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Neuroblastoma e Tumor de Wilms Nefroblastoma → • Tumor de Wilms: é o tumor maligno que atinge os rins, chamado de nefroblastoma; • Está relacionado a mutações em genes es- pecíficos, devendo ser realizados estudos genéticos nos RN em casos de histórico fa- miliar da doença, sendo alguns marcadores genéticos os genes WT1 e WT2; • É a neoplasia maligna mais comum do trato genitourinário na infância, 90% dos tu- mores renais em crianças; • Afeta crianças até 5 anos com pico de in- cidência entre 3 e 4 anos; • Está associado a malformações do trato urogenital → • 5 a 6% dos casos de câncer infantil nos es- tados unidos (o que representa uma porcen- tagem grande de tumores em crianças) • Distribuição uniforme entre os sexos; • Comum em menores de 5 anos, sendo raro após os 10 anos; • 7% dos casos são bilaterais; • Principais metástases: pulmões, fígado e linfonodos regionais; • Associação com anomalias congênitas: síndrome de Wagr, Denys-Drash, Beckwith-Wiedemann. → • Relação com os genes WT1 e WT2 (genes supressores de tumor) e a proteína p53; - Marcadores oncológicos do Wilms: WT1 e WT2; - Marcadores oncológicos do neuroblas- toma: Nic; • A transmissão genética não apresenta-se relevante, ou seja, a criança desenvolve o tumor independente da genética; • A forma familiar relativa a herança autos- sômica recessiva só ocorre em 1% a 2% dos casos • Trata-se de um tumor trifásico, por apre- sentar células do endoderma, mesoderma e ectoderma. → • Podem não ser presentes em todas as cri- anças, ainda que sejam frequentes. Síndrome de Warg: • Deleção do braço curto do cromossomo 11 (alteração cromossômica); • Incidência: 1-500.000 a 1.000.000 e 7:1.000 em associação a Wilms; • Aniridia: ausência da íris (apresenta ape- nas a pupila), em que 1/3 estão associados a esta síndrome; • Alterações genitourinárias; • Retardo intelectual; • O risco de pessoas que são portadoras da Síndrome de Wagr de terem o tumor de Wilms é de 45%. E 15% das crianças com Wagr desenvolvem tumor de Wilms bilate- ral. Síndrome de Denys-Drash: • Apresenta genitália ambígua (pseudo-her- mafroditismo). Não é possível diferenciar o sexo em XX ou XY; • Esclerose mesangial difursa; • Tumor de Wilms; • Malformações genitourinárias; • Desarranjo anormal dos órgãos reproduto- res. Marianne Barone (15A) Cirurgia Pediátrica – Prof. Kleber Sayeg Síndrome de Beckwith-Wiedemann: • Macroglossia; • Macrossomia; • Hiperplasia pancreática (nesideoblastose); • Predisposição a tumores malignos embri- onários; • Onfalocele; • Hérnias umbilicais gigantes. → • Um sinal patognomônico do Tumor de Wilms é o rim em ferradura; • Massa na região abdominal (68%), dor em região abdominal; • Hematúria (10-25%): pode-se ter ou não a presença de sangue na urina, ocorrendo quando tem-se a invasão do tumor no cálice renal. Caso acometa apenas o parênquima, não ocorre hematúria; • Anorexia e/ou vômitos (falta de apetite): ocorre compressão dos órgãos abdominais à medida que o tumor cresce, diminuindo a luz das estruturas; • Febre de origem indeterminada: é con- siderada indeterminada até o diagnóstico do câncer. O tumor cresce tridimensional- mente e de forma organizada, porém, a ne- oangiogênese que ocorre com o tumor não é organizada com o crescimento da massa tumoral. As células vão crescendo até atin- gir um ponto em que não tem vasos sanguí- neos suficientes, resultando na necrose tu- moral, com liberação de RNA e DNA do in- terior da célula, resultando na febre de ori- gem indeterminada; • Hipertensão (25%); • Níveis elevados de eritropoetina (50%); • Tumor bilateral (5-10%); • No caso de compressão de artéria renal, ocorre: - Sistema-renina-angiotensina-aldoste- rona: ocorre uma estenose extrínseca da ar- téria renal, que é interpretada pelo orga- nismo como hipotensão e, como uma tenta- tiva