Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Amanda Maia – Med 104C Farmacologia 1) Anfotericina B: mais potente Antibiótico poliênico Demonstrado em 1955 a partir do Streptomyces nodosus É instável em pH muito ácido ou muito básico, não absorvível por via oral e somente administrado por via IV É insolúvel na água, mas aumenta sua solubilidade quando complexada (conjugada) com o deoxicolato (que é um sal biliar), constituindo a anfotericina B convencional: anfotericina B + deoxicolato = anfotericina B convencional (C-AMB) Dissolvida em água destilada ou solução glicosada a 5%. Qualquer adição de eletrólitos (exemplo cloreto de sódio) provoca a agregação das partículas coloidais e floculação, tornando a mistura imprópria para uso clínico. OBS: Anfotericina B não pode ser dissolvida em soro fisiológico ou solução que tenha algum eletrólito. Porque quando administrada com qualquer tipo de eletrólito, ela flocula, forma partículas sólidas, e se infundir na veia, pode causar embolia pulmonar. OBS: Anfotericina B tem que ser feita em via de infusão exclusiva, não pode estar ocorrendo hidratação e nem reposição de nenhum eletrólito. Esta apresentação da anfotericina B (convencional) tem elevada toxicidade para o rim, coração e sistema hematopoiético e importante efeito irritante para o endotélio vascular, frequentemente causando flebites. Anfotericina B convencional → C-AMB Formulações de anfotericina B: ABCL → Complexo lipídico de anfotericina B - Anfotericina B convencional (anfo B + deoxicolato), dissolvida em emulsão lipídica, em lugar de soro glicosado. - Bem tolerada e de mais rápida aplicação, havendo menor ocorrência de toxicidade renal (diminuindo a nefrotoxicidade). L-AMB → Anfotericina B lipossomal - Anfotericina B incorporadas a lipossomas, isto é, vesículas de fosfolipídios. - Comparativamente à apresentação da Anfotericina B convencional, o encapsulamento da droga em lipossomas é uma estratégia que melhora muito a tolerância, diminui muito a nefrotoxicidade, a cardiotoxicidade, diminui a irritabilidade para o endotélio, sem prejudicar sua eficácia. ABCD → Dispersão Coloidal de Anfotericina B - Anfotericina B em preparação como uma dispersão coloidal, usando o sulfato colesterol sódico. → Por que a Anfotericina B foi combinada para administração com outras substâncias? Para tentar diminuir a sua toxicidade, já que ela é uma droga altamente eficaz, mas, em contrapartida, extremamente tóxica. A anfotericina B tem 2 mecanismos de ação: Mecanismo de ação 1 Ligam-se à porção esterol, primariamente ergosterol, da membrana celular dos fungos. Ligam-se de maneira mais seletiva à membrana das células fúngicas, ricas em ergosterol, e menos às células do hospedeiro animal, ricas em colesterol. OBS: A toxicidade vem dessa ligação ao colesterol de membrana (em humanos). Mas o mecanismo de ação vem da ligação ao ergosterol do fungo. Formam poros ou canais que aumentam a permeabilidade da membrana Causam a morte da célula por alterar as propriedades físico-químicas da membrana, Amanda Maia – Med 104C Farmacologia que se torna permeável a constituintes essenciais da célula, tais como açúcares, ésteres, fosfatos, nucleotídeos e proteínas A membrana celular do fungo é fosfolipídios alternados com ergosterol. A Anfotericina B vai nessa membrana fúngica e se liga a esse ergosterol, abre buracos (poros) na membrana, permitindo a saída de nucleotídeos, açúcares, proteínas, eletrólitos. Com isso, leva à morte imediata do fungo. Mecanismo de ação 2 Esse segundo mecanismo de ação, consiste em melhorar a resposta imunológica do hospedeiro. Além de matar o fungo, ela aumenta a resposta imunológica. Fungistático e fungicida Este fármaco apresenta potente