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Tutoria SP1 que vida é essa?

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UCIV: Funções biológicas 
Tutoria: 
SP1: Que vida é essa? 
Tipos de comunicação celular: 
A comunicação intercelular é um processo complexo 
de sinalização existente entre as células, que ocorre 
através de sinais de que as células emitem umas às 
outras. 
• A célula que recebe o sinal é denominada 
célula-alvo. 
• Os receptores celulares podem ser 
hormônios, proteínas ou glicoproteínas. 
• Hormônios, como os neurotransmissores, 
influenciam suas células-alvo por meio de 
ligações químicas a receptores específicos. 
Existem dois tipos de sinais fisiológicos entre 
células: 
• Os sinais ELÉTRICOS: Mudanças no 
potencial de membrana; 
• Os sinais QUÍMICOS: Moléculas secretadas 
pelas células no líquido extracelular; 
Moléculas reguladoras como neurotransmissores e 
hormônios podem ser classificadas da seguinte 
forma 
• Autócrina: são produzidas e atuam no 
mesmo tecido de um órgão. Exemplo: 
citocinas, fatores de crescimento 
• Parácrina: são produzidas num tecido e 
regulam um tecido diferente do mesmo 
órgão, líquido extracelular -> células-alvo 
vizinhas. Exemplo: óxido nítrico ->se 
difunde para a camada de músculo liso do 
vaso sanguíneo e promove o relaxamento e 
a dilatação do vaso. 
• Endócrina: os sinais são produzidos por 
células especializadas e liberados na corrente 
sanguínea, que transporta estes sinais para 
as células alvo em partes distantes do 
corpo. Exemplo: hormônios secretados pelas 
glândulas como tireoide -> tiroxina, 
hipotálamo -> GH, pituitária 
• Neurócrina: neurônios mandam mensagens 
para as células-alvo por neurotransmissores 
pelas fendas sinápticas 
• Neuroendócrina: hormônios secretados por 
neurônios a partir de neuro-hormônios ou 
sinais elétricos que entram no sangue para 
influenciar as células-alvo. Exemplo: 
hormônio antidiurético, ocitocina e 
hormônios hipofisiotróficos 
 
Tortora, Figura 18.2 Comparação entre hormônios 
circulantes e locais (autócrinos e parácrinos). 
Função do sistema nervoso na regulação 
endócrina: 
O sistema endócrino e o nervoso também estão 
ligados por conta da semelhança do efeito do 
estímulo da amígdala e do hipocampo que 
estimulam o hipotálamo, levando a secreção de 
diversos hormônios da hipófise anterior, 
especialmente as gonadotrofinas e os hormônios 
adrenocorticotrófico, pois estão relacionados ao 
nível psicológico e o estresse, ou seja, o meio 
externo vai gerar um estímulo que vai levar a uma 
resposta psicológica que desencadeia as respostas 
hormonais, e é importante lembrar que o sistema 
nervoso pode estimular ou inibir a liberação de 
hormônios. . Ex: excesso de estresse leva ao 
aumento do cortisol. 
Integração do sistema endócrino com o 
eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal: 
As glândulas suprarrenais são separadas em medula 
e córtex, que produzem hormônios específicos: 
• Cortex: 
❖ zona glomerular: produz mineralocorticoides 
❖ zona fasciculada: produz glicocorticóides e 
estrogênios adrenais 
❖ zona reticular: produz androgênios adrenais, 
estrogênios e glicocorticoides 
• Medula: produz catecolaminas 
As catecolaminas complementam o sistema nervoso 
simpático na reação de “luta ou fuga”, porém o 
efeito hormonal duro 10 vezes mais. A medula 
suprarrenal é inervada por axônios simpáticos pré-
ganglionares e secreta seus hormônios sempre que 
o sistema nervoso simpático é ativado durante 
uma resposta de luta ou fuga. Esses efeitos 
simpáticos suprarrenais são suportados pelas ações 
metabólicas levando ao aumento de glicemia devido 
à estimulação da glicogenólise hepática, e a elevação 
da concentração de ácidos graxos no sangue em 
razão do estímulo da lipólise. 
Além disso, sob condições estressantes ocorre o 
aumento da secreção de ACTH da hipófise anterior 
e o aumento da secreção de glicocorticoides pelo 
córtex suprarrenal. Níveis sanguíneos baixos de 
cortisol estimulam as células neuro-secretoras no 
hipotálamo a secretar hormônio liberador da 
corticotrofina (CRH). O CRH (junto com a baixa 
concentração de cortisol) promove a liberação de 
ACTH da adeno-hipófise. O ACTH flui no sangue 
para o córtex da glândula suprarrenal onde 
estimula a secreção de glicocorticóide (em grau 
muito menor, o ACTH também estimula a secreção 
de aldosterona). 
O controle da regulação pode acontecer 
diretamente por concentração de hormônio (como 
no caso do cortisol), que quando está aumentada, 
por feedback negativo, regula a concentração de 
ACTH e CRH. Ou indiretamente, como no caso do 
sódio, que não depende da concentração de 
aldosterona para manter sua concentração estável, 
mas que por consequência disso aumenta o volume 
do líquido intracelular e a pressão arterial. Dessa 
maneira, a regulação da pressão arterial depende 
muito mais da resposta fisiológica (volume de 
líquido intracelular) do que a própria concentração 
de sódio) 
 
