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Ação dos AINES na Inibição da COX

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(Farmacologia) 
 
− Os AINES são aplicados nos tratamentos de dores crônicas advindas de 
processo inflamatório. Possui três efeitos principais analgésico, 
antipirético e antinflamatório 
− Os AINEs possuem uma ação que promove inibição, central e/ou 
periférica, de uma enzima chamada ciclooxigenase, comumente 
conhecida como COX. A partir dessa inibição, uma série de outras 
substâncias deixam de ser produzidas e assim, temos o controle de 
algumas situações como febre, dor e inflamação. 
− Inibição de COX agem sobre prostanoides substâncias que consistem em 
três componentes principais: 
» Prostaglandinas: responsáveis por reações 
inflamatórias/anafiláticas 
» Prostaciclinas: ativas na fase de resolução da inflamação 
» Tromboxanos: mediadores da vasoconstrição 
− O ácido araquidônico é um componente normal das nossas membranas 
celulares. Quando ocorre alguma lesão ou estímulo celular, nossa 
membrana celular também é lesada, e, então, há ativação da fosfolipase 
A2, que fosforila e libera o ácido araquidônico. A partir daí, inicia-se uma 
cascata. 
w Ácido araquidônico é substrato de várias substâncias sendo 
produzidos por duas vias: é degradado por COX (ciclooxigenase); e 
produzido na via de LOX (lipoxigenase) 
− A via da LOX produz os leucotrienos, que possuem funções como 
quimiotaxia, vasoconstricção, broncoespasmo e aumento da 
permeabilidade vascular. Geralmente, o aumento de sua produção está 
relacionado a doenças inflamatórias, como, por exemplo, a asma. 
− Quando o ácido araquidônico é convertido pela COX, ele produz 
prostaglandina e tromboxano 
w COX-1 e COX-2 produzem prostaglandinas, que são subprodutos 
que têm papel fundamental na inflamação e na percepção da dor 
(mas não de forma homogênea, tem lugares que possuem mais 
COX-1 do que COX-2). São fisiológicas tanto quanto patológicas 
w Prostaglandinas estão relacionadas à sensibilidade de neurônios a 
dor e ao aumento de temperatura, também pode aumentar 
contração uterina, vasodilatação, citoproteção gástrica, 
w Prostacilina possui vasodilatação e antiagregante plaquetário 
w Tromboxano também é produzido pelo COX-1; plaqueta; realiza 
vasoconstrição e aumento de agregação plaquetária 
 
w A COX 1 é uma enzima constitutiva, ou seja, ela é de suma 
importância para processos fisiológicos e homeostáticos. Pela ação 
dessa enzima, são produzidas prostaglandinas que atuam na 
mucosa gástrica, promovendo proteção da mesma, uma vez que 
reduzem a secreção de HCl, e aumentam a produção de muco rico 
em bicarbonato, para, assim, regular a acidez gástrica. 
w A COX 1 também promove a produção de tromboxano A2, que é 
uma substância pró agregante. A agregação plaquetária, 
controlada, é de suma importância para a vida, faz parte da 
primeira etapa do processo de hemostasia, controlando processos 
hemorrágicos. 
w Também há a produção de prostaglandinas vasodilatadoras que 
atuam a nível renal, aumentando a taxa de filtração glomerular 
(pelo aumento do fluxo sanguíneo nos rins) a níveis normais 
w Ao contrário da COX 1, a maior parte da COX 2 é induzida, ou seja, 
não está constitutivamente presente em nosso organismo. É 
produzida frente a um estímulo. É induzida pelas citocinas (IL-1, IL-
2 e fator de necrose tumoral TNF) e outros mediadores nos sítios 
de inflamação (como fatores de crescimento e endotoxinas) 
w A COX 2 induzida está relacionada principalmente aos processos 
inflamatórios. Relacionada a febre, dor e inflamação. 
w Mas há também a COX 2 constitutiva, que possui funções 
importantes. A primeira delas é que, na mácula densa, há uma 
expressão importante de COX 2, e essa atua fazendo controle da 
taxa de filtração glomerular, e excreção de sódio. 
w Outro local que possui COX 2 é no endotélio vascular, e sua ação 
leva a produção de PGI2, que causa vasodilatação e função 
antiagregrante plaquetária, ou seja, potencial antitrombogênico. 
 
 
 
− COX-1 
w Continuamente estimulada no organismo; 
w Constitutiva –sua concentração se mantem estável; 
w Gera as prostaglandinas usadas na manutenção dos processos 
básicos do organismo; 
w Prostaglandinas estimulam funções tais como, produção de muco na 
parede do estômago, regulação do ácido gástrico e excreção de 
água pelos rins 
 
− COX-2 
w Induzida (normalmente não está presente nas células); 
w Geradas somente em células especiais do pulmão; 
w Usadas na sinalização da dor e da inflamação; 
w Produzem prostaglandinas para a resposta inflamatória; 
w Estimulada somente como parte da resposta imune; 
w Produção é estimulada pelas citocinas inflamatórias e pelos fatores 
de crescimento. 
w Constitutiva para alguns tecidos, nervoso, ósseo e renal. 
 
I AINES inibem COX-1 e COX-2, ou inibem seletivamente a COX-2 
 
w AINES não seletivos inibem COX-1 e COX-2. Podendo causar 
gastrites e úlceras. Diminuem prostaglandinas e tromboxanos, logo 
diminuem dor e febre, efeito analgésico, antitérmico e 
antiinflamatório 
 
 
 
w Obter efeito antiplaquetário 
w Mais comum, mais barato 
w Uso sem prescrição 
w Ácido acetil salicílico (AAS, aspirina) 
w Via oral- boa absorção gástrica 
w Há formas de liberação sustentada e com revestimento entérico 
w Distribuição ampla nos tecidos 
w Leite materno e placenta 
w Metabolização hepática 
w Excreção renal 
 
 
 
 
 
I Ácido salicílico, ácido mefanâmico, postan, sufixo “oxicam” -> não 
salicílicos 
I AUMENTO DO RISCO DE TROMBOSE -> QUEM TOMA ANTI 
INFLAMATÓRIO SELETIVO 
I Sufixo “oxibe” -> seletivo 
w Dispepsia e úlcera péptica 
w Diarreia e hemorragia gastrointestinal 
w Disfunção e falência renal (necrose papilar aguda, nefrite intersticial 
crônica, diminuição do fluxo sanguíneo renal e do ritmo de filtração 
glomerular e da retenção de sal e água) 
w Inibição da agregação plaquetária e aumento do tempo de sangramento 
w Alteração dos testes de função renal e icterícia 
w Interação com outras drogas 
− Irritação gástrica: mediada pela inibição da COX-1, que inibe a síntese de 
prostaglandinas que atuam na produção de muco atuando como protetores 
gástricos 
− Fluxo renal comprometido: por inibir prostaglandina e por consequência diminuir 
a vasodilatação; efeito adverso importante para pacientes susceptíveis a 
insuficiência renal 
− Tendência a prolongar o sangramento: por inibição da função plaquetária 
mediada por inibição da COX plaquetária 
 
 
 
w Dexometasona, hidrocortisona, metilprednisolona, prednisona, 
pedinisolona vo. CORTICOIDES 
w Inibem fosfolipase A2 porque estimula a produção de uma 
substância chamada lipocotina 
w Os anti-inflamatórios esteroides ou corticosteroides exercem 
potente efeito anti-inflamatório (glicocorticoide). Sua ação 
mineralocorticoide deve ser considerada na escolha do fármaco, 
uma vez que pode provocar retenção de água e sal, hipertensão e 
perda de potássio. Corticosteroides com grande efeito 
mineralocorticoide são úteis na insuficiência suprarrenal, mas esta 
característica impede seu uso para doenças que necessitem de 
tratamento por tempo prolongado. Neste caso, como nas doenças 
reumáticas (artrite reumatoide, lupus eritematoso sistêmico, entre 
outras), prefere-se aqueles com pouco efeito mineralocorticoide 
 
− As glândulas adrenais ou suprarrenais são duas glândulas endócrinas 
situadas crânio-medialmente aos rins. Elas respondem ao stress por 
meio da síntese e liberação de corticosteróides, como o cortisol, e de 
catecolaminas, como a adrenalina, a noradrenalina e a dopamina 
− A concentração de esteroides na medula irá modular também a 
produção das catecolaminas 
 
w Secreção estimulada pela angiotensina II. 
w Responsável por aumentar a reabsorção renal no tubo coletor de 
sódio, H+ , Água e excreção do potássio. 
w Objetivo é regular a volemia e estimular o aumento da pressão 
arterial 
w Fármacos inibidores de receptores de aldosterona provocam a 
queda da pressão arterial (Valsartana) BRA 
 
− Papel fisiológico dos glicocorticoides: cortisol (hidrocortisona) -> Estimula a 
glicogênese;moduladores do processo inflamatório e imunológica, 
manutenção de reatividade vascular, manutenção da reatividade 
vascular, regulação do metabolismo ósseo; aumenta a infiltração renal; 
modulação da função do SNC (estresse) 
 
 
 
− Papel dos fármacos dos corticoides: (hidrocortisona) -> Estimulo à 
glicogênese e lipólise/diabete esteroidal; moduladores do processo 
inflamatório e imunológica; manutenção da reatividade vascular (menor); 
inibição da formação óssea/osteoporose; alteração da filtração 
renal/retenção de eletrólitos; modulação do SNC 
 
 
w A síndrome de Cushing consiste em uma constelação de 
anormalidades clínicas causadas por concentrações cronicamente 
elevadas de cortisol ou corticoides relacionados. A doença de 
Cushing é a síndrome de Cushing que resulta de excesso de 
produção do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), geralmente 
secundária a adenoma hipofisário. Os sinais e sintomas típicos 
incluem face em lua e obesidade do tronco, hematoma fácil e 
pernas e braços finos. O diagnóstico é pela história de utilização de 
corticoides ou descoberta de concentrações séricas elevadas e/ou 
relativamente autônomas de cortisol. O tratamento depende da 
causa. 
w Etiologia: hiperfunção do córtex adrenal em decorrência do 
excesso de ACTH hipofisário. Pacientes com doença de Cushing 
habitualmente apresentam um pequeno adenoma na hipófise. 
w Sinais e sintomas: Face em lua com uma aparência pletórica 
w Obesidade do tronco com supraclavicular proeminente e bolsas de 
gordura cervicais dorsais (giba de búfalo) 
w Normalmente, dedos e extremidades distais muito finos 
w Há desgaste muscular e fraqueza. A pele é fina e atrófica, com má 
cicatrização de ferimentos e facilidade para formar hematomas. 
Estrias violáceas podem surgir no abdome. Hipertensão, cálculos 
renais, osteoporose, intolerância à glicose, diminuição da resistência 
a infecções e distúrbios mentais são comuns. A cessação do 
crescimento linear é característica em crianças. 
w Mulheres geralmente apresentam irregularidades menstruais. Em 
mulheres com tumores adrenais, o aumento da produção de 
andrógenos pode causar hirsutismo, calvície temporária e outros 
sinais de virilismo. 
− Deficiência aguda de ACTH 
− Falência da adrenal 
w A doença de Addison pode ser causada por uma reação autoimune, 
câncer, infecção ou alguma outra doença. 
w A pessoa com doença de Addison sente fraqueza, cansaço e 
tontura ao se levantar após estar sentada ou deitada e pode 
apresentar manchas escuras na pele. 
w O médico mede os níveis de sódio e potássio e de cortisol e 
corticotrofina no sangue para pode fazer um diagnóstico. 
w Essas pessoas são tratadas com corticosteroides e líquidos 
w A causa não é conhecida, mas suspeita-se que as glândulas 
adrenais possam ter sido afetadas por uma reação autoimune, na 
qual o sistema imunológico do corpo ataca e destrói o córtex 
adrenal (a parte externa da glândula, que é diferente da medula 
adrenal, que é a parte interna que produz hormônios diferentes). 
Nos outros 30%, as glândulas adrenais são destruídas pelo câncer, 
por uma infecção, como a tuberculose, ou outra doença 
identificável. No caso de bebês e crianças, a doença de Addison 
pode ocorrer devido a uma anomalia genética nas glândulas 
adrenais 
 
