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4) Valor (2,0): Um cão de porte grande apresenta ferida em região lateral do úmero onde indicada a sutura. Descreva uma técnica de anaplastia com retalho visando a síntese de um defeito retangular de 5cm(comp)X 3 cm(largura) nesta região. (descrever também Os princípios e cuidados da anaplastia além da parte técnica e objetiva do retalho) O flap de transposição e a mais útil das técnicas locais para o fechamento de um ferimento um enxerto pedicular retangular de rotação, o retalho é criado dentro de 90 graus devendo estar alinhado as linhas de maior tensão para se obter volume necessário, para cobrir o defeito; a area doadora é facilmente fechada pq as linhas de tensão minima são perpendiculares a linha de sutura; a largura da aba é igual a largura do defeito; o comprimento do retalho é determinado através da medição da articulação para o ponto mais distante do defeito; o comprimento decresce à medida que aumenta o arco de rotação de 90 graus em virtude da dobra da pele. Tem aplicabilidade em áreas com pele sobressalente frouxa, tendo como objetivo uma Boa hemostasia, Aproximação anatômica dos tecidos sem tensão, Obliteração dos espaços mortos, Assepsia no preparo da equipe, cirúrgica/sala/instrumentos/trans-operatório, Manipulação cuidadosa dos tecidos, digital/afastador atraumático, Preservar a vascularização, Remoção do tecido necrótico/ desvitalizado. 5) Valor (1,5) Um animal com corpo estranho gástrico e levado ao centro cirúrgico, descreva a técnica cirúrgica para esta remoção considerando-se que não está disponível nenhum equipamento endoscópico. Gastrotomia: fazer a incisão na linha média do abdome, do processo xifóide ao púbis. Use os afastadores de Balfour para segurar a parede abdominal e promover a exposição do trato gastrointestinal. Isole o estômago dos demais componentes do trato gastrointestinal usando compressas cirúrgicas umedecidas. Coloque pontos de fixação para auxiliar na manipulação do estômago e evitar o derramamento de conteúdo gástrico. Faça a incisão na área hipovascular em aspecto ventral do estômago, entre a curvatura maior e menor. Evite que a incisão fique muito próxima ao piloro, pois o fechamento da incisão pode ocasionar invaginação excessiva e causar obstrução gástrica. Faça uma incisão no lúmen gástrico com um bisturi e estenda a incisão com o auxílio de uma tesoura metzenbaum. Use sucção para retirar o conteúdo gástrico e evitar derramamento. Feche o estômago com material absorvível 2-0 ou 3-0 em padrão seromuscular de duas camadas invertidas. Inclua serosa, muscular e submucosa na primeira camada (padrão de cushing ou simples contínuo) incorporando as camadas serosa e muscular. Feche a mucosa com sutura de padrão simples contínuo para reduzir sangramento. Substitua os instrumentos e luvas contaminados por conteúdo gástrico antes de fechar a incisão abdominal. 6) Valor (1,5): Um animal é diagnosticado com cálculo em vesícula urinária. Descreva a técnica cirúrgica para a remoção deste cálculo. Cistotomia: Antes da cistotomia deve ser feita a remoção da urina na bexiga, pode ser através de cistocentese intraoperatória ou sucção. Realizar uma incisão abdominal na região do umbigo até o púbis. Colocar campos de laparotomia umedecidos abaixo da bexiga para isolá-la do resto da cavidade abdominal. Colocar suturas permanentes no ápice da bexiga e no trígono para facilitar a manipulação. Fazer uma incisão longitudinal em forma de estocada na face dorsal ou ventral na bexiga, ao longo dos ureteres e entre os maiores vasos sanguíneos. Retire uma pequena secção da parede da bexiga para submetê-la a cultura aeróbica. o ápice da bexiga em busca de um divertículo e extirpar se necessário. Examinar a mucosa para presença de anormalidades e passar um cateter pela uretra para verificar se há obstrução. Feche a bexiga usando sutura de padrão contínuo, camada simples e com material absorvível. Para fechamento de camada dupla, suture as camadas seromusculares com duas linhas de sutura contínuas invertidas (cushing seguido de lembert). 7) Quais são os princípios e indicações para a escolha de pino e cerclagem na cirurgia ortopédica? Pino intramedular: Fêmur, tíbia, úmero, ulna, metacarpos e metatarsos. NUNCA EM RÁDIO (Pois a cavidade medular é muito estreita). Aplicação: Normógrada ou retrógrada. Tutor primário: animais imaturos, sem rotação e com boa interdigitação (pinos e cerclagem). Tutor secundário: placas, fixadores e bandas de tensão Pinos cruzados: Fraturas distais de fêmur e proximais de rádio e tíbia. Ocorre em filhotes: fraturas simples A1 e Manter a angulação dos pinos prox a 60°. Cruzar os pinos pouco acima do foco da fratura e fazer retorcimento dos pinos no fragmento menor. Outras aplicações: Redução temporária de fraturas, multiplos pinos ou pinos isolados para redução de pequenos fragmentos. Cerclagem: Reconstrução 360°, separados 1cm, não pegar tecidos moles, mesmo diâmetro acima e abaixo da cerclagem, mínimo 2 cerclagens, NUNCA EM FRATURAS SIMPLES TRANSVERSA OU OBLÍQUA CURTA. Tipo de nó: Twisted knot e Single loop knot. 8) Uma felina é levada ao veterinário para realizar uma OSH, que