compensatória, ocorre aumento da pressão; - Aumento da eritropoetina: tem-se uma menor entrada de sangue no rim, sendo in- terpretado pelo organismo como uma me- nor quantidade de sangue circulante, por- tanto, ocorre aumento da eritropoietina e Hb alto. → • Anamnese + exame físico + exames de imagem; • Exames de imagem: após detectar uma massa palpável no exame físico deve-se se- guir com os exames de imagens: - USG: fornece a origem da massa, metás- tase hepáticas e presença de trombo na veia cava. Pode-se observar o tumor como algu- mas áreas escurecidas, por necrose, e massa renal sólida com pontos hipoecogênicos; - TC: avalia melhor a massa abdominal, extensão, forma, localização em relação a linha média (geralmente não ultrapassa a li- nha média e não apresenta calcificação), presença de hemorragia e necrose, compro- metimento de outros órgãos e plano de cli- vagem; - RX de tórax e TC de tórax: para pes- quisa de metástases pulmonares. Geral- mente, o tumor apresenta um tamanho grande, resultando no chamado efeito de massa, em que o diafragma direito sobe e as alças intestinais são jogadas para a lateral, tornando a imagem esbranquiçada; - Ressonância magnética: não muito utili- zado; • Biópsia histopatológica: permite identifi- car se a massa abdominal é o tumor de Wilms, além de averiguar a presença de cé- lulas anaplásicas, sendo realizada, na maio- ria das vezes, durante a cirurgia, mas pode ser feita no pré-operatório por punção gui- ada por ultrassonografia. → • Depende do: - Tipo histológico: há tipos histológicos que respondem bem ao tratamento e tipos histológicos que respondem mal; - Estadiamento; - Idade; - Possibilidade de remoção do tumor; - Recorrência. → • Classicamente, o tumor de Wilms não ul- trapassa a linha média (diferentemente do neuroblastoma, que tende à ultrapassar a li- nha média); • O tumor de Wilms surge do rim direito ou esquerdo, crescendo até atingir o tamanho que permite o diagnóstico, sem áreas de cal- cificação no seu interior; • O neuroblastoma aparece a partir da supra- renal do rim direito ou esquerdo e pode nas- cer do nervo simpático (que é um nervo ori- ginado do crânio até o sacro), ultrapassando a linha média e com áreas de classificação em seu interior. → • Nefroma mesoblástico; • Sarcoma de células claras; • Carcinoma de células renais; • Tumores rabdóides; • Tumores estromais metanéfricos; • Neuroblastoma. → • O tumor de Wilms se dissemina por 3 vias: - Contiguidade: células alteradas atingem locais próximos ao foco de origem; - Via hematogênica: pelo sangue atinge órgãos distantes; - Via linfática; • A disseminação pode ser avaliada por meio de TC de tórax, TC de abdomen, TC cervical, cintilografia (pode ter dissemina- ção para osso). → • Escola europeia: é feito quimioterapia ne- oadjuvante para reduzir o tamanho do tumor e, depois, realizar o tratamento cirúrgico com o tumor em estágio menor; • Escola americana: deve-se ressecar o tu- mor e depois fazer a quimioterapia; • O tratamento depende do: - Estadiamento: é o critério mais impor- tante para definir o tratamento e prognóstico, realizado após a ressecção cirúrgica: Estadiamento (NWTS: National Wilms Tumor Study) I Tumor limitado ao rim e completamente resse- cado II Tumor com extensão extra-renal e completa- mente ressecado Tumor biopsiado ou ruptura retroperitoneal du- rante o ato cirúrgico. Invasão macroscópica de uma área locoregio- nal (neste caso da veia renal ou cava) III Tumor residual após a cirurgia confinado ao abdome Invasão dos órgãos adjacentes Metástases para linfonodos regionais Ruptura intraperitoneal durante o ato cirúrgico IV Metástases hematogênicas para pulmão, fígado, ossos e cérebro Metástases para linfonodos extra-abdominais V Tumor bilateral síncrono (cadalado deve ser definido entre os estágios I e III) - Tipo histológico: classicamente é des- crito como um tumor