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Ana Luiza Spiassi Sampaio @anassampaioo Sucinta; Os pontos que devem ser enfatizados dependem do tipo de problema e da idade do paciente; Sinais e sintomas: o Olho vermelho: resulta da dilatação de vasos na superfície ocular; apresentação aguda ou crônica; hiperemia periférica ou pericerática (flush ciliar); Quando acompanhado de dor, baixa visual e alterações pupilares: alerta para glaucoma agudo; ceratite; uveite anterior; Comum nas inflamações do segmento anterior e da túnica externa do olho; o Dor: Ocular: associada ao olho vermelho; Periorbital: associada a trauma, cefaleia e astenopia; Retrobulbar: associada à movimentação ocular; doenças infecciosas; o Secreção: mucopurulentas ou hialinas, sugestivas de lacrimejamento e epífora; frequente nas conjuntivites; o Baixa visual: Aguda: serve de alerta para glaucoma agudo, uveíte e ceratite; Crônica: ametropias; astenopia; o Olho torto/estrabismo: pacientes pediátricos; principal causa de ambliopia; fisiológico até os seis meses de vida; Em crianças, a principal causa é a hipermetropia de alto grau ➝ estrabismo convergente; Com o auxílio de um foco luminoso faz-se a inspeção de: posição do globo ocular; posição da fenda inter-palpebral; bordas palpebrais; pele palpebral; conjuntiva bulbar; carúncula; conjuntiva tarsal (após eversão das pálpebras, sendo que para a superior pode-se utilizar um cotonete ou algum outro objeto pequeno que dê apoio, para facilitar a manobra); limbo esclero-corneal; córnea; câmara anterior; íris; e pupila; Podem ser detectados desvios oculares; alterações das pálpebras (entrópio, ectrópio, hordélos, chalázios, triquíase); hiperemias oculares; opacificações da córnea ou alterações da sua forma e do seu diâmetro; perfurações oculares da parte anterior do globo ocular; cicatrizes de traumatismos ou cirurgias; bolhas filtrantes (cirurgias antiglaucomatosas); pterígios; alterações da profundidade da câmara anterior; alterações da iris; alterações da pupila, medicamentosas ou não; alterações do limbo esclero-corneal; tumorações da conjuntiva e das pálpebras; corpos estranhos; opacificações do cristalino e do vítreo, retinoblastomas, etc; Palpação: só é necessária se houver inflamação ou edema de pálpebra ou da região lacrimal; o Utilizada em suspeita de glaucoma agudo (digito-pressão); Ana Luiza Spiassi Sampaio @anassampaioo Analisa-se o funcionamento dos seis músculos extra-oculares de cada olho (ducções) e dos dois olhos funcionando em conjunto (versões); Invervação dos músculos extra-oculares: o Oculomotor (III): reto superior, reto inferior, reto medial e oblíquo inferior; o Troclear (IV): oblíquo superior; o Abducente (VI): reto lateral; Teste da cobertura - “cover test” (CT): verificação de estrabismos ou de heteroforias; o Analisa se é estrabismo manifesto ou estrabismo latente; o Fazer para perto e para longe em ambos os olhos; o Ortofórico (O): normal o Tropia: olho sempre desviado; desvio aparente (manifesta), detectável com ambos os olhos abertos - visão binocular; Exotropia (X): desvia para fora; (CT = XT OE); Esotropia (E): desvia para dentro; Hipertropia: desvia para cima; Hipotrofia: desvia para baixo; Tampão: tampa o olho normal, para estimular o alterado; o Foria: desvio latente, detectável apenas quando um olho está coberto - visão monocular; o Heteroforia (endoforia ou exoforia): quando os olhos forem ocluídos alternadamente, o olho que está descoberto vai realizar um pequeno movimento para fixar a mira, fato que pode ocorrer, também, quando o olho dominante for ocluído; o Estrabismos: a oclusão de um dos olhos será seguida de um movimento do outro, para fora ou para dentro; o Fobia: olho desvia quando tampado; Acuidade visual para longe: medida em tabelas de optotipos, com o paciente colocado a 5 ou 6 metros de distância; Ana Luiza Spiassi Sampaio @anassampaioo o Quando o maior optotipo da tabela não puder ser identificado pode-se diminuir a distância entre o paciente e a tabela, anotando a nova distância como numerador