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Avaliação Nutricional - Resumo Unidade 6 - Gestantes e Lactantes

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AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
 
UNIDADE 6 
Avaliação Nutricional de Gestantes e Lactentes 
 
 Há uma relação entre o estado nutricional materno e oresultado da gestão. Uma inadequação no estado 
nutricional materno pode gerar um grande impacto nas condições do recém-nascido, porque o período gestacional é 
representado por uma fase na qual as exigências nutricionais são aumentadas, em comparação ao período pré-
gestacional. O ganho de peso excessivo quanto o inverso podem ocasionar Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) e 
Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG). 
 
 
 
 Na gestação ocorre um aumento na taxa metabólica basal por volta do terceiro mês sendo 15 a 20% para 
suprir as necessidades fetais, modificações no metabolismo de nutrientes e a modificação dos sistemas respiratório, 
urinário, circulatório e digestório. O alto gasto energético é devido ao aumento das funções cardíacas e redenais. 
 Outra modificação são as modificações hormonais. O aumento da produção da gonadotrofina coriônica 
humana (hCG) produzido pela placenta e céls do trofoblasto que estimula a produção de progesterona para impedir 
a rejeição do embrião e estimular a produção da relaxina. A progesterona produzida pela placenta para se 
desenvolver, mas reduz a motilidade do trato gastrointestinal e proporciona deposição de gordura, aumenta excreção 
de sódio, interfere no metabolismo do ácido fólico e aumenta o apetite nas primeiras semanas de gestação. 
 O estrogênio contribui para a redução da proteína sérica e favorece o crescimento uterino. Afeta a função da 
tireoide e diminui o apetite na segunda metade da gestação. Influencia no metabolismo do ác fólico e altera o 
metabolismo glicídico e o tecido conjuntivo e vascular. Promove o desenvolvimento das glândulas mamárias. 
 O lactogênio placentário humano (hPL) é responsáel por aumentar a glicemia materna e glicogenólise que 
promove a lipólise e elevação dos níveis sanguíneos de ácidos graxos livres. Fica bloqueada a captura de glicose 
circulante pela célula e pela gliconeogênese, favorecendo a geração de glicse e aminoácidos para o feto. 
 Em contraste, o hormônio do crescimento (hCT) é produzido pela hipófise e atua na elevação da glicemia, 
estimulando o crescimento de ossos e retenção de nitrogênio. 
 A tiroxina é um hormônio tireoidiano que regula a oxidação celular e está relacionado a taxa metabólica basal. 
A calcitonina também é tireoidiano e atua inibe a reabsorção óssea de cálcio. A insulina diminui a glicemia, visando 
a produção de energia e síntese de gordura e, em associação ocm o o glucagon com função de atuar no aumento da 
glicemia devido à glicogenólise. 
 Em relação ao sistema circulatório, o débito cardíaco aumenta cerrca de 30-40% no primeiro trimestre. Pode 
ocorrer vasodilatação periférica com redução da pressão arterial. O volume sanguíneo aumenta de 45 a 50%. Pode 
ocorrer até uma anemia resultante do aumento do volume globular e menores taxas de hematócrito e hemoglobina. 
 O sistema respiratório também sofre alteração, aumento da ventilação em cerca de 50%. O útero comprime 
o diagrafme e a frequência respiratória fica maior para manter a ventilação. 
 