trifásico, com células do ectoderma, mesoderma e endoderma; - Resposta ao tratamento inicial: geral- mente, tende a ter uma resposta boa ao tra- tamento, não sendo considerado um tumor de alta mortalidade. Estádio Número de casos Sobrevida de 2 anos I 188 95% II 162 90% III 104 84% IV 57 54% Tratamento cirúrgico: • A via de acesso ocorre por uma incisão transversa abdominal ou transperitonial, de- vendo-se ter uma inspeção da cavidade ab- dominal em busca de metástases e explora- ção do rim contralateral antes de realizar a nefrectomia total; • Nefrectomia parcial: realiza-se a remo- ção da parte do órgão que apresenta o tu- mor, indicada nos casos em que está locali- zado em um único polo, de menor tamanho, bem definido, função renal mantida e sem comprometimento de vasos sanguíneos e linfonodos; • Nefrectomia radical: é a cirurgia mais comum, com remoção do rim, glândula re- nal, ureter e tecido adiposo ao redor do rim; • Nos tumores unilaterais, tende-se a reali- zar a nefrectomia radical. Nos casos que são bilaterais, o lado que tem estadiamento mais avançado é retirado, e no com melhor prog- nóstico realiza-se uma nefrectomia parcial (chance de recidiva); • Tumor de Wilms bilaterais sincrônicos: - Há a possibilidade de tipos histológicos diferentes nos dois rins, devendo-se realizar a biópsia bilateral após quimioterapia pré- operatória; - Maior preservação possível do parên- quima renal funcionante bilateralmente; - Tratamento cirúrgico indicado: enuclea- ção ou nefrectomia parcial bilateral; - Nefrectomia total quando não há resposta de redução com agentes quimioterápicos; • Estádios I e II: realiza-se nefrectomia com remoção de linfonodos e terapia pós- operatória adjuvante; - Estádio I com anaplasia: deve-se reali- zar nefrectomia com remoção de linfonodos, quimioterapia e associação de radioterapia na região correspondente; - Estágio II com anaplasia: deve-se rea- lizar nefrectomia com remoção de linfono- dos, quimioterapia e associação de radiote- rapia abdominal; • Estádios III e IV: realiza-se nefrectomia com remoção de linfonodos, radioterapia na região abdominal e quimioterapia adjuvante. - Estágio III com anaplasia: deve-se rea- lizar nefrectomia com remoção de linfono- dos, quimioterapia neoadjuvante e adju- vante e associação de radioterapia abdomi- nal; - Estágio IV com anaplasia: deve-se rea- lizar nefrectomia com remoção de linfono- dos, quimioterapia neoadjuvante e adju- vante e associação de radioterapia abdomi- nal e em áreas de metástases; • Quimioterapia: pode ser realizada por dois esquemas, dependendo da gravidade do tumor e prognóstico: - Regime EE-4a: com vincristine e dacti- nomycin por 18 semanas; - Regime DD-4a: com vincristine, dacti- nomycin e doxorubicin por 24 semanas • Radioterapia: realizada nos casos de difi- culdade do acesso ao tumor ou presença de células neoplásicas após a ressecção cirúr- gica. Neuroblastoma → • São tumores embrionários derivados dos neuroblastos, que são as células primeiras da crista neural que dão origem a medula re- nal e células dos gânglios simpáticos (cervi- cal até sacral); • O tumor tende a aparecer na parte nervosa da suprarrenal ou no nervo que está lateral- mente à coluna (direito ou esquerdo); • Morfologia: é retroperitoneal, sólido, ul- trapassando a linha média, com superfície dura, irregular e limites imprecisos; • Apresenta alteração genética que predis- põe no aparecimento do câncer: cromos- somo 2, braço P, locos 24 e 3, oncogene chamado N (N de neuroblastoma). → • Correspondem a 7% dos tumores malignos da infância; • Em 90% das vezes em menores de 5 anos, principalmente em crianças menores de 1 ano (é o tumor mais comum em lactentes); • Cerca de 65% dos casos começam no ab- dômen, 15 a 20% no tórax e o restante no pescoço, pelve e outros lugares; • Apresenta alteração genética que predis- põe no aparecimento