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Profª: MSC. Daniela Messias 
LÍQUIDO 
CEFALORRAQUIDIANO 
 
LIQUIDO CEFALORRAQUIDIANO 
❖ LCR ou Liquor = transudato 
❖ Formado nas cavidades ventriculares do sistema 
nervoso central (SNC) nos plexos coróides 
➢ Cerebelo e coluna espinal dorsal. 
❖ Formado em duas etapas: 
➢ Primeira - filtração passiva do sangue, através do endotélio 
capilar coroidal; 
➢ Segunda - secreção ativa pelo ep. monoestratificado (sist. 
neuroendócrinos e hormonais) 
Produção: 
❖ Diaria; 
❖ Cerca de 500 mL/dia. 
 
Função: 
 
❖ Nutrição; 
❖ Excreção de produtos do metabolismo; 
❖ Manutenção da homeostase; 
❖ Proteção / amortecimento. 
COLETA DE ESPÉCIME 
❖ Procedimento invasivo 
➢ Assinatura do TCLE (Resolução 196 
do CNS, 10/10/1996) 
❖ Realizada na maioria das cavidades do 
SNC: 
➢ Punção lombar (L3 e L4, L4 e L5 ou 
L5 e S1); 
➢ Punção suboccipital (occipital e C1); 
➢ Punção ventricular. 
 
❖ São coletados de 10 a 20 mL de LCR; 
❖ Cerca de 3 tubos estéreis: 
➢ Sem anticoagulante 
➢ Numerados de forma sequencial; 
Tubo 1 - Análise bioquimica e imunológica; 
Tubo 2 - Procedimentos microbiológicos; 
Tubo 3 - Contagem celulares. 
 
EXAMES LABORATORIAIS 
● Todos os setores laboratoriais; 
● Realizado no LCR, avaliação: 
○ Física; 
○ Citológica; 
○ Bioquímica; 
○ Microbiológica; 
○ Imunológica. 
Fisíco 
Etapa inicial 
Verifica aspecto e cor 
Normal - Limpido e incolor, com viscosidade similar à 
água; 
Anormal - Levemente turvo, turvo ou turvo leitoso: 
(Leucocitos, proteínas, lípidos, microrganismos e 
hemacias) 
Citológica 
Contagens celulares 
 
❖ Hemocitômetros - amostras não 
diluídas e bem-homogeneizadas 
➢ Amostras sanguinolenta, faz diluição 
em solução salina. 
 
❖ LCR adulto - 0 a 5 leucócitos por 
mL; 
 
Contagem diferencial 
 
❖ Preparação citocentrifugadas 
❖ Coradas com Wright 
❖ Proporções normais: 
➢ Linfocitos - 28 a 96%; 
➢ Monocitos - 16 a 56% 
➢ Neutrofilos - 0 a 7% 
➢ Eosinofilos, células ependimais e 
histócitos - raramente 
 
Bioquímico 
Glicose 
❖ Concentração normal - 50 a 80 
mg/dL; 
❖ Hipoglicemia: 
➢ Infecção do SNC; 
➢ Transporte de glicose comprometido; 
➢ Atividade glicolítica aumentada do SNC; 
➢ Carcinoma metastático. 
 
 
 
 
Proteínas 
❖ Derivadas de proteínas 
plasmáticas 
❖ Variam normalmente de 15 a 45 
mg/dL 
❖ Neonatos e adultos acima de 40 
anos 
➢ Concentrações mais altas. 
 
Estágio inicial da meningite se encontra elevada 
(>40 mg/100 mL). 
Lactato 
❖ Metabolismo anaeróbio do SNC; 
❖ Concentração normal - 11 a 22 
mg/dL; 
❖ Auxilia na diferenciação das 
meningites: 
➢ Meningite viral - raramente eleva 
além de 30 mg/dL; 
➢ Outras formas - niveis de lactato 
acima de 35 mg/dL. 
Cloreto 
❖ relacionada à osmolaridade do 
meio extracelular e alterações 
do equilíbrio ácido-básico; 
❖ Valores normais: 
➢ 702 a 749 mg% em recém-nascidos 
➢ 680 a 750 mg% em adultos 
❖ Concentrações baixas nos 
processos crônicos e na 
neurotuberculose. 
Procedimentos Microbiológicos 
Complementares aos diagnósticos 
❖ normalmente são realizados na alteração (exames físicos e bioquímicos); 
❖ ou necessidade de continuidade da investigação. 
 
Exames bacterioscópicos 
Coloração de Gram - Sensibilidade 60 a 90%; 
Coloração de Ziehl-Neelsen ou fluorescente rodamina - Mycobacterium 
turberculosis; 
Tinta nanquim ou corante nigrosina - sensibilidade 25 a 50%, Cryptococcus 
neoformans; 
 
Cultura e testes de sensibilidade 
❖ Sedimento centrifugado e inoculo em: 
➢ Meningite bacteriana - caldo tioglicolato, placas de ágar sangue, 
chocolate e MacConkey; 
➢ Meningite fúngica - placa com ágar dextrose de Sabouraud; 
➢ Suspeita de micobactérias - caldo e ágar Middlebrook. 
 
