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Definição A avaliação nutricional é uma abordagem completa realizada pelo NUTRICIONISTA para definir o estado nutricional utilizando história clínica, social, nutricional e de medicações; exame físico; medidas antropométricas e exames laboratoriais. (HAMMOND, 2010) Avaliação do estado nutricional e metabólico Os diagnósticos de nutrição, em conjunto com a etiologia e os indicadores nutricionais identificados, direcionam o planejamento e o monitoramento das intervenções. Métodos de Avaliação História nutricional global; Semiologia nutricional/exame físico; Consumo alimentar; Antropométrico/composição corporal; Exame bioquímico. (FIDELIX, 2014) Classificação de Métodos Clínicos OBJETIVOS SUBJETIVOS Antropometria Exame Físico Composição corporal Parâmetros Bioquímicos Avaliação Subjetiva Global (ASG) Consumo Alimentar História do paciente Anamnese 3 Instrumentos de triagem nutricional: Triagem de risco nutricional (NRS - Nutritional Risk Screening); Instrumento universal de triagem de desnutrição (MUST - Malnutrition Universal Screening Tool); Miniavaliação nutricional reduzida (MNA-SF - Mini Nutrition Assessment Short Form); Avaliação Subjetiva Global (ASG). (MCCLAVE et al., 2016) Método subjetivo NRS - Nutritional Risk Screening Método subjetivo A NRS utiliza fatores retrospectivos: perda de peso e ingestão alimentar; características antropométricas (peso, estatura, cálculo do índice de massa corporal ( IMC) e percentual de perda de peso e gravidade da doença; Idade acima de 70 anos é considerada fator de risco adicional, tornando necessário cuidado diferenciado para esse grupo. NRS - Nutritional Risk Screening Método subjetivo Triagem Inicial NRS - Nutritional Risk Screening Método subjetivo Triagem Final Pontuação NRS 2002 ≥ 3 pontos= risco nutricional < 3 pontos = sem risco (avaliar semanalmente) Método subjetivo Pontuação MUST 0 baixo risco - repetir triagem semanalmente. 1 médio risco - realizar registro alimentar de 3 dias e repetir triagem semanalmente. 2 alto risco - tratar e realizar avaliação nutricional. MUST - Malnutrition Universal Screening Tool O MUST utiliza características antropométricas (peso, estatura, cálculo do IMC e percentual de perda de peso) e gravidade da doença (catabolismo ou jejum previsto). Método subjetivo MNA_SF - Mini Nutrition Assessment Short Form A MNA_SF consiste em um método breve de triagem nutricional, com seis questões, que utiliza características antropométricas: peso, estatura, cálculo do índice de massa corporal - IMC, percentual de perda de peso circunferência da panturrilha Obs.: quando não for possível calcular o IMC, alteração da ingestão alimentar, mobilidade, estresse psicológico e problemas neurológicos. Método subjetivo Pontuação MNA >23,5 = normal 17-23,5=risco de desnutrição < 17= desnutrição MNA_SF - Mini Nutrition Assessment Short Form Método subjetivo ASG - Avaliação Subjetiva Global A ASG se diferencia dos demais métodos de triagem por englobar não apenas alterações da composição corporal (características antropométricas) e gravidade da doença, mas também alterações funcionais do paciente (exame físico e capacidade funcional). A classificação do risco não é por meio de escore, é subjetiva. O avaliado deve selecionar uma das opções com base nos resultados obtidos e classificar o paciente em: bem nutrido, moderadamente desnutrido ou sob suspeita de desnutrição e gravemente desnutrido. A ASG apresenta modificações para ser aplicada em diferentes especialidades clínicas: pacientes com neoplasia, nefropatas, hepatopatas e idosos. 