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GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO
TRABALHO SOBRE CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO USO DE EMBALAGENS 
SÃO PAULO, SP.
2022
TRABALHO SOBRE CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO USO DE EMBALAGENS 
Trabalho aplicado à disciplina de Tecnologia De Alimentos como requisito para avaliação semestral da Universidade Paulista (UNIP). 
Professora Orientadora:
SÃO PAULO, SP.
 2022
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇAO	4
2.	Objetivo	6
3.	Desenvolvimento	6
3.1.	Classificação:	7
3.2.	Tipos de embalagens	7
3.3.	Embalagens com atmosferas modificadas	11
3.4.	Embalagens ativas e inteligentes	12
3.5.	Função da conservação por embalagem	13
3.6.	Metal (base de alumínio)	13
3.7.	Plástico	14
3.8.	Vidro	14
3.9.	Papel	15
3.10.	Tipos de revestimento de embalagens	16
3.11.	Função da embalagem	18
3.12.	Conservação	19
3.13.	Informação	20
3.14.	Conveniência	20
3.15.	Sustentabilidade	20
3.16.	Embalagem tetra pak	21
3.17.	Composição	21
3.18.	Reciclagem	21
3.19.	Dados relacionados a reciclagem	22
3.20.	Contaminação dos alimentos	23
4.	MATERIAIS E MÉTODOS	23
5.	CONCLUSÃO	23
6.	REFERENCIAS bibliográficas	24
7.	SPIDER COPY RELATÓRIO	26
INTRODUÇAO 
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a embalagem alimentícia é “o invólucro, recipiente ou qualquer forma de acondicionamento, removível ou não, destinada a cobrir, empacotar, envasar, proteger ou manter, especificamente ou não, matérias-primas, produtos semielaborados ou produtos acabados. Incluído dentro do conceito de embalagem se encontram as embalagens primárias, secundárias e terciárias. (RESOLUÇÃO - RDC Nº 80, DE 11 DE MAIO DE 2006)
A embalagem é uma das principais responsáveis pela proteção do produto. Desde a produção até o consumo efetivo, a embalagem irá proteger e conservar o produto, evitando a contaminação e mantendo sua integridade.
As propriedades das embalagens têm como objetivo manter a segurança do consumidor, mas não é a única função dela. Uma embalagem atraente poderá interferir diretamente na escolha de determinado produto no momento da compra.
As embalagens são o maior veículo de venda e de construção de uma marca e identidade de um produto, já que elas representam o primeiro contato do consumidor com o produto, sendo fundamentais para as escolhas de compra. Um estudo realizado pela CNI (Confederação Nacional das Indústrias) indica que 75% das empresas que investiram em design de embalagens registraram aumentos em suas vendas, sendo que 41% também conseguiram reduzir os seus custos. A pesquisa mostrou ainda que entre produtos semelhantes, o consumidor acaba preferindo o que possui a embalagem mais atraente, bonita e prática, estando inclusive disposto a experimentar uma marca nova.
A necessidade da embalagem surgiu à medida que a vida do homem se tornou mais complexa, quando entendeu a necessidade de armazenar comida, quando aumentou a distância entre o seu trabalho e sua moradia, quando surgiram as divisões de trabalho e até mesmo divisões dentro do seu núcleo familiar. As primeiras embalagens existentes na história utilizavam os recursos disponíveis na época, como: couro, entranhas de animais, folhas, frutas e outras fibras vegetais. Isso possibilitou ao homem outras vantagens como prolongar a duração do seu alimento. 
A embalagem deve retardar deteriorações, estender a vida de prateleira e manter a qualidade e segurança dos alimentos, protegendo-os de influências externas como calor, luz, odores, microorganismos, insetos e entre outros. 
Na indústria de alimentos, a embalagem exerce várias funções como conservar, proteger, transportar, comunicar e evitar o desperdício dos alimentos, sendo uma conexão entre o consumidor e a indústria, visto que é na embalagem que se encontra informações obrigatórias e exigidas por lei, como a origem, peso, composição, informações nutricionais e entre outras informações de extrema importância para o consumidor. 
Podemos destacar que a embalagem deve controlar os fatores como umidade, oxigênio, luz servindo como barreira aos microorganismos presentes na atmosfera, impedindo o seu desenvolvimento no produto, garantindo assim, a qualidade e segurança do produto, além de prolongar sua vida útil e minimizar as perdas por deterioração (CABRAL, et al.,1984). 
As embalagens também devem proteger o produto para que não ocorra perda de integridade que possa ocorrer uma adulteração, por isso, existem embalagens com selos, tampas com anel de ruptura e até mesmo produtos que possuem mais de uma embalagem em um único alimento (embalagens primárias, secundárias e terciárias). 
Os grupos de embalagens mais utilizadas para o acondicionamento de alimentos são compostas por vidro, papel, metal e plástico e atualmente a tendência das embalagens biodegradáveis que são produzidas a partir de materiais de origem vegetal e se desintegram em pequenos pedaços no meio ambiente a partir da ação de microorganismos, sejam eles algas, bactérias ou fungos, vem se destacando cada vez mais pelas empresas, pensando no nosso futuro e na sustentabilidade do planeta. 
Objetivo 
O objetivo deste trabalho tem como finalidade abranger o conhecimento sobre as embalagens utilizadas para armazenamento e transporte dos alimentos. Com o propósito de conseguir identificar os matériais utilizados em suas composições e assim ter a ciência sobre o impacto na forma de conservação dos alimentos e sua segurança. 
Com o avanço da tecnologia é possível ter opções destes materiais pensando também no lado sustentável.
Desenvolvimento 
Ao longo do tempo, a indústria de alimentos tem sofrido constantes mudanças para se adaptar às crescentes exigências dos consumidores. A demanda por produtos minimamente processados, sensorialmente similares aos alimentos in natura, tem imposto novos requerimentos às embalagens, que devem assegurar uma vida-de-prateleira adequada aos produtos (AZEREDO, 2000).
Segundo a agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, embalagem de alimentos é papel de embrulho, recipiente ou qualquer forma de embalagem, removível ou não, destinada a cobrir, embrulhar, embalar, proteger ou conservar matérias-primas e produtos semiacabados. O conceito de embalagem inclui embalagem primária, secundária e terciária. (RIBEIRO et al., 2008). (BARÃO, 2011).
Classificação:
As embalagens de produtos alimentícios podem ser de metal, plástico, vidro ou papel. Ainda podem ser encontradas embalagens de madeira, têxteis e cortiça. As embalagens podem ser classificadas como rígidas, semi - rígidas ou flexíveis. Em alguns casos é a espessura do material que classifica a embalagem. (JORGE, NEUZA, 2013).)
Tipos de embalagens
A seleção do sistema de embalagem para um dado produto depende de muitos fatores como o tipo de produto, os requisitos de proteção, a vida útil requerida para o produto, o mercado a que se destina e o circuito de distribuição e venda etc. Todos os materiais apresentam aspectos positivos e negativos e as principais características são mencionadas a seguir. (JORGE, NEUZA, 2013).
Papel:
- Várias espessuras e formatos
- Combinação com vários materiais para formar produtos laminados 
- Baixa resistência mecânica
- Baixa barreira
- Falta de inércia
- Resistente à baixas temperaturas
- Boa impressão
- Baixo peso
- Reciclável
Metal (base de aço)
- Possibilidade de decoração
- Interação química com o produto: corrosão, sulfuração
- Reciclável e facilidade de separação dos resíduos
- Boa resistência mecânica
- Elevada barreira a gases
- Não transparente
- Reutilização limitada
- Resistente a baixas e elevadas temperaturas
Metal (base de alumínio)
- Leve e resistente
- Elevada barreira
- Elevada resistência à sulfuração e moderada à corrosão
- Boa capacidade de formação
- Flexível ou rígido (depende da espessura)
- Possibilidade de combinação com papel ou plástico (laminados)
- Reciclável
- Custos elevados de produção
Plástico:
- Leve
- Inquebrável
- Resistência mecânica e térmica relativa
- Barreira e inércia relativa
- Não reutilizável
- Reciclável
- Possibilidadede combinação com papel e alumínio ou outros plásticos
Vidro:
- Inerte
- Transparente com possibilidade de se tornar colorido
- Elevada resistência à compressão vertical
- Elevada barreira
- Várias formas e tamanhos
- Quebrável
- Elevado peso
- Possibilidade de fechamento entre utilizações
- Reutilizável e reciclável
Embalagens com atmosferas modificadas 
A embalagem em atmosfera modificada (EAM) consiste na substituição do ar, no interior da embalagem, por uma mistura de gases como oxigênio (O2), dióxido de carbono (CO2) e nitrogênio (N2) ao redor do produto. O aumento do prazo comercial deste método de conservação de alimentos deve-se ao efeito inibitório do CO2 sobre os diferentes tipos microbianos e à redução ou remoção do O2 do interior da embalagem. (MANTILLA, SAMIRA PIROLA SANTOS, ET AL. 2010)
A estratégia da embalagem sob atmosfera modificada é retardar o crescimento dos micro-organismos patogênicos e deteriorantes presentes, a partir da diminuição da concentração de O2 e da aplicação de níveis elevados de CO2, que possui efeito inibidor do crescimento bacteriano. A modificação da atmosfera no interior da embalagem é determinada pela interação de três processos: respiração do produto, difusão do gás através do produto e permeabilidade do filme aos gases. A difusão do gás é afetada pela temperatura, massa e volume do alimento, taxa de respiração e pela permeabilidade da membrana (LEON, 1999). (MANTILLA, SAMIRA PIROLA SANTOS, ET AL. 2010)
Embalagens ativas e inteligentes
Além das funções tradicionais, embalagens de alimentos vêm sendo estudadas e desenvolvidas com o propósito de interagir intencionalmente e, ou, identificar e informar em tempo real as condições que o alimento se encontra (Dainelli et al., 2008; Sung et al., 2013). Estas embalagens são conhecidas como ativas e inteligentes, respectivamente. As embalagens que são ou que contêm dispositivos inteligentes fornecem aos consumidores informações corretas e confiáveis sobre as condições dos alimentos, da integridade da embalagem e do ambiente em que o alimento está acondicionado (VANDERROOST et al., 2014).