do câncer: cromos- somo 2, braço P, locos 24 e 3, oncogene chamado N (N de neuroblastoma). → • Ganglioneuroma: composto de ganglió- citos e estroma maduro; • Ganglioneuroblastoma: composto de gangliócitos maduros e neuroblastos imatu- ros com potencial moderado de maligni- dade; • Neuroblastoma: que é o mais imaturo e indiferenciado e com maior potencial de malignidade. → • Queixas vagas e pouco específicas: choro, pouco ganho de peso, caquético, dor óssea; • Febre; • Irritabilidade e choro; • Dores ósseas; • Caquexia; • Anemia; • Emagrecimento; • Hipertensão arterial; • Paraplegia: caso de invasão canal medu- lar; • Diarreia crônica: o tumor libera um pep- tídeo vasoativo intestinal que causa diarreia crônica, atrasando o diagnóstico do câncer; • Mau estado geral; • Desnutrição; • Equimoses e petéquias por trombocitope- nia; • Nódulos subcutâneos (indicam metás- tase); • Dor à manipulação (metástases ósseas): cerca de 70% dos casos, apresentam ao di- agnóstico metástases, principalmente me- tástase osteoclática (ocorre na camada cor- tical do osso, aumentando a parte epifisária e aumento do tamanho da articulação, ha- vendo desfolhamento do periósteo como uma casca de cebola), causando dor na ma- nipulação; • Hipertensão: o acometimento da medula da suprarrenal aumenta a produção das ca- tecolaminas, levando à hipertensão; • Hepatomegalia; • Febre de origem indeterminada: é con- siderada indeterminada até o diagnóstico do câncer. O tumor cresce tridimensional- mente e de forma organizada, porém, a ne- oangiogênese que ocorre com o tumor não é organizada com o crescimento da massa tumoral. As células vão crescendo até atin- gir um ponto em que não tem vasos sanguí- neos suficientes, resultando na necrose tu- moral, com liberação de RNA e DNA do in- terior da célula, resultando na febre de ori- gem indeterminada; • Tumor retroperitoneal sólido que ultra- passa linha média, superfície dura, irregular e de limites imprecisos. → • Exame físico: achado de massa dura, in- dolor e superfície irregular; • 70% com metástases ao diagnóstico (via linfática e via hematogênica); • Dor abdominal, perda de peso, anemia, di- arreia aquosa, hepatomegalia por infiltração tumoral, nódulos subcutâneos; • Sinal do lírio caído: na realização de uma urografia excretora (injeta contraste numa veia do paciente, se difundindo por todo o sangue e é filtrado pelos rins, fazendo um exame de Raio-X para visualizar a parte ex- cretora). O cálice renal é descrito como lírio e, pela presença do tumor, tem-se uma apa- rência de “caído”, sendo um sinal radioló- gico clássico de neuroblastoma; • Exame de urina: os ácidos vanil mandé- lico e homovanílico se encontram aumenta- dos em mais de 90% dos casos, sendo sua alteração um sinal patognomônico do neu- roblastoma; • Ultrassonografia e tomografia compu- tadorizada abdominal: massa sólida com presença de calcificações, atravessando a li- nha média e com rechaça do rim inferior- mente sem destruição do sistema pielocali- cial (sinal do lírio caído); • Raio-X de tórax: presença de massa em mediastino posterior com ou sem calcifica- ções; • Raio-X de abdome: nesta observa-se a presença de efeito de massa deslocando as alças intestinais • Raio-X de esqueleto: caracterização das metástases ósseas; • Cintilografia: pesquisa de metástases ós- seas • Mielograma e biópsia de medula óssea: são parte do estadiamento, podendo ter cé- lulas neoplásicas em casos de metástase. → • Plano de tratamento: depende de: - Presença ou não de múltiplas cópias do n-myc; - Idade (< ou > 1 ano); - Localização e o estadiamento da lesão • Tratamento: - Cirurgia: primária ou após ciclos de qui-mioterapia (geralmente realizam-se os ci- clos antes da cirurgia), indicada quando tem planos de clivagem; - Quimioterapia curativa: indicada caso não tenha planos de clivagem. Sequela do tratamento cirúrgico: • O