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modelo de Ação de regulamentação de convivencia

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AO JUIZO DA 1º VARA DA FAMILIA DO FORUM REGIONAL DE CAMPO GRANDE DA COMARCA DA CAPITAL
TRAMITAÇÃO PRIORITÁRIA
LUCIANO, brasileiro, divorciado, profissão xxx, inscrito no CPF sob o nº xxx, portador do RG nº xxx, com endereço eletrônico xxx, residente e domiciliado em xxx, vem através de seu advogado xxx, inscrito na OAB sob o nºxxx, com endereço eletrônico xxx, residente e domiciliado em xxx, com fulcros no ART 4 do Estatuto da Criança e do Adolescente C/C Art 1.589 do Código Civil propor 
AÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO DE VISITA
Em face de CLAUDIA, brasileira, divorciada, profissão xxx, inscrita no CPF sob o nº xxx, portadora do RG nº xxx, com endereço eletrônico xxx, residente e domiciliada em xxx, por força dos fatos e fundamentos a seguir
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Inicialmente, afirma ser pessoa em situação de vulnerabilidade, com insuficiência de recursos para pagar a taxa judiciária, as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios, na forma do artigo 98, do Código de Processo Civil e artigo 5º, LXXIV, da Constituição Federal de 198, sem prejuízo do sustento próprio ou da família, motivo pelo qual tem direito à gratuidade de justiça.
DOS FATOS 
O autor e a ré são pais da menor ANE de 3 anos de idade, conforme certidão de nascimento em anexo.
A guarda de fato está com a Ré que não permite que o autor a visite desde a separação em Maio/2022.
Ademais, mesmo não formalizado judicialmente a oferta de alimentos o autor realizou 3 depósitos desde maio/2022 até o presente momento 27/09/2022, conforme comprovante em anexo a fim de prestar auxílio a sua filha.
DOS FUNDAMENTOS
Baseia o autor o seu pedido no direito do convívio assegurado aos pais em relação aos filhos e no fundado receio de lesão grave, in casu, o afastamento do contato entre pai e filho. Além do direito à convivência familiar, assegurado às crianças e aos adolescentes, pelo artigo 227 da CF e artigo 4º do ECA.
Conforme explica Kátia Regina Ferreira Lobo Andrade Maciel:
“O objetivo das visitas é a manutenção da natural comunicação do filho para com o(a) genitor(a) com quem não convive diariamente, incentivando e consolidando o vínculo paterno e materno-filial 227 da CF e artigo 4º do ECA.
No caso em tela, resta claro que a requerida ao dificultar o contato entre pai e a filha, está praticando atos de alienação parental, o que deve ser firmemente combatido pelo Poder Judiciário. Vide artigo 2º da Lei nº 12318/2010, in verbis:
“ Art. 2o  Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este. 
Parágrafo único.  São formas exemplificativas de alienação parental, além dos atos assim declarados pelo juiz ou constatados por perícia, praticados diretamente ou com auxílio de terceiros:  (...)
III - dificultar contato de criança ou adolescente com genitor; 
DA TUTELA DE URGÊNCIA
Uma vez que o convívio com o pai foi cortado abruptamente em decorrência do divórcio, o autor querer o convívio com sua filha de imediato.
O autor esteve presente desde o nascimento da criança, é um pai amável, carinhoso e dedicado a sua filha. Cabe ressaltar que seus laços foram cortados, em parte. com a genitora da criança e não com sua filha. Ademais, ressalta-se que a menor conta com a idade de 3 anos, idade esta que necessita do afeto paterno que lhe foi afastado que pode causar graves danos psicológicos 
Desse modo, conforme o CPP em seu artigo 300, determina que a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.
Além disso, a genitora impedindo o pai de visitar a filha se enquadra na conduta de alienação parental e desse modo há a necessidade de tramitação prioritária conforme Art 4 da Lei 1.2318/2010
Art. 4o  Declarado indício de ato de alienação parental, a requerimento ou de ofício, em qualquer momento processual, em ação autônoma ou incidentalmente, o processo terá tramitação prioritária, e o juiz determinará, com urgência, ouvido o Ministério Público, as medidas provisórias necessárias para preservação da integridade psicológica da criança ou do adolescente, inclusive para assegurar sua convivência com genitor ou viabilizar a efetiva reaproximação entre ambos, se for o caso. 
DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer 
a) A gratuidade a justiça conforme artigo 98, do Código de Processo Civil e artigo 5º, LXXIV da CF/88
b) A intimação da parte autora
c) A intimação do Ministério Público, conforme Art 178 II
d) Da tutela de Urgência
e) Tramitação Prioritária
f) A procedência do pedido de regulamentação de visita em que o autor possa ter direito a companhia de sua filha nos seguintes termos: 
· em finais de semana alternados, o autor apanhando-a, na residência materna às 18:00 horas de sexta-feira e devolvendo-a, na residência da genitora, no domingo às 20:00 horas;
· nas festas de fim de ano, a filha passará o Natal dos anos ímpares com o pai, que a apanhará às 09:00 horas do dia 24 de dezembro e a devolverá às 20:00 horas do dia 25 de dezembro, e o Réveillon com a mãe. Nos anos pares, a menor ficará o Natal com a mãe e o Réveillon com o pai, que a apanhará na residência materna às 09:00 horas do dia 31 de dezembro e a devolverá às 20:00 horas do dia 1º de janeiro;
· no dia dos Pais e no dia do seu aniversário, o genitor ficará com a menor, apanhando-a na residência materna às 09:00 horas e devolvendo-a no mesmo local às 20:00 horas, sem prejuízo do horário escolar;
· o dia do aniversário da menor será comemorado, nos anos pares, com o pai, apanhando-a às 09:00 horas e devolvendo-a às 20:00 horas, sem prejuízo do horário escolar, e nos anos ímpares, com a mãe;
· no dia das mães e no dia do aniversário da mãe a menor ficará na companhia da genitora;
· nas férias escolares de meio e final de ano, a menor ficará a primeira metade com o pai, e a segunda metade com a mãe;
· no carnaval dos anos pares, a menor ficará com o pai, e nos anos ímpares, com a mãe, devendo o genitor apanhá-la às 09:00 horas da sexta-feira de Carnaval, devolvendo-a às 20:00 horas da quarta-feira de cinzas;
· na Páscoa dos anos ímpares, a menor ficará com o pai, e nos anos pares, com a mãe, devendo o genitor apanhá-la às 09:00 horas da quinta-feira, devolvendo-a às 20:00 horas do domingo;
· os demais feriados deverão ser alternados entre os genitores. 
Rio de Janeiro, 27 de setembro de 2022
Nestes termos, P. deferimento
Advogada XXX,
OAB XXX

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