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CURSO DE PEDAGOGIA. ATIVIDADE 2 BULLYING

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CURSO DE PEDAGOGIA
BULLYING – BULLYING NA VIDA ESCOLAR
Alunos:
 Edijailza Aurélia Medeiros lima RA:2005550
 Leticia Ayane Macedo da Silva RA:2005363
 Raianne Suely Santos Pereira RA:2008607
CURRAIS NOVOS- RN
 2022
 
 Alunos:
 Edijailza Aurélia Medeiros Lima RA: 2005550
 Leticia Ayane Macedo da Silva RA: 2005363
 Raianne Suely Santos Pereira RA: 2008607
Apresentação:
Trabalho apresentado com requisito parcial a disciplina Projetos e Práticas de Ação Pedagógica do curso de Pedagogia.
 CURRAIS NOVOS- RN
 2022
 SUMÁRIO
1. TEMA_______________________________________________4
2. SITUAÇÃO PROBLEMA_______________________________4
3. JUSTIFICATIVA______________________________________4
4. OBJETIVOS__________________________________________4
4.1 Objetivo geral_________________________________________4
4.2 Objetivo específicos____________________________________4
5. EMBASAMENTO TEÓRICO_____________________________5
6. PERCURSO METODOLÓGICO___________________________6
7. RECURSOS_____________________________________________6
8. CRONOGRAMA_________________________________________7
9. AVALIAÇÃO____________________________________________7
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS_______________________7
TEMA: Bullying no ambiente escolar
ÁREA DO CONHECIMENTO: Bullying
PÚBLICO ALVO: Ensino Fundamental, fase 1° ao 5° ano. Alunos de 6 á 10 anos.
1. CONTEÚDO: Bullying no ambiente escolar
2. SITUAÇÃO PROBLEMA:
Os efeitos gerados pela ação do bullying podem regredir o desenvolvimento do alunado nas atividades escolares e atrapalhar a construção de um processo de aprendizagem positivo. Além dos problemas escolares, o bullying pode causar danos psicológicos e físicos.
 Cada dia que passa e quanto mais o a geração vai ficando moderna, está sendo mais presente ações de bullying, principalmente verbais que estão cada vez mais presentes, gerando uma necessidade de observação maior por parte da equipe pedagógica, o que é um desafio para os gestores e os professores.
3. JUSTIFICATIVA:
O fenômeno bullying não é novo, expressa uma forma de violência que sempre esteve presente nas escolas, onde os mais “fortes” oprimem os mais “frágeis”, onde estes se tornam vítimas por vários motivos, mesmo os mais banais. O que mais preocupa é que nem sempre a agressão é percebida pelos professores, coordenadores e diretores já que os alunos nem sempre levam a informação até a equipe pedagógica da escola.
 É comum na prática pedagógica o docente observar quer certos alunos possuem dificuldades em se relacionar com os colegas, seja por timidez, por traços característicos de personalidade ou se não se sente seguro, ou possui baixa estima, seja por não se enquadrar nos padrões físicos exigidos pela mídia atual, por baixa condição financeira, ou se ainda sofre algum tipo de bullying seja no ambiente familiar, ou mesmo escolar. Trabalhar com pessoas requer cuidado e atenção, cabe aos profissionais da educação um olhar atento e diferenciado a cada indivíduo que esteja sobre a responsabilidade escolar, para que seja feito o devido encaminhamento quando necessário do aluno que sofre bullying.
4. OBJETIVOS 
4.1: Objetivos geral
Erradicar as práticas de bullying na instituição, além de proporcionar aos estudantes uma reflexão sobre a importância do respeito mútuo, valorizando e respeitando a individualidade de cada pessoa.
4.2: Objetivos específicos 
· Promover o esclarecimento sobre o bullying e todos os danos físicos e morais que possam acarretar na vida de uma ou mais pessoas;
· Propiciar atividades em grupo com responsabilidades e cooperação;
· Apresentar a diferença entre tolerância e aceitação;
· Despertar o respeito e o amor ao próximo, através de dinâmicas em grupos.
