0,62%. Se todos os valores forem somados, a cifra total é de 156 ovos que ficaram como remanentes nestas quatro bandejas que, comparado com o universo de 648 ovos, o índice de ovos não eclodidos é de 24,07% (156 ovos sem nascimento sobre um total de 648 ovos postos a incubar nessas quatro bandejas). Se de 100% não eclodiu 24,07%, o nascimento destas bandejas é, portanto de 75,93% (100%-24,07%) e não de 82,07% como realmente foi o do viveiro. Só se obtém uma realidade das quatro bandejas mas não a do viveiro. Fórmula ponderada: São tomadas exatamente as mesmas quatro bandejas e os mesmos valores mas, pondera- se sobre o universo total do viveiro do nascimento analisado esse dia. Um dado adicional a ser tomado em conta é o número total dos ovos não eclodidos nesse dia e desse viveiro para multiplicá-lo por cada valor achado de cada fase durante a Embriodiagnose das quatro bandejas. O resultado é dividido pelo outro dado adicional que é o universo total de ovos postos a incubar pertencentes ao viveiro analisado. Posteriormente, se divide este resultado pelos ovos remanentes analisados (sem eclosão), que se encontram nas quatro bandejas, neste exemplo é 156. A fórmula é a seguinte: (A x B) / C = N (N / H) x 100 = índice por item ou fase analisada. Onde: ANTERIOR SEGUINTE 21 voltar ao índice A: É o número de ovos de um item ou fase analisada. Por exemplo, como o caso mostrado que está sendo explicado foram encontrados 63 ovos com embriões mortos na Fase I. B: É o número total de ovos, de todo o viveiro analisado, dos que não houve eclosão de pintos. Por exemplo, neste viveiro que está sendo analisando, as chocadeiras foram carregadas com 67.554 ovos, dos que nasceram 55.444 pintos (nascimento de 82,07%), isto significa que nas bandejas de todas as nascedoras deste viveiro ficaram sem eclodir 12.110 ovos. C: É o universo total de ovos postos a incubar do viveiro analisado, para este exemplo 67.554 ovos. N: Média ponderada, resultante da operação anterior. Neste exemplo (63 X 12.110) / 67.554 = 11,29. H: É a Quantidade real de ovos remanentes (sem eclodir), analisadas das quatro bandejas da nascedora. Para este exemplo são 156 ovos que ficaram sem eclodir nas quatro bandejas eleitas, Índice: Para este exemplo (N=11,29 / H= 156) x 100 = 7,24% que é o índice ponderado para a Fase I, para o nascimento de 82,07%. Valor muito distinto de 9,72% que foi encontrado na mesma fase com a fórmula que toma o universo das quatro bandejas explicado no início deste Capítulo. A seguir são calculados todos os (índices ponderados): Fase I: (63x12. 110) /67.554= 11,29. (11,29/156)x100= 7,24%. Fase II: (7x12. 110) /67.554=1,25. (1,25/156) x100= 0,80% Fase III:(20x12.110)/67.554)=3,58. (3,58/156) x100=2,30% PNN: (6x12.110)/67.554=1.07. (1,07/156)x100=0,69% Infértil (44x12. 110) /67.554=7,88. (7.88/156)x100=5,05% Contaminado: (3x12. 110) /67.554=0,54. (0,54/156)x100=0,35% Com casca: (9x12. 110) /67.554=1,61. (1,61x156) x100=1,03% Malformações: (4x12. 110) /67.554=0,72. (0,72x156) x100=0.46% ANTERIOR SEGUINTE 22 voltar ao índice A somatória total de todas as categorias é de 19,72% de ovos não eclodidos, o que projeta um nascimento de 82,08% (100%-19,72%). Valor mais próximo a 82,07% do índice de nascimento real do viveiro que 75,93% que é projetado quando não são ponderados os valores e se utiliza como universo as quatro bandejas analisadas. Tabela N° 2: Comparação dos distintos métodos de cálculo dos valores encontrados na Embriodiagnose. Segundo o exemplo mostrado. Atributos Quantidade Método simples Método ponderado Fase I 63 9,72% 7,24% Fase II 7 1,08% 0,80% Fase III 20 3,09% 2,30% PNN 6 0,92% 0,69% Inférteis 44 6,79% 5,05% Contaminados 3 0,46% 0,35% Com casca 9 1,39% 1,03% Malformações 4 0,62% 0,46% Totais 156 24,07% 17,92% Nascimento projetado 75,93% 82,08% Nascimento real do viveiro: 82,07%. ANTERIOR SEGUINTE 23 voltar ao índice Capítulo VALORES NORMAIS ANTERIOR SEGUINTE 24 voltar ao índice Valores normais Os dados obtidos durante a Embriodiagnose, que foram passados na planilha correspondente, como a que é mostrado na Tabela N° 1, servem para fins diagnósticos se os compara com valores normais ou estándares. Os estándares são distintos para cada empresa devido a que podem variar segundo o equipamento de chocadeiras, a linha genética, a idade do viveiro, o aproveitamento de ovos incubáveis, o tempo de permanência dos ovos no depósito, etc. É conveniente que cada empresa conte com seus próprios estándares, mediante a acumulação de dados da rotina da Embriodiagnose, realizada na planta de incubação. As empresas provedoras da linha genética podem prover os valores normais para cada idade dos lotes que estão sendo considerados. Somente como guia são dados os seguintes valores estándares: Infertilidade: 3,0 a 10,0 % Mortalidade: Fase I: 2,0 a 4,0% Fase II: 0,5 a 0,7% Fase III: 2,0 a 4,0% PNN: 0,7 a 0,9% Contaminados: 0,5% Com casca: 0,3% Malformações: 0,3% Pintos de descarte: 0,3% Os valores estándares servem tanto para diagnóstico de situação de uma operação determinado como para fixar objetivos de ANTERIOR SEGUINTE 25 voltar ao índice melhoramento do pessoal envolvido. Uma vez conhecido o período do processo de incubação que há desvios é possível achar as possíveis causas. Para isto, no Capítulo “Causas do desvio dos valores normais” são dados alguns exemplos. ANTERIOR SEGUINTE 26 voltar ao índice Capítulo CAUSAS DE DESVIO DOS VALORES NORMAIS ANTERIOR SEGUINTE 27 voltar ao índice Ovos Inférteis: Se como resultado da Embriodiagnose se determina que há um problema de fertilidade deve-se analisar o lote de reprodutores na granja de produção. Possíveis causas: • Contaminação da ração com nicarbazina: Caracteriza-se por produzir ovos de casca branca, gema manchada, ou gema e albumina misturadas (ovo batido) tal como pode- se observar na foto N° 29. A nicarbazina é uma droga usada na ração dos frangos de engorda para o controle da coccidiose. Naquelas fábricas de rações que produzem alimento tanto para frangos como para reprodutores, é possível produzir contaminações oriundas da incorporação acidental desta droga à ração dos reprodutores já que se adere facilmente às paredes por onde circula. A intensidade do quadro tóxico depende da doserecebida