Em relação ao sistema digestório, há azia, queimação (pirose) e enjoos frequentes. Eles estão envolvidos em 
uma redução da secreção gástrica de ácidos no primeiro e segundo semestre.No primeiro e terceiro trimestre ocorre 
pirose por causa do relaxamento do esfíncter esofagiano, pressão no abdômen pelo útero e aumento do tempo do 
esvasiamento gástrico. É comum também o intestino preso devido a uma hipotonia do sistema gastrointestinal, 
também acarretando flatulência e hemorroidas. 
 Metabolismo de carboidratos: gestantes podem sofrer uma leve hipoglicemia em jejum, uma hiperglicemia 
pós-prandial e aumento nos níveis de insulina. Por outro lado, a glicemia pode diminuir até 20%, logo, as reservas 
maternas são mobilizadas conforme a necessidade do feto. Ademais, no terceiro trimestre, a sensibilidade periférica 
a insulina diminui e os níveis de glicemia podem aumentar. 
 Metabolismo de lipídeos: aumento de colesterol em até 50%, triglicerídeos podem triplicar. LDL com maior 
concentração +- 36 semanas e HDL nível máximo +- 25 semanas, podendo diminuir até 32 semanas e manter-se 
constante até o parto. 
 Metabolismo de proteínas: a insulina estimula a síntese proteica por facilitar o transp de aa para dentro da 
cél. Por isso, os níveis de aa no sangue são menores durante a gestação. Dado a hemodiluição, pode ocorrer redução 
nas ptns plasmáticas, como a albumina, o que facilita a formação de edema. 
 
 Enjoos: Influenciado por fatores genéticos, emocionais e hormonais. Longos períodos de estômago vazio 
pioram os casos. Excesso de carbo refinado, molhos, gordurar, resistência a insulina, fungos no intestino ou maior 
sensibilidade à suplementação podem promover os quadros. 
 Constipação: Influenciado pelo peso do útero sobre o reto, ação da progesterona reduzindo a motilidade 
intestinal e alguns suplementos alimentares como carbonato de cálcio, fumarato, sulfato ferroso e óxido de zinco. 
 Diabetes Mellitus Gestacional: resultado da resistência insulínica fisiológica da gestação. Influenciado por 
diversos fatores como idade materna, sobrepeso e obesidade, ganho de peso excessivo, histórico familiar, excesso 
de líquido amniótico, hipertensão e pré-eclampsia, etc. 
 Anemia: Dentre os sintomas estão tonturas, dores de cabeça, falta de concentração, irritação, confusão 
mental, fraqueza, plaidez nas mucosas, língua vermelha lisa e colorida, redução de apetite, intestino preso, inchaço 
membros inferiores. Aspectos que configuram o diagnóstico de anemia em gestante: 
 
 
 
 
 
 
 
CONDUÇÃO DA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
 
Conhecer a história nutricional global 
 
 Conhecer a história pregressa de saúde e os sintomas presentes, as condições socioeconômicas e emocionais. 
Perguntar o motivo da consulta e queixas nutricionais. Se há algum diagnóstico ou tratamento clínico em curso. 
Conhecer as condições clínicas que envolvem o sistema digestório. Questionar sobre possíveis traumas e doenças 
crônicas e agudas e medicações (tipo, tempo de uso e efeitos colaterais). Perguntar se usa fitoterápicos ou 
suplementos. 
 Perguntar sobre a história familiar, se alguma gestante da família já apresentou diabetes, hipertensão, doença 
celíaca, trombofilica, obesidade e anemias. Se for a segunda gestação, perguntar o histórico da primeira 0 como foi o 
parto e quando, peso do bebê. Se já pariu, conhecer a histórica obstétrica atual (idade da menarca, ganho de peso, 
sintomas, saúde emocional, saúde do bebê, se ela pretende amamentar, se já teve perda gestacional). 
 Questione a saúde oral: sintomas gastrointestinais, apetite, alergias alimentárias, se houve alguma mudança 
recente na capacidade funcional, se faz atividade física, se há limitações físicas. Se faz uso de drogas, álcool, cigarros 
ou é ex-fumante (quanto tempo?). 
 Entenda se tratablha, qual ocupação diária, estabilidade familiar, se a gravidez é planejada, com quem mora. 
 Como está a ansiedade, cansaço físico e mental, se está agitada, irritada e o que contribui para essas situações. 
Se está em depressão ou tristeza ou distúrbio alimentares. 
 
