Trabalhador é o prestador de serviços na sua acepção mais ampla. Trabalhador, então, é toda pessoa física que se obriga a prestar trabalho em favor de outra pessoa, física ou jurídica (tomador) independentemente da forma como o serviço é prestado. A figura jurídica do empregado não abarca todos os prestadores de serviço, não abrange todas as pessoas físicas que trabalham, mas apenas aquelas que realizam o trabalho sob determinadas condições. Essas condições são: subordinação, não eventualidade (continuidade) do trabalho, onerosidade (salário) e pessoalidade na prestação do serviço. É de emprego a relação existente entre o trabalhador que prestar serviços de forma não eventual, subordinada, com pessoalidade e com recebimento de salário. O conceito de emprego é bem mais restrito que o de trabalho. Nem todo trabalhador possui relação de emprego. Todo aquele que prestar um serviço é trabalhador, mas aquele que prestar um serviço nos moldes do arts. 3° da CLT é empregado, portanto, só é empregado a pessoa física que prestar serviço de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste, com pessoalidade e mediante pagamento de salário. Faltando uma dessas características, a figura existente é a do trabalhador, mas nunca a do empregado. Repetindo-se, todo empregado é um trabalhador, mas nem todo trabalhador é um empregado.
Analise as alternativas abaixo e considerando a previsão contida na Consolidação das Leis do Trabalho, são requisitos legais para configuração da relação de emprego: Assinale a alternativa correta:
A Pessoalidade na prestação dos serviços, autonomia na prestação laboral e remuneração.
B Onerosidade, eventualidade dos serviços e subordinação jurídica.
C Subordinação jurídica, pessoalidade na prestação dos serviços e exclusividade na contratação.
D prestação de serviço não eventual e pessoalidade na prestação dos serviços.