11 Método subjetivo ASG - Avaliação Subjetiva Global Pontuação <17= bem nutrido Entre 17 e 22= moderadamente desnutrido >22= desnutrido grave (DETSKY, 1987; HEYLAND et al., 2011) 12 Semiologia Nutricional Limitações As manifestações clínicas são evidenciadas apenas nos estados mais avançados de excesso e/ou carência nutricional, e para adequada identificação é necessário treinamento para melhorar a habilidade no reconhecimento dos sinais clínicos nutricionais no período inicial A maioria dos sinais e sintomas das patologias nutricionais apresenta etiologia complexa, não são específicos para identificar carência ou excesso de nutrientes e com frequência podem ser atribuídos a outros fatores não dietéticos Davis ABV, 2016 Método subjetivo 13 Semiologia Nutricional e Exame Físico Fácies - expressão facial do paciente Desnutrição aguda (descompensado) x desnutrição crônica (adaptado) “Fácies agudo”- paciente exausto, não consegue manter seus olhos abertos por muito tempo. Ao início de terapia nutricional adequada, é no fácies que serão notadas as primeiras alterações “Fácies crônico”- paciente parece triste, não quer muito diálogo, pode ser confundido com depressão Duarte & Borges, 2006 Método subjetivo 14 Semiologia Nutricional e Exame Físico Atrofia da musculatura temporal - atrofia do músculo temporal com exposição do arco zigomático sugere diminuição prolongada da mastigação. (DUARTE & BORGES, 2006) Método subjetivo Ingestão insuficiente por anorexia ou disfagia Redução prolongada da ingestão oral Semiologia Nutricional e Exame Físico Atrofia das musculaturas de pinçamento do polegar - menor força de apreensão e, consequentemente, menor competência em ingerir alimentos. (DUARTE & BORGES, 2006) Método subjetivo Visualização de um contorno ósseo do indicador e polegar formando uma concha Semiologia Nutricional e Exame Físico Atrofia da musculatura dos membros inferiores - sugere perda de massa muscular (DUARTE & BORGES, 2006) Método subjetivo Coxa - maior fraqueza nas pernas Panturrilha - é a mais precoce atrofia a ocorrer quando se instala o processo de desnutrição proteico-calórica. Principalmente nos pacientes graves em terapia intensiva Semiologia Nutricional e Exame Físico Atrofia das musculaturas nas regiões da fúrcula esternal, supra, infraclavicular - sugere perda crônica de massa muscular. (DUARTE & BORGES, 2006) Método subjetivo Supraclavicular Infraclavicular Fúrcula Esternal Sinais indicativos de desnutrição proteico energética e carências específicas de nutrientes Sinais indicativos de desnutrição proteico energética e carências específicas de nutrientes Sinais indicativos de desnutrição proteico energética e carências específicas de nutrientes Sinais indicativos de desnutrição proteico energética e carências específicas de nutrientes Sinais indicativos de desnutrição proteico energética e carências específicas de nutrientes Sinais indicativos de desnutrição proteico energética e carências específicas de nutrientes Prospectivos: Registram informações recentes e estão associados à dieta atual. Os métodos utilizados dentro desta categoria são o registro de consumo de alimentos/diário alimentar, e a pesagem direta. Retrospectivos: Colhem a informação do passado imediato ou em longo prazo e estão associados com a dieta habitual. Incluem frequência alimentar (QRCA), a Anamnese ou história alimentar e o recordatório de 24 horas (R24h). Método objetivo Inquérito Dietético - método utilizado para a avaliação do consumo alimentar. Realizado mediante entrevista pessoal ou pode ser autoadministrado. 