A embalagem ativa é uma embalagem estruturada que influencia o produto e contém ingredientes ativos que interagem com o produto de forma desejável, com a finalidade de proteção, prolongando a vida útil, preservando as características sensoriais (aparência, cheiro, consistência, textura e sabor), além de manter a qualidade e integridade do produto e garantir a segurança alimentar (SUPPAKUL et al., 2003).
As embalagens funcionais podem ser divididas em dois tipos de sistemas: sistemas absorvedores e emissor.
- Sistemas Absorventes: visa remover compostos indesejados das embalagens livres ou próximas aos alimentos, tais como: oxigênio, etileno, dióxido de carbono, água e outros compostos que aceleram a degradação dos produtos alimentícios.
 - Sistemas emissores: incluem substâncias nas embalagens (plástico, papel, etc.), como dióxido de carbono, etanol, antioxidantes, antimicrobianos, conservantes e estes são liberados gradativamente dos alimentos. (VERMEIREN et al., 1999)
Função da conservação por embalagem
Metal (base de aço)
Por mais de um século a folha-de-flandres tem sido o material metálico mais utilizado na fabricação de embalagens para conservas de alimentos (BERNARDO, 2003). Esta folha combina a resistência mecânica e capacidade de conformação do aço com a resistência à corrosão, soldabilidade e boa aparência do estanho (BLUNDEN & WALLACE, 2003). (COSTA, DANIEL VINY DOURADO, AND ISRAEL CONCEIÇÃO ROCHA, (2019). 
Sobre o aço base encontra-se a camada de liga ferro/estanho e sobre esta, o revestimento de estanho livre, recoberto por uma camada de passivação, que é formada por compostos de cromo. As folhas metálicas, de modo geral, também recebem uma camada de óleo, a qual é útil no manuseio e prevenção contra a corrosão atmosférica. (COSTA, DANIEL VINY DOURADO, AND ISRAEL CONCEIÇÃO ROCHA, (2019). 
Metal (base de alumínio)
O alumínio não é encontrado na estrutura metálica naturalmente, mas é a terceira camada mais abundante na crosta terrestre, encontrada na bauxita distribuída em etapas de refino e redução. O Brasil está entre as maiores reservas de bauxita do mundo, pois é o 6º maior produtor de alumínio do mundo e o 9º maior consumidor do mundo. (LANDIM, ANA PAULA MIGUEL, ET AL, 2016)
Este metal é comumente usado para a construção de latas, folhas de alumínio e papel ou plásticos laminados ou filmes metálicos para melhorar as propriedades de bloqueio. O alumínio tem as vantagens de ser leve, impermeável à luz, umidade e odor, macio, com alto grau de resistência/peso e resistência à corrosão. (LANDIM, ANA PAULA MIGUEL, ET AL, 2016).
Podem ser utilizados para embalar produtos ácidos, como bebidas refrigeradas, desde que seja utilizado o verniz adequado. No entanto, não são utilizados para embalar alimentos com grande teor de saino não toleram alta pressão em autoclaves, possuem alto custo de produção em relação a outros metais, não suportam concentração e são amplamente utilizados em recipientes de aço inoxidável. Sua degradação no meio ambiente pode levar de 100 a 500 anos, daí a importância da renovação (LANDIM, ANA PAULA MIGUEL, ET AL, 2016).
Plástico
As embalagens plásticas, por sua vez, possuem características que dependem do tipo de material e de sua composição estrutural. Existem, portanto, filmes plásticos simples com limitadas características de proteção, como alta permeabilidade aos gases, ao vapor de água e irradiações luminosas, e ainda, as embalagens convertidas, ou seja, os laminados com propriedades de proteção semelhantes às dos recipientes de vidros e metálicos, isto é, quando uma folha de alumínio faz parte da estrutura do laminado (SANTOS, AMÉLIA SF, JOSÉ AUGUSTO M. AGNELLI, AND SATI MANRICH, 2004).
Vidro
Entre as vantagens do uso do vidro, destacam-se a reciclabilidade, podendo ser utilizado várias vezes para a mesma finalidade; reutilizar ou utilizar a embalagem de forma diferente da fabricada; reciclabilidade total sem perda de volume ou propriedades do material; inércia; e impermeabilidade. Além disso, é higiênico, estéril, prático, versátil e oferece alta inércia química, ou seja, as reações químicas demoram muito para ocorrer, preservando melhor as propriedades originais do conteúdo da embalagem. Suas desvantagens são o custo, o peso e a fragilidade, pois qualquer arranhão, por mais leve que seja, causará uma queda na resistência, reduzindo seu valor pela metade. (SANTOS, AMÉLIA SF, JOSÉ AUGUSTO M. AGNELLI, AND SATI MANRICH, 2004).
Como todos os outros materiais, as propriedades do vidro dependem de suas características estruturais. A estrutura, por sua vez, é influenciada principalmente pela composição química e em menor medida pela história térmica. As mudanças nas propriedades com a composição podem ser avaliadas por expressões lineares, sob alguma aproximação, em função da concentração do componente, com um fator de escala obtido experimentalmente para cada óxido e cada propriedade interveniente. Com relação à história térmica, a quantidade de tempo que o vidro dissipa o calor determina o quanto sua estrutura relaxa, o que afeta suas propriedades finais. (SANTOS, AMÉLIA SF, JOSÉ AUGUSTO M. AGNELLI, AND SATI MANRICH, 2004).
Papel
Para ser útil às indústrias de papel, a matéria-prima deve ser reduzida a um estágio fibroso e separada, cuja operação é denominada polpação e existem dois métodos básicos para realização desse processo: polpação mecânica e química. Nessa etapa, busca-se a ruptura das ligações existentes na madeira, possibilitando a individualização das fibras, transformando a madeira em um material desfibrado conhecido como polpa (PAINE; PAINE, 1992). (SENSU, PDEPÓSG, EM DESIGN, and RICARDO MARQUES SASTRE, 2014).
Uma vez que a polpa é produzida, ela deve ser branqueada, colorida ou tratada de outras maneiras. Um dos mais importantes processos utilizados anteriormente à preparação das fibras é denominado, em inglês, beating. Esse processo é utilizado para continuar a deslignificaçãoiniciada no processo anterior, o objetivo é o de atritar e escovar as fibras individuais, levando-as à redução de seu comprimento, de tal modo a produzir uma massa de fibras finas, permitindo uma maior fixação no papel, processo este conhecido, em inglês, como fibrillation. Quanto maior o grau desse processo, maior será a resistência do papel (PAINE; PAINE, 1992). (SENSU, PDEPÓSG, EM DESIGN, and RICARDO MARQUES SASTRE, 2014).
A fabricação do papel cartão se dá a partir da laminação de camadas de polpas celulósicas que ocorre durante o processo de retirada de água, dessa forma, ele acaba sendo classificado de acordo com o número de camadas existentes (monoplex, duplex, triplex e outros) (SANTOS; YOSHIDA, 2011). A distinção do papel cartão com o papel se dá na diferença de espessura e peso do material, o papel cartão geralmente possui gramatura de 120 a 700 g/m². Além da classificação com base na quantidade de camadas, o papel cartão também pode se diferenciar quanto ao tipo de pasta utilizado (pasta química ou mecânica, branqueada ou não branqueada, virgem ou reciclada) e também pelo tipo de tratamento da superfície. Esse material possui índices estruturais (gramatura e espessura); relativas à umidade (absorção de água, porcentagem de umidade e ascensão capilar); mecânicas (resistência ao rasgo, robustez, propriedades de tração) e; de superfície (lisura, porosidade, brancura e opacidade) (POÇAS; SELBOURNE; DELGADO 2015). (SENSU, PDEPÓSG, EM DESIGN, and RICARDO MARQUES SASTRE, 2014).