w Secundária, insuficiência adrenal primária ou secundária crônica em 
pacientes submetidos a situações de estresse (cirurgias, infecções, 
trabalho de parto) e crise tireotóxica; 
w Doenças reumatológicas e autoimunes; 
w Anafilaxia (reação alérgica grave); 
w Asma; 
w Choque séptico (falência circulatória aguda de causa infecciosa); 
w Colite ulcerativa (doença inflamatória intestinal); 
w Enxaqueca (dor de cabeça intensa); 
w Pós-cirurgia cardíaca; 
w Pré-infusão de infliximabe (medicamento para tratamento de 
doenças autoimunes); 
w Pacientes politraumatizados; 
w Maturação do pulmão fetal. 
w Categoria de risco: C 
w Ação sobre receptores intracelulares, que aumento da síntese de 
lipocortina, que inibe a fosfolipase A2
w A lipocortina age impedindo a Fosfolipase A2 de se quebrar em 
Ácido Araquidônico, fazendo assim, que a inflamação por via PLA2 
→ AA não propicie as vias COX e LOX responsáveis pelos sinais 
flogísticos. 
w Início de ação é lento 
w Essa ação produz efeitos: anti-inflamatórios, anti-reumáticos, 
antialérgicos 
 
− Serotonina, dopamina e noredrenalina são os principais 
neurotransmissores envolvidos na fisiopatologia na depressão 
− A histamina é relacionada a vigília; quando há baixa ação aumenta o sono; 
quando aumentada diminui sono 
− Anticonvulsivante diminui o potencial de ação, dando sono, deixando lento. 
− Antidepressivos também são usados para tipos de dores neuropáticas 
como: enxaqueca; fibromialgia; dores na coluna. 
− Anticonvulsivante age como anti crises, bloqueando canal de sódio, ou 
ativando canal de potássio ou ativando neurotransmissores gabaérgicos 
(ação inibitória) 
 
w Baixo Astral 
w Perda de interesse nas coisas que costuma apreciar 
w Ansiedade 
w Embotamento emocional – dificuldade em expressar emoção e 
afeto 
w Problemas de concentração e de memória 
w Delírios Alucinações 
w Impulsos suicidas 
w Problemas com sono 
w Lentidão mental e física 
w Aumento ou falta de apetite 
w Aumento ou perda de peso 
w Perda de interesse no sexo 
w Cansaço 
w Constipação 
w Irregularidades na menstruação 
w Morte de um cônjuge 
w Divórcio 
w Separação conjugal 
w Aprisionamento 
w Morte de um amigo próximo 
w Lesões ou doenças 
w Casamento 
w Perda do emprego 
w Aposentadoria 
w Alcoolismo 
w Alterações na neurotransmissão cerebral 
w Doença de Parkinson- disfunção do parassimpático 
w Doença de Addison 
w Síndrome de Cushing 
w Cardiopatias 
w Esclerose Múltipla 
w Diabetes 
w Hipotireoidismo 
w Hipopituitarismo 
 
w Depressão leve – mudanças de vida 
w Depressão moderada – mudanças de vida + auxílio médico 
w Depressão grave – urgência no tratamento (sintomas físicos, 
delírios e alucinações, pensamentos suicidas) 
w Proposta em 1965 (Schildkraut): transmissão  de NA e 5HT no 
SNC – Diminuição de seratonina, noradrenalina, dopamina no corpo. 
Na depressão up regulation de receptores desses 
neurotransmissores, ou seja, a up regulation está relacionado ao 
estado do paciente- o paciente leva de 30 a 40 dias para 
perceber melhora clínica \ 
w Agentes antidepressivos conhecidos (TCA e IMAO) facilitam a 
transmissão Monoaminérgica. 
w Resposta anormalmente fraca do cortisol plasmático ao esteróide 
exógeno (teste da supressão da dexametasona), podendo refletir o 
defict de transmissão do hipotálamo 
 
 
w Fator de crescimento derivado do encéfalo (BDNF)- neuroprotetor 
» Regula a plasticidade neuronal 
» Resiliência 
» Neurogênese (vitalidade neuronal) 
w Há dados que sugerem que a perda de suporte neurotrófico 
provoque depressão 
w (BDNF) é um ativador de áreas importantes ligadas ao 
comportamento e atua sobre receptor B (tirosina quinase) dos 
neurônios e dos gliocitos 
 
w Antidepressivos tricíclicos (TCA) 
w Inibidores da Recaptação da 5HT (5ht é um receptor 
neurotransmissor e mediador de sinais periféricos) 
w (ISRS) inibidores seletivos da recaptação da serotonina 
w (ISCS) Inibidores seletivos de capitação de serotonina 
w Inibidores da monoamina oxidase (IMAO) 
w Antidepressivos “atípicos” 
w (IMAO) degradam neurotransmissores (dopamina, noradrenalina, 
serotonina) - reagem inibindo a mao (monoaminoxidase) 
 
w Os IMAO inibem uma ou ambas as formas de MAO no cérebro, 
aumentando, assim as reservas de NA, DA e 5HT 
w A inibição da MAO A correlaciona-se com a atividade 
antidepressiva. 
w Principais exemplos: Fenelzina, Tranilcipromida, Iproniazida e 
Moclobemida. 
w Ação prolongada → inibição irreversível da MAO 
w A inibição da moclobemida é reversível 
w Efeitos colaterais: hipotensão postural (bloqueio simpático); efeitos 
semelhantes a atropina (similar aos ADT); aumento do peso 
corporal; estimulação do SNC; inquietação,insônia; convulsões com 
superdosagem - resposta hipertensiva grave a alimentos contendo 
tiramina – “reação do queijo” 
 
− Síndrome do queijo: conjunto de sinais e sintomas, causado pelo uso de 
imao e ingere alimentos fermentados que contém tiramina, substância 
que é degredado pela mao, substância presente no intestino e fígado 
− Em pacientes tratados com imao a absorção de tiramina será maior e 
ocorrerá um aumento da atividade do sistema nervoso simpático, por 
isso, o paciente apresenta taquicardia, sudorese, vasoconstrição 
periférica, aumento da pressão arterial, dor na nuca. 
− Antidepressivos tricíclicos estes fármacos inibem os transportadores de 
membrana pela capitação de noradrenalina e serotonina a partir da 
fenda sináptica- aumentar quantidade de neurotransmissor e diminuir 
número de receptores 
 
 
 
–
− A COX 2, em impactos/ferimentos ele pode ser induzido. MAS em 
demais situações ele não é necessariamente induzido 
− O único hormônio capaz de alterar níveis de cortisol é a INSULINA 
− Somalgim possui ácido salicílico; carbonato de magnésio e glicinato de 
alumínio. O ácido salicílico induz o bloqueio de prostaglandinas diminuindo a 
dor; os demais componentes funcionam para manter o sangue “fino” 
evitando que o bloqueio de prostaglandinas se tornem trombos. 
− Fármacos antidepressivos funcionam nas bombas de recaptura, criando 
mais receptores 
w Imipramina; Desipramina; Clomipramina; Protriptilina -> duração de 
ação 1-3 dias; aparecimento do efeito 2-4 semanas 
w São fármacos que funcionam em três ciclos 
w Amitriptilina e nortriptilina, antidepressivos utilizados para várias 
outras situações como dores neurohepáticas, enxaqueca, 
fibromialgia, hérnia de disco 
w Esses fármacos inibem a captação de noradrenalina e serotonina 
a partir da fenda sináptica; uma vez que inibem os 
transportadores de membrana responsáveis pela captação de 
neurotransmissores 
w Inibidores da MAO inibem a captação- síndrome serotoninérgica 
w Os ADT inibem a recaptação de noradrenalina e/ou da 5HT 
(Receptor neurotransmissor mediador de sinais periféricos) 
w Estão quimicamente relacionados com as fenotiazinas, composto 
orgânico que ocorre em várias drogas antipsicóticas, como a 
clorpromazina, e anti-histamínicas. 
w São amplamente utilizados como antidepressivos. 
w A maioria tem ação prolongada; com metabólitos ativos 
w Superdosagem: confusão, mania; disritmias cardíacas. 
w Interagem com álcool, anestésicos, agentes Hipotensivos, AINES, 
não devem ser administrados com IMAO (devido SS) 
 