ação imunoestimulante, tanto sobre a imunidade humoral, quanto sobre a imunidade celular Potencializa a produção de anticorpos da classe IgG e da classe IgM Aumenta a imunidade mediada por células e eleva as reações de hipersensibilidade reta Dessa maneira, este polieno não só atua sobre os microorganismos infectantes, como aumenta resistência do hospedeiro à infecção. Essa ação da Anfotericina B é de grande importância na clínica, uma vez que pacientes com infecções micóticas sistêmicas, com frequência, apresentam depressão em sua imunidade celular. Mecanismo de resistência A resistência adquirida à Anfotericina B é um fenômeno muito raro. O grande problema da Anfotericina B não é resistência, e sim, toxicidade. Quando possui resistência, ocorre por alterações na composição dos esteróis das membranas, com diminuição ou ausência do ergosterol, com isso a droga não vai ter onde agir, ou a formação de esteróis modificados, com menos afinidade pelos polienos. Espectro de ação Serve para todos os fungos: Histoplasma capsulatum, Paracoccidioides brasilliensis, Cryptococcus neoformans, Coccidioides immitis, Sporotrichum schenkii, Torulopsis glabrato, Candida albicans e outras espécies de Candida, Aspergillus fumigatus e outras espécies de Aspergillus, espécies de Mucor, Rhizotopus, Rhodotorulla, Microsporum e Trichophyton. Protozoários: Leishmania donovani, Leishmania chagasi, Leishmania brasiliensis, Plasmodium falciparum (sensível ou resistente à cloroquina) e amebas de vida livre dos gêneros Hartmann, Acanthamoeba e Naegleria. Doenças atípicas (doenças causadas por príons): interfere com o mecanismo de reprodução dos príons, partículas proteicas causadoras de encefalopatias progressivas, como o kuru e as várias formas da doença de Creutzfeldt-Jacob. OBS: Existem 2 doenças humanas que causam encefalopatia, que são causadas por príons: a) Creutzfeldt-Jacob → o mal da vaca loca. É tratada com anfotericina B b) Kuru → é uma doença neurológica que é adquirida com o consumo de carne humana. Tribos canibais tem relatos dessa doença, que é tratada com anfotericina B. Amanda Maia – Med 104C Farmacologia Doença por algas: chamada de prototecose. É uma doença de pele. Farmacocinética Não é absorvida por via oral e sofre inativação no meio ácido do estômago A principal via de administração da anfotericina B, tanto a forma convencional como as preparações lipídicas, é a via intravenosa, empregada dissolvida em soro glicosado a 5% ou água destilada. A administração IV da anfotericina B convencional é feita em infusão lenta, num período de 3 a 6 horas Mais de 90% liga-se a proteína: Beta lipoproteína Boa concentração no LCS: tanto que serve para doenças de príons no SNC Meia vida longa - 15 dias Eliminação mista (renal e biliar) - lenta (20%) Deposita-se em tecidos ricos em colesterol (fígado, pulmão, baço e rins). Indicações: Para doenças graves, em pacientes imunocomprometidos, causadas por fungos: Paracoccidioidomicose grave Criptococose Histoplasmose grave Candidíase generalizada Leishmanioses Meningites e infecções sistêmicas por amebas de vida livre e por algas do gênero Prothoteca → Prototecose Neutropenia, cuja febre não responde a agentes antibacterianos de amplo espectro administrados durante 5-7 dias: indicação empírica. Nesse caso, deve-se pensar que essa infecção possa não ser por bactéria, e sim por fungo. Então, o tratamento seria fazer um ciclo de anfotericina B ou fluconazol. Efeitos adversos Febres e calafrios Efeitos respiratórios: taquipneia, estridor, hipotensão, broncoespasmo, anafilaxia (raro), mas esses outros são comuns Hipóxia, pois a droga causa deposição pulmonar. Pulmão é um tecidomuito rico em colesterol Associar a glicocorticóide? O