da fração da acuidade; o Se mesmo assim o maior optotipo não for identificado verifica-se se o paciente: “Conta dedos”; Detecta movimentos de mão; Identifica a localização de um foco luminoso (projeção luminosa); Percebe luz (percepção luminosa); Se o paciente usar óculos ➝ realizar a medida da acuidade visual com as lentes corretoras; o Para verificar se a visão pode melhorar com lentes, ou ainda mais com novas lentes, realiza- se a medida da acuidade visual com o orifício estenopêico (“pinhole”) – coleciona os raios que passam pelo centro da córnea; Se a acuidade visual não melhorar ➝ suspeitar de problemas da retina, de opacificações dos meios oculares ou de alterações neuro-oftalmológicas; Valor da acuidade visual maior com optotipos isolados do que com optotipos agrupados ➝ suspeitar de ambliopia (diminuição de acuidade visual sem problema aparente); Cegueira: quando a acuidade visual no melhor olho, com a melhor correção óptica, é inferior a 0,05 (200/400) ou o campo visual inferior a 5º; o No Brasil é a visão inferior a 0,01 (20/200); Medição da Acuidade Visual; o AV longe (6 metros) - por que de longe? Além de 6 metros não há acomodação visual); 6 metros = 20 pés; 20/20 – 1,0 – 100% 20/25 - 0,8 – 80% 20/30 – 0,6 – 60% 20/40 -0,5 – 50% 20/80 – 0,25 – 25% 20/100 – 0,2 – 20% 20/200 – 0,1 – 10% 20/400 – 0,05 – 5% S/C – sem correção (não usa óculos); C/C – com correção (usa óculos); Normal: nasal; Prejudicado: quando não existe fixação; Idosos: geralmente diminui a convergência; Perda de visão congênita: desvia para dentro; Perda de visão adulto: desvia para fora; Oftalmoscopia: direta ou indireta; exame que permite a observação do fundo de olho; o O exame deve se iniciar com o “paciente fixando um ponto em frente, no infinito, com o olho contra-lateral. Sem lentes corretoras, tendo a luz focada na pupila do paciente, inicia-se o exame, a cerca de 50 centímetros do olho do paciente, para observar o reflexo vermelho da pupila (em caso de opacidade dos meios transparentes, aparecerá uma mancha escura no campo avermelhado)”; Ana Luiza Spiassi Sampaio @anassampaioo o Exame do fundo de olho propriamente dito: aproximar-se mais do paciente; observação das estruturas deve seguir a sequência: disco, vasos sanguíneos, mácula; Biomicroscopia: realizada no aparelho lâmpada de fenda ou biomicroscópio - oferece uma ampliação de 6 a 40 vezes; permite a obtenção de cortes ópticos de diferentes formas, inclinações e intensidades (possibilita a observação das estruturas transparentes); o Cristalino normal: lente natural transparente; Retinoscopia ou esquiascopia: reflexão de luz num ponto da retina; permite quantificar eventual vício de refração;; Tonometria: medida da pressão ocular; realizada através de tonômetros (identação, aplanação, pneumotônometros); o Valores normais da pressão ocular: 12-18 mmHg; Tonografia: estudo da hidrodinâmica do humor aquoso; Perimetria e campimetria: quantificação do campo visual periférico e central; Ultra-sonografia, ecografia ou biometria: imprescindível para o cálculo de lentes intraoculares (utilizadas para substituir o cristalino); Ceratometria: medida da curvatura da córnea; utilizada nos astigmatismos, no cálculo de lentes de contato e de lentes intraoculares e em avaliações pós-operatórias; Paquimetria: medida da espessura da córnea; fundamental antes de cirurgias refrativas; Ceratoscopia: avaliação da regularidade da superfície anterior da córnea; Oftalmodinamometria: medida da pressão da artéria oftálmica; Eletro-oculografia: registro do potencial de repouso das camadas da retina; Eletro-retinografia: registro da atividade elétrica da retina que segue a um estímulo visual; Autorefrator; refrator ou foróptero (Greens); Avaliação realizada para saber a graduação da lente (óculos ou contato) a ser prescrita; Exame dinâmico: sem dilatação pupilar; Exame estático: com dilatação pupilar; o Dilata para que o olho não acomode durante o exame; Acomodação: <40 anos; acima disso não dilata;
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