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Metabolismo vit K e D

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Vitamina K
É uma vitamina lipossolúvel.
A vitamina K foi descoberta por Henrik Dam em 1929, como um fator
anti-hemorrágico, capaz de restabelecer perturbações sangüíneas observadas em
galinhas, alimentadas com dieta livre de gordura (Suttie, 1992).
As formas naturais de vitamina K são: a filoquinona e as menaquinonas.
A vitamina K1 , hoje chamada de filoquinona, é o único analógo da vitamina
presente em plantas; é encontrada em hortaliças e óleos vegetais, os quais
representam a fonte predominante da vitamina. É a forma predominante de vitamina
K nos alimentos.
A vitamina K2, chamada menoquinona, é forma sintetizada por bactérias.
- FUNÇÕES:
A vitamina K contém fatores de coagulação (protrombina, fatores VII, IX, e X) que
continham um aminoácido, o ácido gama carboxiglutâmico (Gla). A vitamina K atua
como cofator essencial na reação de carboxilação de resíduos específicos de ácido
glutâmico (Glu), assim capacita as proteínas de coagulação a se ligarem ao cálcio,
permitindo a interação com os fosfolipídios das membranas de plaquetas e células
endoteliais, possibilitando o processo de coagulação sangüínea normal.
Outras funções:
Atua também na mineralização óssea, na manutenção da cicatrização normal de
ossos e fraturas.
- DADOS ATUAIS
Recentemente, houve indícios que a vitamina K possa ter papel no tratamento e na
prevenção do câncer, e pode ser benéfica para a prevenção e tratamento da
osteoporose pós menopausa.
Metabolismo
É absorvida no intestino delgado acoplada aos quilomícrons, portanto deve ser
consumida com alguma fonte de gordura ( é uma vitamina lipossolúvel ), necessita
da ação da bile e pâncreas para a secreção de sais biliares e sucos pancreáticos.
Em média chega se a absorver de 40 a 80%. A forma melhor absorvida é da
filoquinona, aparecendo na corrente sanguínea após 20 min e com pico em 2 h.
No fígado: a filoquinona é reduzida a hidronaftoquinona, tornando se um cofator
ativo para a carboxilase
Reserva hepática: 90% menaquinona e 10 % filoquinona, sendo então o fígado
considerado uma reserva de vitamina, bem como o osso cortical.
Resíduo de GLUTAMATO é carboxilado tornando se o ácido gama
carboxiglutâmico, a vitamina K age como um cofator e nesse processo é oxidada (
fica na forma 2,3 epoxi). Essa carboxilação ajuda as proteínas de coagulação a se
ligarem ao cálcio, permitindo assim a interação com os fosfolipídios das membranas
de plaquetas e células endoteliais, o que, por sua vez, possibilita o processo de
coagulação sangüínea normal
Reciclagem da vitamina: Após ser oxidada e ficar na forma 2,3 epoxi pode através
da enzima epoxi redutase e quinona redutase se regenerar a sua forma ativa, ou
seja vitamina K (hidroquinona), dessa forma entende se que a vitamina pode ser
reciclada.
A ação da epoxi-redutase é inibida por cumarínicos (anticoagulante) como a
varfarina, resultando, conseqüentemente, em indução de antagonismo à vitamina K.
FONTES ALIMENTARES
Alimentos com alto teor de filoquinonas: Brócolis Espinafre Repolho Abacate Óleos
vegetais, incluindo a canola, soja, e óleo de oliva.
Alimentos com alto teor de menaquinonas: Brócolis Espinafre Repolho Abacate
Óleos vegetais, incluindo a canola, soja, e óleo de oliva.
RECOMENDAÇÕES
Através da IDR, o total de ug de vitamina indicado é de 1 ug/Kg.
BIODISPONIBILIDADE
Eficiência na absorção das filoquinonas é variável, seu nível aumenta em alimentos
ricos em gorduras e óleos, facilitando a absorção de filoquinonas. As Menaquinonas
absorvidas pelas bactérias intestinais são utilizadas como fonte de vitamina K.
Deficiência
É rara a deficiência por conta da ampla distribuição em alimentos e pela produção
na flora intestinal.
Pode ocorrer em pessoas com doenças hepáticas ou gastrointestinais, obstrução
biliar, uso prolongado de antibióticos, ingestão de drogas anticoagulantes e
vitaminas A e E.
Recém-nascidos: transmissão insuficiente pela placenta, fígado imaturo para
absorção de protrombina, leite materno baixo em teores da vitamina e intestino
estéril nos primeiros dias de vida.
Podem ocorrer equimoses fáceis e manchas na pele.
Toxicidade
A hipervitaminose de vitamina K pode gerar reações alérgicas na pele, como
erupções, coceira e vermelhidão.