Tipos de revestimento de embalagens
Revestimento para resistência a absorção de água:
A água e a fibra de celulose formam uma dupla perfeita, propriedade indispensável para a proliferação e crescimento de microrganismos. Contudo, a absorção de água pela fibra celulósica a torna maleável, diminuindo consideravelmente suas propriedades de resistência mecânica, onde nas maiorias das aplicações esta interação é indesejada.
Principalmente no mercado internacional, tem se utilizado revestimentos que aumentam a resistência destes materiais a água. Resistência a água, refere- se a água no estado líquido; a expressão “water proof” significa que a água não penetra. A resistência a água significa que a velocidade de penetração é baixa, mas que ocasionalmente ocorre. Usualmente a resistência á água é medida pelo teste de Cobb (ABNT, NBR 7153 ou TAPPI, T 74410. Este teste consiste em deixar um papel revestido em contato com uma determinada quantidade de água e tempo. Por diferença tem- se a quantidade de água absorvida.
Neste ramo, encontram se dispersões aquosas a base de acrílico, outras a base de silicone, permitindo a reciclagem dentro de determinados níveis.
Estes revestimentos são utilizados em embalagens de alimentos cárneos congelados e resfriados, frutas e vegetais, queijos, comidas pré-processadas, estocadas em áreas sem cobertura e onde possa ocorrer a condução de água como por exemplo câmaras resfriadas ou congeladas. Este tipo de embalagem conta com impermeabilização, que facilita remoção de poeira e reduzem a porosidade dos materiais celulósicos.
Resistência a umidade: 
Algumas empresas internacionais, tem desenvolvido materiais a base de copolímeros de etileno, que chegam a conferir para papel Kraft calandrado, em aplicações de 10 a 35g/m2 de revestimento, TPVAs na faixa de 3 a 4 g/m2. Oferecem boas características como selagem, colagem, impressão, recicláveis e sem necessidade de serem removidos como os papéis filmes de polietileno.
São indicados para papeis finos, cartões finos, produtos sensíveis a corrosão, produtos higroscópicos e etc.
A expressão “moisture proof” ou a prova de umidade, significa que a umidade não penetra. Resistência a umidade quer dizer que o processo de penetração da umidade pode ocorrer, de forma baixa e ocasional. A taxa de permeabilidade de vapor é medida por um período de 24 horas, dentro de câmaras frias e com umidade controlada (TPVA), (TAPPI T- 464 ou ASTM E96).
Revestimentos para resistênica a abrasão: 
A resistência a abrasão ainda não pode ser facilmente medida. Uma boa alternativa que temos é o teste de simulação de transporte em mesa vibratória, equipamento disponível no CETEA.
Os produtos que temos disponíveis são polímeros dissolvidos em água, as vezes em combinação com parafina.
Esse tipo de revestimento é muito utilizado em embalagem de papel ondulado, muito utilizado em transporte de eletrodomésticos.
Revestimentos antiaderentes:
Uma superfície antiaderente evita a aderência de produtos pegajosos junto ao material da embalagem. Ela é referencialmente utilizada em produtos molhados – como carne fresca – adere a embalagem quando passa por secagem ou congelamento. A propriedade pode ser medida através da adesividade da fita adesiva, TAPPI T 463.
São encontrados em produtos aquosos a base de silicone. Hoje em alguns países são disponíveis para papeis com fins de confeitaria. 
Função da embalagem 
Definição de embalagens: 
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a embalagem alimentícia é “o invólucro, recipiente ou qualquer forma de acondicionamento, removível ou não, destinada a cobrir, empacotar, envasar, proteger ou manter, especificamente ou não, matérias-primas, produtos semielaborados ou produtos acabados.
A utilização da embalagem proporcionou aos alimentos, medicamentos e produtos de conveniência oferecer segurança e informação para as pessoas. Assim como novas formas de apresentar os produtos ou prepará-los.
Com a competição de mercado a embalagem se tornou um item estratégico para atrair o consumidor, seja pela aparência, usabilidade, reaproveitamento ou praticidade.
Função da embalagens na conservação de alimentos: 
Todas as embalagens têm como função primordial conservar, armazenar, proteger e informar, abaixo veremos alguns exemplos mais objetivos da função das embalagens nos alimentos.
Proteção:
Todo os alimentos são transportados e distribuídos. Durante esse percurso até chegar nas mãos do consumidor, nesse decorrer de tempo podem acontecer manuseios, choques, vibrações e compressões que acabam por afetar o alimento e podem prejudicar sua qualidade e segurança alimentar. As embalagens tem como papel importante evitar a adulteração ou perda de integridade que podem ser percebidas por meio de evidências como lacres, bandas, tampas ou anéis rompidos.
Conservação
A embalagem deve ser capaz de controlar os fatores externos que podem alterar os alimentos, como o oxigênio ou a luz, que atuam como uma barreira para prevenir os microrganismos presentes na atmosfera, impedindo seu crescimento e proliferação. Dessa forma, podemos garantir a qualidade e segurança dos alimentos, além de aumentar sua vida útil e reduzir a perda de podridão ao embalar os alimentos.
No caso dos alimentos processados, a embalagem tem um papel importante na conservação e, com o avanço da tecnologia, a embalagem foi alterada ainda mais para garantir essa função. Processamento térmico e instalação asséptica são algumas das novidades.
Com a embalagem asséptica, as embalagens são esterilizadas antes da entrada do alimento, que foi tratado com calor, o que garante um produto estável durante sua vida útil, que determina a vida útil. A embalagem deve se adequar ao processo de esterilização, o que permite que a rotulagem e a vedação sejam introduzidas em condições assépticas, mantendo a integridade e a permeabilidade ao ar dos materiais e materiais. Com essa tecnologia, é possível garantir a estabilidade de cor, sabor e conteúdo nutricional do produto, além de segurança por no mínimo seis meses sem conservantes e refrigeração.
Informação
A embalagem também tem a função de informar o comprador final sobre o produto que está utilizando.
Para os distribuidores, a embalagem deve conter informações sobre gestão de estoque, instruções de armazenamento e manuseio, preço e permitir a identificação e rastreamento do produto.
Para os usuários finais, o rótulo dos alimentos deve conter todas as informações exigidas pela ANVISA, como lista de ingredientes, conteúdo completo, identificaçãode origem, coleção, alergias alimentares, prazos de validade e instruções de preparo.
Conveniência 
Algumas embalagens de alimentos podem ajudar em uma preparação rápida, consumo direto da embalagem, consumo em diferentes lugares, facilidade de aberturas e descartes e informação de fácil interpretação. Alguns exemplos desses alimentos são lasanha pronta e lanche de hamburguer. 
Sustentabilidade
Graças às embalagens sustentáveis, reflete-se na crescente procura de um produto com reciclagem reciclada e embalagens de processamento com baixo consumo de energia.
As indústrias que promovem processos sustentáveis ​​em suas cadeias produtivas focam em três valores básicos: desenvolvimento econômico, responsabilidade social e bem-estar social.
A etapa de transporte e descarte não terá impacto negativo no meio ambiente e na sociedade. Assim, a embalagem sustentável baseia-se em energia renovável, rentável, segura e saudável ao longo de seu ciclo de vida, na utilização de bons processos produtivos e tecnologia limpa, além de sua produção utilizando materiais tóxicos seguros em todo o mundo.
Embalagem tetra pak
As embalagens Tetra Pak-®, também conhecidas como longa vida, são formadas por várias camadas de diferentes materiais como o papel, o polietileno de baixa densidade e o alumínio (Pedroso & Zwicker, 2007). São considerados materiais nobres, que não devem ser descartados na natureza, contribuindo para o aumento da poluição ambiental. Um destino correto para as embalagens após seu uso seria a reciclagem. Embalagens Tetra Pak-® também podem ser empregadas na fabricação de telhas, proporcionando benefícios ao ambiente. (NEVES,1999)
Para Araújo et al. (2008) as embalagens Tetra Pak-® são uma fonte atraente de matéria-prima para fabricação de telhas, possuindo alto valor agregado, uma vez que é possível aproveitar toda a embalagem. (NEVES,1999)
Composição
A estrutura da embalagem durável é composta pelos seguintes componentes, 75% papel cartão: duas folhas coladas sem cola, proporcionando suporte à máquina e resistência à embalagem; Filmes de polietileno 20% (LDPE): evitam a umidade e o contato direto dos alimentos com o alumínio, além de evitar vazamentos; 5% alumínio: barreira à entrada de luz e oxigênio.
De acordo com essas características, a embalagem Treta Pak é uma excelente forma de armazenar alimentos e transportar em empresas devido à sua compacidade e peso.