w Sedação (bloqueio H1) 
w Hipotensão postural (bloqueio  adrenérgico) 
w Boca seca 
w Visão Turva Bloqueio muscarínico (estimulado pela acetilcolina) 
w Constipação 
w Retenção urinária 
w Mania e convulsões – ocasionalmente 
w ISRS- Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina, inibem 
transmissores de membrana 
w SSRI – fluoxetina, fluvoxamina, paroxetina, sertralina e citalopram 
(muito prescritos) 
w Menor toxicidade que os IMAO e os ADT 
w Efeitos colaterais: náusea, insônia e disfunção sexual. 
w “Reação da Serotonina”: Hipertermia, rigidez muscular, colapso 
cardiovascular (Síndrome Serotoninérgica) 
w Antidepressivos mais prescritos 
w Interferem muito pouco com outros sistemas 
w Tendem a diminuir a libido 
− Para tratar ansiedade; dependência química- só causam síndromes 
serotoninérgicas com altas doses 
− CITALOPRAM – Cipramil,Parmil 
− FLUOXETINA – Eufor, Deprax, Fluxene, Nortec, Prozac, Verotina 
− NEFAZODONA – Serzone 
− PAROXETINA – Aropax, Pondera, Cebrilin (utilizado para homens com 
ejaculação precoce, pois retarda ejaculação) 
− SERTRALINA – Zolof, Novativ, Tolrest 
w Grupo heterogêneo – maprotilina, venlafaxina, trazodona, 
mianserina e bupropiona 
w Não têm nenhum mecanismo de ação comum. 
w Alguns são bloqueadores fracos da captação de monoamina 
w Resposta terapêutica demorada como ADT e IMAO 
w Ação curta 
w Efeitos colaterais indesejáveis e toxicidade aguda variáveis, porém 
mais fracas que dos ADT 
− Maprotilina 
w Inibidor seletivo da captação de NA 
w Efeitos indesejáveis semelhantes ao da atropina 
w Sedação 
w Convulsões 
w Erupções alérgicas 
w Toxicidade aguda semelhante aos ADT 
− Trazodona 
w bloqueia os receptores 5 HT2 e 2 
w Sedação, confusão, hipotensão 
w Disritmias cardíacas 
w Bloqueador fraco da captação de 5 HT 
− Mianserina 
w Bloqueio dos receptores 2, 5 HT2 e H1 
w Nenhum efeito sobre a captação de monoamina 
w Sedação, convulsões, reações de hipersensibilidade 
w Ausência de efeitos da atropina e cardiovasculares 
− Bupropiona 
w Aumento da liberação de NA 
w Vertigem, ansiedade e convulsões 
w Segura em superdosagens 
− Venlafaxina 
w Aumento da liberação de NA 
w Inibidor fraco da captação de 5 HT 
w Náusea, ansiedade e disfunção sexual (semelhante ISRS) 
w Transitória: Período inferior a 3 dias; Stress/ Situação de curta 
duração. Tratamento: Higiene do sono/ Benzodiazepínicos (dose 
baixa) 
w Curta duração: Período de 3 dias- 3 semanas; Fatores de stress: 
doença, luto, problemas pessoais e profissionais. Tratamento: 
Higiene do sono/ Hipnóticos (7-10 dias) 
w Prolongada: Período superior a 3 semanas; Causa não especificada 
Avaliação clínica. Tratamento: Hipnóticos 
w Principais fármacos utilizados nos sintomas de ansiedade e insônia: 
Ansiolítcos, hipnóticos, Barbitúricos, Benzodiazepínicos, Agonistas 
de receptores 5HT, Beta bloqueadores, anti-histamínicos 
 
 
 
− Ácido gama aminobutílico abre canal de cloreto, ou seja, bloqueia as 
sinapses uma vez que o cloreto serve para despolarização, ou seja, 
fechamento 
− O receptor GABA recebe um neurotransmissor GABA. Todas as vezes 
que o neurotransmissor encontrar o seu sítio de ligação haverá a 
passagem do íon cloreto hiperpolarizando a membrana pós sináptica, o 
que bloqueia o mecanismo de sinapses 
− Existem 2 tipos de receptores gaba e eles variam nas unidades 
proteicas alfa 
− Barbitúricos- São fármacos que encontram sítios de ligação no receptor 
gaba e aumentam fortemente a transmissão do cloreto. Para esses 
fármacos não existe reversor 
− Os benzodiazepínicos também possuem um sítio de ligação que 
aumentam a transmissão de cloreto pelo GABA; existem vários sítios de 
ligação para os diversos benzodiapínicos 
− Existem diversas formas e fórmulas de benzodiazepínicos e cada um 
atua em um sítio de ligação e apresentam indicações farmacológicas 
diferentes 
− Existe um fármaco chamado flumazenil que tem a capacidade de 
reverter a ação dos benzodiazepínicos. Os bdzs podem ser indicados 
anticonvulsivantes, sedativos, hipnóticos, relaxantes musculares e pré-
anestésicos 
− Zolpidem é um fármaco mais moderno da família Z, que tem como 
função regularizar o sono 
− Todo fármaco estando no seu índice terapêutico não é capaz de ocupar 
todos os receptores 
 
w Benzodiazepínicos 
− Um dos efeitos adversos dos bdzs é a depressão do sistema 
respiratório; também pode aumentar a frequência cardíaca e reduzir a 
PA 
» Sistema Respiratório: Doses elevadas (pré-anestésicas e 
miorrelaxantes) → deprimem a ventilação alveolar →hipóxia 
alveolar Apnéia, DPOC e fumantes 
» Sistema Cardiovascular: Doses elevadas (pré-anestésicas e 
miorrelaxantes) → aumentam a frequência cardíaca e 
reduzem a pressão arterial 
− O combate a ansiedade, os ansiolíticos podem promover efeitos 
paradoxais que vão provocar confusão mental, amnésia anterógrada. 
− Benzodiazepínicos não devem ser utilizados associados a antidepressivos 
ou a opioides a não ser que seja extremamente necessário 
− Efeitos paradoxais: Euforia, inquietação, agitação, hipomania, pesadelos, 
hostilidade, raiva, desinibição; indisposição, fadiga, comprometimento 
motor, confusão mental, amnésia anterógrada, risco de suicídio e 
comprometimento cognitivo 
 
− Existem fármacos que prescritos juntos com bdzs podem diminuir a 
biodiversidade de transformação, resultado: os bdzs terão seus efeitos 
aumentados 
 
− Não se mistura BDZs comálcool pois a transmissão gabaérgica é 
intensificada 
− O glutamato é um neurotransmissor que mais excita neurônios centrais. 
O Álcool é inibidor 
 
w Barbitúricos 
− Aumentam o tempo de abertura dos canais de Cl- 
− Atuam sobre neurotransmissão 
− Glutamatérgica Independem da ação do GABA 
− Precauções: baixa seletividade; estreita janela terapêutica; não são 
indicados para tratamento de distúrbios de ansiedade; rápida tolerância. 
 
w Reações adversas dos barbitúricos: depressão respiratória; 
depressão cardiovascular; comprometimento das habilidades 
motoras 
 
w Zolpidem 
− Interação específica com a subunidade α-1 do receptor GABAA 
− Distúrbios do sono 
− Efeitos miorrelaxantes e anticonvulsivantes mínimos 
− Rápido início de ação 
− Menor tempo de meia vida 
− Não altera a fase REM – sono próximo fisiológico (exceto em altas 
doses) 
− Menor ocorrência de insônia rebote na retirada (exceto em altas doses) 
 
w Buspirona 
− Agonista parcial de 5HT1 
− Depressão e Transtornos de Ansiedade 
− Não causa hipnose (sonolência) 
− Menor comprometimento das habilidades motoras 
− Menor potencial de abuso 
− Menor declínio cognitivo e comprometimento psicomotor 
 
 
− MUITAS VEZES SE PRESCREVE FLUOXETINA TAMBÉM PARA ANSIEDADE 
POIS ELA VAI ATUAR SOBRE O RECPTOR PRÉ SINAPTICO E TAMBÉM NA 
BOMBA DE RECAPTURA SATURANDO OS RECEPTORES 
 
 
 
–
w Definição: Primeiramente definida por Eugen Bleuler, no qual 
ele dizia que este transtorno era uma fragmentação da 
mente, onde os processos cognitivos estão separados da 
vontade, do comportamento e da emoção 
w Ocorre em todos os países e em diferentes populações; Idade 
(mediana) do ínico do primeiro episódio: Homens: na primeira 
metade dos 20 anos; Mulheres: na segunda metade dos 20 
anos 
 
w Delírios 
w Desorganização do pensamento 
w Desorganização do comportamento 
w Alucinações 
 
w Alogia 
w Diminuição da motivação, iniciativa e atividade 
w Retraimento social 
w Anedonia 
w Embotamento afetivo 
 
w Alteração da memória 
w Alteração da atenção 
w Alteração das funções 
 
w Afeto inapropriado 
w Desmoralização 
w Ideias de suicídio 
w Disforia 
− Baixa capacidade intelectual, socia, independência, profissional, cuidados 
pessoais 
 
w Fatores hereditários 
w Hipótese da disfunção do neurodesenvolvimento 
w Hipótese dopaminérgica 
 
 
w Exposição fetal ao vírus influenza 
w Complicações obstétricas 
w Baixo peso no nascimento 
w Estudo de neuroimagem – atrofia cortical no início da doença 
que se mantém constante 
w Alterações no gene da neurotrofia 3 
 
w Diz que uma uma hiperatividade dopaminérgica no sistema 
límbico e uma hipoatividade no cortex, estão relacionadas com 
a esquizofrenia 
N Via dopaminérgica mesolímbica (a) 
w Neurônios saem do tegumento e se deslocam para região do 
Núcleo Acumbens (movimento relacionado a vício, dependência 
química) 
N Via dopaminérgica mesocortical (b) 
w Neurônios saem do tegumento e vão até o córtex pré frontal 
N Via dopaminérgica nigro-estriatal (c) 
w As vias dopaminérgicas nigroestriatais são elementos 
essenciais do circuito neural dos gânglios -núcleos- (pois 
gânglios correspondem a neuronios fora do cérebro) da base, 
participam em processos de memória e aprendizado 
específicos no cérebro 
w Via doparminégica nigro estriatal medicamento sai da 
substância negra; e vai até os núcleos da base- controlam 
movimentos (pacientes com Parkinson) agem diminuindo 
atividade dopaminérgica na região 
w Síndrome parkinsonoide paciente apresenta sintomas de 
parkinson 
N Via dopaminérgica túbero-infudibular (d) 
w Neurônios que saem do hipotálamo e vão se deslocando para o 
infundíbulo, neurônios liberam dopamina e por liberarem 
diminuem produção e liberação de prolactina, alguns fármacos 
antipsicóticos bloqueiam essa via e acabam aumentando a 
liberação de prolactina o que leva o paciente desenvolver 
ginecomastia 
 
− Tirosina: aminoácido não essencial formado geralmente pela fenilanina. A 
tirosina é hidroxilada pela Tirosina Hidroxilase e é transformada em 
DOPA (DIIDROXIFENILALANINA) que é descarboxilada pela enzima 
DOPAdescarboxilase e se transforma em DOPAMINA 
 
− Dopamina- vai para vesículas sinápticas para se proteger da enzima 
MAO que degrada as monoaminas (noradrenalina, adrenalina, dopamina e 
serotonina) 
− Quando ocorre o potencial de ação e leva a inversão de carga dos meios 
intra e extracelulares próximos a membrana causada pela entrada de 
sódio, que causa a despolarização da membrana que causa abertura de 
canais de Ca+2 que aumenta a liberação de dopamina na fenda sináptica 
que atua em receptores da dopamina 
− Dopamina pode sofrer degradação pela MAO e pela COMT (catecol 
Ometil transferase) -enzima presente na fenda sináptica e no neurônio 
pós sináptico; quando degrada dopamina há produção do ácido 
homovanílico HVA. Quando a MAO degrada a dopamine há produção do 
DOPAC (ácido 3,4- dihydroxyphenylacetico). Para saber a quantidade de 
degradação da dopamina é visto a quantidade de DOPAC e HVA 
w A dopamina tem vários receptores que vão de D1 a D5 
w D1 e D5 são semelhantes 
− D1 é um receptor acoplado a proteína GS, que é um receptor 
metrobotrófico. Toda vez que D1 é ativado ele ativa GS, e GS ativa 
Adenilato ciclase (AC) que vai aumentar a produção do segundo 
mensageiro AMPcíclico a partir da degradação de ATP, havendo um 
aumento do AMPcíclico que promove as respostas nesse neurônio pós 
sináptico 
w D2, D3 e D4 são semelhantes 
 