Conhecer o método dietético 
 
 Deve ser extremamente detalhada, identificando os hábitos alimentares, até como e quem realiza as compras, 
como é o preparo dos alimentos, como está o consumo alimentar, quantas refeições, hábitos e padrões atuais e 
passados. 
 O que gosta de comer, cozinhar e comprar; se consome lanches, alimentos gordurosos e ricos em açúcar com 
grande frequência, se segue dietas da moda. 
 Onde realiza a aquisição dos alimentos e onde come. 
 R24hrs – útil para analisar a mudança após a intervenção nutricional 
 QFA – útil para identificar a frequência alimentar da gestante e os registros alimentares, dado que os alimentos 
serão anotados à medida que serão consumidos. 
 
Realizar um bom exame clínico 
 
 É capaz de identificar principais queixase sintomas como dor de cabeça, fadiga, cansaço, alergias, 
intolerâncias, hábito intestinal, hidratação, intercorrências gestacionais, se adoece com frequência. 
 
 
 Avaliar também sinais do sistema urinário como volume, cor, odor, para avaliar maior necessidade de ingestão 
de líquidos e água. 
 
 Os sintomas digestivos: enjoos, nauseas, aparência das fezes, diarreia, frequencia de evacuação, sensação de 
azia e refluxo, gases, constipação. Escala de Bristol para fezes para identificar transito intestinal. 
 
 
Indicar um bom exame bioquímico 
 
 
 
Fazer um adequado exame antropométrico 
 
 É responsabilidade do nutri identificar desvio ponderal pré-gestacional (baixo peso ou sobreoeso e obesidade) 
por meio do IMC ou com ganho de peso gestacional abaixo ou acima do recomendado, tendo em vista o impacto no 
peso ao nascimento e na idade gestacional ao nascer. 
 Métodos avaliativos: método de Rosso, método do Centro Latino-Americano de Perinatalogia, método do 
Institute of Medicine, o nomograma de Atalha, o nomograma de Mardones e Rosso, o nomograma de Mardones e o 
método do IOM – elaborados e testados em populações específicas, come scassez de estudos de validação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Passos: 
1) Obter o peso pré-gestacional (quando possível) 
2) Obter o peso inicial até 13 semana de gestação 
3) Aferição do peso atual (na consulta) 
4) Aferição da altura materna 
5) Cálculo da idade gestacional (IG) 
 
Cálculo da idade gestacional - IG – leva em consideração o primeiro dia da última menstruação da mulher 
(recomendado OMS) ou a partir da datação da primeira ultrassom (10 a 13 semanas). 
 
 
Regra de arredondamento: Se está com 12 semanas e 1, 2, 3 dias – 12 semanas. Se está com 12 semanas e 4, 
5, 6, 7 dias – arredondo pra semana seguinte. 
Se a gestante não sabe o dia da última menstruação, e ela diz que é no começo do mês, considero o dia 5 do 
mês. Se fala que foi no meio do mês, considero dia 15. Se fala que foi no final do mês, considero dia 25. É uma 
padronização para estimar a idade gestacional. 
 
Cálculo da data provável do parto: 40 semanas a partir da última menstruação; gestograma ou soma-se 7 dias 
do primeiro dia da última menstruação – 3 meses a partir do mês que aconteceu a última menstruação ou adicionado 
9 m se corresponderem aos meses de janeiro e março. 
 
 
 
Cálculo do IMC: o ideal é que seja feito no inicio, até a 13 semana de gestação ou a apartir do IMC pré-
gestacional referido. A programação do ganho de peso deve ocorrer no primeiro trimestre. 
Portanto, inferir primeiro o cálculo do IMC pré-gestacional (mesma fórmula). 
 Em cada atendimento, fazer o cálculo de IMC naquela semana gestacional e conferir com a tabela. 
 
 
 
 
 
 
 Cálculo do ganho de peso: O ganho de peso para a gestante também deve ser recomendado e pauta-se no 
peso pré-gestacional, ou seja, no IMC pré-gestacional para estimar o ganho de peso total recomendado até o fim da 
gestação. 
 No primeiro trimestre, o ganho de peso será para todo o período. No segundo e terceiro trimestre, o ganho 
será previsto por semana. 
 
 
No quadro acima observa-se que no primeiro trimestre de fato ganha-se pouquissimo peso, mas a partir daí 
podemos observar que o ganho é inevitável. 
 