Reciclagem 
Em busca de um melhor fator de custo, todas as indústrias procuram cada vez mais atingir uma maior eficiência em termos de processo, a fim de obter produtos de valor competitivo para o mercado. Nesta ideia de competitividade, termos como sustentabilidade, reciclagem, reaproveitamento e menor desperdício são palavras já absorvidas no dia-a-dia das empresas privadas. (ZORTEA,2001). 
O processo de reciclagem começa com uma máquina misturadora vitalícia com água, agitando a mistura vigorosamente por 30 minutos. Durante esse tempo, as tiras de papel são separadas por camadas de plástico e alumínio e, como resultado, são misturadas com água. As tiras de papel e a água são então filtradas por um filtro, que separa os dois compostos e retém o plástico e o alumínio, permitindo que a celulose passe pelo processo de reciclagem e produção do papel.
Enquanto isso, o plástico e o alumínio, ainda montados, são usinados e transportados para outras empresas de reciclagem especializadas em separar os dois componentes - em alguns casos, reutilizados enquanto montados.
As fibras desse processo podem ser utilizadas para a fabricação de novos produtos, como cadarços, papel toalha, embalagens leves, caixas de papelão, caixas de ovos, papel branco e até mesmo retornar como pacote de caixas. Uma mistura de plástico e alumínio é utilizada na produção de diversos materiais, como a produção de telhas, impermeabilização e resistência à flexão.
Dados relacionados a reciclagem 
De acordo com a Associação Compromisso Empresarial para Reciclagem (sempre), existem no Brasil, 20 usinas especializadas na reciclagem de embalagem cartonada. O hábito de reciclar esse tipo de embalagem ainda não é muito comum por aqui.
Segundo a empresa datamark, especializada em fornecimento de informações sobre indústrias de embalagens, bens de consumo e insumos industriais, o Brasil consumiu, em 2004, cerca de seis milhões e quinhentas mil embalagens flexíveis, incluindo a embalagem cartonada. Contudo, o percentual de embalagem cartonada destinado a reciclagem foi irrisório: 16%. Em 2008, esse número subiu para 26,6% e, em 2011, para 27,1%, segundo o sempre.
Contaminação dos alimentos
As embalagens possuem como uma de suas funções principais a proteção e conservação do alimento, impedindo que este seja contaminado por agentes externos, porém, a própria embalagem pode se tornar fonte de contaminação dos produtos alimentícios. Dessa forma, o material utilizado na embalagem deve ser compatível com o produto que estará em contato com ele, evitando que a embalagem seja um veículo de contaminação (Muncke, 2016; McCombie & Biedermann, 2019; Poças, 2018). (DE ANDRADE,2021)
Os materiais usados não são completamente inertes e qualquer substância que seja transferida da embalagem ou do equipamento para o produto pode ocasionar alterações nas características dos alimentos e torná-lo impróprio para consumo (Muncke, 2016; McCombie & Biedermann, 2018; Poças, 2018).(DE ANDRADE,2021)
De acordo com a ANVISA, “a transferência de componentes do material em contato com alimentos para estes produtos, devido a fenômenos físico-químicos” é chamada de migração (Brasil, 2001). (DE ANDRADE,2021)
MATERIAIS E MÉTODOS 
Para a realização de nosso trabalho, foram feitas pesquisas em artigos científicos, sites de pesquisas, livros e apostilas citados no tópico de referências bibliográficas 
CONCLUSÃO 
Concluiu-se que as embalagens e os produtos, ainda que estejam fazendo parte de uma mesma unidade, eles acabam apresentando cada papeis cada vez mais distintos.
É notório que as informações que são apresentadas nos rótulos das embalagens, o aumento do período de conservação dos alimentos e também na facilidade e transporte e de seu uso estão se tornando importantes, rígidos e eu indispensáveis na decisão do fornecedor ao realizar a compra de seus produtos. 
As embalagens alimentícias têm apresentado várias possibilidades e mudanças tecnológicas que permitam ter mais visibilidade durante a utilização dos materiais, mas ela também desempenha um papel importante, pois é considerada como algo de venda e de construção da marca junto a identidade do produto que a indústria produz. 
REFERENCIAS bibliográficas 
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(SENSU, PDEPÓSG, EM DESIGN, and RICARDO MARQUES SASTRE. "EMBALAGEM DE CONSUMO EM PAPEL CARTÃO.2014")
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<http://artflex.com.br/>. Acesso em: 02 de maio de 2022
<https://ifope.com.br/>. Acesso em: 02 de maio de 2022
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GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO
ARIANE NASCIMENTO MOURA DEYSE FELIX DOS REIS
EPAMINONDAS FILGUEIRA DOS SANTOS VINICIUS DE OLIVEIRA MELO
VITÓRIA CAROLINA SANTOS FERREIRA WENDY NUNES SIQUEIRA GUIMARÃES
TRABALHO SOBRE CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO USO DE EMBALAGENS SÃO PAULO, SP.
2022
TRABALHO SOBRE CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO USO DE EMBALAGENS
Trabalho aplicado à disciplina de Tecnologia De Alimentos como requisito para avaliação semestral da Universidade Paulista (UNIP).
Professora Orientadora:
ROSA MARIA CERDEIRA BARROS
SÃO PAULO, SP.
2022
INTRODUÇAO
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a embalagem alimentícia é ?o invólucro, recipiente ou qualquer forma de acondicionamento, removível ou não, destinada a cobrir, empacotar, envasar, proteger ou manter, especificamente ou não, matérias-primas, produtos semielaborados ou produtos acabados. Incluído dentro do conceito de embalagem se encontram as embalagens primárias, secundárias e terciárias. (RESOLUÇÃO - RDC Nº 80, DE 11 DE MAIO DE 2006) A embalagem é uma das principais responsáveis pela proteção do produto. Desde a produção até o consumo efetivo, a embalagem irá proteger e conservar o produto, evitando a contaminação e mantendo sua integridade.
As propriedades das embalagens têm como objetivo manter a segurança do consumidor, mas não é a única função dela. Uma embalagem atraente poderá interferir diretamente na escolha de determinado produto no momento da compra.
As embalagens são o maior veículo de venda e de construção de uma marca e identidade de um produto, já que elas representam o primeiro contato do consumidor com o produto, sendo fundamentais para as escolhas de compra. Um estudo realizado pela CNI (Confederação Nacional das Indústrias) indica que 75% das empresas que investiram em design de embalagens registraram aumentos em suas vendas, sendo que 41% também conseguiram reduzir os seus custos. A pesquisa mostrou ainda que entre produtos semelhantes, o consumidor acaba preferindo o que possui a embalagem mais atraente, bonita e prática, estando inclusive disposto a experimentar uma marca nova.
A necessidade da embalagem surgiu à medida que a vida do homem se tornou mais complexa, quando entendeu a necessidade de armazenar comida, quando aumentou a distância entre o seu trabalho e sua moradia, quando surgiram as divisões de trabalho e até mesmo divisões dentro do seu núcleo familiar.As primeiras embalagens existentes na história utilizavam os recursos disponíveis na época, como: couro, entranhas de animais, folhas, frutas e outras fibras vegetais. Isso possibilitou ao homem outras vantagens como prolongar a duração do seu alimento.
A embalagem deve retardar deteriorações, estender a vida de prateleira e manter a qualidade e segurança dos alimentos, protegendo-os de influências externas como calor, luz, odores, microorganismos, insetos e entre outros.
Na indústria de alimentos, a embalagem exerce várias funções como conservar, proteger, transportar, comunicar e evitar o desperdício dos alimentos, sendo uma conexão entre o consumidor e a indústria, visto que é na embalagem que se encontra informações obrigatórias e exigidas por lei, como a origem, peso, composição, informações nutricionais e entre outras informações de extrema importância para o consumidor.
Podemos destacar que a embalagem deve controlar os fatores como umidade, oxigênio, luz servindo como barreira aos microorganismos presentes na atmosfera, impedindo o seu desenvolvimento no produto
, garantindo assim, a qualidade e segurança do produto, além de prolongar sua vida útil e minimizar as perdas por deterioração (CABRAL, et al.,1984).
As embalagens também devem proteger o produto para que não ocorra perda de integridade que possa ocorrer uma adulteração, por isso, existem embalagens com selos, tampas com anel de ruptura e até mesmo produtos que possuem mais de uma embalagem em um único alimento (embalagens primárias, secundárias e terciárias).
Os grupos de embalagens mais utilizadas para o acondicionamento de alimentos são compostas por vidro
, papel, metal e plástico e atualmente a tendência das embalagens biodegradáveis que são produzidas a partir de materiais de origem vegetal e se desintegram em pequenos pedaços no meio ambiente a partir da ação de microorganismos, sejam eles algas, bactérias ou fungos, vem se destacando cada vez mais pelas empresas, pensando no nosso futuro e na sustentabilidade do planeta.
