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Universidade de Brasília - UnB Faculdade de agronomia e medicina veterinária Disciplina: Técnica cirúrgica veterinária Docentes: Paula Diniz Galera; Rita de Cássia Campebel GRUPO 01 Traqueotomia, traqueostomia temporária e permanente Universidade de Brasília - UnB Faculdade de agronomia e medicina veterinária Disciplina: Técnica cirúrgica veterinária Docentes: Paula Diniz Galera; Rita de Cássia Campebel Integrantes do grupo: Aline Rodrigues Lima Erika Paola Pereira Silva Larissa Dias Souza Laura Vilela Garcia Pedro Henrique Araújo Lacerda O QUE ESSAS RAÇAS TÊM EM COMUM ? RAÇAS DE CACHORROS PREDISPOSTAS A TEREM COLAPSO DE TRAQUEIA. O QUE ESSAS RAÇAS TÊM EM COMUM ? INTRODUÇÃO 1. Anatomia do trato respiratório - Traqueia - Tubo flexível e semirrígido; - Semi-anéis cartilaginosos; - Conduz o ar em direção aos pulmões; INTRODUÇÃO Anatomia do trato respiratório - Traqueia Alterações anatômicas: Hipoplasia, trauma, inflamação crônica ou pressões anormais nas vias aéreas, que podem culminar em colapso ou estenose; INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO Composição bioquímica da cartilagem dos anéis da traqueia 1) Função de manter abertas as vias aéreas; 2) Baixo teor celular (matriz extracelular de proteoglicanos e colágeno); 3) Proteoglicano confere à cartilagem a sua força tênsil; 4) Mudanças na composição bioquímica e propriedades biomecânicas com a idade; ENTENDENDO O PROCESSO Ilustração feita em humano (vídeo). YOUTUBE: https://www.youtube.com/shorts/lin8X_7yMmo TRAQUEOTOMIA 2. TRAQUEOTOMIA Nomenclatura: Traqueo = Traqueia + Tomia = Incisão; Indicações: (1) Remover obstrução (2) Coletar amostras (3) Facilitar fluxo aéreo; Anamnese, analisar os sinais clínicos e fazer exames complementares. 1) Limpeza e assepsia local; 2) Tricotomia na linha média ventral cervical; 3) Antibioticoterapia profilática; 4) Anestesia geral; CUIDADOS PRÉ-CIRÚRGICOS Medicações pré-operatoria 1) Oxigenoterapia, corticosteróides e sedação; 2) Antibioticoterapia profilática CUIDADOS PRÉ-CIRÚRGICOS Ampicilina 22mg/kg, IV, IM, SC, VO TID Cefa zolin a 20 m g/kg , IV,IM TID Trim etop rim + sulf adia zina 15 m g/kg , IM, VO BID Amicacina 10mg/kg IM, IV, M SC, TID Enro floxa cina 5-10m g/kg , VO, I V, BID TRAQUEOSTOMIA 3. ● Temporária ● Permanente TRAQUEOSTOMIA Nomenclatura: Traqueo = Traquéia + Stomia = Abertura para o exterior Conceito: É a abertura da traqueia para facilitar o fluxo aéreo. Traqueostomia Temporária Inserir uma sonda Permanente Criar um estoma TRAQUEOSTOMIA 3.1 ● Temporária ● Permanente TRAQUEOSTOMIA TEMPORARIA Indicação » Procedimento de emergência em casos de pacientes com dispneia grave ou alternativa para via de fluxo aéreo durante uma cirurgia; » A sonda utilizada deve ser não-reativa; » Não ser maior que a metade do tamanho da traqueia; » Utilizar em períodos curtos; ETAPAS - TRAQUEOSTOMIA TEMPORARIA 1º- Decúbito dorsal e pescoço estendido. 2º- Incisão mediana ventral. 3º- Separação dos músculos. 4º- Aspiração de sangue e muco. 5º- Alargando a incisão e inserindo o tubo da traqueo. ETAPAS - TRAQUEOSTOMIA TEMPORARIA TRAQUEOTOMIA TRAQUEOSTOMIA 3.2 ● Temporária ● Permanente TRAQUEOSTOMIA PERMANENTE Indicação Situações de obstrução de vias aéreas superiores; » Dispneia moderada ou grave sem tratamento alternativo; » Realizar exames físicos asociados a exames complementares (raio-X) - Colapso de laringe - Trauma laringotraqueal - Paralisia da laringe - Colapso de traqueia* ETAPAS - TRAQUEOSTOMIA PERMANENTE ETAPAS - TRAQUEOSTOMIA PERMANENTE Sem tubo oval x Sem tubo com abas TRAQUEOSTOMIA PERMANENTE CUIDADOS E AVALIAÇÃO PÓS-OPERATÓRIO » Pneumonia, infecção na ferida cirúrgica, irritação da mucosa com aumento da produção de muco, obstrução respiratória devido ao edema, colabamento laríngeo ou traqueal estão entre as complicações mais comuns; » Em caso de lesão no nervo laríngeo recorrente, podem ocorrer paralisia, paresia e espasmos laríngeos; » Outros tipos de complicações: Deslocamento da sonda, vômitos, engasgos, enfisema, fístulas traqueoesofágicas, estenose traqueal; POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES » Quando necessário, o animal pode ser submetido a oxigenoterapia e tratamento medicamentoso adequado para cada situação; » O médico veterinário deve fundamentar sua escolha na anamnese, sinais clínicos e por vezes exames complementares para realização deste procedimento; CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SIQUEIRA, N. M. F. A. A. Estudo retrospetivo sobre traqueostomia permanente como tratamento cirúrgico em cães com síndrome braquicefálica obstrutiva [Dissertação de mestrado]. Lisboa: Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa (2016). TRAQUEOSTOMIA. Consulta Dog Vet, [s.d.]. Disponível em: <https://consultadogvet.wordpress.com/2017/02/22/traqueostomia/#:~:text=Traqueostomia %20permanente%3A,colabamento%20lar%C3%ADngeo%2C%20neoplasia%20nasal).>. Acesso em: 05 mar (2022). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GALERA, P. D. Apostila de técnica cirúrgica veterinária. Técnica cirúrgica veterinária, Medicina Veterinária. Notas de Aula. Brasília: Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília, 2021. TEIXEIRA, G, V.. Traqueostomia e cricotireoidostomia. [s.d.]. Apresentação em slides. Disponível em: <datahttps://cepeme.paginas.ufsc.br/files/2017/08/traqueostomia-e-cricotireoidostomia-201 8-ilovepdf-compressed.pdf>. Acesso em: 06 mar 2022 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PERMANENT tracheostomy in dogs. Wag!, [s.d.]. Disponível em: <https://wagwalking.com/treatment/permanent-tracheostomy>. Acesso em: 05 mar 2022 GALERA, P. D. Apostila de técnica cirúrgica veterinária. Técnica cirúrgica veterinária, Medicina Veterinária. Notas de Aula. Brasília: Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília, (2021). OBRIGADA ! Qualquer dúvida entre em contato com o grupo pelo Teams.
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