Tortora, Imagem 18.17 Regulação por feedback 
negativo da secreção de glicocorticoide. 
Função do cortisol no organismo e as 
repercussões do seu equilíbrio no corpo: 
O cortisol estimula a gliconeogênese, inibe a 
utilização da glicólise ajudando a elevar a sua 
concentração sérica, promove a lipólise e a liberação 
de ácidos graxos livres no sangue, servem para o 
tratamento de doenças inflamatórias como asma e 
artrite reumatoide. 
• Sistema imunológico: O cortisol diminui o 
número de eosinófilos e linfócitos por conta 
da atrofia dos tecidos linfoides que 
diminuem a produção de linfócitos e 
anticorpos, assim o paciente acomete-se de 
infecções graves e mortes por doenças não 
tão graves como por exemplo tuberculose. 
Porém positivamente ocorre a prevenção da 
rejeição de transplante de órgão pela baixa 
da imunidade. 
• Degradação de proteína: Os corticoides 
fazem a depleção das reservas 
proteicas, diminui a produção de proteínas 
e aumenta o catabolismo das reservas pré-
existentes resultando na redução do 
transporte de aminoácidos dos tecidos 
extra-hepáticos e do processo de 
transcrição o que ocasiona fraqueza 
muscular ( causada também pelo processo 
de gliconeogênese), estrias principalmente 
no abdômen por conta do consumo das 
proteínas das fibras colágenas e osteoporose 
pois também deprime atividade 
osteoblástica. 
• Formação de glicose: O corticoide estimula 
a gliconeogênese no fígado e a síntese de 
enzimas transformando aminoácidos em 
glicose, assim a taxa de glicose aumenta no 
sangue causando uma maior secreção de 
insulina e diminuindo a sensibilidade tecidual 
o que leva à Resistência insulina e até 
mesmo a diabetes adrenal. 
• Lipólise: o cortisol leva a degradação dos 
triglicerídeos e liberação de ácidos graxos do 
tecido adiposo para o sangue. 
• Resistência ao estresse: a glicose extra 
fornecida pelos hepatócitos oferece aos 
tecidos uma pronta fonte de ATP para 
combater inúmeros estresses, inclusive 
exercício, jejum, medo, temperaturas 
extremas, altitudes elevadas, sangramento, 
infecção, cirurgia, traumatismo e doença. 
Uma vez que tornam os vasos sanguíneos 
mais sensíveis a outros hormônios que 
causam vasoconstrição, os glicocorticoides 
elevam a pressão sanguínea. Esse efeito é 
vantajoso nos casos de perda significativa 
de sangue, que faz com que a pressão 
arterial caia. 
• Ciclo circadiano: A luz solar é o principal 
estímulo fisiológico, dessa forma, durante o 
dia ocorre a maior produção de cortisol, 
seguindo o ciclo circadiano. Nas primeiras 
horas da vigília, se dá a maior liberação de 
cortisol, e os níveis vão reduzindo 
gradativamente ao longo do dia. Em 
situações normais, onde não há estresse e 
nem uma hipoglicemia, é a luz solar que 
estimula todos os dias o hipotálamo, e 
assim ativa o eixo, garantindo a produção 
do cortisol. 
Os seus efeitos colaterais incluem a hiperglicemia e 
a redução da tolerância à glicose, a redução da 
síntese de colágeno e de outras proteínas da 
Matriz extracelular, o aumentoda reabsorção óssea 
levando a osteoporose, e a síndrome de Cushing ou 
a doença de Addison. 
• Efeitos anti-inflamatórios: inibem a 
participação dos leucócitos nas respostas 
inflamatórias, também atrasam o reparo 
tecidual retardando a cicatrização de 
feridas. Embora em doses elevadas possam 
ocasionar transtornos mentais graves, os 
glicocorticoides são muito úteis no 
tratamento de condições inflamatórias 
crônicas como artrite reumatoide. Quando 
uma grande quantidade de cortisol é 
secretada ou injetada na pessoa, o 
glicocorticoide exerce dois efeitos anti-
inflamatórios básicos: o bloqueio dos 
estágios iniciais do processo inflamatório, 
antes mesmo do início da inflamação 
considerável; se a inflamação já se iniciou, a 
rápida resolução da inflamação e o aumento 
da velocidade da regeneração. O processo 
inflamatório gera vasodilatação e gera 
pirogênios (piro=calor) 
❖ calor e rubor: pela vasodilatação; chega 
mais sangue e eleva a temperatura 
❖ edema: as substâncias vasodilatadoras 
aumentam permeabilidade, causando risco 
de extravasamento; o cortisol estabiliza a 
membrana do lisossomo de modo a evitar 
que saia o que está dentro. 
❖ Estabilização das membranas dos lisossomos 
(impedindo o extravasamento de enzimas 
digestivas de matéria orgânica) 
❖ Diminuição da permeabilidade capilar o que 
impede a perda de plasma para os tecidos 
❖ Diminuição da migração dos leucócitos para 
dentro da área inflamada e a fagocitose das 
células lesadas (provavelmente pela 
diminuição de pirogênicos, prostaglandinas e 
leucotrienos) 
❖ Supressão do sistema imunitário e 
consequente diminuição da reprodução dos 
linfócitos (principalmente os T) 
❖ Diminuição da febre porque reduz a 
liberação de pirogênicos de interleucina 1 
dos leucócitos. A diminuição da T reduz a 
vasodilatação 
❖ O cortisol impede o desenvolvimento da 
inflamação por estabiliza os lisossomos da 
seguinte forma: Ele torna muito mais difícil 
a ruptura da membrana dos lisossomos, que 
armazenam as enzimas proteolíticas que são 
liberadas pelos tecidos lesados gerando as 
inflamações, dessa forma, essas proteínas 
são liberadas em quantidades bem 
pequenas. 
Tudo isso por conta de: 
1) estabilização das membranas dos 
lisossomos 
2) da permeabilidade capilar o que impede 
a perda de plasma para os tecidos 
3) a migração dos leucócitos para dentro 
da área inflamada e a fagocitose das células 
lesadas (provavelmente pela diminuição de 
prostaglandinas e leucotrienos) 
4) A temperatura reduz a vasodilatação. 
Resumindo: o cortisol ajuda a remover as 
substâncias liberadas pela inflamação, libera 
aa para síntese proteica (fraqueza 
muscular, pois, tira aa de outros tecidos), 
disponibiliza energia rapidamente 
(gliconeogênese). 
 
