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Exames periodontais e plano de tratamento


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PRÉ CLÍNICA I
Exames periodontais e plano de tratamento
Para o diagnóstico periodontal é conhecer a doença, baseado em sinais e sintomas e exames
Inclui anamnese, exames clínicos e complementares (o que podemos solicitar para ajudar no diagnóstico – radiografia)
Como fazer diagnóstico?
Anamnese (queixa principal); fatores de risco (tabagismo); medicamentos (hiperplasia gengival medicamentosa ou toma algum anti coagulante); hábitos de higiene (sem utilização de fio dental) e exames periodontais. 
Anamnese
Anamnese – exame físico (extraoral e intraoral) – diagnostico (planejamento adequado e exames completares
)
Quais riscos, tipos de contexto está inserida 
- Qual a queixa principal?
Quando diz que ao escovar sangra, sensibilidade dentária, raiz exposta, hiperplasia gengiva flacidez e falta de contorno gengival, mobilidade dentária
- Histórico odontológico e prevenção
Tem algum habito parafuncional – se tem algum habito ao morder algo, por conta do bruxismo 
Quando foi a última consulta 
Se tem dor ou algum problema odontológico imediato
Com que frequência escova os dentes, usa fio dental, pasta com flúor, costuma ter aftas frequentes, se a gengiva costuma sangrar (em casos de pacientes que não sangra por que não chega a escovar na margem da gengiva), sensibilidade também leva a recessão gengival.
Se o paciente é tabagista, sendo difícil de tratar pois continua fumando, prejudicando no tratamento. 
Em caso de diabetes piora a periodontite – agrava o controle da diabete, inflamação gengival pode levar o aumento, consequentemente não consegue controlar 
Paciente for diabético descompensado não consegue controlar a periodontite
Paciente que tem artrite – piora a condição periodontal 
Atendimento clinico
Anamnese + exames físicos; ISG; PSR; profilaxia; odontograma e plano de cuidado
Nos exames periodontais – inspeção clínica + índice de sangramento + índice de placa + exame periodontal simplificado
 Exame intraoral
Observar a gengiva que já perdeu o contorno, mobilidade dos dentes 
Cor: eritematosa; presença de biofilme ou cálculo; papilas flácidas e contorno e texturas alterados; perda óssea (perda de papila); presença de sangramento.
Necessita de raspagem, orientação 
Apenas a inspeção intraoral é capaz de nos fornecer diagnostico? Não, pois é preciso sondar. Em busca de entender se o paciente está ou não com saúde próximo a gengival. 
A sonda ao longo do eixo do dente, entre a gengiva o dente medir se tem a presença do sulco clínico – entre 2 a 3mm, é importante sondar vários sítios, pois a periodontite é uma doença irregular. 
Mesial, ponto centro e distal, face palatina ou lingual. 
Pontos proximais como mesial e distal, no meio da face livre 
Preciso sondar vários lugares – por conta da reabsorção 
O que é visto na sondagem?
Com a sonda Carolina do norte 
Profundidade de sondagem compatível com sulco clinico (mais ou menos 3mm) - NORMALIDADE
Profundidade de sondagem com bolsa periodontal maior que 3mm (maior do que o esperado que é de 2/3mm), geralmente ocorre por conta da reabsorção óssea.
Posição da medida normal mas entrou pode significar que já tem uma bolsa periodontal 
Sangramento na sondagem
Sangramento vem à tona por conta do epitélio – epitélio integro, não existe vasos sanguíneos
Sangra pois houve um processo inflamatório pois se torna um processo ulcerado 
Recessão gengival – medida
Sondagem periodontal
Sondagem em faces livres – sonda posicionada ao longo do eixo do dente nas faces livres e interproximais de dentes anteriores. 
Sondagem em faces interproximais de dentes posteriores – sonda levemente inclinada com o apoio no ponto de contato em direção ao cool gengival
Supuração a sondagem – pus
Quando tem abcesso periodontal, paciente comeu pipoca e fica uma casca de milho, sente muita dor e incomodo 
Quantidade da recessão gengival – tudo o que a gengiva retrai 
Exame periodontal simplificado (PSR)
Levantamento e registro de dados periodontais e indicar necessidade ou não exames mais detalhados/cuidado personalizado (PROVA)
Faz o escaneamento geral
Meio rápido e efetivo para levantamento periodontal 
O PSR NÃO DÁ DIAGNOSTICO DE NADA
Para fazer o exame utiliza-se a sonda OMS – WHO 621
Divide a boca em sextantes 
Exame de seis faces por dente - sempre no ponto mais mesial, distal e no centro do dente 
Exame de 6 faces do dente (3vest, 3 lingual/palatina) e anotar o pior índice do sextante inteiro 
Sextante deve ter pelo menos 1/2 dente. Se tiver só um deve ser unido ao sextante anterior 
Códigos
São numerados de zero a quatro
Zero: é quando introduzimos a sonda e tem ausência de sangramento e fatores retentivos de biofilme, faixa preta da sonda totalmente visível – paciente tem saúde gengival, mas precisa ser código zero em toda a boca.
Um: existe sangramento, não tem nenhum outro fator para reter biofilme 
Presença de sangramento a sondagem, ausência de fatores retentivos de biofilme e faixa preta da sonda totalmente visível 
Obs: anotar juntamente com outro código
Dois: faixa preta ainda visível mas tem um fator retentivo de biofilme - Seja cálculo, cárie, restaurações com falhas marginais, apinhamento, aparelho, raiz residual 
Quando sangra pode ter um limite de inflamação –se tiver um fator retentivo que junta biofilme perto da gengiva, mais susceptível a ter uma doença. Pode ter um problema periodontal 
Fatores retentivos do biofilme (relacionado ao código 2) – calculo dental, cavidades de carie, restauração e prótese retentivas, hiperplasia gengival, aparelhos ortodônticos, restos radiculares e apenhamento dental.