Objetivo
O objetivo deste trabalho tem como finalidade abranger o conhecimento sobre as embalagens utilizadas para armazenamento e transporte dos alimentos. Com o propósito de conseguir identificar os matériais utilizados em suas composições e assim ter a ciência sobre o impacto na forma de conservação dos alimentos e sua segurança.
Com o avanço da tecnologia é possível ter opções destes materiais pensando também no lado sustentável
.
Desenvolvimento
Ao longo do tempo, a indústria de alimentos tem sofrido constantes mudanças para se adaptar às crescentes exigências dos consumidores. A demanda por produtos minimamente processados, sensorialmente similares aos alimentos in natura, tem imposto novos requerimentos às embalagens, que devem assegurar uma vida-de-prateleira adequada aos produtos (AZEREDO, 2000).
Segundo a agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, embalagem de alimentos é papel de embrulho, recipiente ou qualquer forma de embalagem, removível ou não, destinada a cobrir, embrulhar,
embalar, proteger ou conservar matérias-primas e produtos semiacabados. O conceito de embalagem inclui embalagem primária, secundária e terciária. (RIBEIRO et al., 2008). (BARÃO, 2011).
Classificação:
As embalagens de produtos alimentícios podem ser de metal, plástico, vidro ou papel. Ainda podem ser encontradas embalagens de madeira, têxteis e cortiça. As embalagens podem ser classificadas como rígidas, semi - rígidas ou flexíveis. Em alguns casos é a espessura do material que classifica a embalagem
. (JORGE, NEUZA, 2013).)
Tipos de embalagens
A seleção do sistema de embalagem para um dado produto depende de muitos fatores como o tipo de produto, os requisitos de proteção, a vida útil requerida para o produto, o mercado a que se destina e o circuito de distribuição e venda etc. Todos os materiais apresentam aspectos positivos e negativos e as principais características são mencionadas a seguir. (JORGE, NEUZA, 2013).
Papel:
· Várias espessuras e formatos
· Combinação com vários materiais para formar produtos laminados
· Baixa resistência mecânica
· Baixa barreira
· Falta de inércia
· Resistente à baixas temperaturas
· Boa impressão
· Baixo peso
· Reciclável
Metal (base de aço)
· Possibilidade de decoração
· Interação química com o produto: corrosão, sulfuração
· Reciclável e facilidade de separação dos resíduos
· Boa resistência mecânica
· Elevada barreira a gases
· Não transparente
· Reutilização limitada
· Resistente a baixas e elevadas temperaturas
Metal (base de alumínio)
· Leve e resistente
· Elevada barreira
· Elevada resistência à sulfuração e moderada à corrosão
· Boa capacidade de formação
· Flexível ou rígido (depende da espessura)
· Possibilidade de combinação com papel ou plástico (laminados)
· Reciclável
· Custos elevados de produção
Plástico:
· Leve
· Inquebrável
· Resistência mecânica e térmica relativa
· Barreira e inércia relativa
· Não reutilizável
· Reciclável
· Possibilidade de combinação com papel e alumínio ou outros plásticos
Vidro:
· Inerte
· Transparente com possibilidade de se tornar colorido
· Elevada resistência à compressão vertical
· Elevada barreira
· Várias formas e tamanhos
· Quebrável
· Elevado peso
· Possibilidade de fechamento entre utilizações
· Reutilizável e reciclável
Embalagens com atmosferas modificadas
A embalagem em atmosfera modificada (EAM) consiste na substituição do ar, no interior da embalagem, por uma mistura de gases como oxigênio (O2), dióxido de carbono (CO2) e nitrogênio (N2) ao redor do produto. O aumento do prazo comercial deste método de conservação de alimentos deve-se ao efeito inibitório do CO2 sobre os diferentes tipos microbianos e à redução ou remoção do O2 do interior da embalagem. (MANTILLA, SAMIRA PIROLA SANTOS, ET AL. 2010)
A estratégia da embalagem sob atmosfera modificada é retardar o crescimento dos micro-organismos patogênicos e deteriorantes presentes, a partir da diminuição da concentração de O2 e da aplicação de níveis elevados de CO2, que possui efeito inibidor do crescimento bacteriano. A modificação da atmosfera no interior da embalagem é determinada pela interação de três processos: respiração do produto, difusão do gás através do produto e permeabilidade do filme aos gases. A difusão do gás é afetada pela temperatura, massa e volume do alimento, taxa de respiração e pela permeabilidade da membrana (LEON
, 1999). (MANTILLA, SAMIRA PIROLA SANTOS, ET AL. 2010)
Embalagens ativas e inteligentes
Além das funções tradicionais, embalagens de alimentos vêm sendo estudadas e desenvolvidas com o propósito de interagir intencionalmente e, ou, identificar e informar em tempo real as condições que o alimento se encontra (Dainelli et al., 2008; Sung et al., 2013). Estas embalagens são conhecidas como ativas e inteligentes, respectivamente. As embalagens que são ou que contêm dispositivos inteligentes fornecem aos consumidores informações corretas e confiáveis sobre as condições dos alimentos, da integridade da embalagem e do ambiente em que o alimento está acondicionado (VANDERROOST et al., 2014).
A embalagem ativa é uma embalagem estruturada que influencia o produto e contém ingredientes ativos que interagem com o produto de forma desejável, com a finalidade de proteção, prolongando a vida útil, preservando as características sensoriais (aparência, cheiro, consistência, textura e sabor), além de manter a qualidade e integridade do produto e garantir a segurança alimentar (SUPPAKUL et al., 2003). As embalagens funcionais podem ser divididas em dois tipos de sistemas: sistemas absorvedores e emissor.
· Sistemas Absorventes: visa remover compostos indesejados das embalagens livres ou próximas aos alimentos, tais como: oxigênio, etileno, dióxido de carbono, água e outros compostos que aceleram a degradação dos produtos alimentícios.
· Sistemas emissores: incluem substâncias nas embalagens (plástico, papel, etc.), como dióxido de carbono, etanol, antioxidantes, antimicrobianos, conservantes e estessão liberados gradativamente dos alimentos. (VERMEIREN et al., 1999)
Função da conservação por embalagem
Metal (base de aço)
Por mais de um século a folha-de-flandres tem sido o material metálico mais utilizado na fabricação de embalagens para conservas de alimentos (BERNARDO, 2003). Esta folha combina a resistência mecânica e capacidade de conformação do aço com a resistência à corrosão, soldabilidade e boa aparência do estanho (BLUNDEN & WALLACE, 2003). (COSTA, DANIEL VINY DOURADO, AND ISRAEL CONCEIÇÃO ROCHA, (2019).
Sobre o aço base encontra-se a camada de liga ferro/estanho e sobre esta, o revestimento de estanho livre, recoberto por uma camada de passivação, que é formada por compostos de cromo. As folhas metálicas, de modo geral, também recebem uma camada de óleo, a qual é útil no manuseio e prevenção contra a corrosão atmosférica. (COSTA, DANIEL VINY DOURADO, AND ISRAEL CONCEIÇÃO ROCHA, (2019).
Metal (base de alumínio)
O alumínio não é encontrado na estrutura metálica naturalmente, mas é a terceira camada mais abundante na crosta terrestre, encontrada na bauxita distribuída em etapas de refino e redução. O Brasil está entre as maiores reservas de bauxita do mundo, pois é o 6º maior produtor de alumínio do mundo e o 9º maior consumidor do mundo. (LANDIM, ANA PAULA MIGUEL, ET AL, 2016)
Este metal é comumente usado para a construção de latas, folhas de alumínio e papel ou plásticos laminados ou filmes metálicos para melhorar as propriedades de bloqueio. O alumínio tem as vantagens de ser leve, impermeável à luz, umidade e odor, macio, com alto grau de resistência/peso e resistência à corrosão. (LANDIM, ANA PAULA MIGUEL, ET AL, 2016).
Podem ser utilizados para embalar produtos ácidos, como bebidas refrigeradas, desde que seja utilizado o verniz adequado. No entanto, não são utilizados para embalar alimentos com grande teor de saino não toleram alta pressão em autoclaves, possuem alto custo de produção em relação a outros metais, não suportam concentração e são amplamente utilizados em recipientes de aço inoxidável. Sua degradação no meio ambiente pode levar de 100 a 500 anos, daí a importância da renovação (LANDIM, ANA PAULA MIGUEL, ET AL, 2016).
Plástico
As embalagens plásticas, por sua vez, possuem características que dependem do tipo de material e de sua composição estrutural. Existem, portanto, filmes plásticos simples com limitadas características de proteção, como alta permeabilidade aos gases, ao vapor de água e irradiações luminosas, e ainda, as embalagens convertidas, ou seja, os laminados com propriedades de proteção semelhantes às dos recipientes de vidros e metálicos, isto é, quando uma folha de alumínio faz parte da estrutura do laminado (SANTOS, AMÉLIA SF, JOSÉ AUGUSTO M. AGNELLI, AND SATI MANRICH, 2004).