 Cálculo do ganho de peso para gemelar: assumimos a seguinte classificação: 
 
 
 
 A determinação de ganho de peso para gestantes gemelar conforme a tabela abaixo. Caso a avaliação inicial 
seja feita com base no IMC gestacional, consultar a tabela das semanas gestacionais. 
 
 
 
 Determinação das necessidades energéticas da gestante: deve ser feita de forma individual. Obtido o IMC 
pré-gestacional, é preciso calcular o valor energético total (VET) diário baseado na taxa metabólica basal (TMB) e no 
fator atividade (FA), somando a energia extra convencionada em 300 kcal por dia a partir do segundo trimestre de 
gestação. O IOM (2009) recomenda um acréscimo de 250 kcal dia para todo período gestacional. Esses valores se 
baseiam nos custos energéticos do feto, materno e metabolismo de novos tecidos. 
 
 
 
 
Para gestantes com peso adequado, o peso adotado no cálculo anterior deve ser o pré-gestacional. Para 
gestantes abaixo do peso, adotar o peso desejável utilizando um IMC de 20,8 kg/m2. Para gestantes em sobrepeso 
ou obesas, o ideal é usar o peso pré gestacional para evitar a perda ponderal durante a gestação. 
 
Um outra forma prática de calcular o VET é baseado na indicação de 36 kcal/kg do peso ideal prégestacional: 
 
 
 
Gestantes gemelares: ainda não há consenso, mas alguns autores indicam 450 kcal/dia a partir do segundo 
trimestre. 
 
Cálculo de requerimento energético (EER): O IOM indica ainda um cálculo de requerimento energético (EER) 
em que há o acréscimo de energia de acordo com a idade gestacional. Para gestantes entre 19 e 50 anos: 
 
 
 
 
Cálculo do Gasto Energético Total (GET): gasto diário com o metabolismo basal. É calculado pela taxa 
metabólica basal e o nível de atividade física. 
 
 
 
 
 
Acompanhamento do estado nutricional 
 
 Acompanhar a evolução do peso durante a gestação e observar se esse ganho está de acordo com o 
recomendado. Pode ser realizado por meio de duas etapas: 
 
 Etapa 1: mediante o quadro que expressa a faixa de ganho de peso recomendada de acordo com o estado 
nutricional inicial. 
 Etapa 2: pelo gráfico de Atalah com as curvas de IMC segundo a idade nutricional, se é uma inclinação 
ascendente, horizontal ou descendente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores que interferem no resultado da gestação 
 
 
 
 
 
 
 
 
LACTENTE 
 
 Criança do 29 dia de vida até 2 anos de idade. O estado nutricional da criança ao nascer está relacionada aas 
condições de vida intrauterina, as quais esteve submetida. Portanto, a adequação nutricional do feto pode influenciar 
de forma ímpar a morbidade e mortalidade do recém nascido. 
 
 Peso ao nascer: primeiro diagnóstico nutricional, reflete o período intra-uterino. Reflete os problemas 
nutricionais sofrido durante a gestação, identifica desnutriçãomaterna, restrição de crescimento intrauterino RCIU 
(no ultrassom mostra que está no tamanho e peso menor que o esperado). Peso adequado ao nascer é que seja de 
2500 a 3999 kg. 4kg ou mais é macrossomia (mãe que teve diabetes gestacional ou ganhou muito peso). Tanto o bebe 
prematuro quanto o macrossomico precisa de acompanhamento nutricional. 
 Idade gestacional: gestação a termo que bebe nasceu de 37 a 41 semanas. Pós termo > 42 semanas. Pré-
termo < 37 semanas. 
 Adequação do peso dependendo da idade gestacional: < percentil 10 = pequeno para idade gestacional; entre 
percentil 10 e 90 = adequado para IG; > percentil 90 = grandes para IG 
 
Link da sala do café 
https://www.youtube.com/watch?v=z3sTDlI2qtY 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=z3sTDlI2qtY

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