e do tempo que os animais estiveram consumindo, pode afetar tanto a fertilidade como a produção diária de ovos. O primeiro a ser afetado é a fertilidade uma vez que a 10 ppm e durante sete dias de ingestão, esta baixa drasticamente. Se for retirada a ração contaminada, o índice de fertilidade se recupera depois de consumir um alimento livre desta droga, de uma a três semanas. A gema manchada (Foto N° 29) é produzida com uma concentração de nicarbazina de 15 ppm e com um tempo de consumo de uma a três semanas. O quadro se reverte depois da retirada de sete a dez dias. A cor marrom da casca se torna branca com a ingesta de uma ração com uma concentração de nicarbazina de 20 ppm e um tempo de exposição de três dias. O quadro se reverte em um pouco mais de três dias depois de consumir alimento livre da droga. ANTERIOR SEGUINTE 28 voltar ao índice • Iatrogenia: Há muitos fármacos que afetam a fertilidade dos lotes, devido a isso, todos os tratamentos devem ser feitos com a supervisão de um Médico Veterinário. Todo tipo de tratamento efetuado deve ser anotado nas planilhas diárias da granja para depois poder ter informação precisa no momento em que se apresentar um quadro de infertilidade na planta de incubação. • Manejo dos machos: A infertilidade atribuída ao manejo dos machos pode ser devido à: Excesso ou falta da quantidade em proporção à fêmea. Manejos individuas, por exemplo, tratamentos contra o pulgão. Estado geral: Pouco ou excessivo peso. Malformações dos membros inferiores ou coluna (por exemplo, lordose). Perda de peso. Traumatismos, pododermatite, artrite etc. Doenças tais como cólera, parasitose, etc. Os machos podem ser jovens ou velhos demais para um determinado viveiro. A falta de água ou a temperatura da mesma que nunca deve estar a menos de sete graus nem a mais de trinta graus centígrados. Temperatura ambiente: Os extremos de temperatura afetam os animais pois com o frio intenso as aves se amontoam para conservar o calor e os machos não trabalham, o calor produz uma prestação por descompensação. A troca de machos: Quando se faz a prática da troca de machos é preciso ter em conta um tempo determinado para a formação do harém dentro do lote. Alimentação inadequada: em qualidade e quantidade. Desequilíbrio nutricional e/ou deficiências: a deficiência de Niacina pode ocasionar uma falta total de nascimento. A deficiência de Vitamina E afeta a fertilidade significativamente. Alta densidade animal. Galinhas com excesso de peso por gordura. ANTERIOR SEGUINTE 29 voltar ao índice Ovos com casca: São aqueles ovos que sofreram uma pequena fissura ou fratura na casca, não sempre fáceis de observar. Durante o processo de incubação perderão umidade e no momento da Embriodiagnose são observados praticamente vazios de conteúdo ou com albumina mais concentrada. A causa de um alto índice de ovos com casca pode ser devido à: Manejo brusco dos ovos na granja, inadequado transporte ou mau manejo na sala de ovos da planta de incubação ou durante o carregamento nas chocadeiras. Há ovos que se quebram no momento da transferência, neles é encontrado um embrião desenvolvido, às vezes lesionado e com as membranas secas (Foto N°34). Má qualidade da casca que predispõe a roturas e vai acompanhado de um alto índice de ovos contaminados (pela permeabilidade da casca à penetração bacteriana). A má qualidade da casca pode ser devido a várias etiologias, a saber: • Nutrição: Deficiência de vitaminas ou minerais, por exemplo, Vitamina D, Cálcio etc. • Doenças: Bronquite infecciosa, Síndrome de baixa de postura. • Temperatura ambiente: os dias de excessivo calor afetam a qualidade da casca, • Tamanho do ovo: quanto maior o tamanho menor é a qualidade da casca. • Idade das galinhas: a maior idade maior tamanho do ovo. ANTERIOR SEGUINTE 30 voltar ao índice Gravidade específica: É uma maneira de medir a qualidade da casca do ovo. Consiste em medir a densidade dos ovos a distintos gradientes de concentração de sal em água. Procedimento: Em cada recipiente de vinte litros de capacidade se põe água à mesma temperatura dos ovos que serão analisadas. Agrega- se sal, medindo com um densímetro (calibrado entre 1065 e 1100) de tal maneira que fique um recipiente com uma solução de densidade 1065, outro de 1070, outro de 1075, e assim sucessivamente, de cinco em cinco até chegar a uma solução salina de 1100. Colocam-se cinquenta ovos em cada recipiente, e anota-se a quantidade de ovos que bóiam para cada densidade gravimétrica. A quantidade de ovos que bóia é multiplicada pela sua densidade; a somatória destes resultados é dividido pela quantidade total de ovos analisados; assim obtém- se a densidade específica como média ponderada. Para um lote jovem deve estar entre 1080 a 1090. À medida que baixa a gravidade específica aumenta o índice de ovos com casca e contaminados. ANTERIOR SEGUINTE 31 voltar ao índice Ovos contaminados: No momento da posta o ovo está à temperatura corporal, a exposição ambiental o esfria. Devido a isto a massa interna diminui de tamanho e forma a câmara de ar, o que produz um vácuo que faz o ar penetrar desde o exterior em direção ao interior do ovo (por diferença de pressão), isto favorece a entrada de bactérias através dos poros da casca. As bactérias envolvidas na contaminação dos ovos são muito variadas, as mais comuns são: Pseudômona spp, E. Coli, Salmonella spp. etc.. No momento da Embriodiagnose muitos dos ovos explodem no processo da incubação, mas os que ficam nas bandejas das nascedoras, têm um odor fétido e uma cor que os caracteriza, Foto N° 31-2. A contaminação devido a fungos dá uma cor verde azulada no interior do ovo, Foto N° 31-1. A primeira barreira para evitar a contaminação é a cutícula, mas como é muito variada sua grossura não chega a ser uma boa barreira. As causas de uma contaminação de ovos podem ser por: Densidade específica dos ovos: isto foi discutido na qualidade da casca dos ovos com casca neste mesmo Capítulo.Para evitar uma maior penetração bacteriana a densidade deve ser de 1090. Tempo de permanência do ovo no ninho, se este é o problema coletar com mais frequência. Higiene, limpeza e desinfecção dos ninhos e da cama no seu interior. Desinfecção dos ovos. Não incubar os ovos de piso. Limpeza, higiene