Vitamina D
É a única vitamina cuja forma biologicamente ativa é um hormônio
A vitamina D é encontrada em duas formas:
- ergocalciferol (vitamina D2), produzida pelas plantas
- colecalciferol (vitamina D3), produzida no tecido animal pela ação da luz
ultravioleta (290 a 310nm) no 7-dehidrocolesterol na pele humana
Estrutura:
Vitamina D é um nome genérico e indica uma molécula composta por 4 anéis com
diferentes cadeias laterais, os anéis são derivados do colesterol.
É uma vitamina lipossolúvel.
FUNÇÕES:
A 1α,25-(OH)2D3, por meio de suas ações no intestino, rim, osso e glândulas
paratireoides, é um hormônio fundamental para a homeostase do cálcio e o
desenvolvimento de um esqueleto saudável.
- essencial para uma eficiente utilização do cálcio e do fósforo pelo organismo,
exemplo: promove a absorção do cálcio no intestino
- inibe a proliferação e estimula a diferenciação celular
- é um potente modulador do sistema imune.
DADOS ATUAIS:
Estudos realizados no Brasil mostram que a ingestão alimentar de vitamina D é
inferior à recomendação das DRIs.
O estudo Nutri-Brasil Infância, realizado em 2008 com o objetivo de estimar a
prevalência de inadequação nutricional do cardápio de 3111 pré-escolares de 2 a 6
anos, mostrou que cerca de 57% das crianças entre 2 e 4 anos e 62% das crianças
entre 4 e 6 anos apresentaram ingestão deficiente 18 Funções Plenamente
Reconhecidas de Nutrientes - Vitamina D / ILSI Brasil (2014) de vitamina D
(59,2±41,2 UI/dia), sendo que, quando o estudo foi realizado, a recomendação
deste nutriente era um terço da quantidade recomendada hoje
Martini e col., avaliando adolescentes, adultos e idosos de uma amostra
representativa da cidade de São Paulo, mostraram que nenhum indivíduo ingeria a
quantidade recomendada de vitamina D para sua faixa etária, mesmo aqueles com
maior renda familiar e nível educacional
Como agravante para a nossa população, a fortificação de alimentos com vitamina
D não é estabelecida no Brasil
Metabolismo
A vitamina D pode ser produzida pelo organismo, por meio de uma reação
fotossintética ao expor a pele à luz solar. É um pró-hormônio que para ser ativado
passa por duas hidroxilações sucessivas, uma no fígado e outra o rim, que é o
ponto mais na regulação.
O 7-dehidrocolesterol presente na pele irá captar os raios solares e sofrer
hidroxilação no fígado se tornando o colecalciferol, posteriormente no rim irá sofrer a
2º hidroxilação com auxílio da enzima 25 hidroxilase e será convertida em 25
hidroxivitamina D3 que poderá ser inativada na forma 24,25 hidroxivitamina D3 com
auxílio da enzima 24,25 hidroxilase, ou na forma ativa 1,25 diioxicolcalciferol através
da enzima alfa hidroxilase e do PTH (paratormônio), quando se atinge níveis
satisfatória de vitamina D ativa esta via é interrompida por feedback negativo.
FONTES ALIMENTARES (Exógenas)
Óleo de peixe ( sardinha, salmão, atum, bacalhau, entre outros). Carne de porco
Leite e seus derivados Gema de ovo Fígado bovino. Fontes vegetais: Alfafa, algas,
sementes de girassol, coco e cogumelos.
Fonte endógena: Síntese a partir da pró-vitamina D3 presente na pele, que por
ação da radiação solar (raios UV) é transformada na forma ativa da vitamina D3.
RECOMENDAÇÕES
Maior nível para idosos e pessoas que vivem em locais com baixo índice de sol, ou
que por alguma característica possuam deficiência em vitamina D.
BIODISPONIBILIDADE
Lactoalbumina, fator estimulante para aumentar a absorção de cálcio no organismo.
Ácidos Graxos de cadeia longa facilitam a absorção de Vitamina D.
Ingestão de álcool e fibras levam a diminuição da biodisponibilidade de vitamina D.
Cor da pele e composição corporal interferem na síntese e metabolismo de vitamina
D.
Deficiência
Pode gerar raquitismo (mineralização defeituosa dos ossos) em crianças em idade
de crescimento.
Também pode ocorrer em adultos, gerandoa osteomalacia (amolecimento dos
ossos), aumentando riscos de fraturas.
Causas: uso de protetor solar, pele com muita melanina, falta de exposição solar
Toxicidade
Em altas quantidades pode gerar hipercalcemia (aumento de cálcio no sangue) e a
calcificação de tecidos lisos.
Sintomas e sinais: náusea, vômitos, constipação, cansaço, tontura, anorexia e
desorientação.
Alunas: Camille Rosa, Erika klingelfus, Lauane Prolico e Paola Crestani

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