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Conceito Consumo de alimentos ricos em nitrito e nitrato, alimentos malconservados e dietas com baixo consumo de vegetais relacionados com o aumento na incidência Pela flora bacteriana, ocorre a conversão em compostos N.. nitroso, que altamente carcinogênico Mecanismo da H. Pylori Pangastrite aguda pode seguir por 2 caminhos Gastrite crônica antral => diminuição da somatostatina => estimula células G a produzir secreção ácida - Mecanismo da acidez => estímulo vagal => acetilcolina => estimula enterocromafin like => histamina => estimula as células parietais da membrana apical => produção de ácido A outra via é a pangastrite crônica (não está associada a doença ulcerosa): apenas ocorre a diminuição do ácido e surgimento de câncer gástrico. H Pylori mais prevalente em países sem saneamento básico A infecção por H pylori ocorre inicialmente pela pangastrite aguda, com mucosa gástrica preservada mas aumento de linfoides Redução da acidez gástrica leva a metaplasia intestinal – substituição por células intestinais, surgindo as lesões do tipo intestinal Uréase => pancreatite aguda => aumento da acidez => pangastrite crônica => diminuição da acidez Anemia perniciosa Deficiência de produção de fator intrínseco e se tem a diminuição do fator intrínseco, leva a anemia A anemia perniciosa é uma doença autoimune, ataque as células da mucosa antral, levando a deficiência de fator intrínseco e hipocloridria, causando câncer gástrico CÂNCER GÁSTRICO É DEVIDO A UMA HIPOCLORIDRIA E ACLORIDRIA Síndromes hereditárias Síndrome do câncer gástrico difuso hereditário (deleção do gene e-caderina): é a deleção do gene da e-caderina que está associado não só a câncer gástrica, mas também carcinoma lobular da mama E-caderina promove adesão celular Junções justapostas e abaixo destas, tem a e-caderina. Quando tem deleção de e-caderina, as células ficam frouxas. – perda de adesividade celular; aumento de beta catenina no plasma promove transição epitélio mesênquima = onde tem as células epiteliais perdem os receptores de membranas e passam a usar um fenótipo mesenquimal => carcinogênese aumentada Em pacientes portadores de síndrome de câncer gástrica = gastrectomia profilática a partir dos 30 anos devido a alta incidência Além disso, terá a metaplasia intestinal e consequentemente, a displasia (alterações celulares sem invasividade) Mucosa normal => fatores de agressão (H. Pylori e alimentos em conserva) => gastrite crônica => gastrite atrófica => metaplasia intestinal => displasia => câncer Classificação de lauren Tipo intestinal: é o mais comum. É um tumor bem diferenciado com formação de estruturas glandulares. Está relacionado com a presença de gastrite crônica. Tipo difuso: associado a síndromes genéticas. É um tumor indiferenciado sem formações glandulares, apresentando as células em anel de sinete (acúmulo de muco no citoplasma deslocando o núcleo para a periferia) Outros: linfoma, GIST Células indiferenciadas com várias estruturas de mitose = células em anel de sinet (tumor difuso) De estomago Úlcera gástrica todas devem ser biopsiadas Quadro clínico Perda de peso Dor abdominal Náuseas e vômitos EDA = estará presente em até 5% Critérios para EDA em síndrome dispéptica Pacientes acima 60 anos Perda de peso Disfagia HDA Refratariaedade dos sintomas após tratamento clínico Sinais clínicos de doença avançada Sinal de Virshow: comprometimento do linfonodo supraclavicular esquerdo Sinal de Irish: linfonodos axilares Sinal de Sister Mary Joseph: comprometimento do linfonodo periumbilical Tumor de krukemberg: metástase ovariana proveniente de uma câncer gástrico. Diagnósticos História clínica + padrão ouro EDA – padrão ouro Por isso importante triar os pacientes para fazer EDA Classificação de borrmann – o aspecto da lesão não determina o tratamento Tipo 1: lesão bem demarcada com áreas de tecido normal em toda a sua volta. PROTUSO Tipo 2: carcinoma ulcerado com margens bem demarcadas sem infiltração. Esta lesão é impossível de ser diferenciada da úlcera gástrica benigna somente pelo aspecto endoscópico. + iniciais ULCERADO Tipo 3: trata-se de um carcinoma ulcerado infiltrante pouco definida. É o tipo mais frequente de câncer gástrico. Geralmente há infiltração da submucosa, muscular própria e serosa ULCEROINFILTRATIVO - FUNGÓIDE Tipo 4: é um carcinoma infiltrativo, difuso e pouco definido. Quando há infiltração de todo estômago, este tipo é chamado de linite plástica INFILTRATIVO DIFUSO Estadiamento Tomografias de Tórax e Abdome total: maior sensibilidade quando comparada a radiografia simples Laparoscopia: certificar que de fato não existem metástases. EUS – endoscopia ultrassonográfica (todo paciente com doença inicial deve ser submetido) e PET-CT – tomografia por emissão de prótons = para pacientes com metástases - EUS padrão ouro para estadiamento Lesão metastática não pensa em cirurgia Lesão > T1a o paciente precisa fazer a complementação de estadiamento com laparoscopia diagnóstica Indicação para laparoscopia diagnóstica Lesões maiores que T1 apresentam disseminação peritoneal ao diagnóstico Baixo risco: T1/T2 e N- Alto risco: acima de T2 e/ou N+ T1 A não faz Acima de T2 tem indicação Todo paciente com acima T1 B deve ser submetido a laparoscopia diagnóstica = estudos - Câncer gástrico inicial é definido como lesões T1a e T1b (se tem linfonodo positivo > não é mais câncer gástrico inicial) - Câncer gástrico inicial precoce Tipo I, Tipo IIa = lesões iniciais Rastreamento Linfonodo positivo esquece tratamento endoscópico Tratamento Depende do estadiamento e da localização da lesão - Câncer gástrico inicial (precoce) = lesões que não preenchem critérios para RE. Quando N -: Quando N+: Quimioterapia perioperatória Lesões T2+, qualquer N, M0 = Quimioterapia perioperatória seguida de cirurgia. E qual a extensão da linfadectomia? - D0: sem cadeias - D1: cadeias 1 até 7 (linfonodos perigástricos) - D2: cadeias 1 até 12 (+ longe do estômago) Na gastrectomia parcial, preserva-se as veias gástricas curtas (irrigação). Todo paciente gastrectomizado tem que fazer reposição de vitaminas. Aproximadamente 10-20% dos cânceres gástricos têm hiper-expressão do HER2 - Associado com proliferação celular, inibição de apoptose, migração celular e entre outros - Fator de mau prognóstico Trastuzumab quando HER2+ = só usado em lesões avançadas Recorrências 30-90% dos pacientes irão recorrer nos primeiros 2 anos de seguimento Principais sítios de recidiva: remanescente gástrico/anastomose, leito gástrico, fígado e pulmão Linfomas do Estômago 3% dos casos de câncer gástrico Sintomas inespecíficos: dor abdominal, perda de peso, saciedade precoce, sintomas de febre, sudorese noturna Linfoma difuso de grandes células B Linfoma MALT => H. Pylori Tratamento: quimioterapia e erradicação do H. Pylori = amoxicilina + claritromicina + metro GIST GÁSTRICO Tumores estromais gastro-intestinais Originários das células de Cajal - Marcapasso intestinal 40-60% dos GIST’s são primários do estômago Incidência: 50 anos Tratamento: cirurgia (tumores sintomáticos e tumores acima de 2cm) e adjuvância com imatinib (tumores acima de 3cm ou IM > 10 ou rotura tumoral)
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