Vidro
Entre as vantagens do uso do vidro, destacam-se a reciclabilidade, podendo ser utilizado várias vezes para a mesma finalidade; reutilizar ou utilizar a embalagem de forma diferente da fabricada; reciclabilidade total sem perda de volume ou propriedades do material; inércia; e impermeabilidade. Além disso, é higiênico, estéril, prático, versátil e oferece alta inércia química, ou seja, as reações químicas demoram
muito para ocorrer, preservando melhor as propriedades originais do conteúdo da embalagem. Suas desvantagens são o custo, o peso e a fragilidade, pois qualquer arranhão, por mais leve que seja, causará uma queda na resistência, reduzindo seu valor pela metade. (SANTOS, AMÉLIA SF, JOSÉ AUGUSTO M. AGNELLI, AND SATI MANRICH, 2004).
Como todos os outros materiais, as propriedades do vidro dependem de suas características estruturais. A estrutura, por sua vez, é influenciada principalmente pela composição química e em menor medida pela história térmica. As mudanças nas propriedades com a composição podem ser avaliadas por expressões lineares, sob alguma aproximação, em função da concentração do componente, com um fator de escala obtido experimentalmente para cada óxido e cada propriedade interveniente. Com relação à história térmica, a quantidade de tempo que o vidro dissipa o calor determina o quanto sua estrutura relaxa, o que afeta suas propriedades finais. (SANTOS, AMÉLIA SF, JOSÉ AUGUSTO M. AGNELLI, AND SATI MANRICH, 2004).
Papel
Para ser útil às indústrias de papel, a matéria-prima deve ser reduzida a um estágio fibroso e separada, cuja operação é denominada polpação e existem dois métodos básicos para realização desse processo: polpação mecânica e química. Nessa etapa, busca-se a ruptura das ligações existentes na madeira, possibilitando a individualização das fibras, transformando a madeira em um material desfibrado conhecido como polpa (PAINE; PAINE, 1992). (SENSU, PDEPÓSG, EM DESIGN, and RICARDO MARQUES SASTRE, 2014).
Uma vez que a polpa é produzida, ela deve ser branqueada, colorida ou tratada de outras maneiras. Um dos mais importantes processos utilizados anteriormente à preparação das fibras é denominado, em inglês
, beating. Esse processo é utilizado para continuar a deslignificação iniciada no processo anterior, o objetivo é o de atritar e escovar as fibras individuais, levando-as à redução de seu comprimento, de tal modo a produzir uma massa de fibras finas, permitindo uma maior fixação no papel, processo este conhecido, em inglês, como fibrillation. Quanto maior o grau desse processo, maior será a resistência do papel (PAINE; PAINE, 1992). (SENSU, PDEPÓSG, EM DESIGN, and RICARDO MARQUES SASTRE, 2014).
A fabricação do papel cartão se dá a partir da laminação de camadas de polpas celulósicas que ocorre durante o processo de retirada de água, dessa forma, ele acaba sendo classificado de acordo com o número de camadas existentes (monoplex, duplex, triplex e outros) (SANTOS; YOSHIDA, 2011). A distinção do papel cartão com o papel se dá na diferença de espessura e peso do material, o papel cartão geralmente possui gramatura de 120 a 700 g/m². Além da classificação com base na quantidade de camadas, o papel cartão também pode se diferenciar quanto ao tipo de pasta utilizado (pasta química ou mecânica, branqueada ou não branqueada, virgem ou reciclada) e também pelo tipo de tratamento da superfície. Esse material possui índices estruturais (gramatura e espessura); relativas à umidade (absorção de água, porcentagem de umidade e ascensão capilar); mecânicas (resistência ao rasgo, robustez, propriedades de tração) e; de superfície (lisura, porosidade, brancura e opacidade) (POÇAS; SELBOURNE; DELGADO 2015). (SENSU, PDEPÓSG, EM DESIGN, and RICARDO MARQUES SASTRE
, 2014).
Tipos de revestimento de embalagens
Revestimento para resistência a absorção de água:
A água e a fibra de celulose formam uma dupla perfeita, propriedade indispensável para a proliferação e crescimento de microrganismos. Contudo, a absorção de água pela fibra celulósica a torna maleável, diminuindo consideravelmente suas propriedades de resistência mecânica, onde nas maiorias das aplicações esta interação é indesejada.
Principalmente no mercado internacional, tem se utilizado revestimentos que aumentam a resistência destes materiais a água. Resistência a água, refere- se a água no estado líquido; a expressão ?water proof? significa que a água não penetra. A resistência a água significa que a velocidade de penetração é baixa, mas que ocasionalmente ocorre. Usualmente a resistência á água é medida pelo teste de Cobb (ABNT, NBR 7153 ou TAPPI, T 74410. Este teste consiste em deixar um papel revestido em contato com uma determinada quantidade de água e tempo. Por diferença tem- se a quantidade de água absorvida.
Neste ramo, encontram se dispersões aquosas a base de acrílico, outras a base de silicone, permitindo a reciclagem dentro de determinados níveis.
Estes revestimentos são utilizados em embalagens de alimentos cárneos congelados e resfriados, frutas e vegetais, queijos, comidas pré-processadas, estocadas em áreas sem cobertura e onde possa ocorrer a condução de água como por exemplo câmaras resfriadas ou congeladas. Este tipo de embalagem conta com impermeabilização, que facilita remoçãode poeira e reduzem a porosidade dos materiais celulósicos.
Resistência a umidade:
Algumas empresas internacionais, tem desenvolvido materiais a base de copolímeros de etileno, que chegam a conferir para papel Kraft calandrado, em aplicações de 10 a 35g/m2 de revestimento, TPVAs na faixa de 3 a 4 g/m2. Oferecem boas características como selagem, colagem, impressão, recicláveis e sem necessidade de serem removidos como os papéis filmes de polietileno.
São indicados para papeis finos, cartões finos, produtos sensíveis a corrosão, produtos higroscópicos e etc.
A expressão ?moisture proof? ou a prova de umidade, significa que a umidade não penetra. Resistência a umidade quer dizer que o processo de penetração da umidade pode ocorrer, de forma baixa e ocasional. A taxa de permeabilidade de vapor é medida por um período de 24 horas, dentro de câmaras frias e com umidade controlada (TPVA), (TAPPI T- 464 ou ASTM E96).
Revestimentos para resistênica a abrasão:
A resistência a abrasão ainda não pode ser facilmente medida. Uma boa alternativa que temos é o teste de simulação de transporte em mesa vibratória, equipamento disponível no CETEA.
Os produtos que temos disponíveis são polímeros dissolvidos em água, as vezes em combinação com parafina.
Esse tipo de revestimento é muito utilizado em embalagem de papel ondulado, muito utilizado em transporte de eletrodomésticos.
Revestimentos antiaderentes:
Uma superfície antiaderente evita a aderência de produtos pegajosos junto ao material da embalagem. Ela é referencialmente utilizada em produtos molhados ? como carne fresca ? adere a embalagem quando passa por secagem ou congelamento. A propriedade pode ser medida através da adesividade da fita adesiva, TAPPI T 463.
São encontrados em produtos aquosos a base de silicone. Hoje em alguns países são disponíveis para
papeis com fins de confeitaria.
Função da embalagem Definição de embalagens:
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a embalagem alimentícia é ?o invólucro, recipiente ou qualquer forma de acondicionamento, removível ou não, destinada a cobrir, empacotar, envasar, proteger ou manter, especificamente ou não, matérias-primas, produtos semielaborados ou produtos acabados.
A utilização da embalagem proporcionou aos alimentos, medicamentos e produtos de conveniência oferecer segurança e informação para as pessoas. Assim como novas formas de apresentar os produtos ou prepará-los.
Com a competição de mercado a embalagem se tornou um item estratégico para atrair o consumidor, seja pela aparência, usabilidade, reaproveitamento ou praticidade.
Função da embalagens na conservação de alimentos:
Todas as embalagens têm como função primordial conservar, armazenar, proteger e informar, abaixo veremos alguns exemplos mais objetivos da função das embalagens nos alimentos.
Proteção:
Todo os alimentos são transportados e distribuídos. Durante esse percurso até chegar nas mãos do consumidor, nesse decorrer de tempo podem acontecer manuseios, choques, vibrações e compressões que acabam por afetar o alimento e podem prejudicar sua qualidade e segurança alimentar. As embalagens tem como papel importante evitar a adulteração ou perda de integridade que podem ser percebidas por meio de evidências como lacres, bandas, tampas ou anéis rompidos.
Conservação
A embalagem deve ser capaz de controlar os fatores externos que podem alterar os alimentos, como o oxigênio ou a luz, que atuam como uma barreira para prevenir os microrganismos presentes na atmosfera
, impedindo seu crescimento e proliferação. Dessa forma, podemos garantir a qualidade e segurança dos alimentos, além de aumentar sua vida útil e reduzir a perda de podridão ao embalar os alimentos.
