Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 / 4 www.gustavoviegas.com PROF. GUSTAVO VIEGAS MATEMÁTICA CÁLCULO 2 Exercícios – Área 1 1) Considere a reta (t) = (1 – t, 2 + 3t, 2 + t). a) Justificando, decida se o ponto (3, – 4, 1) está ou não na reta . b) Dê uma equação do plano que passa por (3, – 4, 1) e é perpendicular à reta . c) A reta r encontra o plano de equação 2x + y – z = 6? Se não encontrar, justifique sua resposta. Se encontrar, apresente o ponto de intersecção da reta com esse plano. Resolução: a) Se o ponto está na reta r, então existe R tal que 3 = 1 – – 4 = 2 + 3 1 = 2 + Todavia, 3 = 1 – implica = – 2 – 4 = 2 + 3 implica = – 2 1 = 2 + implica = – 1 (absurdo!) Logo, não está na reta. b) Sabemos que equação de um plano é em que = (a, b, c) é um vetor normal ao plano e ( ) é um ponto do plano. No caso, está no plano e o vetor diretor da reta (–1, 3, 1) é o vetor normal. Assim, c) Se a reta intersecta o plano 2x + y – z = 6, então isso ocorre para certo valor de t R. 2x + y – z = 6 2(1 – t) + (2 + 3t) – (2 + t) = 6 2 –2t + 2 + 3t – 2 – t = 6 2 = 6, absurdo! Logo, a reta não encontra o plano. 2) Sejam z = – ytan(x) com x = e y = . Determine e . Resolução: Pela regra da cadeia, = [2x – y – tan(x).2u – tan 2u Pela regra da cadeia, = [2x – y – tan(x).2v – tan 2v 3) Encontre a derivada de f(x, y) = em P( – 2, 0) na direção de = + . Resolução: Queremos calcular Como e = = (2x – 3y) + (– 3x + 12 ) (– 2 , 0) = – 4 + 6 Logo, 2 / 4 www.gustavoviegas.com 4) Considere a função definida por f(x, y) = . a) Calcule as derivadas parciais (x, y) e (x, y) de f num ponto (x, y). b) Obtenha o vetor gradiente f( ) de f no ponto (2,0) e calcule a menor e a maior taxa de variação de f nesse ponto. c) Calcule a taxa de variação de f no ponto (2,0) na direção e sentido do vetor = (1, ) e verifique que essa taxa realmente é um número entre a menor e a maior taxa de variação possível de f em . Resolução: a) Seja f(x, y) . Para calcular (x, y) , consideramos y constante em f: (x, y) = . Para calcular (x, y), consideramos x constante em f. (x, y) = b) f( ) = ( (2, 0), (2, 0)) = ( + 2 ,2. ) = (1, 0) A maior taxa de variação de f em ocorre na direção e sentido de f( ) e vale || f( ) || = = 1. A menor taxa de variação de f em ocorre na direção de f( ), mas no sentido contrário e vale –|| f( ) | = = – 1. c) Lembrando que a derivada direcional de f na direção do vetor unitário é temos, e Note que essa taxa fica entre a menor e a maior taxa de variação: – 1 < < 1 5) Encontre uma equação para o plano tangente à f(x, y) = em P(2, 4, 4). Resolução: A equação do plano tangente é Assim, e f(2, 4) = = 4 a equação fica: 14(x – 2) – 2(y – 4) – (z – 4) = 0 6) Considere a função dada por f(x, y, z) = 3 . a) Calcule o vetor gradiente f(x, y, z) de f em (x, y, z). b) Calcule a taxa de variação de f no ponto (2, 1, – 1) na direção desse ponto para a origem. c) Obtenha uma equação do plano que é tangente no ponto (2, 1, – 1) à superfície de nível de f que passa por esse ponto. Resolução: a) Queremos calcular f(x, y, z) = ( , , ) No cálculo de (x, y) , y e z são constantes (x, y) = No cálculo de (x, y) , x e z são constantes (x, y) = 3 No cálculo de (x, y) , x e y são constantes (x, y) = Assim, f(x, y, z) = b) A derivada direcional de f na direção do vetor unitário é Como e 3 / 4 www.gustavoviegas.com f(2, 1, – 1 ) = = = (12, 10, 3) Portanto, c) A equação do plano tangente à superfície de nível é 12(x – 2) +10(y – 1) + 3(z + 1) = 0 12x + 10y + 3z = 31 7) Localize todos os máximos e mínimos e os pontos de sela, se houver, de f(x, y) = . Resolução: Pelo teste da derivada segunda, se P um ponto crítico de f ( e ), consideramos D = = (P) Se D > 0 e > 0, então f tem mínimo relativo em P. Se D > 0 e < 0, então f tem máximo relativo em P. Se D < 0, então f tem um ponto de sela em P. Se D = 0, nada se conclui. Procurando os pontos críticos de f, Logo, x = 2y e y – 3 = 0 y – 12 = 0 y(1 – 12y) = 0 y = 0 ou y = Assim, os pontos críticos são (0, 0) e . Como = – 6x, = 1, = – 2 (0, 0) é ponto de sela, pois D = = – 1 < 0 ponto de máximo relativo D = = 1 > 0 e = – 6 = – 1 < 0 8) Pretende-se construir um galpão com volume de 180 numa quadra de esportes abandonada. O preparo do chão retangular do galpão custa R$ 100 por , o custo da construção de cada uma das quatro paredes retangulares é R$ 300 por e o do teto retangular é R$ 400 por . Determine as dimensões (comprimento, largura e altura) do galpão mais barato que pode ser construído nessas condições. Resolução: Queremos minimizar f(x, y, z) = 100xy + 2.300.xz + 2.300yz + 400xy = 500xy + 600xz + 600yz Sabendo que g(x, y,z) = xyz – 180 Por multiplicadores de Lagrange, f = g. Como f = (500y + 600z, 500x + 600z, 600x + 600x) g = (yz, xz, xy) Multiplicando (1) por x, (2) por y e (3) por z, Igualando (1.1) com (2.1) 500xy + 600xz = 500xy + 600yz x = y (5) Igualando (2.1) com (3.1) 500xy + 600yz = 600yz + 600xz y = z (6) Substituindo (5) e (6) em (4) xyz = 180 y.y. y = 180 = 216 Portanto, x = y = 6 e z = .6 = 5 e temos: comprimento = 6m, largura = 6m e altura z = 5m. 4 / 4 www.gustavoviegas.com 9) Determine o máximo e mínimo de f(x, y) = sujeito à restrição = 25. Definindo g(x, y) = – 25, por multiplicadores de Lagrange, f = g Por (1), se x 0, então = 1. Logo, por (2), y = 0 e (3) implica: x = 5 Encontramos dois extremos relativos (5, 0) e ( 5, 0). Se x = 0, por (3), y = 5 Encontramos mais dois extremos relativos (0, 5) e (0, 5). Calculando, f(5, 0) = = 25 f( 5, 0) = = 25 f(0,5) = = – 25 f(0, 5) = = – 25 Máximo 25 em ( 5, 0) Mínimo – 25 em (0, 5)
Compartilhar