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RESUMO PROCESSOS GRUPAIS Preocupação com estudo de grupos começa a partir do estudo de psicologia das massas que tentava compreender fenômenos coletivos Inserção no grupo pode ser realizade de forma consciente ou não Participamos de grupos espontâneos e estruturados, e podem estar a serviço da transformação social ou da sua manutenção Qualquer mudança que ocorra em um dos participantes interfere no estado do grupo todo, por conta dessa mudança que o grupo é dinâmico Dinâmica como uma atividade que leva o grupo a uma movimentação Kurt Lewin Introduziu o tema dinâmica de grupo O comportamento humano se altera conforme o grupo em que se encontra Grupos são formados através de um objetivo em comum É introdutor dos grupos, estudou as minorias e a influencia do meio ao individuo Desenvolve pesquisa do comportamento do grupo sob influencia de diversas lideranças (autocrática, democrática e liberal) - Autocrática: agressividade, dependência do líder para resolução de problemas - Democrática: originalidade, cooperação entre membros - Liberal (laissez faire): agressividade, trabalhos individualizados Desenvolveu pesquisa-ação: pesquisa no campo, fenômenos sociais não podem ser estudados do exterior; 4 etapas: coleta de dados (registro de ponto importante), diagnostico (analise de dados), implementação (implementação do planejamento), avaliação (resultados alcançados) Teoria de campo: comportamento é resultado das influencias de fatores externos; relação entre individuo e meio reflete no comportamento; conhecer contexto social, cultura e econômico que esta inserido; comportamento decorrente de interações e inter-relações (fatores genéticos e historia do individuo) com o meio; individuo interpreta as coisas de modo particular, depende da dinâmica interna; inter-relação entre os fatos e eventos criam um campo dinâmico (padrões organizados de comportamento e percepção do individuo em relação a si e ao ambiente) Caracteristicas para existência de um grupo: comportamento como função do individuo e do meio, interdependência entre os membros, apenas eventos do momento podem ter efeitos que definem o grupo Hoje em dia o termo dinâmica de grupo se tornou significado de psicologia de pequenos grupos e tem por objetivo compreender: - A natureza dos grupos - Seu funcionamento - Relação individuo - grupo - Relação grupo-sociedade - Preocupa-se com comportamento das pessoas na sua atuação interpessoal e liderança Jacob Levy Moreno Cria o psicodrama terapêutico para que a pessoa traga o inconsciente para o teatro e libere conflitos internos inconscientes; desenvolve espontaneidade e capacidade criadora Nem toda dramatização é um psicodrama, mas todo psicodrama é uma dramatização Teoria socionômica: investiga o espaço entre eu e o outro; estudo das leis do desenvolvimento social e das relações humanas; traz o homem como relacional e social – inter-relação entre as pessoas e grupo e vice-versa; 3 ramificações metodológicas - Sociodinâmica: estuda estrutura e funcionamento dos grupos; role-play - Sociometria: descreve e mede as relações sociais; teste sociométrico: pacientes contam seus sentimentos a respeito dos outros, quem gostam e quem não; identifica relações emocionais nos grupos - Sociatria: trata das relações sociais; psicodrama (foco é o individuo), sociodrama (foco é o grupo e os papeis institucionais), dinâmica de grupo Psicodrama: pode representar conflitos projetos e duvidas sobre o futuro; tem 3 momentos: - Aquecimento: rapport; escolhe tema e protagonista - Representação: dramatização; entram ego-auxiliares para encarnar os personagens - Compartilhar com o grupo Tripé da teoria do psicodrama: - Contexto: social, grupal, dramático - Etapas: aquecimento, representação e compartilhamento - Instrumentos: cenário, protagonista, diretor (psicoterapeuta), ego-auxiliar (terapeuta que contracena com protagonista), público Técnicas psicodramáticas: - Inversão de papeis: protagonista troca de papel, se coloca no lugar do outro - Solilóquio: fala como se pensasse alto, fala o que pensa - Interpolação de resistência: modificação inesperada da cena - Espelho: ego-auxiliar assume a postura do protagonista e imita seus últimos comportamentos - Duplo: ego-auxiliar expressa em gestos o que o protagonista não esta conseguindo expressar Jean Piaget Não trabalhou com dinâmica de grupo Estuda o desenvolvimento do pensamento Conhecimento gerado por meio da interação do sujeito com o meio e a partir de estruturas existentes no sujeito; aquisição de conhecimento depende das estruturas cognitivas Crescimento intelectual poderia acontecer de 3 modos: - Assimilação: assimilia tudo o que ouve, e transforma em conhecimento - Acomodação: modifica esquemas para internalizar elementos novos - Adaptação: quando novas informações não se encaixam nos esquemas, entra em desequilíbrio e como não gostamos de estar frustrados procuramos meios de dominar o novo desafio Conhecimento desenvolvido por meio de 4 fases: - Sensório motor: ate 2 anos; aprendem por meio de sentidos e da manipulação de objetos - pré-operatório: 2 ate 7-8 anos; imaginação e memória, compreensão sobre a ideia de passado e futuro, pensamento egocêntrico, dificuldade em ver o ponto de vista do outro - Operatório concreto: ate os 11-12 anos; consciente sobre os outros e eventos externos, inicio do pensamento lógico - Operatório formal: 12 anos em diante; usa logica para resolver problemas, planeja o futuro e ve o mundo ao redor, capacidade de abstração Hans Aebli estuda dinâmica de grupo fundamentada na teoria de Piaget; estudou as condições que tornam uma criança capaz de cooperar e o efeito da cooperação na formação de sua mente; cooperação – formação intelectual - Reversibilidade do pensamento: capacidade de perceber a equivalência das relações adversas permite que os alunos compreendam contribuições dos elementos do grupo são equivalentes - Reciprocidade do pensamento: permite as contribuições de ajuda mútua, de colaboração Aebli diz que so o pensamento operatorio torna uma pessoa capaz de participar de atividades de grupo, pois torna o pensamento egocêntrico em logico; se o pensamento se torna logico a conduta se torna participativa Schutz Complementa Lewin 3 necessidades interpessoais: - Inclusão: precisa pertencer a um grupo, ser aceito; - socializadas vão buscar uma relação de dependência, mais revoltados geram atrito para gerar uma contra-dependencia e forçar sua inclusão no grupo, + socializados participam de forma ativa, saudável e tem uma interdependência - Controle: entender e ter controle do funcionamento do grupo; - socializados abrem mão de responsabilidades para não precisarem tomar decisões, revoltados querem mandar de forma autocrata e impõem sua visão, + socializados são democráticos - Afeição: precisa ser valorizado, ser aceito pelo que sou, insubstituível; - socializado cria relações possessivas, privilegiadas, revoltados utilizam mecanismos de defesa e não se integram afetivamente, + socializados tem relações interpessoais saudáveis, se sentem aceitos Autor foca nas relações interpessoais e no processo de socialização Grupo é mais que a soma de seus membros A comunicação entre eles pode ser verbal ou não verbal Comunicação a dois pode ser pessoal ou profissional, já a comunicação de grupo pode ser intragrupo ou intergrupo Comunicação não é linear, e só é efetiva quando é comum aos dois Ao mesmo tempo que emito a mensagem eu também recebo; necessário um feedback Quando a comunicação se estabele mal ocorre: - Filtragem: fala algo e a pessoa so escuta o que interessa - Ruidos: fala algo e a pessoa interpreta outra, distorção de mensagem - Bloqueio:
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