problema é que o paciente que está tomando anfotericina B, ele já é imunossuprimido. Se fizermos corticoide vai piorar mais ainda a resposta imunológica do hospedeiro. Por isso tem essa interrogação. Insuficiência renal em 80% com C-AMB. Por isso, na maioria dos doentes, vamos usar a anfotericina Lipossomal (L-AMB). Toxicidade aumenta com a dose, mas ela é transitória (suspendeu → melhora). Hipo K e Mg - pode causar distúrbio eletrolítico. Aumento da eliminação de potássio e de magnésio. Anemia Flebite, pois é irritativo para o endotélio no local de infusão Aracnoidite - também pode causar irritação meníngea (irritação da subaracnóidea), causando sintomas de meningite (rigidez de nuca e cefaleia). 2) Nistatina É a forma tópica da anfotericina B, e não tem essa toxicidade toda (sem absorção sistêmica). É estruturalmente semelhante à anfotericina B Mesmo mecanismo de ação Não é absorvida pelo TGI, pele ou vagina Preparações cutânea, vaginal e oral OBS: Quando você faz a nistatina oral, creme ou intravaginal, ela só atua ali no local. Exemplo: Paciente com candidíase oral, peço para o paciente bochechar e engolir a nistatina. Ela não tem efeito sistêmico nenhum, só tem efeito na mucosa da boca, da orofaringe, do esôfago (para tratar uma candidíase, uma micose do TGI alto). Infecções em unhas e lesões hiperqueratinizadas não tem boa resposta: não serve para onicomicose. Amanda Maia – Med 104C Farmacologia Eficaz na candidíase oral de imunocompetentes Em combinação com corticóides ou antibacterianos. Ex.: nistatina + neomicina + betamentazona ou nistatina + neomicina + dexametasona Menor eficácia na candidíase vaginal, devido à crescente resistência da cândida de vagina Reações adversas muito incomuns, já que é uma droga tópica. 3) Imidazóis Os imidazóis acabam em “azol”, logo, eles tem hepatotoxicidade e uma gama enorme de interações medicamentosas. Temos 2 grupos: Imidazóis e Triazóis a) Imidazóis: Clotrimazol, Miconazol, Cetoconazol, Oxiconazol, Econazol → todos são tópicos, exceto o cetoconazol (forma tópica e VO). - Introduzido para uso clínico em 1978 - Cetoconazol b) Triazóis: Fluconazol, Itraconazol, Voriconazol, Posaconazol, Ravucanzol → VO e IV. Exemplo: Paciente com onicomicose (micose de unha). Tratamento: fluconazol (oral) + clotrimazol (tópico). Exemplo: Paciente com vulvovaginite (candidíase vaginal). Tratamento: fluconazol (VO) + clotrimazol ou miconazol (intravaginal). → Os triazóis são metabolizados mais lentamente e exercem menos efeito sobre a síntese de esteróis humanos. Agora, o imidazol (que tem um metabolismo mais rápido) é capaz de inibir a síntese de esteróis humanos, então ele pode causar sintomas sexuais, como redução da libido e impotência sexual. Mecanismo de ação (imidazóis e triazóis) Inibe a síntese do ergosterol, por inibição da CYP 14-alfa-esterol desmetilase Comprometem a síntese do ergosterol e levam ao acúmulo de 14-alfa-metilesteróis → desagregam o arranjo compacto das cadeias dos fosfolipídios Ação fungicida por alterar a permeabilidade da membrana citoplasmática dos fungos, que passam a perder cátions, proteínas e outros elementos vitais, ocorrendo, o rompimento da membrana. Resumindo: O mecanismo de ação tem a ver com a via do ergosterol, que passa pela acetil-coA → esqualeno → lanosterol → ergosterol. A enzima 14-alfa-esterol-desmetilase (enzima do sistema citrocromo P450) converte esqualeno em lanosterol. Porém, ela vai ser inibida pelos azóis (imidazóis e triazóis). Com isso, não leva a síntese ergosterol. Quando não sintetizo o ergosterol, o local que era para ele ocupar na membrana citoplasmática do fungo fica vazio, formando grandes poros na membrana. Levando a perda de substâncias, culminando na morte