• Obesidade: o eixo HHA é desregulado na 
presença de muito cortisol o que aumenta 
a vontade de ingestão de alimentos mais 
saborosos e diminui a produção de 
hormônios tireoidianos resultando na 
diminuição do metabolismo basal e 
fornecendo ganho de peso. Além disso, o 
cortisol ativa centros cerebrais de 
motivação e recompensa, o que faz com 
que a pessoa deseje alimentos mais 
saborosos e calóricos, resultando na 
deposição de gorduras no tórax e na 
cabeça. 
• Encéfalo: o cortisol consegue atravessar as 
barreiras hemato encefálicas C chegar ao 
cérebro afetando a memória e o 
aprendizado. Ao se conectar os receptores 
este sofre transcrição gênica e faz síntese 
proteica que resulta na entrada de cálcio 
aumentando a atividade de enzimas 
degeneradores e levando a morte de 
neurônios. 
• Hipertensão: junto com a aldosterona e o 
cortisol forma os mineralocorticoides que 
atuam nos eletrólitos do líquido 
extracelular aumentando a reabsorção de 
sódio pelos túbulos renais e 
consequentemente a osmolaridade, ou seja, 
aumenta a reabsorção de água para 
normalizar a concentração extracelular de 
sódio. o eixo HH Secreta o hormônio 
antidiurético e assim os rins e absorvem 
mais água diminuindo o volume de urina e 
aumentando volume extracelular, esse 
aumento do volume extracelular leva o 
aumento do volume de sangue e 
consequentemente da pressão. 
Importância da criação do vínculo 
durante a abordagem do estresse e a 
síndrome de burnout: 
A relação médico-paciente é essencial para o 
sucesso da consulta e do diagnóstico, pois é 
através dela que conquistamos ou não a confiança 
de um paciente. Assim, é nítida sua importância 
em todas as situações. Entretanto, nota-se que 
ela deve ser ainda mais zelada em casos de 
problemáticas que envolvam saúde mental. Nessas 
situações, o paciente já se encontra 
emocionalmente abalado e desestruturado, sendo 
um cenário propício para o profissional buscar 
construir uma boa relação. 
A criação do vínculo condiciona a continuidade do 
tratamento. É muito necessário que durante a 
consulta haja uma relação médico-paciente 
harmônica para que a abordagem feita pelo médico 
seja completa, havendo explicação sobre a síndrome 
e todos os seus sintomas. Sobretudo, explicitando 
as formas de tratamento e deixando com que o 
paciente escolha a que mais lhe agradar. Com a 
escuta qualificada e acolhimento, o médico 
possibilita uma melhor relação com seu paciente, 
faz um diagnóstico de qualidade e ainda mantém o 
paciente confortável para tirar suas dúvidas, além 
de aumentar as chances de adesão e sucesso do 
tratamento. Então são seguidos os passos de 
Acolhimento, Escuta, Suporte, Esclarecimento 
Pacientes relatam sentir mais confiança e 
satisfação em consultas nas quais o médico os 
permite falar sobre dúvidas, preocupações e 
aspectos que não somente os clínicos que afetam a 
saúde. Em casos de doenças psíquicas, é de 
fundamental importância a criação de um bom 
relacionamento e vínculo entre o médico e seu 
paciente, para que este sinta-se confortável em 
abordar temas de cunho emocional e pessoal de 
forma aberta com o profissional; É necessário dar 
explicações sobre problema, de forma a diminuir ao 
mínimo possível a insegurança do paciente. É 
necessário confiança para que o paciente faça o que 
o profissional indica

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