− D2 está acoplado a GI, e quando D2 é ativado ele ativa GI que inibe 
adenilatociclase (AC), o que diminui AMPcíclico, que leva a uma inibição 
desse neurônio pós sináptico. 
− Os neurolépticos promovem aumento de AMPcíclico (ativam D1) mas 
principalmente, inibem/antagonizam D2 e leva a inibição de GI o que 
acarreta ao aumento da produção de AMPcíclico 
 
N A Hipoatividade da dopamina (diminuição da ativação de D1) no córtex 
pré frontal é causadora dos SINAIS NEGATIVOS, devido a isso libera 
uma quantidade menor de glutamato (neurotransmissor excitatório) 
N A Diminuição da liberação de GABA na Área Ventral do Tegmunto 
Mesoencefálico (AVTM) o que faz com que o neurônio nessa região 
seja hiperestimulado, o que leva ao aumento de liberação de 
dopamina no sistema límbico o que leva a uma ativação exacerbada 
de D2, sendo que, leva a produção de AMPcíclico sendo relacionado 
aos SINTOMAS POSITIVOS 
N A HIPERATIVIDADE dopaminérgica no sistema límbico é responsável 
pela presença de sinais e sintomas positivos 
w D2 D3 e D4 diminui o AMP cíclico 
w D1 e D5 aumentam o AMP cíclico 
w Se o fármaco bloqueia D2 aumenta o AMP cíclico w No 
córtex os antipsicóticos atuais aumentam a função do D5 w 
Em paciente esquizofrênico o D2 está em ação aumentado 
(alta dopamina e bloqueio do seu receptor) que diminui a 
produção de AMPcíclico, quando bloqueia o D2 melhora 
somente os sintomas positivos e os sintomas negativos 
continuam 
w Hiperativação do sistema límbico e baixa atividade no córtex 
w São fármacos antagonistas de receptores dopaminérgicos 
(D2) e serotoninérgicos centrais utilizados preferencialmente 
para aliviar os sinais e sintomas da esquizofrenia, mas que 
podem também ser úteis em outros distúrbios mentais. 
(QUTIAPINA diminuir estresse, irritação) 
w Fármacos TÍMICOS atuam sobre receptores dopaminérgicos, 
e os ATIPICOS atuam em dopaminérgicos e serotoninérgicos w 
w CLORPROMAZINA primeiro fármaco lançado para tratamento 
de esquizofrenia, usado para acalmar pacientes agitados e 
agressivos (usado até hoje – amplictil). A Somente alguns anos 
mais tarde tornou-se claro que a CLORPROMAZINA possuia 
ações específicas sobre os sintomas psicóticos da 
esquizofrenia, abolindo delírios, alucinações e outros distúrbios 
do pensamento (ou seja, sinais positivos da esquizofrenia) w 
w Antipsicóticos Típicos (remédios mais antigos bloqueiam 
TRATAM SINTOMAS POSITIVOS) atuam bloqueando os 
receptores D2 no sistema límbico; ->Fenotiazínicos; 
Butirofenonas; Tioxantenos. 
w Antipsicóticos Atípicos (remédios atuais bloqueiam D2 e 
aumentam ativação de D1 no córtex pré frontal) NÃO 
FUNCIONAM DIRETO AUMENTAM A AÇÃO DE DOPAMINA NO 
CÓRTEX PRÉ FRONTAL; -> Dibenzoadiazepínicos 
w CLORPROMAZINA e HALOPERIDOL (paciente agitado) ação 
tranquilizante e hipnótica 
w CLOZAPINA, risperidona, quetiapnia e aripiprazol 
w CLOZAPINA pode causar grabuloscitose deficiência do sistema 
imunológico; semelhante do que ocorre com a dipirona 
w Aripiprazol agonista parcial de receptores agonistas de 
serotoninérgicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PÓS AVC 1 
–
 
 
w É um distúrbio cerebral caracterizado por uma predisposição 
permanente do cérebro em gerar crises epilépticas, com 
consequências neurobiológicas, cognitivas, psicológicas e sociais 
w A crise epiléptica é a manifestação de sinais e/ou sintomas 
transitórios que ocorre devido à excitação neuronal anormal, 
excessiva e/ou síncrona no cérebro 
w Epileptogênese: Sequência de eventos que convertem uma rede 
neuronal normal em uma rede hiperexcitável 
w Status epilepticus: Quando ocorrer mais que 30 minutos de atividade 
epiléptica contínua ou duas ou mais crises em 30 minutos, sem 
recuperação completa da consciência entre as crises. 
w Essas crises parecem originar-se do córtex cerebral e não de 
outras estruturas do SNC. 
w As crises epilépticas são classificadas como parciais quando 
começam em uma área localizada do córtex e generalizadas quando 
envolvem amplamente os dois hemisféricos desde o início da crise. 
w As manifestações comportamentais de uma crise epiléptica são 
determinadas pelas funções normalmente desempenhadas pela área 
cortical que a originou. Por exemplo, uma crise envolvendo o córtex 
motor está associada aos abalos crônicos da parte corporal 
controlada por aquela região cortical. 
w A crise parcial simples está associada à preservação da consciência. 
A crise parcial complexa está associada à depressão do nível de 
consciência 
 
w Causas comuns das crises provocadas: anormalidades 
metabólicas: Hipoglicemia e hiperglicemia; hiponatremia (baixa 
concentração de sódio no sangue); hipocalcemia (baixa 
concentração de cálcio); hipocalemia (os níveis de potássio no 
sangue estão excessivamente baixos); 
w Alterações dos eletrodos- sódio, potássio e o cálcio 
w Abstinência ao álcool 
w Injurias neurológicas agudas: Infecções (meningite, encefalites) 
Derrames (isquêmico, hemorrágico) Traumas na cabeça 
w Intoxicação e abstinência por drogas ilícitas 
w Medicações prescritas: Teofilina causa bronca dilatação 
através da modulação da noradrenalina; Antidepressivo 
tricíclico atua na modulação tanto da noradrenalina e 
serotonina 
w Fármacos que atuam modulando neurotransmissores podem 
ter como efeito adverso as crises convulsivas 
w Febre alta em crianças 
 
 
Uma convulsão pode ser um evento único como na febre ou recorrente como 
na epilepsia, a causa é multifatorial 
w Focal simples: 
− Uma descarga elétrica anormal que vai atingir outras áreas do cérebro. 
− Neurônios que se tornam hiperativos. 
− Não se dissemina por todo o encéfalo, e não há perda de consciência. 
− Pode haver também atividade anormal de um membro ligado a área 
central afetada. 
− Ocorre em qualquer idade 
− Breve lapso de atenção ou crise que perdure por vários minutos. 
− Sinais motores clônicos, sensoriais(olfato) somatossensoriais, sintomas 
autonômicos e psíquicos. 
− Sensação visceral ascendente: Epigastrica; Opressão no peito ou 
garganta; Palidez, sudorese. 
− Esses sintomas sugerem o acometimento de estruturas límbicas e para-
límbicas temporal, amígdala, hipocampo e girohipocampal. 
w Focais (parciais) complexas 
− Difusão pouco maior que a simples. 
− Não se generaliza 
− Atinge a formação reticular. n Alucinações sensoriais e distorção mental 
− Disfunção motora; Movimentos mastigatórios, diarreia, sialorreia, 
micção 
− Alteração da consciência 
− Automatismo manuais e orais. 
− Perda de memória 
− Comportamento anormal. 
 
− Crises hipermotoras: Atividade vigorosa dos movimentos amplos do 
braço ou pernas; Balanceio do corpo e quadril; Pode ou não ocorrer 
perda de consciência; lobo frontal 
− Crises hipomotoras ou hipocinéticas: Parada da atividade em curso e 
perda de contato, de curta duração; Muito semelhante a crise de 
ausência, mas não deve ser confundida. (EEG) 
w Crises epiléticas generalizadas: alteração elétrica que acomete 
ampla área cerebral cortical; dependendo do tipo pode causar 
ou não perda de consciência 
w Crises epiléticas generalizadas tônico-clônica: Perda abrupta 
de consciência; Início tônico e depois clônico 
 
 
w Extensão da musculatura dos membros e pescoço. 
w Supraversão dos olhos 
w Grito pela contração do diafragma e a expulsão do ar. 
w Tônico 30 seg. seguido de abalos musculares clônicos e rítmicos 
dos 4 membros por 90 seg 
w Sialorreia 
w Mordedura da língua 
w Liberação dos esfíncteres (5 a 10 %) 
w Perda de consciência n Confusão e exaustão (queda da glicemia) 
w Final relaxamento muscular, recuperação gradual da consciência, 
tal período chamado de pós ictal pode durar minutos 
 
w Antigamente chamada de pequeno mal. 
w Perda breve de contato, início e término abrupto. Idade de 3 a 5 
anos. 
w Pode se repetir várias vezes por dia. 
w Hiperpneia é típica. 10 a 30 seg. (3 a 5 seg). 
w Automatismo oral e manual. 
w Piscamento olhar fixo e aumento ou diminuição do tônus muscular. 
w ECG de três picos e Espicula-onda 
 
w Contrações musculares súbitas, breves semelhante a choque, 
bilateriais. 
w Nem sempre simétricas. 
w Ligada a privação do sono. 
w Uso de álcool 
w Fotossensibilidade 
w Episódios curtos de contação muscular 
w Contração espasmódicas dos membros 
w Qualquer idade 
 
w Perda da consciência por hipertonina global - Hipertonia global todos 
os músculos em posição tônica 
w Supraversão ocular 
w Pode algumas vezes ser imperceptível, só ocorre abertura ocular e 
supraversão. 
w Aumento da atividade de músculos extensores 1 min. 
 
 
w Episódios curtos de contração muscular, porém a consciência fica 
comprometida. 
w Contrações ritmadas e pode haver manifestações autonômicas 
 
 
w Ataques de queda, perda súbita de tônus muscular. 
w Ocorrência maior em paciente com comprometimento neurológico. 
 
w Do grego = “brisa” 
w Sintomas pré-ictais como sensações estranhas, sensações 
epigástricas, rubor, sudorese, náusea e vertigens 
w Iniciam no lobo temporal 
 
 
w Estrutural – alterações em estruturas do cérebro 
w Genética – Mutações. (Ex: Epilepsia Neonatal Benigna 
Familiarmutação AD no canal de K+) (*genético pode não ser 
hereditário: de novo) 
w Infecciosa – neurocisticercose, tuberculose, malária cerebral, 
toxoplasmose cerebral, viroses (Zika, CMV HIV). 
w Metabólica – Distúrbio metabólico (Ex: porfiria, uremia, 
aminoacidopatias). (fenilcetonúria) 
w Imune – encefalites imuno-mediadas (Ex: encefalite, anti-receptor 
NMDA-glutamato) 
w Desconhecida 
 
w Surge no início da adolescência 
w Abalo mioclônico bilateral ou abalos repetidos 
w Frequentes pela manhã, após o individuo acordar 
w Precipitada por privação do sono 
w História familiar de epilepsia 
w Quadro benigno, mas como remissão completa incomum 
w Respondem bem aos anticonvulsivantes 
w Arritmia cardíaca e morte súbita? 
 