e desinfecção dos depósitos de ovos incubáveis, do transporte. E do Manejo dos ovos. ANTERIOR SEGUINTE 32 voltar ao índice Mortalidade embrionária precoce em Fase I: Se forem encontrados valores acima do estándar, se houver muitas causas tal como será visto no desenvolvimento deste tema, o mais imediato é revisar o manejo do ovo incubável. Etiologia: Esta fase está relacionada com o manejo do ovo incubável, (embrião de cinquenta mil células em plena divisão), foto N° 2. Para deter o processo de divisão celular desde a posta até a sua colocação na chocadeira - para que esse processo continue sua evolução -, deve- se esfriar a uma temperatura que não afete a vitalidade celular e que por sua vez não a estimule; esta marca térmica é denominada “zero fisiológico” e é de 23,9°C no interior do ovo, quanto maior o tempo de armazenagem menor deverá ser essa temperatura. As principais razões para uma má produtividade devido à falha nesta fase pode ser devido à: Tempo de armazenamento do ovo: se o ovo for armazenado por mais de cinco dias, a incubabilidade diminui entre 0,5% e 1,0% por dia adicional. Condições da sala de armazenamento: deve- se respeitar a temperatura e umidade da sala de armazenamento de ovos. A temperatura deve estar em 18° C a umidade relativa deve estar entre 70 e 75%. Ambos os parâmetros variam segundo o tempo de armazenamento dos ovos. Tempo de armazenagem curto demais: produz- se uma mortalidade embrionária precoce por uma deficienteposição do embrião no momento da incubação. Nos primeiros momentos de posto o ovo, o blastodermo se encontra no centro do mesmo; durante o armazenamento a gema gira em direção ao pólo superior, ficando assim o blastodermo corretamente localizado. ANTERIOR SEGUINTE 33 voltar ao índice Idade da galinha: É conveniente incubar com menor tempo de armazenamento os ovos provenientes de galinhas velhas. Se o armazenamento for maior a sete dias é melhor que os ovos sejam de galinhas jovens uma vez que a qualidade do albume é mantido. Permanência do ovo no ninho por tempo prolongado: Se a temperatura é alta aí começa o processo de incubação, até podem ser formadas as estruturas embrionárias anexas, se depois for esfriado na sala de armazenamento de ovos; o embrião detém o crescimento e morre indefectivelmente. Na Embriodiagnose são observadas as estruturas anexas (Foto N° 4). Se o ovo for exposto à temperatura muito alta ou a radiações solares, a albumina pode se coagular; ao examiná-los são observados facilmente os coágulos Foto N°33. Intenso frio: é outro fator a ser tomado em conta no manejo de ovo incubável já que conduz a uma Mortalidade embrionária precoce. Mudanças bruscas de temperatura e/ou umidade: devem ser evitadas, pois provocam condensação de gotinhas de água na superfície da casca do ovo que favorece a contaminação bacteriana. Desinfecção dos ovos: Se são empregados produtos contra indicados ou altas doses, como por exemplo, o uso de amônio quaternário as doses superiores a 1000 ppm aumentam a mortalidade embrionária precoce. Quando se empregam soluções sobre a superfície do ovo é preciso ter em conta a temperatura da mesma para não provocar mudanças bruscas das condições físicas do embrião. Pré aquecimento: devem ser seguidas as instruções precisas para o pré aquecimento porque devem ser oferecidas as corretas condições físicas do ambiente e uniformidade a toda a massa de ovos. Condições da chocadeira: a inadequada temperatura de ventilação e contorno afetam os embriões. ANTERIOR SEGUINTE 34 voltar ao índice Qualidade da casca dos ovos. Deficiência nutricional da ração de reprodutoras. Micotoxinas. Doenças do viveiro de reprodutores: Como é o caso da doença de New Castle, doença Respiratória Crônica, Difteroviruela. ANTERIOR SEGUINTE 35 voltar ao índice Mortalidade embrionária média ou na Fase II: Pode ser devido a: Mudanças bruscas da temperatura ou da ventilação na chocadeira. Manejo inadequado ou ausente. Baixa temperatura ou alta umidade na chocadeira. Falta de oxigênio ou o excesso de dióxido de carbono, na sala de incubação. Casca do ovo muito fina. Contaminação do ovo. Má nutrição ou estado sanitário dos reprodutores. Deficiência de Riboflavina, Vitamina B12 e D3. ANTERIOR SEGUINTE 36 voltar ao índice Mortalidade embrionária tardia ou na Fase III: Pode ser devido a: Alta umidade ou baixa temperatura no período de incubação: Os embriões são encontrados mortos em um ovo com a câmara de ar muito reduzida, os tarsos avermelhados (Foto N° 35), o bico sangrando (Foto N° 35), o tecido celular subcutâneo edematoso, na zona da nuca do pinto pode ter um transudado gelatinoso (Foto N° 36). O saco vitelino está muito avultado. Para completar o diagnóstico desta situação pode- se medir a perda de umidade dos ovos durante o período de incubação. Para isto os ovos são pesados no momento de colocá-los na chocadeira e depois novamente no momento da transferência. A perda de 12% do peso dos ovos é uma medida correta. Isto assegura o intercambio graxo junto com o hídrico. O excesso de dióxido de carbono no embrião conduz à sua morte por acidose. Os embriões que não chegam a morrer neste período também não eclodirão visto que a câmara de ar tão reduzida os conduz a bicar muito acima, e muitos morrerão nessa tentativa tal como se discute mais adiante em bicados não nascidos. Alta temperatura ou baixa umidade durante a incubação: os embriões são menores que o habitual, pode haver pintos muito secos e desidratados. O saco vitelino está mais reduzido que o normal. A perda de umidade durante os primeiros dezoito dias foi superior a 12%. A tolerância à perda de umidade é maior que a pouca perda. Embriões infectados por distintos agentes etiológicos. Alta umidade na nascedora. Ovos esfriados excessivamente. Deficiências: a deficiência de Biotina produz mortalidade ANTERIOR SEGUINTE 37 voltar ao índice embrionária entre os dezenove e vinte e um dias de incubação. A deficiência de Vitamina D como origina má qualidade de casca, leva a uma grande perda de umidade, igual que uma ração pobre em Cálcio. A falta de Magnésio ocasiona extremidades curtas e plumagem anormal em embriões encontrados sem eclodir neste período. Na deficiência de Zinco, as aves carecem de rabadilha e de algumas