do fungo (por ruptura dessa membrana citoplasmática). Amanda Maia – Med 104C Farmacologia Mecanismo de resistência (imidazóis e triazóis) Mutações da 14-alfa-esterol-desmetilase (que é a enzima onde ele age) → impedindo a ligação da enzima ao azol Bomba de efluxo Farmacocinética dos imidazóis O principal imidazol é o cetoconazol Rapidamente absorvido por via oral, variando a absorção com o estado da acidez gástrica, sendo maior em pH igual ou inferior a 2 (ele é melhor absorvido quanto menor for o pH) Sua absorção é menor em indivíduos idosos, em pessoas submetidas à gastrectomia e em pacientes com AIDS, que têm deficiente secreção ácida gástrica. Recomenda-se então, a administração do cetoconazol junto com suco de limão ou de laranja (que são substâncias ácidas). A absorção por via oral é prejudicada pela ingestão de alimentos ricos em carboidratos e aumenta com a alimentação rica em gorduras Atinge níveis séricos máximos em 2 a 4 horas e mantém concentrações ativas no sangue por mais de 11 horas (normalmente faz cetoconazol de 12/12h) Ligação proteica, de cerca de 99% Não atinge concentrações terapêuticas no líquido cefalorraquidiano (LCR), mesmo com o uso de doses elevadas em pacientes com inflamação das meninges e mesmo na meningite fúngicas, então ele não serve para tratamento de meningites por fungos. É metabolizado no fígado, eliminando-se sob a forma de metabólitos inativos na urina, bile e fezes. Então, ele não serve para micoses do trato urinário (cistite fúngica, por exemplo) Espectro de ação Não envolve todos os fungos. Cetoconazol pega bem fungo de pele. FUNGOS: Tricophyton, Epidermophyton, Microsporum, Malassezia furfur, Candida albicans, Cryptococcus neoformans, Histoplasma capsulatum, Coccidioides immitis, Blastomyces dermatitidis, Pseudallescheria boydii e Paracoccidioides brasielliensis (desde que esse paracoco não seja de SNC). Não tem ação contra Candida não albicans, Aspergillus fumigatus, Rhizopus, Nocardia brasilliensis, Acremonium, Actinomadura Não tem ação sobre algas do gênero Prototheca → não serve para prototecose. Indicações Candidíase oral, esofagiana, candidíase cutânea e vulvovaginal → desde que essa cândida seja albicans Dermatofitoses - micose de pele Pitiríase versicolor - é uma dermatofitose. São lesões cutâneas que tem várias cores (fica amarronzada, branca e vermelha) Histoplasmose Esporotricose → cetoconazol serve, mas o itraconazol é melhor Paracoccidioidomicose de gânglio linfático Uso tópico → para micoses cutâneas e de mucosas como (vulvovaginite). OBS: Não deve ser utilizada nas micoses vesicais (micose de trato urinário), meningites e em candidíase sistêmica de imunocomprometidos (porque a cândida sistêmica de imunocomprometido pode ser a cândida não albicans OBS: Na prática os imidazóis (clotrimazol, cetoconazol, miconazol), ficam para o uso tópico. Quando vamos usar sistêmico, optamos pelos triazóis (fluconazol, itraconazol). Reações adversas Habitualmente, são drogas bem toleradas. Em alguns pacientes, pode provocar náuseas, vômitos, desconforto abdominal, tonteira, cefaleia, erupção maculopapular e diarreia. Inibidor da síntese de esteróides sexuais, causando: alopecia, diminuição da libido, impotência sexual. Eventualmente, é causa de prurido intenso e generalizado Em tratamentos prolongados ou com doses mais elevadas, pode causar alterações Amanda Maia – Med 104C Farmacologia hepáticas caracterizadas por elevação de transaminases, diminuição da atividade de protrombina e aumento da fosfatase alcalina e das bilirrubinas. Devemos dosar,periodicamente nesses pacientes que usam azol por tempo prolongado, as transaminases (TGO e TGP) 15/15 dias. Muitas interações medicamentosas devido interagirem