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RELATORIO 1 BROMATOLOGIA12e3

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG) 
Aluna: Carina Alves Santos 
Disciplina: Bromatologia/ Curso: Aquacultura - Prática I ,II E III. 
 
OBTENÇÃO DE MATÉRIA PRÉ-SECA, MOAGEM E MATÉRIA SECA 
 
INTRODUÇÃO 
O conhecimento do valor nutritivo de um determinado alimento utilizado na nutrição 
animal, além de ser a forma mais eficiente de identificar o teor de nutrientes, é 
também condição básica para a adoção de práticas de manejo que visam aumentar 
a produção animal. (GENRO, 2008). 
A análise de alimentos é sem dúvida, um dos principais pontos a serem observados 
na nutrição animal. O objetivo principal da análise é o de se conhecer a com posição 
química-bromatológica dos alimentos para saber o que se pode contar desse 
alimento para o suprimento das exigências nutricionais dos animais, ou evitar que 
algum nutriente ultrapasse seu limite crítico de utilização ao balancear uma dieta. 
(COSTA, 2004). 
A matéria pré-seca,é umas das técnicas para ser utilizadas para algum tipo de alimento com 
alto teor de umidade no caso assim para facilitar o segundo processamento a moagem e 
assim prolongar a conservação da amostra pela destruição de enzimas responsáveis pelo 
processo de decomposição. 
A moagem consiste em moer as amostras usando-se moinhos de faca ou ciclone dotados de 
peneira de 1mm . 
A determinação da matéria seca (MS) é ponto de partida da análise dos alimentos. É de 
grande importância, uma vez que a preservação do alimento pode depender do teor de 
umidade presente no material, e, além disso, quando se compara o valor nutritivo de dois 
ou mais alimentos, temos que levar em consideração os respectivos teores de matéria seca. 
(SILVA, 1998). 
 
OBJETIVO 
Objetivou-se com esta prática apresentar os equipamentos de uso corrente em 
laboratório e a forma correta de utilizá-los; avaliar a porcentagem de matéria seca 
presente numa amostra de gramas da ração juvenil pacu (AM-05),realizar a moagem dela e 
avaliar a porcentagem de matéria pré seca e a umidade presente nas amostras. 
 
Matéria pré-seca 
A) EQUIPAMENTOS 
- Balança (precisão ± 0,1g) 
- Bandejas de alumínio (22 x 16 x 6 cm) 
- Estufa de secagem com renovação e circulação forcada de ar a 50°C (estufa 
ventilada) 
B) PROCEDIMENTOS 
1. Seque os recipientes (bandeja ou sacos de papel) na estufa ventilada a 55°C por 
pelo menos duas horas; 
2. Pesar a bandeja de alumínio vazia ou o saco de papel vazio e anotar (tara); 
3.Pesar aproximadamente de 70 a 130g (amostras de alta umidade) e de 150 a 
300g (amostras de baixa umidade), dispondo-a de forma homogênea na bandeja de 
alumínio previamente tarada; 
3. Colocar na estufa ventilada por um período de 48h a 72h ou até que o material 
apresente consistência quebradiça permitindo a moagem; 
4. Retirar da estufa e deixar esfriar até o equilíbrio com a temperatura ambiente, 
cerca de 2 a 4 horas; 
5. Pesar conjunto bandeja + amostra e realizar o cálculo. 
 
Moagem 
A) MATERIAIS 
- Espátula 
- Potes para acondicionar a amostra 
- Pincel 
B) EQUIPAMENTOS 
- Moinho de facas tipo Wiley; 
- Peneiras de 4 a 6mm e de 1mm. 
C) PROCEDIMENTOS 
1. Inspecionar o moinho e verificar se o mesmo está limpo; 
2. Inserir a peneira apropriada; 
3. Fechar a porta do moinho cuidadosamente; 
4. Inserir o recipiente coletor de amostra moída no lugar apropriado; 
5. Ligar o moinho no interruptor elétrico; 
6. Adicionar a amostra na calha de alimentação; 
7. Abrir parcialmente a “tampa de alimentação” para permitir a entrada da amostra e, 
depois fecha-la; 
8. Após a primeira porção ter sido moída, realimente o moinho com outra porção de 
amostra; 
9. Ao finalizar a moagem de todo material, deixar o moinho funcionando por pelo 
menos dois minutos após a última porção ter sido adicionada, a fim de assegurar 
que toda a amostra tenha passado; 
10. Desligue o moinho no interruptor elétrico; 
11. Segurar o recipiente coletor de amostra moída embaixo da câmara de moagem e 
abrir o moinho; 
12. Com o auxílio de um pincel, retire o restante de amostra transferindo-a para o 
recipiente coletor, remova a peneira e transfira o resíduo contido nela para o 
recipiente coletor de amostra moída; 
13. Limpe o moinho por inteiro com o auxílio de um pincel ou uma escova, se 
necessário utilize uma espátula para remover partículas que ficam aderidas por 
detrás das facas. 
 
