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9.Fisioterapia Reumatológica_UNIP_Dermatopolimiosite


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DERMATOPOLIMIOSITE
MSc. REBECA DIAS
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
FISIOTERAPIA 
Recife, 2022
DERMATOPOLIMIOSITE (DM)
 Faz parte de um grupo de patologias denominadas miopatias inflamatórias idiopáticas
(MII)
 Tem como base a inflamação musculoesquelética e a principal manifestação é a fraqueza
proximal e simétrica de cinturas escapular e pélvica e de musculatura cervical
 A etiologia das miopatias inflamatórias ainda não está totalmente esclarecida, mas são
consideradas doenças autoimunes, com componente genético e ambiental
 A incidência anual da DM é estimada em <10 casos/milhão de indivíduos. Além disso, é
mais comum em mulheres (2:1) e há dois picos de surgimento da doença: entre os 5-15
anos e entre os 45-65 anos
 A DM é uma doença rara na infância, sendo mais comum na fase adulta
 Quando ocorre antes dos 16 anos, o termo dermatomiosite juvenil é empregado
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
 Dependendo do grau da perda
de força, o paciente pode
manifestar desde fadiga e
intolerância ao exercício até
dificuldade para subir escadas,
levantar-se de um assento,
erguer objetos acima do nível
da cabeça, pentear os cabelos...
 A evolução pode ser aguda
(dias) ou insidiosa (meses)
Outras manifestações incluem: 
 Lesões de pele
 Acometimento pulmonar
(pneumonia aspirativa,
hipoventilação por fraqueza
muscular)
 Acometimento cardíaco
(pericardite, insuficiência cardíaca)
 Disfagia
 Fenômeno de Raynaud
 Artralgia e artrite não erosiva
 Risco aumentado para
desenvolvimento de neoplasias
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
PÁPULAS DE GOTTRON:
Manchas vermelhas na 
superfície extensora das 
metacarpofalangeanas e 
interfalangeanas
SINAL DO XALE:
Placas eritematosas 
por foto exposição, 
no tórax superior, 
ombros e dorso
HELIOTROPO:
Hiperemia nas 
pálpebras superiores 
+ 
Edema
Dermatopolimiosite
X
Polimiosite
 Dosagem sérica de enzimas musculares:
 CK – creatinoquinase
 LDH – desidrogenase láctica
 TGO – transaminase glutâmico-oxalacética
 TGP – transaminase glutâmico-pirúvica
 Biópsia muscular: evidencia inflamação e necrose
 Eletroneuromiografia: é usada para estudar a atividade funcional dos músculos, que está alterada em
até 90% dos pacientes
 Exame de autoanticorpos: o fator antinuclear (FAN) é positivo em 80% dos pacientes; a presença de
alguns autoanticorpos específicos, como o Anti-Mi-2, também é indicativa da dermatomiosite
DIAGNÓSTICO
História clínica (fraqueza muscular proximal) + sinais de pele característicos + exames
TRATAMENTO
 Objetivo: aumentar força muscular + retardar a progressão de
complicações extramusculares + controlar manifestações cutâneas ➔
melhorar capacidade funcional
 Tratamento farmacológico: imunossupressores (corticoides,
metotrexato, entre outros)
 Acompanhamento fonoaudiológico
 Acompanhamento nutricional
 Fisioterapia respiratória e motora
 Avaliação minuciosa da função muscular (principalmente de músculos da cintura
escapular e pélvica) ➔ grau de fraqueza do paciente e possíveis encurtamentos
 A base do programa de exercícios é o fortalecimento, que deve ser realizado
dentro da tolerância do paciente
DERMATOPOLIMIOSITE
MSc. REBECA DIAS
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
FISIOTERAPIA 
Recife, 2022
rebecagdiascosta@gmail.com