partes do esqueleto. A sobredose de Selênio produz pintos débeis. Temperatura muito alta na nascedora. Falta de ventilação. ANTERIOR SEGUINTE 38 voltar ao índice Bicados não nascidos ou PNN: São pintos que alcançam a bicar a casca do ovo em forma parcial e que não podem eclodir no momento do nascimento. Possíveis causas: Inadequada alimentação das reprodutoras. Doença dos reprodutores, Salmonelose, Micoplasmose, Encefalomielite, etc.. Gens letais. Ovos colocados ao contrário. Ovos de casca fina. Traumatismos durante a transferência, Foto N° 34. Problemas com a movimentação, manejo durante as primeiras semanas de incubação. Umidade baixa durante os vinte e vinte e um dias de incubação. Má circulação de ar ou alta concentração de CO2 durante os vinte e vinte e um dias de incubação. Transferência muito tardia. Fumigação com excesso de formalina durante o bicado dos ovos na nascedora. Alta umidade ou baixa temperatura no período de incubação: ver a discussão deste mesmo tema em mortalidade na Fase III. A perda de umidade no período de incubação é inferior a 12%, os pintos bicam muito acima do pólo superior do ovo, Foto N° 35, há sangramento no bico por esforço, tem os tarsos avermelhados (Foto N° 35-2). Registros de temperatura altos ou baixos por períodos curtos. ANTERIOR SEGUINTE 39 voltar ao índice Malformações: Fotos N°: 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43 e 44. São aqueles defeitos morfológicos dos embriões que afetam 0,3% da população. Alguns pintos chegam a nascer (ver patologia Perinatal). As causas que podem produzir estes defeitos são muito variadas: • Fatores hereditários. • Fatores ambientais durante a incubação: Como os tecidos embrionários têm distinto zero fisiológico, no momento em que forem produzidas as mudanças de temperatura marcará determinado defeito segundo a etapa do desenvolvimento em que se encontre o embrião. O excesso de calor produz encefalocele Foto N° 39. • As deficiências vitamínicas e minerais: A de Vitamina D3 produz anormalidades no esqueleto do embrião. A deficiência de Riboflavina produz dedos torcidos. A deficiência de Biotina bico de loro, a de Vitamina B12, dedos torcidos e bico curtos. A deficiência de Magnésio produz anormalidades no esqueleto e bico de loro. A deficiência de Vitamina B2 produz pintos com o bico superior fendido. • Armazenamento dos ovos por mais de sete dias. Classificação: Embriões unidos ou fusionados: São produzidos por uma divisão incompleta do embrião em duas partes durante o período de desenvolvimento da linha primitiva (Foto N° 3). Trata- se em geral de gêmeos monozigóticos unidos. Utiliza- se o sufixo pago (que significa atado), depois do temo que indica a região anatômica em que se produz a ANTERIOR SEGUINTE 40 voltar ao índice fusão, por exemplo, se estão unidos pelo tórax se denomina toracopago. Se a fusão é peloabdome se denomina abdominopago. Os unidos pela região cefálica, cefalopago.Ver a Foto N° 44. Duplicações: Apresentam duplicações das estruturas anatômicas do embrião. Quando a duplicidade afeta regiões anteriores ou craniais do embrião são descritas como: Duplicidade anterior, tal como pode ser vista na Foto N° 42. Quando a região posterior do embrião é afetada se denomina: Duplicidade posterior, tal como se observa na Foto N° 43. Para denominar estes tipos de malformações agrega- se o prefixo di, tri, tetra, etc., à região anatômica envolvida. Por exemplo, dicéfalo (Foto N° 42) que é quando o embrião tem duas cabeças. A duplicidade posterior se observa maiormente nos membros, por exemplo, o caso de triplopodia da Foto N° 37-1. O tipo de duplicidade anterior mais frequente é a duplicidade do bico em sua valva superior, como se observa na Foto N° 37-2. Malformações do encéfalo: A Malformação mais frequente observada no embrião do frango é a encefalocele, Foto N° 39. Consiste numa hérnia do tecido cerebral com ou sem meninges. Produz- se por um excesso de temperatura durante a incubação, afetando a formação da abóboda cranial. Esta malformação pode ser encontrada tanto em embriões como em pintos que eclodiram. ANTERIOR SEGUINTE 41 voltar ao índice Malformações oculares: Ciclopia trata- se de embriões que tem um olho só (Foto N° (40), há uma só órbita ocular situada na linha média que pode conter só um olho normal ou dois fusionados. Anoftalmia: é a ausência dos globos oculares (Foto N° 41), é produzida por falha no crescimento da cúpula ótica, pode ir acompanhado de malformações faciais, tal como se observa na foto citada (Malformação na valva superior do bico). Malformações das extremidades: Quando a malformação é por ausência de uma parte das extremidades do embrião, escreve-se o defeito como prefixo e depois a palavra melia, que significa membro. Se o membro estiver ausente: amelia. Se o membro é menor do que o tamanho normal micromelia (Foto N° 38). Se os dedos forem mais curtos do que o normal braquidactilia (Foto N° 38), se os dedos estiverem fusionados sindactilia. ANTERIOR SEGUINTE 42 voltar ao índice Capítulo PATOLOGIA PERINATAL ANTERIOR SEGUINTE 43 voltar ao índice Patologia Perinatal, Pintos de Descarte: A falta de produtividade de uma planta de incubação não é só afetada pelos pintos que não eclodiram, mas também por aqueles que nasceram, mas que não serão viáveis na granja de criação, motivo pelo qual se considera de descarte. Este tipo de Patologia Perinatal é identificado da seguinte maneira: • Pintos com o Umbigo congestivo: Produz- se por variações de temperatura, na maioria das vezes, por temperatura muito alta nas etapas prévias ao nascimento. Pode ser onfalite (Foto N° 50) que será discutida mais adiante. • Pintos com o umbigo mal cicatrizado: Foto N° 49. A temperatura entre os onze e dezoito dias de incubação foi bastante alta. Ou a umidade alta que não permite que as membranas se contraiam no momento da absorção do vitelo. • Pintos com botões pretos no Umbigo: Foto N° 49. Isto acontece devido a que parte do saco vitelino e tecidos extra embrionários não puderam ser corretamente absorvidos no momento de se obturar o orifício umbilical. Isto é por ter tido um desenvolvimento embrionário mais rápido que o amadurecimento esperado, pode ocorrer por alta temperatura de incubação ou por uma faixa metabólica