 
w Ocorre em crianças n Múltiplos tipos de crises 
w EEG característico n Disfunção cognitiva 
w Pode ser causada por: Hipóxia/isquemia perinatal; Infecção; Trauma; 
Desenvolvimento anormal 
 
w Síndrome de Lennox-Gastaut ou encefalopatia epilética da infância 
é uma síndrome epilética pediátrica grave que constitui 1 a 4% das 
epilepsias da infância. SLG é comumente caracterizada por uma 
tríade de sintomas: epilepsia de vários padrões, retardo mental e 
complexos ponta-onda lentos no eletroencefalograma.Os padrões 
de epilepsia mais comuns relacionados à síndrome são tônica axial, 
atônica, e de ausência, mas convulsões parciais, mioclônicas e 
tônicaclônica generalizadas também são observadas 
 
w Ocorre em crianças 
w Retardo mental 
w Espasmo da cabeça, do abdome e das pernas 
w Complicações respiratórias 
w Causada por: Encefalites; Infecções; Hipóxia; Traumatismo 
w Esta síndrome é um tipo raro de epilepsia, chamada de "epilepsia 
mioclónica". Inicia-se normalmente no primeiro ano de, sendo o sexo 
masculino mais afetado. A síndrome de West é diagnosticada 
através de sinais clínicos e eletroencefalográficos: atraso no 
desenvolvimento, espasmos físicos e traçado eletroencefalográfico 
com padrão de hipsarritmia. 
w As características principais de um registro de EEG com 
hipsarritmia são: Desorganização marcante e constante da 
atividade basal; Elevada amplitude dos potenciais; Ondas lentas delta 
irregulares de voltagem muito elevada; Períodos, habitualmente 
breves, de poli ondas e polipontasonda; 
 
 
w A maioria do conhecimento sobre a fisiopatologia das crises é 
derivada de estudos em modelos animais. 
w Neurônios no foco da crise têm atividade característica 
(excitabilidade anormal). 
w Desequilíbrio entre: ¨ sinapses excitatórias e inibitórias, ¨ distribuição 
dos eletrólitos extracelulares. 
 
 
 
w As crises convulsivas epilépticas muitas vezes causam depressão 
transitória da consciência, deixando o indivíduo em risco de lesão 
corporal e, em muitos casos, interferindo com as atividades 
educativas e profissionais. O tratamento é sintomático porque os 
fármacos disponíveis inibem as convulsões, mas não se dispõe de 
profilaxia eficaz nem de cura. Os mecanismos de ação dos 
antiepilépticos enquadram-se em três categorias principais 
 
w Redução das deflagrações repetitivas e persistentes dos 
neurônios, um efeito mediado pela promoção do estado inativo dos 
canais de Na+ ativados por voltagem. 
w Aumento da inibição sináptica mediada pelo ácido γ-aminobutírico 
(GABA), um efeito mediado por ação pré-sináptica ou pós-sináptica. 
n 
w Inibição dos canais de Ca2+ ativados por voltagem, que são 
responsáveis pelas correntes de Ca2+ do tipo T. 
w Os fármacos eficazes no tratamento dos tipos mais comuns de 
crises epilépticas – crises epilépticas tônico-clônicas parciais e 
secundariamente generalizadas – parecem atuar por um dos dois 
primeiros mecanismos citados. Os fármacos eficazes no 
tratamento das crises de ausência (menos comuns) atuam por 
meio do terceiro mecanismo 
w Farmacos indicados para crises parciais ou generalizadas devem 
ser, os bloqueadores de canal de sódio, ou os que ativam o 
receptor GABBA 
w Nas crises de ausência os bloqueadores de canais de cálcio são os 
mais indicados 
 
 
w Aminoácidos como o gaba e glutamato são os principais inibitórios e 
excitatórios. 
w Antagonistas de GABAA e os diferentes subtipos de receptores 
glutamatérgicos, (NMDA, AMPA ou Cainato), podem desencadear 
crises em laboratório. 
w Fármacos que acentuam a inibição mediada pelo gaba, suprimem as 
crises, em diversos modelos. 
 
 
w Redução da corrente pelos canais de cálcio do tipo T 
w Redução do nível talâmico de pontas e ondas observado nas crises 
de ausência 
 
w Primeira droga não-sedativa disponível 
w Generalizadas tônico-clônicas e parciais complexas 
w Bloqueia canais de Na+ voltagem dependente. 
w Efeitos adversos: ataxia, nistagmo, hiperplasia gengival, hirsutismo, 
anemia megaloblástica, prejuízo cognitivo e reações de 
hipersensibilidade 
 
w Estrutura química semelhante aos antidepressivos tricíclicos 
w TCG e parciais complexas (1ª escolha) 
w Ineficaz na ausência, podendo agravá-las 
w Bloqueia canal de sódio e receptores NMDA 
w Outros usos clínicos: neuralgia do trigêmeo, distúrbios bipolares e 
síndrome de abstinência alcoólica 
w Reações adversas: sedação, visão turva, tontura, ataxia, diplopia; 
anemia aplásica, hepatite, agranulocitose 
w Reações com outros fármacos: haloperidol, valproato, teofilina, 
etossuximida, clonazepam e fenobarbital 
w Interação medicamentosa. 
w Eritromicina, cimetidina, verapamil e diltiazem podem inibir o 
metabolismo da carbamazepina 
 
 
w Eficaz e de baixo custo 
w Aumenta ação GABAérgica (GABA a Abrindo os canais de cloreto). 
w Indutor enzimático (aumenta quantidade e atividade de CYP-450) 
w Reação adversa: sedação n TCG e parciais simples 
w Útil nas crises parciais complexas, mas é preferível a 
carbamazepina 
w Ineficaz em crises de ausência 
w Pode reduzir concentrações sanguíneas de outros medicamentos 
(anticonvulsivantes, contraceptivos orais, betabloqueadores e 
anticoagulantes) 
w Ácido valpróico elevam seus níveis sanguíneos (risco de toxicidade) 
 
w Similar ao fenobarbital 
w Mais eficaz que este em crises parciais complexas 
w Efetiva nas TCG e nas parciais simples 
 
w Crises de ausência e mioclônicas. 
w Pode ser usado em terapia combinada para TCG e parciais 
complexas. 
w Inibição da degradação do GABA (também ação em canais de Ca2+ 
tipo T). 
w Níveis de fenobarbital, primidona, fenitoína, carbamazepina, 
etossuximida, lamotrigina. 
w Lesão hepática pode ser fatal 
 
w Preferencial para ausência, embora alguns prefiram o ácido 
valpróico. 
w Bloqueia os canais de Cálcio do tipo T voltagem dependente. 
Localizados nos neurônios talâmicos. 
w Distúrbios gastrointestinais. 
w Fensuximida, Metossuximida. 
 
w SE (status epileticus), Crises parciais e generalizadas 
w Tolerância e dependência, síndrome de retirada. 
w Diazepam (Valium®), lorazepam (Ativan®) 
w Clonazepam (Klonopin®): ausência, mioclônicas e espasmos infantis. 
 
w Desenvolvida para evitar o metabólito tóxico da carbamazepina 
(epóxido). 
w Bloqueia canais de Na+. 
w Melhor tolerada que a carbamazepina e exibe menos interações 
farmacocinéticas. 
 
w Crises parciais refratárias. 
w Ausência típica, mioclônica juvenil, síndrome Lennox-Gastaut. 
w baixa liberação de aminoácidos excitatórios 
w Alterada por carbamazepina, fenitoína, fenobarbital e primidona. 
w Valproato: maior meia-vida 
w Efeitos colaterais: cefaléia, distúrbios de concentração, tontura, 
visão turva e reações de hipersensibilidade 
 
w Inibe metabolização do GABA. 
w Pode agravar crises de ausência ou mioclônicas. 
w Depressão e outros distúrbios psicóticos. 
 
w Estrutura química relacionada ao GABA, mas mecanismo 
desconhecido. (não se liga ao receptor) 
w Crises parciais refratárias (terapia adjuvante). 
w Tratamento da dor 
w Sedação e ataxia 
w Usada em combinação com outros fármacos 
 
w Monoterapia ou terapia adjuvante em crises parciais e síndrome 
Lennox-Gastaut. 
w Alto s níveis de fenitoína e valproato 
w Baixosníveis de carbamazepina 
w Náuseas, vômitos, perda de peso, ataxia, insônia 
 
w Crises parciais TCG e síndrome Lennox-Gastaut. 
w Vários mecanismos: melhora efeito do GABA, bloqueia canais de 
Na+. 
w Tontura, distúrbios cognitivos, perda de apetite e peso, 
parestesias, litíase renal. 
 
w Adjuvante 
w Crises parciais e TCG 
w Inibe recaptação do GABA 
w Tontura, astenia, sonolência, náusea, dor abdominal, distúrbios 
cognitivos. 
 
w Quando nada funciona -> cirurgia: 20% dos pacientes refratários 
ao tratamento farmacológico; Lobectomia temporal; Remoção do 
hipocampo e da amígdala; Remoção exata da lesão identificada; 
Ressecção do corpo caloso; Hemisferectomia 
 
 
– 
 
ÉTER- 1846- muito volátil e altamente inflamável 
 
w As primeiras tentativas começaram com a utilização da papoula, 
mandrágora, meimendro e álcool. Denominava-se "esponja 
soporífera" utilizada por Hipócrates e Galeno; 
w A primeira demonstração científica de anestesia, induzidas por 
drogas, durante uma cirurgia, foi feita em 1846 quando William 
Morton utilizou éter dietílico; 
w Logo após, o clorofórmio foi introduzido por James Simpsomna 
Escócia; 
w 20 anos depois começou a utilização do Óxido Nitroso (gás) 
w A anestesia moderna data de 1930 com a introdução do Tiopental 
 
 
w Estágio I – Analgesia: o indivíduo se apresenta consciente e 
sonolento com diminuição da resposta dolorosa. 
w Estágio II – Excitação: indivíduo apresenta perda da consciência, mas 
responde de maneira reflexa ao estímulo doloroso. 
w Estágio III – Anestesia cirúrgica: cessa o movimento espontâneo e a 
respiração se torna regular. 
w Estágio IV – Paralisia bulbar: Cessam a respiração e o controle 
vasomotor e ocorre a morte dentro de poucos minutos 
 
w Plano 1 – sono 
- perda do reflexo palpebral; olhos imóveis; 
- constrição máxima das pupilas. 
w Plano 2 – perda da sensibilidade 
- paralisia dos músculos intercostais inferiores; 
- desaparece o reflexo da córnea; há algum relaxamento 
esquelético. 
w Plano 3 – perda de tônus muscular 
- relaxamento esquelético, incluindo começo da paralisia do 
diafragma; pupilas dilatadas; perda do reflexo laríngeo 
w Plano 4 – paralisia intercostal 
 
