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UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS – UNIPAC FUNDAÇÃO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS – FUPAC/UBÁ GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ANA CLAUDIA DE FREITAS FERREIRA LUARA FERREIRA ALVES REAÇÕES QUÍMICAS E ENERGIA UBÁ 2014 ANA CLAUDIA DE FREITAS FERREIRA LUARA FERREIRA ALVES REAÇÕES QUÍMICAS E ENERGIA Trabalho apresentado como requisito parcial as exigências da disciplina de Laboratório de Química do curso de graduação em Engenharia de Produção da Fundação Presidente Antônio Carlos de Ubá. Professora: Geisiane Peron UBÁ 2014 REAÇÕES QUÍMICAS E ENERGIA OBJETIVO: a) Distinguir fenômenos físicos e químicos; b) e compreender o que vem a ser uma reação química e a relação desta com a energia. INTRODUÇÃO: É possível distinguir fenômeno físico de fenômeno químico (reação química), no fenômeno físico as substâncias envolvidas continuam inalteradas, já na reação química as substancias sofrem modificações e transformam-se em outra substancia diferente da original. A energia existente nos reagentes e diferentes da existente nos produtos, essa diferença gera um aquecimento (reação exodérmica) ou perda de calor (reação endotérmica). Todas as reações químicas liberam ou absorvem calor de alguma forma essa energia é denominada calor de reação. O calor da reação é a diferença de entalpias da reação. Os processos que liberam calor são chamados de exotérmicos e transmitem sensação de aquecimento, já os processos endotérmicos absorvem calor e nos passa sensação de frio. As reações exotérmicas possuem um balanço energético negativo quando se compara o valor de entalpia total dos reagentes com as do produto. Tornado os menos negativos que os reagentes (entalpia final negativa). Nessa reação a temperatura final dos produtos e maior que a temperatura inicial dos reagentes. Observe o gráfico, para compreender uma reação exotérmica. As reações endotérmicas possuem balanço energético positivo sendo a variação de entalpia positiva, o que indica que houve mais absorção de energia do que liberação, neste caso a temperatura do produto final e menor que a do reagente. Observe o gráfico, para compreender uma reação endotérmica. Algumas reações processam-se espontaneamente, enquanto outras necessitam de fornecimento de energia para serem iniciadas (energia de ativação). PARTE EXPERIMENTAL: MATERIAIS E REAGENTES Béquer Capela Capsula de porcelana Bastão de vidro Espátula Bico de Bunsen Pinça Pipeta NaOH (p.a) HCL (p.a) Magnésio (Pb(NO3)2) 0,05 mol/L KI 0,1 mol/L PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Ligou-se a capela, e realizou-se todo processo dentro da mesma, e em um béquer adicionou-se a quantidade de uma colher de hidróxido de sódio (NaOH), a seguir pipetou-se uma quantidade considerável, de ácido clorídrico (HCl) ao hidróxido de sódio, e adicionou-se vagarosamente pelas paredes do béquer o hidróxido de sódio. Com o auxílio de uma pinça pegou-se um pedaço de magnésio (Mg), acendeu-se o bico de Bunsen, com a chama mais vermelha, e colocou-se o magnésio em contato direto com a chama durante alguns segundo até o magnésio entrar em reação. Colocou-se em um béquer 10m/l de uma solução aquosa de nitrato de chumbo II (Pb(NO3)2) 0,05 mol/l com auxilio de uma pipeta ( a solução já estava preparada em uma balão volumétrico). Acrescentou-se em seguida o mesmo volume de iodeto de potássio (KI), utilizando outra pipeta, uma vez que essa solução (também já estava preparada em outro balão volumétrico) adicionou-se KI vagarosamente pelas paredes do béquer. RESULTADOS Após adicionar ácido clorídrico, observou-se uma efervescência aquecendo o béquer caracterizando uma reação exotérmica (onde há liberação de calor), a reação resultou em um sal (Na Cl) + H2O, ocorreu uma reação de neutralização. Equação da reação HCl(l) + NaOH(s) → NaCl(aq) + H2O(l) Não ocorreu nenhuma reação ao colocar o magnésio em contato com o ar. Para que a reação ocorresse, aqueceu-se o mesmo na chama do bico de Bunsen (chama vermelha para que a reação ocorra mais rápida) ocorreu à combustão e a emissão de uma luz branca muito forte, caracterizando uma reação exotérmica, o magnésio reagiu formando óxido de magnésio (MgO) na presença de calor. Equação da reação 2 Mg0(s) + O2(g) ∆ → 2MgO(s) Ao adicionar a solução KI à solução (Pb(NO3)2) percebeu-se a mudança de coloração, sendo todas as soluções incolores, percebe a formação de coloração amarela intensa. Pouco tempo depois se percebe a precipitação, e PbI2 (iodeto de chumbo) tornou-se mais viscoso, onde KNO3 é mais volatil. A reação ocorrida foi de dupla troca, ou seja, entre dois reagentes compostos originando dois produtos compostos. Equação da reação Pb (NO3)2 (aq) + 2KI (aq) → PbI2 + 2KNO3 CONCLUSÕES Conclui-se que as práticas realizadas determinam o conceito de entalpia que é a variação de calor no final da reação, na primeira prática percebeu-se a reação de neutralização quando se reage base e ácido e houve liberação de calor no processo. Na segunda prática o calor é necessário para que ocorra a reação, pois o Magnésio necessitou do fornecimento de uma energia de ativação para reação acontecer. Por fim, a última reação houve uma formação de um precipitado obtido a partir de uma reação de dupla troca, onde os reagentes incolores resultaram em um produto de cor amarela. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CASTELLAN,Gilbert. Fundamentos de Físico Química. Rio de Janeiro:LTC,1995. BARROS,Haroldo LC. Química Inorgânica:Uma introdução,Ouro Preto;1992. ESTUDANTE,Guia do. Reações Endotérmicas e Exotérmicas. 2011. Disponível em: <http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/quimica/resumo-quimica-reacoes-endotermicas-exotermicas-647102.shtml> Acesso em 13 de setembro de 2014. VENTURA. Franciele. Reações Químicas. EBAH. Disponível em <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAep-4AK/reacoes-quimicas> Acesso em 13 de setembro de 2014. LIRA, Júlio César Lima. Reações Exotérmicas. Infoescola. Disponível em <http://www.infoescola.com/quimica/reacoes-exotermicas/> Acesso em 13 de setembro de 2014.