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Daniella Machado Turma XXVI Testes Sorológicos– Módulo 2 Daniella Machado Morfofuncional – 2º período UniEVANGÉLICA Turma XXVI Testes sorólogicos ou imunoensaios São técnicas para detectar e quantificar antígenos e anticorpos ou outras substâncias que desempenham o papel de antígeno no ensaio. Importância e parâmetros · Doenças infecto-parasitárias · Doenças cardíacas e tumores é diferente · Métodos sorológicas · São rápidos, simples de execução, possibilidades de automação e baixo custo operacional ELISA (ensaio imuno enzimático) Fundamentos dos testes sorológicos Reação antígeno-anticorpo Especificidade Quantidade e persistência Isotipo Afinidade: força de ligação entre o antígeno e anticorpo Avidez: somatório das afinidades das diferentes regiões, podendo se amadurecer (se ligando com mais força cada vez mais) IgM (pentâmero, com avidez alta) para IgG Importância da pesquisa de anticorpos no diagnóstico individual Necessário testes com alta especificidade, capaz de excluir casos sem doença. Elucidar processos patológicos com sinais e sintomas confundíveis Mononucleose típicas e atípicas Hepatite C ou B Sífilis secundária ou Dematomicoses Elucidar a fase da doença IgM – IgG IgA e IgE – IgM em certas doenças Teste de avidez da IgG – maturação da afinidade, quanto mais afinidade, mais velha a IgG. Como o toxoplasma, pico de IgM fica negativo e depois produção de IgG. Reagudização Na gestação o IgG decaí e a IgM basal sobe para responder ao toxoplasma e o toxoplasma se multiplica. IgM positivo e IgG positivo, olhar a avidez de IgG, sendo muito avida (madura), pouca avidez (pouco madura). A toxoplasmose pode resultar em uma má-formação e natimorto. Fase crônica ou aguda? Memória imunológica com a produção de IgG elevada basal Infecção mais antiga, a avidez é alta e na infecção recente (pelo menos 4 meses de infecção) ocorre – portanto – a depuração da IgG, indo de uma IgG de baixa avidez para uma de alta avidez, a avidez é mais baixa. IgM e IgG positiva = fase aguda, reinfecção/reagudização ou IgM demorada Avidez baixa: infecção aguda recente (menos de 4 meses) Avidez alta: reinfecção ou reagudização, ocorreu depressão do sistema imune (medicamentos anticoagulantes, HIV, transplante de medula óssea) IgM que dura 1 ano ou 1 ano e meio como a toxoplasmose: IgM persistente, a avidez alta confirma a IgM persistente, avidez alta, o paciente está contaminado Diagnosticar doença congênita IgM não travessa barreira placentária IgM anti-T pallidum no cordão umbilical – infecção IgG anti-T. pallidum no cordão umbilical – infecção ou transferência de IgG materna (dura 3 meses) Selecionar doadores de sague Testes com alta sensibilidade, capacidade de detectar e dar positivo quando está presente. Melhor jogar uma bolsa de sangue boa do que usar uma contaminada. Tipagem sanguínea e anticorpos A produção de anticorpos demora a começar, por causa da janela imunológica. Selecionar doadores de órgãos para transplantes Avaliar os antígenos A, B e DR, para ver se há compatibilidade com o MHC. Avaliar prognóstico da doença HbeAg induz a formação de Ac: bom prognóstico Hanseníase: resposta humoral > celular: mau prognóstico Avaliar a imunidade adquirida naturalmente ou induzida Anti-HbsAg > 10 mUI/ml Quantificar anticorpos para avaliar imunização Importância dos testes sorológicos na pesquisa de antígenos Fase pré-sorológica (janela imunológica) Anticorpo+ antígeno+ material genético Inquéritos epidemiológicos Uso mais restrito. Levantamento de Ag de plasmódios, pode dar reatividade cruzada (pode dar positivo para outra doença, como a toxoplasmose). Marcadores tumorais Painel antigênico característico de determinados tumores. Critério de cura · Ausência do patógeno e seus produtos · Testes com alta sensibilidade · Definição da etiologia da doença Reações antígeno anticorpo Fatores que influenciam reações sorológicas pH, temperatura, tempo de reação Tipos de resultados Qualitativo, quantitativo, semi-quantitativo (+ até +++) Testes sorológicos Detecção e quantificação de antígenos ou anticorpos (ou outras substâncias que atuem como Ag no ensaio, como citocinas, hormônios e drogas). Reagentes não-marcados Sensibilidade menor (grandes complexos Ag-Ac para visualização da reação) Reagentes marcados Amplificação do sinal Precipitação Imunodifusão simples (Oudin,1946) Método de baixa sensibilidade. 