· Cálculo – material mineralizado gerada a partir da mineralização vindo da saliva, fica na margem próximo a gengiva – funciona como fator retentivo para piorar adesão do biofilme
· Lesões cariosas – próximas as gengivas
· Restaurações ou prótese mal adaptadas – falta de higienização, falta de material, caso de prótese em cima da gengiva, excesso na restauração (fator retentivo)
· Raiz residual – caso de exodontia 
· Aparelhos ortodônticos – usar escovas interdentais 
· Hiperplasia gengival – paciente não consegue escovar corretamente 
· Apinhamento dental severo – dente mal posicionado que chega a dificultar a higiene – considerado fator retentivo 
Três: faixa preta da sondagem parcialmente visível (4 a 5mm)
Tem uma profundidade entre 3,5 (está dentro da sondagem normal) e 5,5
Pode indicar que tem bolsa periodontal, pode ser hiperplasia, perda óssea através dos exames 
Precisa de exames maiores para chegar a uma conclusão 
Quatro: faixa preta não é mais visível (6mm ou mais)
Precisa realizar mais exames 
Provável perda de suporte severo 
Código * recessão gengival maior que 3mm, mobilidade, envolvimento de furca, problemas mucogengivais (não tem mais gengiva) e supuração 
Número mais * SEMPRE – pode ser qualquer código com *
Utiliza-se sonda OMS
Em caso do paciente não ter dente no sextante coloca UM X
Código X: em caso do paciente não ter dente no sextante
Código F: falsa bolsa periodontal, no caso com o código 3/4F. 
Fatores retentivos de biofilme
Fatores presentes na cavidade oral que retém placa bacteriana
Representam locais de dificuldade para o paciente de realizar adequada higienização 
Calculo dental 
Cavidades de cárie 
Restaurações e próteses retentivas 
Restos radiculares 
Hiperplasia gengival 
Mobilidade dentária
Utilizar o cabo do espelho e dedo ou cabo do espelho e outro instrumento metálico realiza movimentos de V-LM M-D e intrusão (empurrando o dente para o alvéolo)
Até 0,2 mm é normal 
Grau I: 0,2 – 1mm levemente superior, se mexe muito pouco
Grau II: >1mm vestíbulo lingual ou mesio distal mas o dente não intrue.
Grau III: mobilidade vertical e horizontal e intrue sendo o mais grave por conta das fibras periapicais 
Lesão de furca
Classificação de Hamp – 1975
Grau I: até 3mm de perca – se a sonda entrar 1/3 das Naders 
Grau II: até 6mm ou se entrar entre 1/3 e 2/3 (raízes)
Grau III: coloco a sonda e atravessa, ver a ponta do outro lado 
Na folha do PSR – anotar que tem uma falsa bolsa periodontal – ex: no sextante VI 3F 
Código zero – cuidadopreventivo adequado 
1 remoção do biofilme dental 
2 remoção de fatores retentivos do biofilme 
3 necessidade de exames periodontais completos 
4 necessidade de exames periodontais completos 
5 necessidade de exames periodontais completos 
Exame ISG – é o primeiro exame a ser feito
Introduzir a sonda gengival milimetrada ou OMS percorrendo meio milímetro 
Percorrer com a sonda toda a margem gengival (V, L, M, D)
Anotar pontos de sangramento e calcular a porcentagem 
Angulação de 45º
Diagrama – regra de três 
Associar a parâmetros clínicos
Edema
Gengiva eritematosa 
Papilas desaderidas 
Presença de placa visível 
Presença de fatores retentivos de biofilme 
Relato de sangramento estimulado pelo paciente 
Se for de 10% saúde 
10-30% – localizada
Mais do que 30% é generalizada 
Como saber se há gengivite 
Paciente completamente possível voltar a sua saúde, orienta sob a saúde e não passe a ter periodontite 
Paciente saudável 
Sem perda de inserção 
Sem perda pessoa radiográfica 
Indice de sangramento gengival – ISG de gengiva ou marginal
É o primeiro a ser executado
Leve/clinicamente saudável - < 10% dos sítios com sangramento a sondagem 
Moderada (localizada)– 10-30% dos sítios com sangramento a sondagem 
Severa (generalizada) - >30% dos sítios com sangramento a sondagem 
Introduzir a sonda OMS no sulco gengival – friccionar a sonda por toda a margem gengival (V, L, M, D) – anotar os pontos de sangramento!
Associar com parâmetros clínicos – edema, gengiva eritrematosa, papilas aderidas, presença de biofilme, presença de FRBs, relato de sangramento estimulado pelo paciente
ISG% = nº de faces sangrantes // nº total de faces X100
Índice de placa (IP)
Ajuda o profissional a perceber zonas de dificuldade de remoção e mudanças no padrão de higiene
Porcentual de sítios com presença de biofilme 
Visualizar onde está o problema – evidenciadores de biofilme 
Contabilização do exame – olhar e dizer que esta corado e pinta
Pode fazer o exame sem o corante – pega a sonda e passa 
Preenche o quadro onde está corado 
Corantes: 
- violeta gengiana; azul de metileno, Fuscina em solução alcoólica a 2%
Plano de tratamento
1. Educação em saúde 
Orientação ao paciente sobre as condições clinicas locais – explicar em caso de situação de retorno e também detalhar a explicações das causas
2. Orientação de higiene bucal – se tem gengivite orientar a higiene e retirar o fator retentivo
3. Remoção dos fatores retentivos – calculo supragengival, hiperplasias gengival, raízes residuais (extração do dente), restaurações e próteses mal adaptadas 
4. Reavaliação periodontal – ISG e PSR – 7 dias após