1. Na pequena cirurgia usa-se 
w Um sedativo oral + anestesia loco-regional 
2. Nos protocolos de sedação consciente 
w Benzodiazepínicos i.v. + analgésicos opioides (o paciente mantém a 
capacidade respiratória e responde a ordens verbais) 
3. Grande cirurgia 
w Sedativos pré-operatórios; 
w Indução de anestesia com propofol, fentanil ou outros anestésicos 
i.v 
w Continuação da anestesia com anestésicos inalados só ou em 
combinação com fármacos i.v. 
w Relaxantes neuromusculares 
w Midazolam, prorpofol, fentanil sevoflurano e isoflurano utilizadoem 
grandes cirurgias-> voláteis 
 
w Teoria Lipídica: A potência anestésica é diretamente relacionada com 
a lipossolubilidade. 
w Efeitos sobre os canais iônicos (K+ e Ca2+); 
w Inibem a função de receptores excitatórios como, por exemplo, do 
NMDA do neurotransmissor glutamato; 
w Potencialização da função de receptores inibitórios como, por 
exemplo, do GABA-A do neurotransmissor GABA; Efeitos sobre o SNC: 
w Diminuição da liberação de neurotransmissores 
w Resposta pós-sináptica reduzida. 
MIDAZOLAM O ANESTÉSICO BENZODIAZEPÍNICO MAIS UTILIZADO 
Tudo o que for excitatório o anestésico inibe e tudo o que for inibitório ele 
ativa 
Ativação da neurotransmissão glicinérgica 
 
 
Lipossolubilidade, quanto mais oleoso e gasoso mais lipossolúvel, sendo assim 
mais potente-> penetrar a barreira hematoencefálica 
 
Halotano -> maior potência com baixa concentração 
w Indução e recuperação Rápidas. 
w Controle sobre a profundidade anestésica. 
w Coeficiente de partição sangue: gás- maior taxa de ligação com 
proteínas plasmáticas. Logo com uma taxa de sangue/gás alta, a indução 
é lenta devido a parte sanguínea não sai do vaso, e o anestésico 
necessita sair do vaso para ter efeito 
 
Vantagens: 
w Amplamente utilizado desde 1956; 
w Potente; 
w Não irritante; 
w Não explosivo; 
w Indução e recuperação relativamente rápidas. 
Desvantagens: 
w Falência cardiovascular e respiratória. 
w Hipotensor (depressão miocárdica e vasodilatação). 
w Hepatotoxicidade e hipertermia maligna. 
w Produz efeito relaxante sobre o útero 
 
Vantagens: 
w Indução e Recuperação mais rápidas que o Halotano. 
w Boas propriedades analgésicas. 
w Anestésico fraco. 
w Coeficiente sangue: gás alto 
Desvantagens: 
w Risco de convulsões. 
w Risco de hipertermia maligna (rigidez muscular e aumento da 
temperatura -> aumento da saída de cálcio do retículo sarcoplasmático 
 
 
Vantagens: 
w Anestésico volátil mais utilizado. 
w Boas propriedades analgésicas 
w Baixo risco de toxicidade. 
Desvantagens: 
w Potente Vasodilatador 
 
Vantagens: 
w Fácil de administrar e controlar. 
w Propriedade analgésica e relaxante muscular 
w Obsoleto 
Desvantagens: 
w Altamente explosivo 
w Irritante ao Sistema Respiratório. 
w Início e recuperação lentos. 
DANTROLENE é necessário em todas cirurgias para ter efeito contrário aos 
dos anestésicos 
 
 
 
w Produzem inconsciência em cerca de 20 segundos. 
w Evitam o período de excitação antes da anestesia. 
w Rotineiramente utilizados como indutores. 
 
w Barbiturato de alta lipossolubilidade, depressor do SNC Curta 
duração (5 – 10 min.). 
Vantagens: 
w Rápida velocidade de indução 
Desvantagens: 
w Janela terapêutica estreita. 
w Sem efeito analgésico. 
w Lentamente metabolizado. 
w Risco de acumulo no Tecido adiposo. 
 
w Imidazol, lipossolúvel, depressor do SNC Curta duração (4 – 8 min.). 
Mecanismo de ação: Seu mecanismo de ação parece ser promovido por 
estimular diretamente sobre os receptores gabaérgicos. 
Vantagens: 
w Rápida velocidade de indução e recuperação. 
w Utilizado principalmente para indução. 
w Menor risco de depressão cardiovascular. 
Desvantagens: 
w Janela terapêutica estreita. 
w Inibição da esteroidogênese 
w Movimentos involuntários durante a indução. 
 
w Mecanismo de ação: Possui mais de um mecanismo de ação, pois 
ele potencializa a ação inibitória do GABA sobre o GABAA, bloqueia o 
canal iônico no tecido cortical cerebral e nos receptores nicotínicos 
centrais, e exerce efeito inibitório sobre a sinalização de lisofosfatidato 
em receptores de mediadores lipídicos. 
w Bloqueio de sódio e cálcio – bloqueadores de receptores nicotínicos 
 
Vantagens: 
w Rápida velocidade de indução 
w Rapidamente metabolizado. 
Desvantagens: 
w Diminuição da pressão intracraniana. 
w Vasodilatação e depressão miocárdica. 
w Maior depressão respiratória que o tiopental. 
 
w Efeito farmacológico lento (2 – 5 min.). 
w Mecanismo de ação: Atua como um potente antagonista não 
competitivo do receptor NMDA e atua no sítio de ligação da fenciclidina, 
presente neste canal iônico. Por ser não-competitivo, não compete pelo 
mesmo sítio de ligação que o glutamato. 
Vantagens: 
w anestesia dissociativa (sedação, imobilidade, amnésia e analgesia 
acentuada); 
w Rapidamente metabolizado. 
Desvantagens: 
w Aumenta as PA e FC; 
w Alucinações e delírios 
 
 
Fentanil é um opioide e é mais potente que a morfina 
 
 
w Os anestésicos locais têm como função bloquear a transmissão 
sensorial aferente de forma reversível. Eles atuam de forma a 
bloquear os canais de sódio voltagem dependente para que não 
despolarize e a pessoa não tenha a sensibilidade da dor. Sendo, da 
periferia sensorial para o SNC 
 
 
w tópica (ex.: mucosa nasal, margens de feridas): anestésicos sem 
grupo hidrofílico, como a benzocaina (éster usado para a anestesia 
tópica), atuam por alterar a forma do canal em razão da expansão 
causada pela penetração na membrana celular. 
w injetada (injeção nas proximidades de terminações nervosas 
periféricas/infiltração perineural; grandes troncos nervosos – 
gera bloqueio; espaços epidural ou subaracnóideo circundando a 
medula espinal) 
O efeito anestésico, neste caso, deve ficar restrito a área de aplicação 
w A evolução ordenada dos componentes do bloqueio, começando com 
a transmissão simpática e progredindo para a temperatura, dor, 
toque leve e bloqueio motor 
 
 
w nociceptiva (inflamação) → resolvendo a dor pela administração de 
anti-inflamatório e analgésico 
w neuropática → solução: uso de medicamentos que estimulam o 
GABA, causando a hiperpolarização da membrana pelos canais de 
cloreto. 
w psicossomática → uso de antidepressivo (tricíclicos) e ansiolítico 
(benzoadiazepinicos) 
w cirurgia 
w lacerações na pele 
w irritação de pele 
w alívio da dor → bloqueia o nervo no caminho, 
w funcionando como analgésico. 
w dor associada ao câncer → geralmente utiliza lidocaína que dá 
conforto ao paciente com dor. 
w Um anestésico local quimicamente é composto de 3 partes: a 
LIPOFÍLICA, responsável pela passagem do anestésico pelas 
membranas; a HIDROFÍLICA, responsável pela difusão do 
anestésico (quando vai para a correntesanguínea a fim de ocorrer 
biotransformação); e a INTERMEDIARIA, que une as duas partes. 
w Existe 2 tipos de cadeia intermediaria. A primeira formulação 
continha AMIDA muito toxica, difícil biotransformação hepática e 
causadora de reações de hipersensibilidade (choque anafilático). As 
mais modernas possuem uma cadeia intermediaria ESTER (menos 
toxico que a amida), sendo, facilmente biotransformada por 
enzimas esterases sanguíneas 
 
 
w Grupo lipofílico (aromático) =penetrac ̧ão na fibra nervosa 
w Cadeia intermediária (éster* ou amida**) 
w Grupo amino (porção hidrofílica) =difusão 
w *Éster = biotransformado pelas esterases plasmáticas 
w **Amida = biotransformada no fígado 
 
 
w duração curta 
w rápida absorção – é rápida devido a parte lipofílica 
w vasodilatadores (efeito é praticamente imediato) 
w a coadministração de um fármaco vasoconstritor, geralmente, 
agonista alfa simpatomimético, como a adrenalina e fenilefrina, se 
torna necessária para permitir? 
− MAIOR tempo de duração 
− MENOR toxicidade ao SNC 
w Muitas vezes a solução anestésica vem acompanhado de um 
agente vasoconstritor para permitir maior tempo de anestesia. 
(diminui o fluxo sanguíneo permitindo maior tempo de anestesia). 
w O uso do vasoconstritor também provoca uma isquemia na área 
anestesiada, facilitando a visão do campo cirúrgico já que diminui o 
fluxo sanguíneo no local. 
w Todo anestésico, seja amida ou éster, pode ser toxico ao SNC 
quando colocado direto na corrente sanguínea e sem o uso de 
vasoconstritor. Como o fármaco precisa ser biotransformado no 
sangue, em caso de uso local do anestésico acompanhado de 
vasoconstritor, o vasoconstritor regula a absorção do fármaco, o 
que leva a menor toxicidade no SNC e permite a 
biotransformação. 
w Terminações nervosas sensoriais 
− Anestesia periférica (tópica ou infiltrativa) 
w Interromper a transmissão para o sistema nervoso 
− Anestesia de bloqueio 
w Quando anestésicos locais são usados para anestesia neuroaxial 
local, periférica e central, a absorção sistêmica, distribuição e 
eliminação servem apenas para diminuir ou interromper seus 
efeitos. A farmacocinética clássica desempenha papel menor do 
que a terapia sistêmica; contudo, continua sendo importante para a 
duração do anestésico, e essencial e critica para o desenvolvimento 
potencial de reações adversas 
 