5. EMBASAMENTO TEÓRICO
 O termo bullying é de origem inglesa e sem tradução no Brasil, é empregado para expressar comportamentos agressivos no ambiente escolar, praticados pelos alunos. Os atos de violência ocorrem de maneira individual e repetitiva contra um ou mais indivíduos, que se encontram impossibilitados de reagir ás agressões sofridas. Esses comportamentos não apresentam motivações justificáveis, os mais fortes utilizam os mais frágeis como objetos de diversão, prazer e poder, com a intenção de maltratar, humilhar e amedrontar suas vítimas ( SILVA, 2010).
Toda forma de violência representam uma ameaça ao processo de desenvolvimento cognitivo, psicológico e social do ser humano, gerando consequências na vida do indivíduo. É frequentemente sugerido que os comportamentos agressivos têm sua origem na infância. De acordo com a Cartilha do Conselho Nacional de Justiça, que traz dicas para o combate a violência nas escolas, muitas vezes o fenômeno começa em casa. A escola é apontada como corresponsável nos casos de violência. O exemplo dos pais é fundamental para a atitude que os filhos terão em relação aos colegas. Segundo Silva (2010) "Os pais, muitas vezes, não questionam suas próprias condutas e valores, eximindo-se da responsabilidade de educadores".
As crianças e adolescentes passam a maior parte do tempo no ambiente escolar, onde a instituição tem como função estimular o desenvolvimento das aptidões, do senso crítico, da aprendizagem e da formação de cidadãos que sejam capazes de conviver em sociedade, mas a rotina de agressões e violência no ambiente escolar tem se mostrado cada vez mais presente, e a escola tem se mostrado inapta a trabalhar com a afetividade dos educandos.
 É comum na prática pedagógica o docente observar quer certos alunos possuem dificuldades em se relacionar com os colegas, seja por timidez, por traços característicos de personalidade ou se não se sente seguro, ou possui baixa estima, seja por não se enquadrar nos padrões físicos exigidos pela mídia atual, por baixa condição financeira, ou se ainda sofre algum tipo de bullying seja no ambiente familiar, ou mesmo escolar. Trabalhar com pessoas requer cuidado e atenção, cabe aos profissionais da educação um olhar atento e diferenciado a cada indivíduo que esteja sobre a responsabilidade escolar, para que seja feito o devido encaminhamento quando necessário do aluno que sofre bullying.
De acordo com os dados da Pesquisa Nacional da Saúde Escolar- PeNSE realizada pelo IBGE em 2009, os resultados da violência na escola são preocupantes. As crianças, os adolescentes e jovens estão entre as principais vítimas da violência no cotidiano, sendo esta hoje a principal causa de morte dos jovens brasileiros. Dos estudantes entrevistados 30,4% disseram ser vítimas constantes de agressão. O Distrito Federal (35,6%), seguido por Belo Horizonte (35,3%) e Curitiba (35,2%) foram as capitais com maior frequência de escolares que declararam ter sofrido algum tipo de agressão na escola. Verificou-se que a violência escolar apresentou uma diferença significativa entre escolares do sexo masculino (32,6%) e escolares do sexo feminino (28,3%). A pesquisa apontou ainda que há uma maior ocorrência de abuso nas escolas privadas (35,9%) em relação às escolas públicas (25,9%). 
Uma pesquisa realizada em 2010 com 5.168 alunos de 25 escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries (início da adolescência). As três cidades brasileiras apontadas como sendo as de maior incidência dessa prática foram: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba. Dessa forma, vemos que o resultado não mudou de 2009 para 2010.
As consequências deixadas pelas agressões em forma de bullying são variadas e dependem muito de cada indivíduo, da sua personalidade, do seu emocional e da intensidade das agressões. Mas todas as vítimas sofrem com os ataques e maus tratos do bullying. (Silva, 2010)
O bullying trata-se de uma problemática vivenciada commaior intensidade por crianças e adolescentes em ambientes de ensino e cujo combate é difícil já que é considerado um problema de causas múltiplas. A exposição de crianças e adolescentes a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante o período escolar geram consequências negativas imediatas e futuras na vida das vítimas. Além do comprometimento na saúde física e mental a violência moral interfere na construção da identidade da criança, comprometendo a sua dignidade e suas relações afetivas e sociais.
6. PERCURSO METODOLÓGICO
Este projeto será desenvolvido através de algumas palestras com participações de psicólogos, para os educandos, pais e professores. Onde será esclarecido as causas e consequências do bullying.