Matéria seca 
A) MATERIAIS 
- Cadinhos de porcelana 
- Espátula 
- Pinça para cadinhos 
- Pincel 
- Dessecador 
B) EQUIPAMENTOS 
- Balança analítica (precisão ± 0,0001g) 
- Estufa de secagem a 105°C 
C) PROCEDIMENTOS 
1. Identificar os cadinhos vazios e deixá-los por 1h na estufa 105°C; 
2. Transferir para o dessecador e aguardar até que atinja temperatura ambiente, 
cerca de 40min; 
3. Pesar o cadinho vazio (tara); 
4. Pesar de 2 a 5g de amostra, dependendo do tipo de material analisado: 
forrageiras (2 a 3g) ou concentrados (3 a 5g); 
5. Colocar os cadinhos com amostra na estufa 105°C por um período de 4h. 
6. Retirar da estufa, transferir para o dessecador e aguardar esfriar por cerca de 
40min até que a temperatura atinja o equilíbrio com a temperatura ambiente; 
7. Pesar conjunto cadinho + amostra e realizar o cálculo. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Devido a granulometria dos grãos utilizados pelo nosso grupo ser muito 
pequena, a moagem através do moinho se mostrou insatisfatória, dessa forma, foi 
necessário fazer este processo de forma manual através de um cadinho e pistilo de 
porcelana, onde conseguimos homogeneizar os grãos para prosseguir com a 
prática. 
Após devida moagem, prosseguimos para a determinação da matéria pré- 
seca da amostra, onde utilizamos um Analisador de Umidade, que tem como 
principal aplicação a determinação do percentual de umidade e pesagem. Foi 
pesado cerca de 1 grama da amostra. Onde o equipamento aqueceu por 4 minutos 
e 12 segundos a amostra afim de se determinar a umidade presente, que foi de 
9,42%. Dessa forma, a matéria seca foi de 90,5% da amostra. 
Prosseguimos para a determinação da matéria seca onde foram utilizados 
cadinhos devidamente secos em estufa por aproximadamente 2 horas em 
temperatura de 55º C e depois foram colocados em um dessecador contendo sílica 
para remover umidade. 
Os cadinhos foram pegos aleatoriamente, e estavam enumerados. Os 
cadinhos pesados pelo grupo foram os de número oito e três, pesando vazio cerca 
de 43,6102g e 57,0784g respectivamente, após a pesagem de cada um deles foi 
realizada a tara afim de se subtrair a pesagem do cadinho/amostra. Após 
determinação do peso do cadinho vazio, foi determinado que seriam necessários 
cerca de 2g de amostra em cada um deles. O cadinho de número oito obteve 
2,1807g de amostra, e o cadinho três obteve 2,4898g de amostra. Após pesagem, 
os cadinhos foram enviados para uma estufa a 105ºC por 4 horas. 
Após as 4 horas na estufa, os cadinhos foram pesados com amostra. O de número oito 
apresentou 45,5965g e o de número três apresentou peso de 59,3430g. Em seguida foi 
realizado 
o cálculo para demonstrar a porcentagem de umidade. 
 
 
CONCLUSÃO 
 
Essa prática é muito importante no cotidiano de quem trabalha com dieta animal, 
porque o resultado obtido na análise deve ser utilizado para ajustar a dieta para 
evitar gastos e desperdícios no manejo alimentar, além de ser um dado fundamental 
na análise da melhor forma de armazenamento do produto. 
A seguir segue uma tabela onde é possível observar os valores obtidos ao fim da aula 
prática de matéria seca: 
Tabela 1: Relação de pesagem, %umidade e matéria seca dos cadinhos. 
Cadinho cadinho 
com 
amostra 
cadinho 
com 
amostra 
após 
estufa 
Peso da 
amostra 
%Umidade Matéria seca 
3 593430g 59,3430g 2,4898g 9,04% 90,96% 
8 45595g 45,5965g 2,1807g 8,91% 91,96% 
 
Entretanto, após realização dos cálculos o cadinho oito apresentou 8,91% de umidade, e o 
de número três apresentou 9,04% de umidade. Dessa forma, a amostra do cadinho oito 
possuiu 91,09% de matéria seca, e o de número três apresentou 90,96% de matéria seca.Em suma, observamos que em ambas técnicas ouve uma pequena variação na umidade e 
matéria seca, como observado na pratica de matéria pré-seca onde foi obtido o valor de 
9,42% de umidade e 90,5% de matéria seca 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
COSTA, Marcos Lana; Análises De Alimentos. Recursos Hum anos no Agronegócio 
GENRO, Teresa Cristina Moraes; Informações Básicas Sobre Coleta De 
Amostras E Principais Análises Químico-Bromatológicas De Alimentos 
Destinados À Produção De Ruminantes/ Teresa Cristina Moraes Genro, Mariane 
Garcia Orqis._ Bagé: Embrapa Pecuária Sul, 2008. 
SILVA, D. J. Análise de alimentos: métodos químicos e biológicos. 2 ed.Viçosa: 
UFV, 1998. 
 
SILVA, Dirceu; QUEIROZ, Augusto. Análise de Alimentos: Métodos Químicos e 
Biológicos. 3. ed. [S. l.]: UFV, 2005..

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