acometimento da cadeia simpática di- reita ou esquerda demanda a ressecção do nervo simpático, causando a perda da iner- vação dos órgãos abaixo daquele ponto, principalmente a bexiga e parte inal do es- fíncter; • Como consequência, o paciente perde a capacidade de urinar por não ter contratili- dade da bexiga e perde peristaltismo no in- testino distal, perdendo a capacidade da evacuação; • O esvaziamento da bexiga pode ser reali- zado por diferentes técnicas: - Sonda de Foley: é a forma mais simples de esvaziamento, devendo-se ter cuidado com infecções após 2-3 semanas, por ter um aumento da colônia de bactérias; - Cateterismo intermitente via uretral: é realizada a autocateterização pelo paciente a cada 3-4 horas; - Cistostomia: realiza-se a punção na re- gião suprapúbica, atingindo a bexiga e co- locando uma sonda de Foley e saco coletor de urina. Nesta, é preciso ter a troca da sonda entre 2-3 semanas e introduzida uma nova imediatamente para evitar perda do acesso; - Vesicostomia incontinente: tem-se o acesso cirúrgico, realizando eversão da mu- cosa da bexiga e sutura na parede do ab- dome (“colostomia da bexiga”). Uma des- vantagem é o vazamento constante da urina, demandando uso de fralda; - Vesicostomia continente: pode ser rea- lizada pelas duas seguintes técnicas: ▷ Técnica de Mitrofanoff: realiza-se uma apendicectomia, mantendo a artéria e a veia do apêndice do paciente e, então, faz rotação do retalho do apêndice e colocando sua base no topo da bexiga, ao mesmo tempo em que a ponta é introduzida no um- bigo e, com isso, tem-se a passagem da sonda pelo umbigo, atingindo o interior do apêndice na bexiga e realizando seu esvazi- amento; ▷ Técnica de Monti: realiza-se a mesma técnica de Mitrofanoff, porém utilizando um pedaço de cerca de 3cm do intestino; • O esvaziamento do intestino pode ser re- alizado por diferentes técnicas: fleet enema (via anal), enteroclisma (via anal), malone (sigmoide), apendicocecostomia (ceco), co- lostomia (incontinente) e ileostomia (incon- tinente). → Estadiamento (INSS: International Neuroblas- toma Staging System) I Tumor localizado, confinado à área de ori- gem, remoção macroscópica completa com ou sem doença residual microscópica, linfo- nodos ipsilaterais e contralaterais identifica- dos livres de comprometimento neoplásico IIA Tumor unilateral com remoção macroscó- pica incompleta, linfonodos ipsilaterais e contralaterais identificados livres de com- prometimento neoplásico IIB Tumor unilateral com remoção macroscó- pica completa ou incompleta, linfonodos ipsilaterais comprometidos e linfonodos contralaterais identificados livres de com- prometimento neoplásico III Tumor infiltrando-se através da linha média com ou sem envolvimento regional de linfo- nodos ou tumor unilateral com envolvi- mento contralateral de linfonodos ou tumor de linha média com envolvimento bilateral de linfonodos IV Disseminação do tumor a linfonodos distan- tes, ossos, medula óssea, fígado ou outros órgãos (exceto como definido em 4S) 4S Tumor primário localizado conforme defi- nido para os estádios I e II com dissemina- ção limitada a fígado, pele e a medula óssea. Esse estágio inclui crianças com menos de 12 meses de idade e, neste, a pessoa pode apresentar regressão espontânea sem trata- mento. → • Apresenta células neoplásicas em franca multiplicação; • O núcleo e o nucléolo estão grandes e hi- percrômicos e o citoplasma é pequeno. → • Depende: - Idade no momento do diagnóstico: me- nores de 1 ano é melhor. As maiores de 1 ano em 60% dos casos já têm metástases ao diagnóstico; - Estadiamento; - Histologia; • Sobrevida: - Tumores de baixo risco: chega a 90% de cura em 5 anos - Tumores de alto risco: 15% de cura em 5 anos, embora tem se conseguido um pouco mais de 50% com os tratamentos mais intensos e modernos.
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