mais alta. • Pintos com o umbigo congestivo sem fechar: Foto N° 48. Deve- se à alta temperatura ou a variações da mesma. Também por umidade muito alta da nascedora. • Pintos com onfalite: Foto N° 50. É uma infecção do umbigo que apresenta os Sinais da inflamação. Deve- se à confluência dos Fatores:- um é devido a problemas da incubação tanto de temperatura como de umidade na chocadeira que levam a uma má cicatrização do umbigo. - a outra causada pela presença de ANTERIOR SEGUINTE 44 voltar ao índice bactérias patogênicas que produzem uma infecção no lugar; isto é controlado ao diminuir a contaminação dos ovos e com práticas de higiene na planta de incubação. • Pintos pegajosos: Foto N° 53. Deve-se principalmente à temperatura média baixa, alta umidade, ventilação inadequada, ou explosão de ovos na nascedora (por contaminação (dos ovos). • Pintos secos com as cascas dos ovos grudadas: Deve-se à baixa umidade na armazenagem de ovos, manejo inadequado durante a incubação, baixa umidade na nascedora. • Pintos mortos nas bandejas das nascedoras, desidratados,e de um tamanho menor ao normal: Sua causa é a perda de umidade além do esperado (perda de peso superior a 12% no período de incubação) nos primeiros dezoito dias de incubação. • Pintos que ofegam e fezes frescas nas bandejas da nascedora: Permanência dos pintos por tempo prolongado nas nascedoras. • Pintos que nascem com defeitos: Fotos N° 38, 39, 45 e 46. As causas das malformações são muito variadas e já foram discutidas no Capítulo anterior, aqui só serão discutidos os defeitos dos pintos nascidos. Tanto o manejo como a ventilação inadequada tem um papel importante nestas patologias. A temperatura no processo de incubação deve ser tomada em consideração visto que, além do zero fisiológico dos distintos tecidos, há uma sequência em relação ao momento em que a falha térmica da chocadeira foi produzida, em relação à aparição de malformações. A nutrição inadequada pode causar certos defeitos nos pintos, tais como, bico de loro (por deficiência de magnésio (ou biotina), anormalidades no esqueleto (por deficiência (de Vitamina D3, biotina ou cálcio), dedos torcidos (por deficiência de Riboflavina, Vitamina B12). Há, ademais, Fatores hereditários que são causa de Malformações. ANTERIOR SEGUINTE 45 voltar ao índice • Pintos escarranchados: Foto N° 45. Deve- se principalmente ao piso escorregadio das bandejas das nascedoras, ademais pode ser causado por baixa umidade ou por deficiências nutricionais. • Pintos com Sinais nervosos: Foto N° 46. De etiologia muito variada, pode ser originado tanto por causas genéticas, nutricionais e ambientais (temperatura alta ou umidade baixa na (incubação). Se a porcentagem de pintos com sinais nervosos é muito alta, pode- se corrigir aumentando a umidade na incubação, mas sempre é bom comprovar a perda de peso dos ovos nesse período tal como é explicado no Capítulo 5. Certas doenças podem causar sinais nervosos nos pintos como a aspergilose cerebral (Foto 51-2), a encefalomielite que são problemas da primeira semana de vida do pinto na granja de engorda. • Pintos com hérnia cerebral: Foto N° 39. Denomina- se também encefalocele ;pode haver distintas causas, mas, maiormente relaciona-se com temperatura alta durante o período de incubação e em alguns casos por manipulação incorreta. • Pintos que não podem ficar em pé: Ventilação inadequada, Super aquecimento em algum momento dos vinte e um dias de incubação. Alta umidade durante os primeiros dezenove dias. • Pintos desidratados: Ovos postos na chocadeira muito cedo Baixa umidade entre os vinte e vinte e um dias de incubação, Pintos que permaneceram na nascedora por muito tempo. Um sinal característico de um pinto desidratado é a secura da pele do pé e a visualização da veia, Foto N° 52-2. Também a gota ou síndrome úrica (Foto N° 52), que é uma patologia da primeira semana do pinto, está relacionado com a desidratação severa, causada pela baixa umidade ou alta temperatura na nascedora ou na sala de pintos, por permanência excessiva nas nascedoras, ANTERIOR SEGUINTE 46 voltar ao índice ou na planta. O ácido úrico precipita em forma de uratos, tanto nas articulações (Foto N° 52-1) causando a denominada gota articular ou nos órgãos internos, gota visceral. • Pintos muito pequenos: Ovos de pouco pesoe tamanho. Baixa umidade de armazenamento e incubação. Alta temperatura de incubação. • Pintos grandes com o abdome avultado e mole (fofos): Baixa média de temperatura. Má Ventilação da nascedora ou chocadeira. Alta umidade, sobretudo no período da chocadeira. • Pintos débeis: Alta temperatura na nascedora. Má Ventilação. Fumigação excessiva com formalina na chocadeira. Mal estado nutricional ou sanitário dos reprodutores. • Pintos com plumagem curta, seca e olhos grudados: Foto N° 54. Temperatura alta, umidade baixa, excesso de Ventilação na nascedora. • Pintos com a parte superior do bico sangrando e tarsos avermelhados: Foto N° 35. A perda de umidade do ovo durante a incubação tem sido baixa e o pinto tem que bicar mais acima (a câmara de ar é menor do que o normal) e a falta de absorção do saco vitelino aumenta o esforço realizado. Este tema será discutido no Capítulo 5. • Nascimentos prematuros: Devido à alta temperatura durante o armazenamento dos ovos. Pré aquecimento incorreto. Alta temperatura de incubação ou baixa umidade no nascimento. • Nascimentos atrasados: Baixa temperatura durante a incubação. Falta de pré aquecimento. Armazenamento dos ovos por tempo prolongado e a baixas temperaturas. Ovos grandes demais. • Cascas dos ovos manchados com sangue em seu interior: os pintos saíram do ovo antes que seus umbigos cicatrizassem, é porque as nascedoras estão trabalhando à alta temperatura. ANTERIOR SEGUINTE 47 voltar ao índice • Aspergilose: Foto N° 51. É uma doença do pinto recém nascido causada por um fungo, que é encontrado amplamente distribuído na natureza: Aspergillus fumigatus. A contaminação pode vir do ovo, de todos os lugares com os que tiveram contato e da planta de incubação. A aspergilose pode se apresentar de diferentes formas:- Aspergilose bronquial: caracteriza- se por abertura da boca, cianose de mucosas, unhas e bico. Na necropsia é encontrado um tampa caseosa-amarelada que