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Teorias tradicionais do Currículo A escola próxima do que conhecemos hoje, foi inventada no século XVI, num contexto social de castas, em que a casta superior tinha acesso total ao conhecimento oferecido pela escola. Já a casta inferior, praticamente não frequentavam escolas, pois o conhecimento necessário para que exercessem suas funções normalmente servis, não fazia parte do currículo escolar. Já no século XX, a sociedade já formava classes no lugar de castas. Há mobilidade entra as classes aumenta, de acordo com o grau de instrução das pessoas, que passam a exercer diferentes funções nos trabalhos. Com a aproximação do século XXI, a sociedade foi formando uma espécie de teia ou rede, ainda é dividida em classes, mas do ponto de vista da educação, quem ocupa a periferia dessa teia, tem menor acesso a bens culturais. Pedagogia tradicional Tinha por objetivo transmitir conhecimentos e valores cultivados na casta superior, uma vez que o currículo era formulado pela própria casta e era bem recebido pelos alunos. Alguns costumes do currículo tradicional foram conservados até hoje, como aulas expositivas e exercícios de fixação. Escolanovismo Há um maior uso das teorias psicológicas, principalmente a comportamentalista na formulação do currículo escolar. Como foi um movimento iniciado no século XX, busca integralizar com o ensino com conteúdos mais adequados ao que a nova sociedade industrial buscava no trabalhador. Um dos seus teóricos, John Dewey dizia que a escola deveria considerar também as experiências dos alunos, uma vez que na época, os Estados Unidos recebiam milhares de imigrantes, e suas crianças viviam em contextos diferentes em seus países de origem. Portanto, a escola deveria se adequar para recebê-las, respeitando sua língua materna, seus costumes etc, valorizando habilidades que poderiam ser requisitadas no ambiente de trabalho. No escolanovismo foi criado o conceito de metodologia ativa, muito utilizado atualmente. Tecnicismo Ainda utilizando bastante teorias psicológicas associadas a metodologias pedagógicas para ensinar determinados comportamentos, formas de expressão e sentimentos. Uma de suas principais características era o eficientismo, que buscava que os alunos aprendessem com excelência a desempenhar determinadas tarefas. No entanto, a base psicológica não se manteve somente no comportamentalismo, mas também incluiu a desenvolvimentista. Hoje é muito útil na organização dos professores nos planos de aula.
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