w A absorção sistêmica de um anestésico local injetado a partir de 
seu local de administração é denominada por diversos fatores: 
dose; local; uso de vasoconstritor; propriedade fisicoquimicas. 
w Os anestésicos mais lipossolúveis geralmente são mais potentes, 
apresentam duração de ação mais longa e levam mais tempo para 
produzir seus efeitos clínicos. A sua extensa ligação às proteínas 
também serve para aumentar sua duração. 
w A aplicação de um anestésico local a uma área altamente 
vascularizada, como a mucosa da traqueia ou o tecido que circunda 
os nervos intercostais, resulta em absorção mais rápida e, 
portanto, em níveis sanguíneos mais elevados do que se o 
anestésico local fosse injetado em um tecido de pouca perfusão, 
como a gordura subcutânea. Quando usados para bloqueio 
importante de condução, os níveis séricos máximos irão variar em 
função do local específico de injeção, estando os bloqueios 
intercostais entre os mais elevados, e o isquiático e o femoral 
entre os mais baixos. Quando se utilizam vasoconstritores com 
anestésicos locais, a consequente redução do fluxo sanguíneo 
serve para reduzir a taxa de redução sistêmica e, portanto, 
diminuir os níveis séricos máximos. Esse efeito é, em geral, mais 
evidente com os anestésicos locais de ação mais curta, menos 
potentes e menos lipossolúveis 
w Localizada: Como os anestésicos locais são, em geral, injeta- dos 
diretamente no local do órgão-alvo, a sua distribuição dentro desse 
compartimento desempenha uma importante função na obtenção 
do efeito clínico. As soluções são denominadas hiperbáricas, 
isobáricas e hipobáricas, e irão descer, permanecer relativamente 
estáticas ou ascender, respectivamente, dentro do espaço 
subaracnóideo, devido à gravidade quando o paciente está sentado 
w Sistêmica: Os níveis sanguíneos máximos alcançados durante a 
anestesia por condução maior serão minimamente afetados pela 
concentração do anestésico ou pela velocidade da injeção. A 
distribuição desses agentes pode ser bem representada por um 
modelo de dois compartimentos. A fase alfa inicial reflete uma 
rápida distribuição no sangue e órgãos ricamente difundidos (p. ex., 
cérebro, fígado, coração, rins), caracterizada por um declínio 
exponencial acentuado na sua concentração. Essa fase é seguida 
de uma fase beta de declínio mais lento, refletindo a distribuição do 
fármaco em tecidos de menor perfusão (p. ex., músculo, intestino), 
assumindo uma taxa de declínio quase linear. A toxicidade potencial 
dos anestésicos locais é afetada pelo efeito protetor 
proporcionado pela captação nos pulmões, que serve para atenuar 
a concentração arterial, embora a duração e a magnitude desse 
efeito não tenham sido adequadamente caracterizadas. Os 
anestésicos locais do tipo amida são convertidos em metabólitos 
mais hidrossolúveis no fígado (tipo amida) ou no plasma (tipo éster), 
que são excretados na urina. Como os anestésicos locais em sua 
forma inalterada sofrem rápida difusão pelas membranas lipídicas, 
ocorre pouca ou nenhuma excreção urinária da forma neutra. A 
acidificação da urina promove a ionização da base amina terciária à 
forma com carga mais hidrossolúvel, resultando em eliminação mais 
rápida. Os anestésicos locais do tipo éster são hidrolisados com 
rapidez no sangue pela butirilcolinesterase circulante em 
metabólitos inativos. 
w Metabolismo e excreção: Os anestésicos locais do tipo amida 
sofrem uma complexa biotransformação no fígado, que inclui 
hidroxilação e N-desalquilação por isozimas microssômicas hepáticas 
do citocromo P450. Existe uma considerável variação na taxa de 
metabolis- mo hepático de cada composto de tipo amida, com a 
seguinte ordem: prilocaína (mais rápida) > lidocaína > mepivacaína > 
ropivacaína ≈ bupivacaína e levobupivacaína (mais lenta). Em 
consequência, a toxicidade dos anestésicos locais do tipo amida tem 
mais tendência a ocorrer em pacientes portadores de doença 
hepática 
w O principal mecanismo de ação dos anestésicos locais consiste em 
bloqueio dos canais de sódio regulados por voltagem. A membrana 
excitável dos axônios nervosos mantém um potencial 
transmembrana em repouso. Durante a excitação, ocorre abertura 
dos canais de sódio, e uma rápida corrente de sódio internamente 
dirigida despolariza com rapidez a membrana para o potencial de 
equilíbrio do sódio (+40 mV). Em consequência desse processo de 
despolarização, ocorre fechamento dos canais de sódio (inativação), 
enquanto os canais de potássio se abrem. O fluxo de potássio para 
fora repolariza a membrana para o potencial de equilíbrio do 
potássio (cerca de -95 mV); a repolarização faz os canais de sódio 
retornarem ao estado de repouso, com um tempo de recuperação 
característico que determina o período refratário. Os gradientes 
iônicos transmembrana são mantidos pela bomba de sódio. Esses 
fluxos iônicos assemelham-se aos do músculo cardíaco, embora 
sejam mais simples, e os anestésicos locais apresentam efeitos 
semelhantes em ambos os tecidos. 
w A porção sem carga apolar lipofílica se difunde para o interior do 
nervo, produzindo o bloqueio do canal de sódio voltagem 
dependente. A ionização vai variar de acordo com o pH do 
anestésico e do tecido onde o anestésico será injetado. 
w Na farmacodinâmica, o primeiro passo será o anestésico na forma 
apolar conseguir passar ultrapassar a membrana celular, pois ela 
precisa encontrar o canal de sódio dentro da célula. No interior da 
célula,o pH é mais ácido, polarizando totalmente o anestésico, o 
que, neste caso, é uma vantagem, pois as proteínas de canal são 
polares e atraem a solução anestésica que irá promover o bloqueio 
reversivo do canal de sódio voltagem dependente 
 
w Tempo de latência = é o tempo necessário para o fármaco 
começar a produzir o seu efeito. 
w O tempo de latência dos anestésicos locais é rápido, porém sob 
efeito do pH esse tempo pode ser mais lento. 
w pkA = índice que indica que em determinado pH metade da molécula 
anestésica estará ionizada e metade estará apolar (não ionizada). 
w De acordo com o pH (ou pkA) da solução anestésica e do pH do 
meio, podemos ter um tempo de latência rápido (menor/pequeno) 
ou um tempo de latência maior/ mais demorado/lento (leva mais 
tempo para fazer efeito). 
Obs.: tempo de latência não tem relação direta com a potência anestésica. 
w Em pH tecidual baixo, a forma ionizada do anestésico será maior 
que a forma apolar. O que diminui a solubilidade e sua passagem 
pela membrana nervosa. 
w O TEMPO DE LATÊNCIA SERÁ MAIOR (tempo para iniciar o efeito 
da anestesia). 
w Já o pH ácido no interior da célula ioniza mais o anestésico o que 
favorece o encontro do anestésico com o receptor de sódio. 
w No processo inflamatório o pH tecidual irá cair e o tempo de 
latência irá aumentar ainda mais 
 
 
w Os vasoconstritores importantes aos aqueles que atuam sob a 
musculatura lisa, provocando a sua constrição. Ex.: adrenalina, 
noradrenalina, fenilefrina/efedrina. 
w Adrenalina atua em todos os receptores simpáticos (alfa e beta) 
atuando naqueles que fazem vasoconstrição e naqueles que, AO 
MESMO TEMPO, fazem vasodilatação (nos músculos esqueléticos) 
→ TEM EFEITO COMPENSATÓRIO. 
w A noradrenalina atua mais sobre a vasoconstrição, não tendo um 
sistema compensatório que faz vasodilatação em compensação a 
vasoconstrição. 
w A felilpressina é um vasoconstritor que atua sobre as veias e tem 
pouco poder sobre a hemorragia. Ela é utilizada junto com 
anestésico de menor poder vasodilatador chamado procaína. 
w Fármacos que tem como função promover a contração da 
musculatura lisa e causar por exemplo isquemia. 
w Fármacos vasoconstritores de ação direta.( atuam diretamente no 
vaso sanguíneo) 
w Fármacos vasoconstritores de ação indireta, atuando por exemplo 
no sistema nervoso em nível bulbar 
Os vasoconstritores preservam a ação de Anestésicos locais, pois se 
contrapõem à vasodilatação por eles induzida, impedindo rápida distribuição a 
sítios diferentes da intenção anestésica. Ainda são úteis na redução da 
quantidade de anestésico local necessária para obtenção de adequado bloqueio 
da dor. Com o uso de vasoconstritor, podem-se empregar 50% da dose de 
anestésico local, o que também contribui para a menor frequência de efeitos 
adversos. Além disso, vasoconstritores servem como agentes hemostáticos, 
reduzindo o sangramento transoperatório e tornando fácil o procedimento. 
Em qualquer técnica anestésica/analgésica utilizada, a combinação de 
anestésico local e vasoconstritor é opcional. 
 
 
 
 
 
 
w Para evitar uma reação tóxica, devemos considerar qual a dose 
máxima considerada para cada paciente. 
w Pode-se calcular a dose máxima em número de tubetes de 
anestésicos de lidocaína a 2% possível de ser administrada em uma 
única sessão para uma criança de 20 Kg, um adulto de 60Kg e um 
adulto de 100Kg. 
 
 
 
 
w Existem fármacos que são utilizados para aumentar ou diminuir a 
luz dos vasos sanguíneos. 
w Uma alteração patológica pode afetar também o fluxo sanguíneo. 
w Para tal situação utilizamos fármacos vasoconstritores e 
vasodilatadores. 
w Eles tem sua dinâmica sobre o músculo liso que envolve os vasos. 
 
 
 
w Pequenos ferimentos 
w Irritações da pele 
w Vários procedimentos cirúrgicos 
w Anestesia espinal 
w Bloqueio autônomo temporário 
w Analgesia temporária 
w Taquifilaxia 
w Metahemoglobinemia 
 
w Sobre o SNC: Delírios, sedação, inquietação, confusão, nistagmo. Em 
doses mais elevadas; convulsões acompanhadas de coma e 
depressão cardiorrespiratória. Tratamento deve ser sintomático 
 
 
–
w “Experiência sensitiva e emocional desagradável 
associada ou descrita em termos de lesão 
tecidual” 
 