1 semana para obter resultados, anticorpos começa a ligar com os antígenos começam a precipitar. Grande concentração de Ag. Imunodifusão dupla Precipitação ocorre na região equivalência entre Ag-Ac 18-24 horas para resultados Baixa sensibilidade Pode ser empregado na pesquisa de auto-Ac Imunodifusão radial Solução de Anticorpo é diluída no ágar Experimento ocorre com soluções antígeno com concentrações conhecidas Concentração de antígeno é proporcional ao raio do halo Em torno de 24 horas Aglutinação Formação de agregados visíveis como resultados da interação de Ac-Ag insolúveis 1º estágio: ligação de Ac e Ag 2º estágio: ligação cruzada de Ac e Ag, formação de agregados Quantidades de reagentes 500x menor que a precipitação IgM>> IgG Aglutinação direta Partículas antigenicamente relacionadas Reação Ag-Ac diretamente Diluições do soro com concentrações constantes do Ag Aglutinação indireta/passiva Sensibilização de partículas inertes (látex, leveduras e etc) É necessário um carreador Efeitos Efeito prozona Tanto anticorpo que não ocorre pontes de ligação (se atrapalham sem equilíbrio), excessivamente positivo que é negativo. É necessário a diluição da amostra até encontrar o equilíbrio. Efeito pós-zona Vai diluindo até não conseguir achar a reação. floculação Teste Aglutinação de cristais de colesterol VDRL (veneral diseases research laboratory), só para a sífilis, está em desuso por utilizar antígenos não treponêmicos, sendo usado no lugar imunocromatografia com antígenos treponêmicos. Cristais de colesterol sensibilizados com cardiolipina e lecitina, dá muita reação cruzada Pesquisa por anticorpos antitroponêmicos e anti-material lipídico eliminado durante a infecção Hemaglutinação A placa tem um fundo em V As hemácias ficam espalhadas, quando isso não ocorre elas se precipitam no fundo da placa Sem aglutinação: tem anticorpo, amostra negativa Título de reação Inibição da Hemaglutinação HcG HAI Sarampo, influenza e enterovírus Se o anticorpo está ligado ao antígeno não aglutina e a hemácia se precipita. A ausência de aglutinação é positiva Técnicas imunoenzimáticas Imunoperoxidase Para marcar as lâminas Onde houver vírus irá reconhecer e “gruda”, onde há a degradação a placa fica marcado A enzima quebra o peróxido e fica colorido Ficou amarelo teve ligação antígeno anticorpo tipos de ELISA Hepatite B Imunizado ou não: possuí anticorpo, ELISA indireta, só vai ficar grudado o anticorpo no antígeno, o conjugado tem que ser um anti anticorpo para encontrar o anticorpo Grávida: possuí antígeno, ELISA sanduíche, o que está grudado é o anticorpo com o antígeno do paciente. Anticorpo preso e o conjugado vai se ligar no antígeno de superfície Lavar a placa com técnica, podendo alterar no resultado Conjugado - enzima: anticorpo marcado, na região Fc Tirar os conjugados que não foram ligados Substrato: a enzima quebra o substrato e produz uma cor, sendo proporcional ao anticorpo (cor forte – muito anticorpo), quantificação do anticorpo. Quantificar o antígeno (reações inespecíficas). reação negativa reagindo o dia inteiro vira positiva, pinga ácido sulfúrico, do azul vai para o amarelo A máquina analisa a cor, vendo se vai dar positiva ou negativa ELISA de quarta geração vai identificar o vírus e anticorpo Usar ELISA para diferenciar tipos de anticorpos Resuminho Imunoflourescência O método direto vem do paciente O método indireto a lâmina é fabricada e o que vem do paciente é o anticorpo Direta Pesquisa e localização de células ou macromoléculas em tecidos. Elevada sensibilidade e especificidade.Usa um conjugado para cada sistema Indireta Amplificação do sinal obtido pelos métodos diretos. Mais sensível, uso de um único conjugado para diferentes sistemas. Pesquisa de Anticorpo. Ag fixado em lâmina +amostra contendo anticorpo Conjugado anti-Ac Determinação de classe de AC Imunocromatografia Uma molécula que dá a cor, acúmulo do ouro coloidal acima da linha teste, tem a linha controle que vai colorir também. Quimioluminescência Os fótons são medidos através de um fotomultiplicador (PMT) que tem a função de transformar a luz emitida pelos fótons em impulsos elétricos. Estes impulsos são lidos em “contagens” de luz por segundo. Essa unidade é proporcional a quantidade de antígenos presentes na amostra. Para saber mais: site de telelab Janela Diagnóstica Período da contaminação até o teste que irá dar o laudo positivo. Se for sorológico a janela diagnóstica coincide com a janela imunológica. Teste HIV Com ELISA indireta Partículas fragmentadas do HIV – soro do paciente – anticorpos anti-IgG conjugado à enzima – substrato enzimático 2
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