é realizada com sucesso. Para isso diversos métodos de profilaxia da infecção são utilizados; descreva em detalhes os métodos de profilaxia da infecção correlatos a equipe cirúrgica e instrumentos que o cirurgião realizou para essa cirurgia. - Os métodos de profilaxia da infecção são: · Instrumentos- os métodos de esterilização podem ser: - Físicos: Calor (Úmido ou Seco). Radiação Luz Ultravioleta (Raios gama) - Químicos: Oxido de etileno Glutaraldeido. · Equipe Cirúrgica: - Colocar gorro e máscara antes de entrar no Centro cirúrgico, abrir avental e luvas de forma asséptica, realizar escarificação cirúrgica, método cronometrado anatômico, fazendo 20-30 golpes em cada região de mãos, dedos e antebraço, após isso vestir avental e depois calçar as luvas sem contaminar nada. · Paciente: - Deve ser feita uma tricotomia ampla na região retro-umbilical, essa deve ser realizada em outra sala, os pelos devem ser bem aspirados, o animal deve ter sua bexiga esvaziada, pode ser sondado. Em seguida deve ser feita a preparação cutânea estéril, que trata-se da assepsia da pele com gazes estéreis embebidas de álcool/iodo/álcool ou utilização de clorexidine, sempre do sitio de incisão para fora. · Ambiente: - Deve ser feita a limpeza do ambiente com amônia quaternária, se necessário realizar vassoura de fogo, vazio sanitário, todo material a ser utilizado deve ser aberto de forma asséptica. Os instrumentos utilizados foram: Cabo de bisturi n-4, lâmina 20 ou 22, pinças de campo Backhaus, pinças hemostáticas traumáticas Crile, tesoura Metzenbaum, fio absorvível sintético 2-0 ou 3-0, pinça de dissecção, ex: Cushing, porta-agulhas: Mayo-hegar, afastadores manuais, ex: Farabeuf, pode-se utilizar o gancho de OSH. OSH: animal decúbito dorsal - acesso por celiotomia, incisão retroumbilical - localizar um dos cornos - localize e tracione o pedículo ovariano - tracione, localize o lig.suspensor e rompa-o - abertura no mesovário > coloque as três pinças abaixo do ovário - incise entre a segunda e terceira pinças - ligadura dupla abaixo das pinças (descreve na hora direitinho) (. Inicie conduzindo a ponta afiada da agulha pelo meio do pedículo, dê a volta em um lado do pedículo, então reconduza a agulha pelo orifício original na mesma direção e dê a volta na outra metade do pedículo. Aperte firmemente a sutura. Remova a pinça ou solte, enquanto aperta a sutura para permitir a compressão do pedículo. Coloque uma segunda sutura circunferencial próximo à primeira (abaixo) para controlar a hemorragia que pode ocorrer em função da punção de vasos à medida que a agulha passa pelo pedículo. Coloque uma pinça hemostática mosquito no ligamento suspensor próximo ao ovário. Faça uma transecção no pedículo do ovário entre a pinça de Carmalt e o ovário. Abra a bursa ovariana e examine o ovário para ter certeza de que o mesmo foi removido por completo. Remova a pinça de Carmalt do pedículodo ovário e observe se há hemorragia. Recoloque a pinça e suture novamente o pedículo se houver sangramento. Realize o mesmo procedimento do outro lado.) - repetir a mesma coisa para o outro corno - localize e exponha o corpo do útero - coloque as três pinças, onde a segunda pinça fica no sentido oposto da primeira e terceira - incisa entre a segunda e terceira - ligadura dupla abaixo das pinças - reposicione o coto uterino - fecha a parede abdominal em três camadas - linha alba, subcutâneo e a pele (PSS fio não absorvível monofilamentar) 9) Descreva a técnica de Orquiectomia pré-escrotal aberta: - coloque o paciente em decúbito dorsal - certifique-se de que os testículos estão presentes na bolsa escrotal depile e faça a assepsia do abdome caudal e da face medial da coxa - isole a área cirúrgica para excluir o escroto do campo - aplique pressão no escroto para avançar um dos testículos para a área pré-escrotal - faça um incisão na pele e no tecido subcutâneo ao longo da rafe medial, por cima do testículo deslocado - continue a incisão ao longo da fáscia espermática para exteriorização do testículo - faça uma incisão na túnica parietal vaginal sobre o testículo - não incisionar a túnica albugínea - coloque uma pinça hemostática na túnica vaginal, onde esta se liga ao epidídimo - com os dedos, separe o ligamento da cauda do epidídimo da túnica enquanto aplica uma pressão com a pinça hemostática na túnica - exteriorize o testículo aplicando uma tração caudal e para fora - ligue o cordão vascular e o ducto deferente individualmente - depois faça uma ligadura circundando as duas estruturas - use fio de sutura absorvível 2-0 ou 3-0 para as ligaduras - coloque uma pinça hemostática no cordão próximo ao testículo - segure o ducto deferente com uma pinça acima da ligadura e faça a transecção do ducto deferente e do cordão vascular entre a pinça hemostática e a ligadura - observe se há hemorragia e então coloque o cordão dentro da túnica - circunde o músculo cremaster e a túnica com a ligadura - repita o mesmo procedimento para o outro testículo - aproxime a fáscia densa em cada lado do pênis com sutura descontínua ou contínua- feche o tecido subcutâneo com uma sutura contínua
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