No decorrer dos dias de atividades haverá uma roda de conversa, onde todos os envolvidos poderão expor suas ideias e entendimento em relação ao tema proposto, com interpretação teatral buscando encenar a realidade de uma pessoa que convive diariamente com o bullying.
Ocorrera uma montagem de um mural com ideias (seja por desenhos ou bilhetes de ânimo) de como podemos superar esse problema que tanto aflige as crianças.
E para finalizar haverá culminância com relatos do projeto, apresentação do mural e será feita também dinâmicas enfatizando a aceitação das diferenças.
7. RECURSOS
· Projetor Multimídia / Notebook
· Lápis de cor / Tesoura / Fita durex
· Purpurina / Maquiagens / Brindes diversos
· Kit de iluminação / Filmadora / Microfone / Caixa amplificada.
8. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
O projeto terá duração de um mês.
· PRIMEIRA SEMANA: Palestras com psicólogos sobre o bullying.
· SEGUNDA SEMANA: Aulas diárias com o tempo estimado de 1 hora cada.
· TERCEIRA SEMANA: Introdução ao projeto, com exibição de filmes.
· QUARTA SEMANA: Roda de conversa com os alunos, em seguida montagem do mural das emoções.
· QUINTA SEMANA: Culminância com apresentação dos trabalhos que foram feitos ao longo do projeto.
9. AVALIAÇÃO
Considerar a participação do interesse de cada aluno nas dinâmicas e atividades propostas individuais e coletivas.
Aceitação da organização dos materiais pedagógicos produzidos, mural de exposição e o resultado das apresentações propostas com base nas noções compreendidas durante o projeto.
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
Disponível em:
PORFíRIO, Francisco. "Bullying"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/bullying.htm/acesso
Bullying infantil: 2 indícios de que seu filho está sofrendo na escola. Ano 2006 . Disponível em:https://escoladainteligencia.com.br/blog/bullying-infantil-2-indicios/
Comportamento.Bullying.”Bullying infantil é coisa séria!”. Disponível em:https://www.telavita.com.br/blog/bullying-infantil/
EDUCAÇÃO.”A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE PARA UMA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA”. DISPONÍVEL EM:https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-importancia-afetividade-para-uma-aprendizagem-significativa.htm/acesso
uso do ECA no combate ao Bullying.”7. Aplicação de medidas de proteção”. Disponível em:https://crianca.mppr.mp.br/pagina-2033.html#:~:text=Consumado%20o%20bullying%2C%20o%20ECA,%C3%A0%20crian%C3%A7a%20ou%20ao%20adolesce/n
Bullying nas escolas: como identificar, combater e prevenir.Disponível em:https://blog.portabilis.com.br/bullying/acesso
ADMINISTRAÇÃO.”VIOLÊNCIA ESCOLAR E BULLYING: O PAPEL DA FAMÍLIA E DA ESCOLA”.DISPONÍVELhttps://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/administracao/violencia-escolar-bullying-papel-familia-escola.htm
SILVA, Ana Beatriz B. Bullying: mentes perigosas nas escolas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.DISPONIVEL EM:https://www.google.com/search?q=SILVA%2C+Ana+Beatriz+B.+Bullying%3A+mentes+perigosas+nas+escolas.+Rio+de+Janeiro%3A+Objetiva%2C+2010.&oq=SILVA%2C+Ana+Beatriz+B.+Bullying%3A+mentes+perigosas+nas+escolas.+Rio+de+Janeiro%3A+Objetiva%2C+2010.&aqs=chrome.0.69i59.1001j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8
NOVA ESCOLA – REPORTAGEM. Edição 233, Violência Virtual. Junho/Julho 2010 IBGE. Pesquisa Nacional de Saúde Escolar. 2009.Disponivel em:https://www.google.com/search?q=NOVA+ESCOLA+%E2%80%93+REPORTAGEM.+Edi%C3%A7%C3%A3o+233%2C+Viol%C3%AAncia+Virtual.+Junho%2FJulho+2010+IBGE.+Pesquisa+Nacional+de+Sa%C3%BAde+Escolar.+2009.&oq=NOVA+ESCOLA+%E2%80%93+REPORTAGEM.+Edi%C3%A7%C3%A3o+233%2C+Viol%C3%AAncia+Virtual.+Junho%2FJulho+2010+IBGE.+Pesquisa+Nacional+de+Sa%C3%BAde+Escolar.+2009.&aqs=chrome..69i57.1053j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8

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