26 Questionário de Frequência Alimentar (QFA) Composto por uma lista de diferentes alimentos e bebidas predefinida Número de vezes que o indivíduo consome um determinado alimento por dia, semana, mês ou ano Auto aplicado ou aplicado por um entrevistador treinado Não é capaz de contemplar todos os alimentos consumidos pelos indivíduos Interessante para uso em inquéritos epidemiológicos Método objetivo 27 Questionário de Frequência Alimentar (QFA) 28 Questionário Quantitativo de Frequência Alimentar (QQFA) Extensa entrevista com o propósito de gerar informações sobre hábitos alimentares atuais e passados Informações sobre: Número de refeições Apetite Preferências alimentaresUso de suplementos nutricionais Tamanho de porções Frequência de consumo dos alimentos Variações sazonais Anamnese ou História Alimentar Método objetivo Consiste em definir tipo e quantidade (em medidas caseiras) de todos os alimentos e bebidas consumidos nas últimas 24 horas anteriores à entrevista. Facilita a recordação. Instrumento desenvolvido para avaliar a dieta atual. Ideal que seja relatado dia típico e atípico. Atitude neutra do entrevistador. Respostas detalhadas sobre o tamanho e o volume da porção consumida. Álbuns de fotografias, modelos tridimensionais de alimentos ou de medidas caseiras. Alimento registrado em unidades específicas, como: uma fatia, uma banana média, uma bala, um pacote de biscoito. Recordatório de 24 horas (R24h) Método objetivo Recordatório de 24 horas (R24h) Registro de todos os alimentos e bebidas consumidos em um período de tempo : 3 dias, 5 dias, 7 dias. Os dados podem ser registrados pelo próprio paciente ou por um responsável (mães ou cuidadores). Anotações em um diário alimentar! Realizar o registro um dia do final de semana Dia atípico! Não existe consenso em relação à frequência e intervalos de realização do registro. Registro de consumo de alimentos ou Diário alimentar Método objetivo Refeição Alimento Quantidade Desjejum Colação Almoço Lanche Jantar Ceia Registro de consumo de alimentos ou Diário alimentar Pesagem Direta ou Contagem de Peso e Medidas Método de maior complexidade, pois envolve a pesagem direta e o registro de todos os alimentos antes de serem consumidos As sobras também devem ser pesadas e registradas Registro detalhado do nome da preparação, os ingredientes que a compõe, a marca do alimento, a forma de preparação e a quantidade consumida Auxílio de medidas caseiras tradicionalmente utilizadas Auxílio de balança. Método objetivo Método objetivo Antropometria É um dos métodos mais utilizados para avaliação do estado nutricional, destacando-se como um bom preditor das condições de saúde, nutrição e sobrevida de indivíduos e população. Vantagens Simples e de fácil execução; Baixo custo; Pouco invasivo; Fácil padronização; Aplicável em todas as faixas etárias e ciclos de vida. Antropometria Erros relacionados ao antropometrista: falta de treinamento da técnica de aferição, marcação inadequada dos pontos anatômicos, manejo inadequado do equipamento, erros de leitura no instrumento, registro equivocado dos dados, falta de sensibilização quanto à importância do cuidado da medida; Erros relacionados aos instrumentos e ao local de coleta de dados: falta de manutenção do equipamento (calibração), condições do local de medição; Erros relacionados ao indivíduo avaliado: falta de cooperação com o antropometrista, uso de adereços e roupas inadequadas. (KAMIMURA et al., 2009) Método objetivo (KAMIMURA et al., 2014) Método objetivo Peso Corporal - representa a soma de todos os componentes corpóreos; Peso Atual: obtido por meio de uma balança calibrada (plataforma ou eletrônica), na qual o indivíduo deve posicionar-se em pé, no centro da base da balança, descalço e com roupas leves; Peso Usual ou Habitual: utilizado como referência na avaliação das mudanças recentes de peso; Peso Ideal: obtido