No caso dos alimentos processados, a embalagem tem um papel importante na conservação e, com o avanço da tecnologia, a embalagem foi alterada ainda mais para garantir essa função. Processamento térmico e instalação asséptica são algumas das novidades.
Com a embalagem asséptica, as embalagens são esterilizadas antes da entrada do alimento, que foi tratado com calor, o que garante um produto estável durante sua vida útil, que determina a vida útil. A embalagem deve se adequar ao processo de esterilização, o que permite que a rotulagem e a vedação sejam introduzidas em condições assépticas, mantendo a integridade e a permeabilidade ao ar dos materiais e materiais. Com essa tecnologia, é possível garantir a estabilidade de cor, sabor e conteúdo nutricional do produto, além de segurança por no mínimo seis meses sem conservantes e refrigeração. Informação
A embalagem também tem a função de informar o comprador final sobre o produto que está utilizando.
Para os distribuidores, a embalagem deve conter informações sobre gestão de estoque, instruções de armazenamento e manuseio, preço e permitir a identificação e rastreamento do produto.
Para os usuários finais, o rótulo dos alimentos deve conter todas as informações exigidas pela ANVISA, como lista de ingredientes, conteúdo completo, identificação de origem, coleção, alergias alimentares, prazos de validade e instruções de preparo.
Conveniência
Algumas embalagens de alimentos podem ajudar em uma preparação rápida, consumo direto da embalagem, consumo em diferentes lugares, facilidade de aberturas e descartes e informação de fácil interpretação. Alguns exemplos desses alimentos são lasanha pronta e lanche de hamburguer.
Sustentabilidade
Graças às embalagens sustentáveis, reflete-se na crescente procura de um produto com reciclagem reciclada e embalagens de processamento com baixo consumo de energia.
As indústrias que promovem processos sustentáveis ??em suas cadeias produtivas focam em três valores básicos: desenvolvimento econômico, responsabilidade social e bem-estar social.
A etapa de transporte e descarte não terá impacto negativo no meio ambiente e na sociedade. Assim, a embalagem sustentável baseia-se em energia renovável, rentável, segura e saudável ao longo de seu ciclo de vida, na utilização de bons processos produtivos e tecnologia limpa, além de sua produção utilizando materiais tóxicos seguros em todo o mundo.
Embalagem tetra pak
As embalagens Tetra Pak-®, também conhecidas como longa vida, são formadas por várias camadas de diferentes materiais como o papel, o polietileno de baixa densidade e o alumínio (Pedroso & Zwicker, 2007). São considerados materiais nobres, que não devem ser descartados na natureza, contribuindo para o aumento da poluição ambiental. Um destino correto para as embalagens após seu uso seria a reciclagem. Embalagens Tetra Pak-® também podem ser empregadas na fabricação de telhas, proporcionando benefícios ao ambiente. (NEVES,1999)
Para Araújo et al. (2008) as embalagens Tetra Pak-® são uma fonte atraente de matéria-prima para fabricação de telhas, possuindo alto valor agregado, uma vez que é possível aproveitar toda a embalagem
. (NEVES,1999)
Composição
A estrutura da embalagem durável é composta pelos seguintes componentes, 75% papel cartão: duas folhas coladas sem cola, proporcionando suporte à máquina e resistência à embalagem; Filmes de polietileno 20% (LDPE): evitam a umidade e o contato direto dos alimentos com o alumínio, além de evitar vazamentos; 5% alumínio: barreira à entrada de luz e oxigênio.
De acordo com essas características, a embalagem Treta Pak é uma excelente forma de armazenar alimentos e transportar em empresas devido à sua compacidade e peso.
Reciclagem
Em busca de um melhor fator de custo, todas as indústrias procuram cada vez mais atingir uma maior
eficiência em termos de processo, a fim de obter produtos de valor competitivo para o mercado. Nesta ideia de competitividade, termos como sustentabilidade, reciclagem, reaproveitamento e menor desperdício são palavras já absorvidas no dia-a-dia das empresas privadas. (ZORTEA,2001).
O processo de reciclagem começa com uma máquina misturadora vitalícia com água, agitando a mistura vigorosamente por 30 minutos. Durante esse tempo, as tiras de papel são separadas por camadas de plástico e alumínio e,como resultado, são misturadas com água. As tiras de papel e a água são então filtradas por um filtro, que separa os dois compostos e retém o plástico e o alumínio, permitindo que a celulose passe pelo processo de reciclagem e produção do papel.
Enquanto isso, o plástico e o alumínio, ainda montados, são usinados e transportados para outras empresas de reciclagem especializadas em separar os dois componentes - em alguns casos, reutilizados enquanto montados.
As fibras desse processo podem ser utilizadas para a fabricação de novos produtos, como cadarços, papel toalha, embalagens leves, caixas de papelão, caixas de ovos, papel branco e até mesmo retornar como pacote de caixas. Uma mistura de plástico e alumínio é utilizada na produção de diversos materiais, como a produção de telhas, impermeabilização e resistência à flexão.
Dados relacionados a reciclagem
De acordo com a Associação Compromisso Empresarial para Reciclagem (sempre), existem no Brasil, 20 usinas especializadas na reciclagem de embalagem cartonada. O hábito de reciclar esse tipo de embalagem ainda não é muito comum por aqui.
Segundo a empresa datamark, especializada em fornecimento de informações sobre indústrias de embalagens, bens de consumo e insumos industriais, o Brasil consumiu, em 2004, cerca de seis milhões e quinhentas mil embalagens flexíveis, incluindo a embalagem cartonada. Contudo, o percentual de embalagem cartonada destinado a reciclagem foi irrisório: 16%. Em 2008, esse número subiu para 26,6% e, em 2011, para 27,1%, segundo o sempre.
Contaminação dos alimentos
As embalagens possuem como uma de suas funções principais a proteção e conservação do alimento, impedindo que este seja contaminado por agentes externos, porém, a própria embalagem pode se tornar fonte de contaminação dos produtos alimentícios. Dessa forma, o material utilizado na embalagem deve ser compatível com o produto que estará em contato com ele, evitando que a embalagem seja um veículo de contaminação (Muncke, 2016; McCombie & Biedermann, 2019; Poças, 2018). (DE ANDRADE,2021) Os materiais usados não são completamente inertes e qualquer substância que seja transferida da embalagem ou do equipamento para o produto pode ocasionar alterações nas características dos alimentos e torná-lo impróprio para consumo (Muncke, 2016; McCombie & Biedermann, 2018; Poças, 2018).(DE ANDRADE,2021)
De acordo com a ANVISA, ?a transferência de componentes do material em contato com alimentos para estes produtos, devido a fenômenos físico-químicos? é chamada de migração (Brasil, 2001). (DE ANDRADE,2021)
MATERIAIS E MÉTODOS
Para a realização de nosso trabalho, foram feitas pesquisas em artigos científicos, sites de pesquisas, livros e apostilas citados no tópico de referências bibliográficas
CONCLUSÃO
Concluiu-se que as embalagens e os produtos, ainda que estejam fazendo parte de uma mesma unidade, eles acabam apresentando cada papeis cada vez mais distintos.
É notório que as informações que são apresentadas nos rótulos das embalagens, o aumento do período de conservação dos alimentos e também na facilidade e transporte e de seu uso estão se tornando importantes, rígidos e eu indispensáveis na decisão do fornecedor ao realizar a compra de seus produtos. As embalagens alimentícias têm apresentado várias possibilidades e mudanças tecnológicas que permitam ter mais visibilidade durante a utilização dos materiais, mas ela também desempenha um papel importante, pois é considerada como algo de venda e de construção da marca junto a identidade do produto que a indústria produz.
REFERENCIAS bibliográficas
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(Barão, Mariana Zanon. "Embalagens para produtos alimentícios." Instituto de Tecnologia do Paraná
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Sobre o cetea. Disponível em: &lt;https://ital.agricultura.sp.gov.br/cetea&gt;. Acesso em: 02 de maio de 2022
Zortea, Rafael Batista. "Análise dos custos para a reciclagem das fibras de papel das embalagens Tetra Pak em Porto Alegre." ConTexto 1.1 (2001).
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Arquivo 1: trabalho de embalagens 2022-1 tec de alimentos novo.docx (4439 termos)
Arquivo 2: http://www.santoandre.sp.gov.br/pesquisa/ebooks/360234.PDF (44920 termos)
Termos comuns: 793
Similaridade: 1,63%
O texto abaixo é o conteúdo do documento trabalho de embalagens 2022-1 tec de alimentos novo.docx (4439 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
http://www.santoandre.sp.gov.br/pesquisa/ebooks/360234.PDF (44920 termos)
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GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO
ARIANE NASCIMENTO MOURA DEYSE FELIX DOS REIS
EPAMINONDAS FILGUEIRA DOS SANTOS VINICIUS DE OLIVEIRA MELO
VITÓRIA CAROLINA SANTOS FERREIRA WENDY NUNES SIQUEIRA GUIMARÃES
TRABALHO SOBRE CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO USO DE EMBALAGENS SÃO PAULO, SP.