w Agentes infecciosos 
w Reações imunológicas 
w Corpos estranhos 
w Radiação 
w Substâncias químicas 
w Traumas 
w Lesão térmica 
w A dor ocorre sempre que os tecidos são lesionados, fazendo com 
que o indivíduo reaja para remover o estímulo doloroso. Mesmo 
atividades simples, como o ato de sentar-se durante longos 
períodos sobre os ísquios, podem causar destruição tecidual pela 
falta de fluxo sanguíneo para a pele comprimida pelo peso do 
corpo. Quando a pele fica dolorida, como o resultado de isquemia, a 
pessoa normalmente transfere o peso de modo subconsciente. 
Entretanto, uma pessoa que tenha perdido a sensação da dor, 
como após lesão da medula espinal, não vai sentir essa dor e 
consequentemente não realizará o movimento de transferência do 
peso. Essa situação resultará em perda e descamação total da pele 
nas áreas de pressão. 
w DOR NOCICEPTORA OU INFLAMATÓRIA: produzida pela 
atividade neural normal em resposta a estímulos causadores de 
dano tecidual; pode ser aguda ou crônica -> dor pós operatória; 
lombalgia inferior mecânica, isquemia, artrite, traumatismo e lesão 
w DOR DE TIPO MISTO: Causada por uma combinação de 
fatores: herpes zoster; enxaqueca; algumas lombalgias 
w DOR NEUROPÁTICA: Causada por lesões ou doenças que 
afetam o sistema -> NPH; SDRC; compressão de raiz 
espinal; dor central, neuralgia trigêmia, dor central, 
pol ineuropatia sensorial (diabete, hiv ) 
w A terminação nervosa livre do neurônio sensorial aferente é aquela 
responsável por receber os estímulos que provocam dor e, na 
superfície deste neurônio, temos receptores de canais iônicos para 
o estímulo térmico, mecânico e químico. Além disso, temos o 
receptor ligado a proteína G que, também, é sensível ao estímulo 
químico. Esses receptores ativados vão produzir o influxo de sódio 
e cálcio, gerando uma despolarização 
Besson e Pearl descreveram receptores polimodais em pequenas zonas da 
pele, que apresentavam fibras aferentes amielínicas e respondiam à forte 
pressão, forte calor e às substâncias químicas 
w Estímulo lesivo celular (físico, químico, biológico) 
w Reação inflamatória aguda alterações morfofisiológicas vasculares, 
infiltrado celular 
w Sensibilização seletiva por substâncias algésicas durante a 
inflamação: BK, 5-HT e PGs* 
- Resolução 
- Cronificação 
- PGI2, PGE1, PGE2 
w Lesão celular e liberação de enzimas intracelulares 
w Liberação e ativação de mediadores 
w Endógenos - cininas: histamina, 
w prostaglandinas, 5-HT 
w peptídeos: angiotensina, substância P e BK, acidose tecidual 
w produção de íons K+ e H+ 
w A dor pode ser classificada como dor rápida ou epicrítica ou 
primária. 
w bem localizada e pode ser qualificada (pulsa/queima) e quantificada. 
w Está relacionada com o estímulo 
w Pode ser causada por estímulos, químicos, térmicos ou mecânicos. 
w Sensação começa e termina abruptamente 
w Transmitida por fibras tipo A delta (mielinizadas) 
w mal localizada, qualificada e quantificada 
w estímulos químicos ou mecânicos. 
w corresponde à sensibilidade visceral e estímulos profundos 
w transmitida por fibras do tipo C (amielínicas) 
A dor pode ser classificada também em vários níveis: rápida, moderada ou 
severa. Em cada nível, deve haver uma prescrição farmacológica diferente, 
associada a adjuvantes que podem ser ou não medicamentosos, ex.: terapia 
psiquiátrica, fisioterapia, trabalhos manuais etc. 
 
 
w Dipirona (Novalgina, Lisador) 
w Paracetamol (Tylenol) 
w Ibuprofeno (Analgésico e AINE em dosagem maior) 
w AINES (Voltaren , Feldene, Profenid, Toragesic Celebra*) 
w AIES (Corticóides) 
w Toragesic® atua através da inibição da atividade da cicloxigenase 
(enzima) e, consequentemente, da síntese deprostaglandinas 
(substâncias que agem aumentando a capacidade de passagem de 
células para o local inflamado causando dor e inchaço). 
Morfina: 
w Fármaco analgésico conhecido pela sua ação e efeito no alívio da 
dor. 
w Papoula é a principal fonte do ópio e desta se extrai a morfina 
w Alcaloide puro. 
w Os fármacos produzidos são chamados de analgésicos opioides. 
w Agonista integral do receptor (μ/mu). 
w Tal receptor é o principal receptor analgésico. 
w Vários outros opioides também diferem pela atividade sobre o 
receptor μ. 
w A morfina exibe maior afinidade sobre o μ do que a codeína. 
w A Nalbufina é um opioide agonista antagonista (misto) 
 
w Analgésicos opioides incluem os naturais, semissintéticos e os 
chamados de substitutos sintéticos. 
Lembre-se; eles são agentes agonistas dos receptores opioides! 
w São semelhantes aos opioides, porém atuam de modo não seletivo 
aos receptores opioides 
w Esses fármacos são utilizados na clínica médica para reverter um 
quadro de intoxicação por analgésicos opioide, que são promotores 
de dependência. 
w Além da naloxona, há peptídeos endógenos que interagem com 
vários receptores opioides 
w Ópio é a fonte da morfina 
w Após a incisão a casca da semente da papoula exsudada uma 
substância branca, a qual se transforma em uma goma que é o 
ópio em sua forma pura. 
w O ópio possui inúmeros alcaloides dos quais se extrai a morfina 
(10%), a codeína e a heroína 
w Opiáceo: Descreve os alcaloides naturais como a morfina, codeína, 
a tebaina e a papaverina. 
w Como os opioides atuam em diversos receptores de mesmo nome 
eles podem ser. 
w Agonistas integrais, agonistas parciais e antagonistas. 
w Antigamente chamados de narcóticos por induzir o sono. 
w Atualmente esse termo é jurídico para drogas de abuso 
w Opioide: todos os compostos que atuam em receptores opioides 
w Agonistas opioides ou agonistas narcóticos- derivados do ópio e 
sintéticos 
w Alguns também tem efeito antitussígeno e antidiarréico 
w Antagonistas - não são analgésicos! Usados para reverter reações 
medicamentosas dos agonistas 
w Mistos- agonistas/antagonistas 
 
w Modifica facilmente a afinidade sobre os diversos receptores 
opioides. 
w Alguns desse analgésicos são biotransformados no fígado, o que 
produz metabólitos ativos e potentes. 
w Os opioides possuem várias fórmulas químicas diferentes, porém 
ao serem biotransformados, irão produzir metabolitos ativos 
w Da mesma forma que os opiodes farmacológicos produzem 
analgesia sobre os receptores do SNC, existem os peptídeos 
endógenos com ação semelhante. 
w (Via moduladora da dor) 
 
Mu = Analgesia supra espinal/ Delta= Analgesia supra e espinal/ Kappa = 
Analgesia supra e espinal 
w Os estímulos de dor, exercícios, podem induzir a liberação dos POE. 
w Dor e estresse 
w Antecipação da dor (via moduladora de dor). 
w O resultado dessa ação fisiológica é diminuir a percepção de dor 
 
w Vias administração: subcutânea, intramuscular e oral 
w Via oral: Devido ao efeito de primeira passagem, pode ser 
necessário aumentar a dose por exemplo da morfina. E desta 
forma pode-se atingir o índice terapêutico observado em outras 
vias. 
w Há grandes variações entre os pacientes em relação à primeira 
passagem o que torna a previsão da dose oral questinavel. 
w Codeína e Oxicodona: São efetivos por via oral , pois a 
biotransformação de primeira passagem é reduzida. 
w Para evitar a biotransformação de primeira passagem a insuflação 
nasal pode ser uma boa alternativa para certos opioides. 
w Outra via de administração é a mucosa oral, com uso de pastilhas, 
uma alternativa; aplicação de adesivos transdérmicos (liberação do 
analgésico de liberação contínua por vários dias) 
 
w O fármaco é distribuído pelas proteínas plasmáticas. 
w A afinidade é variável e rapidamente migram para os tecidos com 
rica perfusão. 
w Pulmões, cérebro, fígado, rins, baço 
w O músculo estriado esquelético e o tecido adiposo são locais de 
depósito para manter uma dose sustentada, em especial nas 
grandes doses 
Esse fármaco tem uma grande perfusão pelos pulmões, cérebro, fígado, rins 
e baço. Porém, tem efeito residual no musculo estriado e tecido adiposo. 
Mesmo após o fim da perfusão, parte será acumulado no musculo e tecido 
adiposo, tendo um efeito residual maior. 
 
w Convertidos em metabólitos polares 
w São conjugados ao ácido glicurônico 
w Excretados principalmente pelos rins 
w A morfina é conjugada 
w 3 (neuroexcitatória) 
w 6 Maior potência analgésica. 
w A heroína, é incialmente BT por esterases e se transforma em 
morfina, que se conjuga. 
w P450; Esterases 
w A polarização torna dificuldades em ultrapassar a BHE. 
w Só em doses sucessivas. 
w O excesso como nos portadores de doença renal crônica pode 
contribuir para excitar o SNC 
w Renal após polarização e conjugação. 
w Pequena quantidade é liberada pela bile. 
w Deve-se chamar atenção para os pacientes com doença renal, que 
torna a excreção mais difícil, produzindo sedação e depois 
depressão respiratória. 
w Efeito principal é de analgesia. 
w Os receptores opioides são acoplados a proteína G. 
w Localizados no cérebro, na medula espinal, medula espinal envolvidos 
na modulação da dor. 
w Alguns efeitos também estão nas terminações nervosas livres 
w Os receptores opiodes em sua grande maioria são acoplados a 
proteína G (efeito metabotrópico) no segundo mensageiro 
w Os analgésicos têm como alvo várias etapas da percepção da dor, 
desde o início de um estímulo doloroso até a percepção central 
dessa dor. 
 
1. Atividade sobre o GABA 
2. Bloqueia o influxo de cálcio na membrana pré sinaptica 
3. Bloqueio de efluxo de potássio na membrana pós sináptica 
 
 
 
 
 
 
 
 
w Náuseas e vômitos 
w Obstipação 
w Broncoespasmo 
w Sudorese 
w Hipotensão 
w Alucinações 
w Disforia 
w Prurido 
w Sonolência 
w Bradipnéia 
w Parada respiratória 
 
 
 
 
 
 
w Substâncias produzidas por várias espécies de microrganismos 
(bactérias, fungos, actinomicetos) que impedem o crescimento de 
outros microrganismos. Exceção: sintéticos, sulfonamidas e 
quinolonas 
w O conhecimento dos processos moleculares de replicações 
bacterianas permitiu o desenvolvimento racional de compostos que 
interferem no seu ciclo vital 
w Concentração inibitória mínima para o antibiótico agir 
 
 
 
w Infecções virais (sarampo, catapora e 90% das infecções do trato 
respiratório superior) 
w Tratamento de estados febris de origem desconhecida 
w Dosagem ou frequência incorretas 
w Necessidade de outras condutas simultâneas, por exemplo, 
drenagens remoções etc. 
w Falta de conhecimento bacteriológicos 
 
 
w Microrganismos foram previamente sensíveis 
w Resulta alteração genética 
w Incapacidade do fármaco passar pela parede celular 
w Uso clínico inadequado 
w Indicação 
w A terapia racional (diverge da empírica) é a maior arma contra 
este mecanismo 
w Bomba de efluxo – antibiótico produz proteína que pega antibiótica 
e externaliza do meio extracelular 
w Modifica o alvo molecular d antibiótico 
w Bloqueia de entrada modificando a proteína transportador que 
evita a antibiótica entrar na bactéria 
w Inibidores de síntese de parede celular- AGEM SOBRE A PAREDE 
CELULAR 
Bactérias gram negativas possuem parede celular muito delgada, sua pressão 
é menor então não é efetivo quebrar a parede 
Bactérias gram positivas tem uma pressão intracelular maior, então é mais 
efetivo nesses inibidores de síntese de parede celular 
 
− Beta-lactâmicos: podem levar choque anafilático 
Bactérias que degradam os betagalactamases 
 Penicilinas – amoxicilina + clavulanato de K + / ampicilina + 
sulbctain/ piperacilina + tazobactan 
 Cefalosporinas- ceftriaxona; cefazolin; cefalotina; cefepime 
 Monobactâmicos 
 Carbapenemicos 
− Glicopeptídeos 
 Vancomicina o alvo é o D-alanil D-alanina 
 Bacitracina – neomicina (nebacetin) 
w Polimexina - destrói membrana; usado no tratamento de E.coli 
multirresistentes 
Bacteriostático-mata

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