por meio do índice de massa corpórea (IMC). (KAMIMURA et al., 2014) Método objetivo Método objetivo (KAMIMURA et al., 2014) Método objetivo (KAMIMURA et al., 2014) Método objetivo (KAMIMURA et al., 2014) Método objetivo Peso seco (KAMIMURA et al., 2014) Método objetivo (KAMIMURA et al., 2014) Método objetivo Método objetivo Estatura Método Direto Estadiômetro. Método Indireto Estatura recumbente (na cama): medida do comprimento do indivíduo do topo da cabeça até a planta do pé; Envergadura ou chanfradura: distância entre as pontas dos dedos médios quando os braços estiverem abertos no nível dos ombros; Altura do joelho: comprimento entre o calcanhar e a superfície anterior da perna na altura do joelho: ♂= 64,19- (0,04 x Idade (anos)) + (2,02 x Altura do Joelho (cm)) ♀= 84,88 - (0,24 x Idade (anos)) + (1,83 x Altura do Joelho (cm)) (KAMIMURA et al., 2014) (KAMIMURA et al., 2014) Método objetivo IMC (kg/m²) Classificação < 22 Magreza 22 - 27 Eutrofia > 27 Excesso de peso IDOSO IMC (kg/m²) Classificação < 16,0 Magreza grau III 16,0 a 16,9 Magreza grau II 17,0 a 18,4 Magreza grau I 18,5 – 24,9 Eutrofia 25,0 a 29,9 Pré-obesidade 30,0 a 34,9 Obesidade grau I 35,0 a 39,9 Obesidade grau II ≥ 40 Obesidade grau III IMC= Peso corporal (kg) / (Estatura(m))2 ADULTO Limitação: não distingue massa gordurosa de massa magra Dobra cutânea triciptal (DCT): Método objetivo Dobra cutânea triciptal (DCT): Método objetivo Dobra cutânea triciptal (DCT) Método objetivo Circunferência Biciptal (CB): Método objetivo Circunferência Biciptal (CB): Circunferências/Perímetros Circunferência de braço (CB) Circunferência Muscular do Braço (CMB): Método objetivo Circunferência Muscular do Braço (CMB): Circunferências/Perímetros Circunferência muscular do braço (CMB) Circunferência de cintura (CC) Método objetivo Circunferências/Perímetros Relação cintura-quadril (RCQ) Método objetivo O acompanhamento longitudinal dos compartimentos corporais, de massa magra e de gordura corporal, possibilita compreender suas modificações resultantes de várias alterações metabólicas, além de identificar precocemente os riscos à saúde. (KAMIMURA et al., 2014) Método objetivo Avaliação da Composição Corporal - permite diagnosticar possíveis anormalidades nutricionais Diretos: dissecção de cadáveres; Indiretos: absorciometria radiológica de dupla energia (DEXA); densitometria corporal, água corporal total, tomografia computadorizada; ressonância magnética; análise de ativação de nêutrons; água corporal total; contagem total de potássio; Duplamente Indiretos: técnicas de avaliação da composição corporal (dobras cutâneas, circunferências e diâmetros corporais); bioimpedância elétrica. (KAMIMURA et al., 2014) Método objetivo Métodos para Avaliação da Composição Corporal (ROSA & PALMA, 2008) Método objetivo Dobra Cutânea - técnica de aferição: Dobra cutânea triciptal; Dobra cutânea biciptal; Dobra cutânea subescapular; Dobra cutânea suprailíaca. (KAMIMURA et al., 2014) Método objetivo Dobra Cutânea Triciptal Biciptal Subescapular Suprailíaca (DURNIN & WORMERSLEY, 1974) Método objetivo Percentual de Gordura Corporal Estimado pelo Somatório das 4 Dobras Cutâneas Utilizar o somatório das 4 dobras cutâneas (triciptal + biciptal + subescapular + suprailíaca); Avaliar o percentual de gordura na tabela, de acordo com a faixa etária e gênero. (KAMIMURA et al., 2014) Método objetivo Medidas de Circunferência - não fornecem medidas específicas de composição corporal, mas são úteis para quantificar diferenças interindividuais. Circunferência do Braço (CB) - avalia a reserva proteico somática; Ponto médio do braço não dominante entre o acrômio e o olecrano. Circunferência Muscular do