obtura a luz dos brônquios. - Aspergilose pulmonar: encontram- se nódulos amarelos no parênquima pulmonar (Foto 51-3) ou na serosa (Foto 51-1). Os casos mais graves desta doença pode- se apresentar na massa encefálica (Foto 51-2) • Pintos com pericardite, coagulação do conteúdo do saco vitelino e congestão hepática: Trata- se de um processo infeccioso bacteriano o que torna conveniente fazer um diagnóstico de laboratório em busca de enterobactérias (Salmonella spp, E. coli, etc.) ANTERIOR SEGUINTE 48 voltar ao índice Capítulo DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO E NASCIMENTO ANTERIOR SEGUINTE 49 voltar ao índice OVO INFÉRTIL 1 Foto O blastodisco se encontra sobre a gema e cobre a membrana vitelina (A), tomando esta posição pela menor densidade em relação ao conteúdo vitelino da gema. O blastodisco é observado como uma formação esbranquiçada com um diâmetro que oscila entre 3 e 4 mm. Encontra- se constituído por uma vesícula germinal rodeada por um círculo polar. O círculo interno do periblasto apresenta maior densidade ótica enquanto que o periblasto é de menor densidade. Rodeando toda esta formação se encontra o círculo externo do periblasto. Na área do periblasto são encontrados os vazios. A ANTERIOR SEGUINTE 50 voltar ao índice OVO FÉRTIL 2 Foto À simples vista se observa a formação do blastodermo (1). No momento da posta é um embrião de várias células. Não são encontrados os vazios do periblasto, aparece uma área interna ou pelúcida que é uma formação embrionária oval no centro do blastodermo. Na periferia se localiza a área opaca. 1 ANTERIOR SEGUINTE 51 voltar ao índice PRIMEIRAS HORAS DE INCUBAÇÃO 3 Foto A área opaca é diferenciada claramente (1) da área pelúcida (2) e da linha primitiva (3). Nas quatro primeiras horas a área pelúcida (que no futuro será a zona cranial do embrião) começa a ter um engrossamento e adquire uma aparência triangular. ANTERIOR SEGUINTE 52 voltar ao índice PRIMEIRO DIA DE INCUBAÇÃO 4 Foto Depois das vinte horas de incubação começa a desaparecer a linha primitiva. O mesodermo aparece a cada lado da área pelúcida, se formam os cornos do mesodermo, constituindo o falso proâmnio. Formam- se as estruturas anexas do embrião, que serão responsáveis pela nutrição do futuro embrião. ANTERIOR SEGUINTE 53 voltar ao índice SEGUNDO DIA DE INCUBAÇÃO 5 Foto Neste momento se forma a maioria dos futuros órgãos do embrião. A formação dos vasos sanguíneos pode ser muito bem apreciada sobre o saco vitelino. O embrião começa a girar em direção ao lado esquerdo. Os vasos sanguíneos intra-embrionários (1) que se originam na aorta são observados na porção proximal. Os vasos sanguíneos extra-embrionários (2) unirão o embrião com o saco vitelino. Os latidos são notados e se vê como um anel vascular (1). ANTERIOR SEGUINTE 54 voltar ao índice TERCEIRO DIA DE INCUBAÇÃO 6 Foto Começa a formação dos âmnios que rodeiam o embrião. A flexão crânio caudal é agora mais profunda. Às cinquenta e quatro horas de incubação são formados os arcos aórticos e a torção do coração sobre si mesmo. Começa a formação de asas, pés, nariz e alantóides. Os vasos sanguíneos (1) e o órgão pulsátil (2) são observados facilmente, os latidos são observados. ANTERIOR SEGUINTE 55 voltar ao índice QUARTO DIA DE INCUBAÇÃO 7 Foto Neste momento o embrião está bem separado do saco vitelino, devido a isto ficou dobrado para seu lado esquerdo, permanecendo fixo pelo pedículo vitelino. Neste momento se forma a bolsa amniótica. Inicia- se a formação do estomodeo (futura boca) e língua do embrião. É possível notar a formação do olho (1). ANTERIOR SEGUINTE 56 voltar ao índice QUINTO DIA DE INCUBAÇÃO 8 Foto Os olhos podem ser observados a simples vista (1). Nem os pés nem o bico nem as asas são observadas. Aqui começa a diferenciação sexual, a moela e o pro ventrículo são formados. As cartilagens começam a se ossificar (formação óssea). Continua na Foto N° 9. ANTERIOR SEGUINTE 57 voltar ao índice QUINTO DIA DE INCUBAÇÃO 9 Foto Continuação da Foto N° 8. Observa- se muito bem o saco amniótico (1). A alantóides se faz funcional. Há uma grande curvatura na zona cefálica. ANTERIOR SEGUINTE 58 voltar ao índice SEXTO DIA DE INCUBAÇÃO 10 Foto Começam os movimentos voluntários do embrião. Início da formação do bico, se observa a estrutura denominada diamante do bico (1). ANTERIOR SEGUINTE 59 voltar ao índice SÉTIMO DIA DE INCUBAÇÃO 11 Foto Rotação do embrião. Observa- se muito bem a vascularização do vitelo (1). Os movimentos voluntários são muito notáveis. Os pés, asas e bico podem ser visualizados. O embrião se encontra ainda sobre a superfície do saco vitelino. ANTERIOR SEGUINTE 60 voltar ao índice SÉTIMO DIA DE INCUBAÇÃO 12 Foto O âmnio (1) é visualizado como uma estrutura serosa transparente, que envolve o embrião. O saco vitelino (2) é uma área oticamente mais densa e vascularizada. O alantóide (3) é menos vascularizado e menos denso. O abdome é mais proeminente pelo desenvolvimento das vísceras em seu interior. O bico tem forma de bico de loro. ANTERIOR SEGUINTE 61 voltar ao índice OITAVO DIA DE INCUBAÇÃO 13-1 Foto O embrião se localiza lateralmente em relação ao vitelo (1), se notam os dedos e os pés. ANTERIOR SEGUINTE 62 voltar ao índice OITAVO DIA DE INCUBAÇÃO 13-2 Foto Inicia- se a formação dos folículos das plumas. O bico tem forma de diamante (1).ANTERIOR SEGUINTE 63 voltar ao índice NONO DIA DE INCUBAÇÃO 14-1 Foto Os pés se orientam em direção à câmara de ar (1). ANTERIOR SEGUINTE 64 voltar ao índice NONO DIA DE INCUBAÇÃO 14-2 Foto O embrião tem forma de ave e se observa a abertura bucal (1). ANTERIOR SEGUINTE 65 voltar ao índice DÉCIMO DIA DE INCUBAÇÃO 15 Foto O bico começa a se endurecer (1). Neste momento o embrião está separado do saco vitelino e bóia livremente no líquido amniótico, os poros da pele podem ser observados. A albumina é consumida. ANTERIOR SEGUINTE 66 voltar ao índice DÉCIMO PRIMEIRO DIA DE INCUBAÇÃO 16 Foto O corpo do embrião cresce rapidamente, a pálpebra (1) começa a cobrir o olho. As proporções anatômicas começam a ser notadas. ANTERIOR SEGUINTE 67 voltar ao índice DÉCIMO SEGUNDO DIA DE INCUBAÇÃO 17-1 Foto A plumagem das asas é percebida (1) sobre coxas e pescoço. ANTERIOR SEGUINTE 68 voltar ao índice