2022
TRABALHO SOBRE CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO USO DE EMBALAGENS
Trabalho aplicado à disciplina de Tecnologia De Alimentos como requisito para avaliação semestral da
Universidade Paulista (UNIP).
Professora Orientadora:
ROSA MARIA CERDEIRA BARROS
SÃO PAULO, SP.
2022
INTRODUÇAO
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a embalagem alimentícia é ?o invólucro, recipiente ou qualquer forma de acondicionamento, removível ou não, destinada a cobrir, empacotar, envasar, proteger ou manter, especificamente ou não, matérias-primas, produtos semielaborados ou produtos acabados. Incluído dentro do conceito de embalagem seencontram as embalagens primárias, secundárias e terciárias. (RESOLUÇÃO - RDC Nº 80, DE 11 DE MAIO DE 2006) A embalagem é uma das principais responsáveis pela proteção do produto. Desde a produção até o consumo efetivo, a embalagem irá proteger e conservar o produto, evitando a contaminação e mantendo sua integridade.
As propriedades das embalagens têm como objetivo manter a segurança do consumidor, mas não é a única função dela. Uma embalagem atraente poderá interferir diretamente na escolha de determinado produto no momento da compra.
As embalagens são o maior veículo de venda e de construção de uma marca e identidade de um produto, já que elas representam o primeiro contato do consumidor com o produto, sendo fundamentais para as escolhas de compra. Um estudo realizado pela CNI (Confederação Nacional das Indústrias) indica que 75% das empresas que investiram em design de embalagens registraram aumentos em suas vendas, sendo que 41% também conseguiram reduzir os seus custos. A pesquisa mostrou ainda que entre produtos semelhantes, o consumidor acaba preferindo o que possui a embalagem mais atraente, bonita e prática, estando inclusive disposto a experimentar uma marca nova.
A necessidade da embalagem surgiu à medida que a vida do homem se tornou mais complexa, quando entendeu a necessidade de armazenar comida, quando aumentou a distância entre o seu trabalho e sua moradia, quando surgiram as divisões de trabalho e até mesmo divisões dentro do seu núcleo familiar. As primeiras embalagens existentes na história utilizavam os recursos disponíveis na época, como: couro, entranhas de animais, folhas, frutas e outras fibras vegetais. Isso possibilitou ao homem outras vantagens como prolongar a duração do seu alimento.
A embalagem deve retardar deteriorações, estender a vida de prateleira e manter a qualidade e segurança dos alimentos, protegendo-os de influências externas como calor, luz, odores, microorganismos, insetos e entre outros.
Na indústria de alimentos, a embalagem exerce várias funções como conservar, proteger, transportar, comunicar e evitar o desperdício dos alimentos, sendo uma conexão entre o consumidor e a indústria, visto que é na embalagem que se encontra informações obrigatórias e exigidas por lei, como a origem, peso, composição, informações nutricionais e entre outras informações de extrema importância para o consumidor.
Podemos destacar que a embalagem deve controlar os fatores como umidade, oxigênio, luz servindo como barreira aos microorganismos presentes na atmosfera, impedindo o seu desenvolvimento no produto
, garantindo assim, a qualidade e segurança do produto, além de prolongar sua vida útil e minimizar as perdas por deterioração (CABRAL, et al.,1984).
As embalagens também devem proteger o produto para que não ocorra perda de integridade que possa ocorrer uma adulteração, por isso, existem embalagens com selos, tampas com anel de ruptura e até mesmo produtos que possuem mais de uma embalagem em um único alimento (embalagens primárias, secundárias e terciárias).
Os grupos de embalagens mais utilizadas para o acondicionamento de alimentos são compostas por vidro
, papel, metal e plástico e atualmente a tendência das embalagens biodegradáveis que são produzidas a partir de materiais de origem vegetal e se desintegram em pequenos pedaços no meio ambiente a partir da ação de microorganismos, sejam eles algas, bactérias ou fungos, vem se destacando cada vez mais pelas empresas, pensando no nosso futuro e na sustentabilidade do planeta.
Objetivo
O objetivo deste trabalho tem como finalidade abranger o conhecimento sobre as embalagens utilizadas para armazenamento e transporte dos alimentos. Com o propósito de conseguir identificar os matériais utilizados em suas composições e assim ter a ciência sobre o impacto na forma de conservação dos alimentos e sua segurança.
Com o avanço da tecnologia é possível ter opções destes materiais pensando também no lado sustentável
.
Desenvolvimento
Ao longo do tempo, a indústria de alimentos tem sofrido constantes mudanças para se adaptar às crescentes exigências dos consumidores. A demanda por produtos minimamente processados, sensorialmente similares aos alimentos in natura, tem imposto novos requerimentos às embalagens, que devem assegurar uma vida-de-prateleira adequada aos produtos (AZEREDO, 2000).
Segundo a agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, embalagem de alimentos é papel de embrulho, recipiente ou qualquer forma de embalagem, removível ou não, destinada a cobrir, embrulhar, embalar, proteger ou conservar matérias-primas e produtos semiacabados. O conceito de embalagem
inclui embalagem primária, secundária e terciária. (RIBEIRO et al., 2008). (BARÃO, 2011).
Classificação:
As embalagens de produtos alimentícios podem ser de metal, plástico, vidro ou papel. Ainda podem ser encontradas embalagens de madeira, têxteis e cortiça. As embalagens podem ser classificadas como rígidas, semi - rígidas ou flexíveis. Em alguns casos é a espessura do material que classifica a embalagem
. (JORGE, NEUZA, 2013).)
Tipos de embalagens
A seleção do sistema de embalagem para um dado produto depende de muitos fatores como o tipo de produto, os requisitos de proteção, a vida útil requerida para o produto, o mercado a que se destina e o circuito de distribuição e venda etc. Todos os materiais apresentam aspectos positivos e negativos e as principais características são mencionadas a seguir. (JORGE, NEUZA, 2013).
Papel:
· Várias espessuras e formatos
· Combinação com vários materiais para formar produtos laminados
· Baixa resistência mecânica
· Baixa barreira
· Falta de inércia
· Resistente à baixas temperaturas
· Boa impressão
· Baixo peso
· Reciclável
Metal (base de aço)
· Possibilidade de decoração
· Interação química com o produto: corrosão, sulfuração
· Reciclável e facilidade de separação dos resíduos
· Boa resistência mecânica
· Elevada barreira a gases
· Não transparente
· Reutilização limitada
· Resistente a baixas e elevadas temperaturas
Metal (base de alumínio)
· Leve e resistente
· Elevada barreira
· Elevada resistência à sulfuração e moderada à corrosão
· Boa capacidade de formação
· Flexível ou rígido (depende da espessura)
· Possibilidade de combinação com papel ou plástico (laminados)
· Reciclável
· Custos elevados de produção
Plástico:
· Leve
· Inquebrável
· Resistência mecânica e térmica relativa
· Barreira e inércia relativa
· Não reutilizável
· Reciclável
· Possibilidade de combinação com papel e alumínio ou outros plásticos
Vidro:
· Inerte
· Transparente com possibilidade de se tornar colorido
· Elevada resistência à compressão vertical
· Elevada barreira
· Várias formas e tamanhos
· Quebrável
· Elevado peso
· Possibilidade de fechamento entre utilizações
· Reutilizável e reciclável
Embalagens com atmosferas modificadas
A embalagem em atmosfera modificada (EAM) consiste na substituição do ar, no interior da embalagem, por uma mistura de gases como oxigênio (O2), dióxido de carbono (CO2) e nitrogênio (N2) ao redor do produto. O aumento do prazo comercial deste método de conservação de alimentos deve-se ao efeito inibitório do CO2 sobre os diferentes tipos microbianos e à redução ou remoção do O2 do interior da embalagem. (MANTILLA, SAMIRA PIROLA SANTOS, ET AL. 2010)
A estratégia da embalagem sob atmosfera modificada é retardar o crescimento dos micro-organismos patogênicos e deteriorantes presentes, a partir da diminuição da concentração de O2 e da aplicação de níveis elevados de CO2, que possui efeito inibidor do crescimento bacteriano. A modificação da atmosfera no interior da embalagem é determinada pela interação de três processos: respiração do produto, difusão do gás através do produto e permeabilidade do filme aos gases. A difusão do gás é afetada pela temperatura, massa e volume do alimento, taxa de respiração e pela permeabilidade da membrana (LEON
, 1999). (MANTILLA, SAMIRA PIROLA SANTOS, ET AL. 2010)
Embalagens ativas e inteligentes
Além das funções tradicionais,

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