Braço (CMB) - avalia a reserva de tecido muscular (sem correção da área óssea). CMB= Circunferência do braço (cm) – (0,314 x prega cutânea triciptal (mm)3 ) Área Muscular do Braço Corrigida (AMBc) - avalia a reserva de tecido muscular (com correção da área óssea): Π= 3,14 (WHO, 1995; KAMIMURA et al., 2014) Método objetivo Circunferência da Panturrilha (CP) - avalia a reserva proteico somática: Posição ortostática; Pernas levemente afastadas; Colocar a fita no plano horizontal, no ponto de maior massa; A CP pode ser utilizada para estimar o peso em idosos. A circunferência da panturrilha é considerada um indicador sensível de alterações musculares no indivíduo idoso e deve ser utilizada para monitoração dessasalterações. Sarcopenia <31 cm. (KAMIMURA et al., 2014) Método objetivo Avaliação da Distribuição de Gordura Corporal A medida da distribuição de gordura é importante na avaliação de sobrepeso e obesidade porque a gordura visceral (intra-abdominal) é um fator de risco potencial para a doença, independentemente da gordura corporal total; A mensuração da quantidade de gordura visceral, do grau de obesidade e da distribuição de gordura corporal avalia risco de doenças cardiovasculares e metabólicas. Fonte: Pinterest (STRADLING & CROSBY, 1991) Fonte: VASQUES et al., 2010 Método objetivo Indicadores de Distribuição de Gordura Corporal Circunferência do Pescoço (CP) - medida de obesidade central: Nível da membrana cricotireóidea com a fita mantida perpendicular ao longo do eixo do pescoço; Correlação importante com doença cardiovascular e apneia obstrutiva do sono. A CC é obtida no ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca, mantendo a fita paralela ao chão, sem comprimir a pele, ao final de uma expiração normal e com o abdômen relaxado; A CC avalia a gordura visceral e a subcutânea na região abdominal, e o aumento dessa medida está fortemente relacionado ao excesso de gordura visceral. (WHO, 2008; KAMIMURA et al., 2014) Método objetivo Indicadores de Distribuição de Gordura Corporal Circunferência da Cintura (CC) - reflete o conteúdo de gordura visceral: (WHO, 1998; KAMIMURA et al., 2014) Método objetivo Indicadores de Distribuição de Gordura Corporal Relação Cintura-Quadril (RCQ) - medida de obesidade central: RCQ = CC/CQ Circunferência do quadril - maior circunferência na extensão posterior das nádegas; Indicador de risco aumentado de doenças relacionadas com a obesidade: Homens RCQ ≥ 1,0 e Mulheres RCQ ≥ 0,85; Limitações: influência exercida pela estrutura pélvica, dependência do grau de obesidade, incapacidade de diferenciar depósito de gordura visceral ou subcutânea; CC- circunferência da cintura; CQ- circunferência do quadril. (BERGMAN et al., 2011) Método objetivo Índice de Adiposidade Corporal (IAC) - estima o percentual de gordura corporal: Mulheres Normal: 21 a 32%; Acima do peso: 33 a 38%; Obesidade: acima de 38%. Homens Normal: 8 a 20%; Acima do peso: 21 a 25%; Obesidade: acima de 25%. (KAMIMURA et al., 2014) Método objetivo Bioimpedância Elétrica - avaliação da composição corpórea. Preparo para realização do exame: jejum absoluto de no mínimo 4h antes do teste; não fazer exercícios físicos ou sauna nas 24h anteriores; urinar 30 minutos antes; não consumir álcool e/ou bebidas contendo cafeína nas 48h anteriores; não fazer uso de diuréticos há menos de 7 dias do teste; estar fora do período menstrual; não possuir marca-passo; remover acessórios, adornos e peças contendo metal Equipamento Treta polar com 8 eletrodos Equipamento Treta polar Equipamento Portátil Bipolar (KAMIMURA et al., 2014) Método objetivo Análise Bioquímica Proteínas Séricas - estimativa do estado das proteínas viscerais (KAMIMURA et al., 2014) Método objetivo Análise Bioquímica Proteínas Séricas - estimativa do estado das proteínas viscerais (OLIVEIRA, 2010) Método objetivo Contagem Total Linfocitária - indicador do mecanismo de defesa celular Limitações: uso de corticosteroides, quimioterapia, radioterapia, doença autoimune; Interpretação: Depleção leve: 1.200 a 2.000 mm3; Depleção moderada: 800 a 1.199 mm3; Depleção grave: < 800 mm3. Método objetivo Índice de Creatinina-Altura - fornece a estimativa da massa proteica muscular: Limitações: influência de função renal, hidratação, hipercatabolismo, ingestão recente de refeição com alto teor proteico; Interpretação: Depleção proteica leve: 60 a 80%; Depleção proteica moderado: 40 a 60%; Depleção proteica grave: < 40. (OLIVEIRA, 2010) (KAMIMURA et al., 2014) Método objetivo Índice de Prognóstico Nutricional (IPN) IPN (%) = 158 – (16,6 x ALB) – (0,78 x PCT) – (0,2 x TRS) – (5,8 x DCH) ALB = albumina sérica (g/dl); PCT = prega cutânea do tríceps (mm); TRS = transferrina sérica (mg/ dL); DCH = hipersensibilidade cutânea retardada (0 = reatividade nula; 1 = diâmetro do ponto < 5mm; 2=diâmetro do ponto 5mm³). (KAMIMURA et al., 2014) Método objetivo Índice de Risco Nutricional (IRN) IRN = (1,489 x ALB) + 41,7 x (P Atual/PU) ALB = albumina sérica (g/dL); PA – Peso atual (kg); PU – Peso usual (kg). (KAMIMURA et al., 2014) Método objetivo Balanço Nitrogenado (BN) - avalia a adequação da oferta proteica e do grau de catabolismo em indivíduos que estão recebendo terapia nutricional (enteral e/ou parenteral): BN: N2 administrado – N2 excretado N2 administrado = g proteína ingerida/6,25; N2 excretado = (dosagem da ureia urinária x 0,47) + 4 g (perdas nas fezes e pele); Balanço positivo: ingerido > excretado (anabolismo); Balanço negativo: ingerido< excretado (catabolismo). A maior dificuldade consiste na necessidade de coleta da urina de 24h Referência ureia urinária: 16-40 mg/dL A ASPEN (2016) recomendou a aplicação das ferramentas de triagem na admissão de pacientes hospitalizados (NRS 2002; Nutric Score), a fim de identificar os pacientes desnutridos ou em risco nutricional; A avaliação nutricional, através da semiologia nutricional, é eficaz para a detecção da desnutrição e o seu resultado deve ser levado em consideração ao se estabelecer o diagnóstico e a conduta no tratamento das doenças de base; Nenhum método de avaliação nutricional pode ser considerado como padrão-ouro; Todos apresentam limitações como o fato de serem influenciados por fatores independentes do estado nutricional; Para um diagnóstico nutricional mais preciso e confiável, recomenda-se a utilização de vários indicadores associados. Considerações finais ASPEN- American Society for Parenteral and Enteral Nutrition; NRS 2002- Nutricional Risk Screening ASPEN. Guidelines. ASPEN/SCCM 2016. CUPPARI, L. Nutrição Clínica no Adulto. 3. ed. São Paulo: Editora Manole , 2009. cap. 6, p. 89-127. FIDELIX, Marcia Samia Pinheiro (org.). Manual Orientativo: Sistematização do Cuidado de Nutrição. São Paulo: Associação Brasileira de Nutrição, 2014. HEYLAND; D.K.; DHALIWAL, R.; JIANG X.; DAY, A. G. Identifying critically ill patients who benefit the most from nutrition therapy: the development and initial validation of a novel risk assessment tool. Critical Care. 2011;15(6):R268. MAHAN, L. Kathleen; ESCOTT-STUMP, Sylvia. Krause - Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. cap. 14, p. 383-410. SICHIERI, R.; EVERHART, J. E. Validity of a Brazilian food frequency questionnaire against dietary recalls and estimated energy intake. Nutr Res. 1998;18(10):1649-59. Bibliografia complementar
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