DÉCIMO SEGUNDO DIA DE INCUBAÇÃO 17-2 Foto Os dedos estão completamente formados. A mineralização óssea é produzida e começa o desenvolvimento das escamas na pele dos pés. ANTERIOR SEGUINTE 69 voltar ao índice DÉCIMO TRCEIRO DIA DE INCUBAÇÃO 18-1 Foto Neste momento começa a absorção da proteína que contém o líquido amniótico. Aparecem a crista, o papo e escamas dos pés (1). ANTERIOR SEGUINTE 70 voltar ao índice DÉCIMO TRCEIRO DIA DE INCUBAÇÃO 18-2 Foto Neste momento a plumagem (1) cobre todo o embrião. ANTERIOR SEGUINTE 71 voltar ao índice DÉCIMO QUARTO DIA DE INCUBAÇÃO 19 Foto Neste momento as proporções corporais são as características de um frango, o embrião efetua uma rotação e altera sua posição com relação ao eixo longitudinal do ovo. A cabeça gira na direção da câmara de ar. Você pode notar como o bico (1) aparece com a ponta córnea para o pólo superior do ovo. ANTERIOR SEGUINTE 72 voltar ao índice DÉCIMO QUARTO DIA DE INCUBAÇÃO 20-1 Foto A plumagem é evidente (1), observa-se muito bem o bico córneo (2). ANTERIOR SEGUINTE 73 voltar ao índice DÉCIMO QUARTO DIA DE INCUBAÇÃO 20-2 Foto As escamas na pele dos pés e dedos (3) se evidenciam, as unhas (4) estão presentes. Observe a cor da pele que começa a ser mais amarela já que o embrião começou a utilizar o conteúdo lipídico do vitelo. ANTERIOR SEGUINTE 74 voltar ao índice DÉCIMO QUINTO DIA DE INCUBAÇÃO 21-1 Foto A albumina desaparece em sua totalidade. Se encontrarem vestígios desta é por umidade alta ou temperatura baixa, ou ambas as situações na chocadeira. O intestino começa (1) a penetrar no interior da cavidade abdominal. ANTERIOR SEGUINTE 75 voltar ao índice DÉCIMO QUINTO DIA DE INCUBAÇÃO 21-2 Foto Processo de penetração do intestino na cavidade abdominal. ANTERIOR SEGUINTE 76 voltar ao índice DÉCIMO SEXTO DIA DE INCUBAÇÃO 22 Foto Observa- se muito bem a presença de penas em todo o embrião. O vitelo (1) tem um papel muito importante neste momento, se a temperatura da chocadeira sobe a valores muito altos, as proteínas se desnaturalizam afetando assim seu valor nutritivo. As unhas e bico se endurecem ainda mais. No saco alantoideo aparece um acúmulo de material escuro, produto das excreções do metabolismo do embrião. ANTERIOR SEGUINTE 77 voltar ao índice DÉCIMO SÉTIMO DIA DE INCUBAÇÃO 23 Foto O embrião absorveu todo o líquido amniótico e alantoideo. Posiciona- se de modo normal para nascer, com o bico debaixo da asa direita. Prepara- se para o nascimento. ANTERIOR SEGUINTE 78 voltar ao índice DÉCIMO OITAVO DIA DE INCUBAÇÃO 24-1 Foto O embrião completou totalmente seu crescimento, o bico se orienta para a direita. Começa a absorção da gema, junto com a entrada do saco vitelino (1) na cavidade abdominal. ANTERIOR SEGUINTE 79 voltar ao índice DÉCIMO OITAVO DIA DE INCUBAÇÃO 24-2 Foto Se a casca do pólo superior do ovo for retirada se observará que a câmara de ar ainda não foi bicada (1). Alguns embriões adiantados começam a ruptura do âmnio. ANTERIOR SEGUINTE 80 voltar ao índice DÉCIMO NONO DIA DE INCUBAÇÃO 25-1 Foto O embrião ocupa todo o espaço do ovo, exceto a câmara de ar. Neste momento começa a respiração pulmonar. A absorção do vitelo tal como se observa nas seguintes três fotos vai sendo produzida paulatinamente até que penetra totalmente na cavidade abdominal. Durante este processo de absorção, o embrião começa a sofrer contrações espasmódicas, fazendo que a cabeça se impulse para fora, o bico se dirija para cima e à direita; o alantóide se rompe, como conseqüência aumenta a concentração de dióxido de carbono, sendo o estímulo para o começo da respiração pulmonar. ANTERIOR SEGUINTE 81 voltar ao índice DÉCIMO NONO DIA DE INCUBAÇÃO 25-2 Foto Continuação do processo de penetração do saco vitelino na cavidade abdominal. ANTERIOR SEGUINTE 82 voltar ao índice DÉCIMO NONO DIA DE INCUBAÇÃO 25-3 Foto Finalização do processo de penetração do saco vitelino na cavidade abdominal. ANTERIOR SEGUINTE 83 voltar ao índice VIGÉSIMO DIA DE INCUBAÇÃO 26-1 Foto O embrião depois de romper a câmara de ar, ocupa todo o espaço disponível e começa a bicar (1). ANTERIOR SEGUINTE 84 voltar ao índice VIGÉSIMO DIA DE INCUBAÇÃO 26-2 Foto Neste momento o saco vitelino já foi totalmente incorporado à cavidade abdominal e a cicatrização do umbigo começa. ANTERIOR SEGUINTE 85 voltar ao índice VIGÉSIMO PRIMEIRO DIA DE INCUBAÇÃO 27-1 Foto O embrião depois de permanecer vinte quatro horas com respiração pulmonar, começa com os esforços para eclodir. Bica a casca do ovo (1) em forma rotativa e em sentido inverso às agulhas do relógio. Os pintos nascem molhados e esgotados pelo esforço realizado (2). ANTERIOR SEGUINTE 86 voltar ao índice VIGÉSIMO PRIMEIRO DIA DE INCUBAÇÃO 27-2 Foto Uma maneira de determinar que o nascimento dos ovos viáveis se completou é calculando a porcentagem de pintos com a plumagem do pescoço molhado. Como índice se calcula que com 5% o nascimento foi finalizado, retirando- se os carros das nascedoras. ANTERIOR SEGUINTE 87 voltar ao índice Capítulo ALTERAÇÕES DAS ESTRUTURAS DO OVO E PATOLOGIA EMBRIONÁRIA ANTERIOR SEGUINTE 88 voltar ao índice COÁGULO DE SANGUE NO VITELO 28 Foto É frequente encontrá-lo, não deve ser confundido com o desenvolvimento embrionário. É um desprendimento de tecidos ou sangue da galinha no momento da ovulação. ANTERIOR SEGUINTE 89 voltar ao índice VITELO MANCHADO OU REVOLTO 29 Foto Associado a quadros tóxicos da galinha. Por exemplo, intoxicação por nicarbazina que afeta também a cor da casca do ovo e produz infertilidade. A albumina e a gema podem aparecer misturados (ovo revolto). ANTERIOR SEGUINTE 90 voltar ao índice MANCHA BRANCA NO VITELO 30 Foto Há manchas esbranquiçadas (1) relacionadas com estados sanitários da galinha. Não deve ser confundida com o desenvolvimento prematuro do embrião que se observa na Foto N° 4. ANTERIORSEGUINTE 91 voltar ao índice CONTAMINAÇÃO COM FUNGOS 31-1 Foto A contaminação por fungos produz ovos com um conteúdo verde azulado. Maiormente produzido por Aspergillus fumigatus. ANTERIOR SEGUINTE 92 voltar ao índice CONTAMINAÇÃO BACTERIANA 31-2 Foto A contaminação bacteriana pode produzir explosão de ovos. Mas se esta não tem lugar é identificada por ovos de odor característico e líquidos turvos. ANTERIOR SEGUINTE 93 voltar