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Contaminantes físicos : Corpos estranhos que não deveriam estar presentes nos alimentos Contaminantes químicos: Podemos associá-los à presença de resíduos de produtos de higiene, agrotóxicos, antibióticos, metais pesados etc. Contaminantes biológicos : São aqueles provocados por microrganismos, como vírus, fungos, bactérias, protozoários etc. Microrganismos nos alimentos, podem ser classificados: são aqueles que comprometem a qualidade do alimento por interferirem em suas propriedades organolépticas e sensoriais, porém não causam doenças aos seres humanos. são aqueles que causam doenças, porém podem ou não promover modificações nas características dos alimentos. Microrganismos deteriorantes Microrganismos patogênicos: doenças que são ocasionadas devido ao consumo de água ou alimentos contaminados Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA): Quadros de intoxicações estão relacionados à ingestão de toxinas previamente produzidas nos alimentos por microrganismos (exemplo: botulismo, o qual deve-se à ingestão da toxina botulínica produzida pela bactéria Clostridium botulinum; intoxicação estafilocócica, a qual está ligada ao consumo de toxinas produzidas pela bactéria Staphylococcus aureus). Infecções alimentares: quando a doença é ocasionada pela ingestão de células vivas de microrganismos (exemplos: salmonelose, a qual ocorre pela presença de Salmonella spp.; toxoplasmose, causada pelo Toxoplasma gondii). Toxi-infecções: são aquelas resultantes da ingestão de alimentos que contêm determinada quantidade de microrganismos vivos, os quais são capazes de produzir ou liberar toxinas após seu consumo (exemplo: Vibrio cholerae, o qual é o agente causador da cólera) (BRINQUES, 2015). Principais sintomas da DTA: náuseas, vômitos, dores abdominais, diarreia, dores de cabeça etc. Quando duas ou mais pessoas apresentam os mesmos sintomas após a ingestão de água ou alimentos de mesma origem, isso configura um quadro de surto alimentar a Vigilância Sanitária deverá ser acionada para investigação epidemiológica Contaminação cruzada-transmissão de substâncias ou microrganismos de um local contaminado para um alimento pré-preparado ou pronto para consumo Para que a elaboração de alimentos seguros seja eficaz, torna-se necessária a adoção de práticas higiênico-sanitárias e ferramentas de qualidade, tais como as Boas Práticas de Fabricação (BPF), Procedimentos Operacionais Padronizados (POP) e Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), cuja implementação é recomendada pela Anvisa.
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