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Daniella Machado Turma XXVI Controle da pressão arterial – Módulo 1 Daniella Machado Morfofuncional – 2º período UniEVANGÉLICA Turma XXVI Controle da pressão arterial Variação da pressão sanguínea A cada ramificação dos vasos, diminui a pressão. O controle está vinculado a homeostase do volume de líquido corporal, determinado pelo equilíbrio entre a ingestão e a eliminação de líquidos. Pressão arterial Resultado da quantidade de sangue ejetado por minuto (Débito cardíaco) aliado a resistência dos vasos sanguíneos. Regulação da pressão arterial O aumento do volume sanguíneo aumenta a pressão sanguínea e desencadeia dois tipos de respostas. Resposta rápida: compensação pelo sistema circulatório, vasodilatação e menor débito cardíaco. Resposta lenta: compensação pelos rins, excreção de líquido na urina (volume sanguíneo). Os dois diminuem a pressão sanguínea. Regulação rápida = resposta por barorreflexo Aumento da pressão sanguínea, disparo dos barorreceptores nas artérias cardíacas e na aorta e os neurônios sensoriais vão para o controle cardiovascular no bulbo. Diminui a atividade simpática no músculo liso (vasodilatação), no ventricular (diminui a força de contracao e nó SA), diminuído a resistência periférica. Aumenta a atividade parassimpática com o ACh no nó AS diminui a frequência cardíaca e diminui o Débito Cardíaco. Quimiorreflexo Elevação da resistência periférica total e da PA: aumento da pressão do gás carbônico, diminuição da pressão do oxigênio e do pH. Redução da resistência total e da PA: diminuição da pressão do gás carbônico, aumento da pressão do oxigênio e do pH. receptores cardiopulmonares Localizados nos átrios, ventrículos, coronárias, pericárdio, veia cava e vasos pulmonares. São tonicamente ativos e alteram a resistência periférica em reposta a mudanças na pressão intracardíaca e intravascular. Receptores alfa: ativados pela tensão da sístole atrial Receptores Beta: ativados pelo estiramento durante a diástole atrial (aferentes vagais mielinizados). Aumento da volemia – distensão dos átrios – reflexo de Bainbridge e liberação do PNA regulação renal da PA Um pequeno aumento na PA pode dobrar a excreção de água e sal com aumento da filtração glomerular e redução da reabsorção tubular (diurese e natriurese pressórica). A excreção de sal e água leva a redução do volume de líquido extracelular, reduzindo a pressão arterial Queda da PA: retenção de sal e água e liberação de Renina. Regulação a longo em resposta a ingestão de sal. Sistema renina – angiotensina – aldosterona Atua lentamente, mas se o volume de sangue (volume plasmático) aumenta e a capacitância vascular não for alterada, a pressão arterial também aumentará. O aumento da pressão, faz com que os rins excretem o excesso de volume, retornando a pressão ao valor normal. Diurese por pressão: aumento na pressão arterial de alguns milímetros pode dobrar o débito renal de água. Natriurese por pressão: dobra a eliminação de sal. Quantificação da diurese Aumento na produção de urina à medida que a pressão aumenta, esse aumento do débito urinário é conhecido como diurese por pressão, a curva é chamada de curva de débito urinário rena ou curva da função renal. A elevação da pressão arterial aumenta o volume do débito cardíaco e aumenta a eliminação de sódio, chamada como natriurese por pressão. Inibe a ECA: cactopril, pressao diminui Quando o volume de sangue cai ou o fluxo sanguíneo para os rins diminui as células justaglomerulares dos rins secretam renina na corrente sanguínea. A renina e a enzima conversora de angiotensina (ECA) atuam sobre os substratos para produzir o hormônio ativo angiotensina II, que aumenta a pressão arterial, sendo um potente vasoconstritor, aumentando a pressão arterial ao aumentar a resistência vascular sistêmica. Depois estimula a secreção de aldosterona, aumentando a reabsorção dos íons sódio e água pelos rins. A reabsorção de água aumenta o volume sanguíneo total, elevando a pressão a arterial. A redução do fluxo sanguíneo para os rins faz com que estes secretem renina e inicia o sistema renina-angiotensina-aldosterona, o aumento da resistência vascular sistêmica e no volume de sangue ajuda a elevar a pressão arterial. Resuminho A pressão arterial pode ser corrigida por mecanismo de curto prazo, médio ou longo prazo de acordo com a alteração e o tipo de resposta ativada. Alguns sistemas são utilizados para elevar a pressão quando se faz necessário um aumento acima do normal, para aquele momento. Outras vezes, a pressão fica em valores baixos do que considerados normais. A pressão precisa ser diminuída para corrigir uma elevação que acabou acontecendo. 2