com as CYPs hepáticas 4. Triazóis: são drogas mais novas → evolução dos imidazóis Introduzido para uso clínico em 1982 O fluconazol e o itraconazol são os triazóis antifúngicos que, inicialmente, apresentaram espectro de ação contra fungos filamentosos e leveduras, e, farmacocinética e farmacodinâmica favoráveis no homem (não tem aqueles efeitos de bloqueadores dos esteróides sexuais), possibilitando exercerem atividade antifúngica sistêmica, com mínimos efeitos adversos. Sua atividade contra Aspergillus e outros fungos oportunistas é deficiente, o que estimulou a descoberta de novos derivados com espectro de ação mais amplo. Fluconazol e o itraconazol são chamados triazóis antifúngicos da primeira geração Triazóis desenvolvidos a seguir, com maior atividade antifúngica, denominados os triazóis da segunda geração, e compreendem o voriconazol, o posaconazol e o ravucanzol. Mecanismo de ação Semelhantes aos imidazóis, ou seja, impedem a ação da 14-alfa-esterol-desmetilase inibindo a síntese do ergosterol de membrana do fungo. Farmacocinética O fluconazol é uma substância facilmente solúvel na água, o que permite sua administração por via oral e parenteral (venosa) É absorvido rápida e quase completamente por via oral. Sua biodisponibilidade é praticamente igual à da administração por via IV, próxima de 100% Os alimentos não interferem em sua absorção Atinge elevada concentração no fígado, intestino, baço, rins, cérebro, pele, olhos, vagina, secreção brônquica e saliva → a concentração do cetoconazol é ruim nesses lugares. Atravessa a barreira hematoencefálica, provocando níveis no LCR correspondentes a cerca de 50% da concentração sanguínea em indivíduos sãos e de 70% a 90% em pacientes com meningite (meninge inflamada). Baixa ligação às proteínas séricas, de somente 12%. Sua meia-vida sanguínea é prolongada, de 24 horas, o mesmo ocorrendo no LCR (o que nos permite administração diária, e para pele, unha nos permite administração semanal, ou até mesmo em dose única) Amanda Maia – Med 104C Farmacologia O fluconazol é muito pouco metabolizado, eliminando-se por vira renal, predominantemente como droga inalterada - serve para as micoses de trato urinário baixo (serve pra cistite fúngica) Espectro de ação Diferente do cetoconazol, o fluconazol e o itraconazol cobrem todos os fungos Candida albicans, C.tropicalis, C.glabrata e outras espécies de Candida Cryptococcus neoformans, Histoplasma capsulatum, Coccidioides immitis, Paracoccidioides brasilliensis, Aspergillus, Microsporum, Trichophyton e Malassezia furfur Indicações Dermatomicoses (candidíase, tinhas, pitíriase versicolor) Candidíase oral, esofagiana, vulvovaginal e sistêmica (pois pega as cândidas não albicans, que são as causadoras de micose sistêmica em pacientes imunossuprimidos) Onicomicoses Esporotricose (“arranhadura do gato”), aspergilose pulmonar → para essas doenças deve-se preferir o itraconazol, em relação ao fluconazol. Endocardite por Candida parapsilosis Histoplasmose, Paracoccidioidomicose e Infecções por Coccidioides immitis e Cryptococcus neoformans, inclusive nas meningites causadas por estes fungos (o fluconazol concentra bem no LCR) Administração profilática do fluconazol em pacientes submetidos a transplante de medula óssea (ou que foram), já que esses pacientes sofrem supressão medular total. Efeitos adversos: Náuseas, cefaleia, vômitos e dor abdominal de pequena intensidade Em alguns enfermos, tem sido observada hepatotoxicidade a elevação transitória das transaminases sanguíneas, que regredi com a suspensão do tratamento. Lembrando que são azóis, portanto, segue aquela lista de interações medicamentosas e não podem ser administrados concomitante ao álcool.
Compartilhar