ao índice COLÔNIA DE ASPERGILLUS SPP. 32 Foto Colônia de Aspergillus spp., em um ovo. O mais frequente é A. fumigatus. ANTERIOR SEGUINTE 94 voltar ao índice ALBUMINA COAGULADA 33 Foto Nos ovos remanentes que não eclodiram e que não têm desenvolvimento embrionário, a albumina está coagulada (1). Isto é porque os ovos estiveram expostos à temperatura muito alta, na granja ou durante o transporte à planta de incubação. ANTERIOR SEGUINTE 95 voltar ao índice TRAUMATISMO DO EMBRIAO 34 Foto Traumatismo causado durante a transferência. Nos ovos com casca durante a transferência as membranas se encontram ressecadas. ANTERIOR SEGUINTE 96 voltar ao índice BAIXA TEMPERATURA E/OU ALTA 35-1 UMIDADE DURANTE O PERÍODO Foto DE INCUBAÇÃO A perda de peso durante o período da incubação foi menor a 12%. Os embriões bicam muito acima (1) e em uma franja larga ou não nascem. ANTERIOR SEGUINTE 97 voltar ao índice BAIXA TEMPERATURA E/OU ALTA 35-2 UMIDADE DURANTE O PERÍODO Foto DE INCUBAÇÃO Os pintos quando nascem sob estas condições, apresentam os tarsos muito avermelhados (1), hiperêmicos pelo esforço realizado para eclodir. ANTERIOR SEGUINTE 98 voltar ao índice PINTO BICADO NÃO NASCIDO (PNN), 36 COM EDEMA NO PESCOÇO. Foto No tecido subcutâneo se encontra transudado gelatinoso, pelo esforço para eclodir. ANTERIOR SEGUINTE 99 voltar ao índice MALFORMAÇÕES 37-1 Foto Os complexos processos que levam às malformações das estruturas anatômicas neste caso conduziram à apresentação de três pés num mesmo membro do embrião, o que se denomina triplopodia. ANTERIOR SEGUINTE 100 voltar ao índice MALFORMAÇÕES 37-2 Foto Duplicação do maxilar superior (1). ANTERIOR SEGUINTE 101 voltar ao índice MALFORMAÇÕES 38 Foto Malformação do membro inferior uma vez que não se desenvolveu o osso largo do pé, o resto do embrião tem características normais. ANTERIOR SEGUINTE 102 voltar ao índice MALFORMAÇÕES 39 Foto Encefalocele também descrita como hérnia do cérebro, entre as malformações é a mais frequente. Pode ser um achado na Embriodiagnose ou também é possível ser encontrada entre os pintos que são descartados na planta de incubação, visto que certa porcentagem consegue eclodir. Pode ter etiologias muito diversas, mas a mais comumente descrita é o excesso de temperatura durante a incubação. ANTERIOR SEGUINTE 103 voltar ao índice MALFORMAÇÕES 40 Foto Embrião ciclope. Ambos os olhos se fusionam em um na linha média. É um achado pouco frequente. ANTERIOR SEGUINTE 104 voltar ao índice MALFORMAÇÕES 41 Foto Anoftalmia. É a ausência total de olhos. ANTERIOR SEGUINTE 105 voltar ao índice MALFORMAÇÕES. DUPLICIDADE ANTERIOR 42 Foto É possível apresentar duplicações das estruturas anatômicas. Neste caso se trata de um embrião dicéfalo. A duplicação é anterior ou cranial por afetar esta parte do corpo. ANTERIOR SEGUINTE 106 voltar ao índice MALFORMAÇÕES. DUPLICIDADE POSTERIOR 43 Foto A Duplicidade é posterior quando as partes anteriores do corpo estão normais e a parte posterior ou caudal é dupla. ANTERIOR SEGUINTE 107 voltar ao índice MALFORMAÇÕES 44 EMBRIÕES UNIDOS OU FUSIONADOS. Foto Para descrevê-los se utiliza o sufixo pago (atado), depois o termo que se refere à região anatômica por onde o embrião se encontra fusionado. O caso mostrado nesta foto se denomina cefalotoracopago (1). Quando os embriões provêm de um Mesmo ovo ou zigoto compartem o mesmo vitelo, diferentemente daqueles que se originam de um ovo de dupla gema com distintos zigotos e que não possuem vitelo em comum (2). vitelo vitelos ANTERIOR SEGUINTE 108 voltar ao índice Capítulo PATOLOGIA PERINATAL ANTERIOR SEGUINTE 109 voltar ao índice PROBLEMAS DE PÉS NO NASCIMENTO 45 Foto De etiologias muito variadas. Está relacionado, maiormente a traumatismos ocasionados por bandejas das nascedoras, cinta transportadora ou caixas de pintos com os pisos muito lisos e escorregadios. ANTERIOR SEGUINTE 110 voltar ao índice SINAIS NERVOSOS 46 Foto Os Sinais nervosos no momento do nascimento têm etiologias muito variadas tal como é discutido no Capítulo 6. ANTERIOR SEGUINTE 111 voltar ao índice PINTOS COM A PARTE SUPERIOR 47 DO BICO SANGRANDO Foto É pelo esforço que teve que realizar para a eclosão. Relacionado com a pouca perda de umidade durante o período de incubação. ANTERIOR SEGUINTE 112 voltar ao índice UMBIGO MAL CICATRIZADO 48 Foto O orifício umbilical não fechou totalmente. ANTERIOR SEGUINTE 113 voltar ao índice BOTÕES PRETOS NO UMBIGO 49 Foto O Umbigo está mal cicatrizado, partes do saco vitelino, ou tecidos extra-embrionários não foram absorvidos completamente no momento de ser fechado o orifício umbilical. ANTERIOR SEGUINTE 114 voltar ao índice ONFALITE 50 Foto É uma infecção de origem bacteriana. É caracterizada pelos sinais cardinais da inflamação que estão presentes. ANTERIOR SEGUINTE 115 voltar ao índice ASPERGILOSE 51 Foto É produzida por Aspergillus fumigatus. Às vezes se apresentam quadros muito severos em pintos recém nascidos nas primeiras semanas de vida. A foto mostra um caso que apresenta: nódulos nas serosas (1), na massa encefálica (2), e nos pulmões (3);também podem ser encontrados tampões caseosos nos brônquios. ANTERIOR SEGUINTE 116 voltar ao índice DESIDRATAÇÃO E GOTA 52 Foto O pinto que sofre desidratação pode apresentar um quadro de gota que pode se articular (1) quando os cristais de ácido úrico se depositam nas articulações ou visceral quando afeta os órgãos internos. Um sinal característico de desidratação dos pintos é a observação da veia metatarsiana (2). ANTERIOR SEGUINTE 117 voltar ao índice PINTOS PEGAJOSOS 53 Foto Pode ser devido à baixa temperatura ou alta umidade, ventilação inadequada ou explosão de ovos na nascedora. ANTERIOR SEGUINTE 118 voltar ao índice PINTOS COM A PLUMAGEM CURTA, SECA 54 E OS OLHOS GRUDADOS. Foto Pode ser pela temperatura alta, umidade baixa, excessiva ventilação na nascedora. ANTERIOR SEGUINTE 119 voltar ao índice PINTOS COM INFECÇÃO BACTERIANA 55 Foto As mais frequentes são as causadas pela Escherichia coli e pela Salmonella spp. Os pintos apresentam geralmente pericardite (1). O saco vitelino se encontra endurecido ou coagulado (2), sendo esta uma lesão mais fácil de observar em pintos que transcorrem a primeira semana de vida. ANTERIOR SEGUINTE 120 voltar