Tecnicas moleculares 
❖ Reação de polimerização em cadeia (PCR) 
➢ Identificação de agentes infecciosos 
 
Vírus Arenavírus (coriomeningite linfocitária), Caxumba, Citomegalovírus, Coxackie vírus B, 
Echovírus 9, Herpes simples, Póliovírus, Raiva, Rubéola, Sarampo, Varicela-zoster, 
Vírus da imunodeficiência humana adquirida (HIV), Vírus de Epstein-Barr. 
Bactérias Acinetobacter calcoaceticus, Bacterioides spp., Flavobacterium meningossepticum, 
Listeria monocytogenes, Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermitis, 
Streptococcus pneumoniae, Aerobacter spp, Citrobacter spp, Escherichia coli K1, 
Haemophilus influenzae B, Klebsiella pneumoniae, Neisseria meningitidis, Proteus 
spp, Pseudomonas aeruginosa, Salmonella spp, Serratia spp, Mycobacterium avium, 
Mycobacterium tuberculosis, Leptospira spp, Treponema pallidum, 
Fungos Aspergillus fumigatus, Candida albicans, Cryptococcus neoformans, Histoplasma 
capsulatum, Paracoccidiodis brasiliensis 
 
Protozoários Acanthamoeba spp, Naeglia spp, Plasmodium falciparum, Schistosoma mansoni, 
Toxoplasma gondii 
Helmintos Echinococcus granulosus Cisticercus cellulosae, Onchocerca spp 
Profª: MSC. Daniela Messias 
LÍQUIDO SINOVIAL 
 
LÍQUIDO SINOVIAL 
 
- Encontrado na cavidades articulares 
 
- É viscoso 
 
- Ultrafiltrado do plasma através da membrana 
sinovial 
Ácido hialurônico 
Proteínas 
 
- Mesma composição bioquímica do plasma 
 
- Fornece nutrientes para as cartilagens 
 
- Atua como lubrificante das faces articulares móveis 
 
 
LÍQUIDO SINOVIAL 
 
O líquido sinovial é um dialisado do plasma viscoso, produzido pela 
membrana sinovial, com função de lubrificação, nutrição, auxiliando no suporte 
mecânico e na absorção de impacto. 
 
 
LÍQUIDO SINOVIAL 
 
⮚ COLHEITA 
 
- Amostra aspirada no joelho 
 
- Artrocentese 
 
~ 3,5 mL 
 
- Pode conter fibrinogênio e formar coágulos 
 
3 tubos: 
• 1 estéril heparinizado (microbiologia) 
• 1 heparinizado (hematologia 
• 1 não heparinizado (outros exames) 
centrifugado 
 
 
LÍQUIDO SINOVIAL 
 
- A análise deve ser feita assim que possível 
para evitar resultados equivocados. 
 
- A contagem de leucócitos e a 
diferenciação celular deve ser feita na 
amostra fresca. 
 
- Estocado a 4 graus Celsius. 
 
- Atrasos maiores que 48h na leitura devem 
ser evitados. 
 
 
LÍQUIDO SINOVIAL 
 
-Aparência 
Transparente e amarelo claro 
Escurece em inflamações 
Esverdeado em infecções bacterianas 
Distringuir presença de sangue (artrite hemorrágica X aspiração traumática 
Turvação aumentada – contagem celular elevada 
Leitoso - cristais 
 
- Viscosidade 
 
- Contagem celular e diferencial 
 
- Identificação de cristais 
 
 
LÍQUIDO SINOVIAL 
 
VISCOSIDADE 
- Decorre da polimerização do ácido hialunônico; 
- Artrite – déficit na produção de hialuronato e polimerização; 
- Esverdeado em infecções bacterianas; 
- Observar a formação de fio no líquido que cai da ponta da seringa (4 a 6 cm); 
- Prova de Ropes (coágulo de mucina); 
- Acrescenta-se ácido acético 2 a 5%; 
- Formação de coágulo sólido com líquido transparente; 
- Bom (coágulo sólido) 
- Regular (coágulo mole) 
- Ruim (coágulo friável) 
- Péssimo ausência de coágulo 
 
 
LÍQUIDO SINOVIAL 
 
CONTAGEM CELULAR 
 
- Contagem de hemácias e leucócitos em todas as amostras; 
- Fazer imediatamente – diminuição de leucócitos em 1 hora; 
- Contagem manual – câmara de Neubauer (~LCR); 
- Diluir as amostras em liquido turvo ou sanguinolento (salina); 
- Azul de metileno para corar leucócitos; 
- Tratar as amostras muito viscosas com hialuronidase (1 gota a 0,05% em tampão 
fosfato – 37ºC por 5 min 
- Não utilizar contadores eletrônicos de células; 
- Entupimento da tubulação; 
- Contagem falsamente elevada – células teciduais 
 
• Normal: <200 leucócitos/uL 
• Inflamações graves: 100.000/uL 
 
 
LÍQUIDO SINOVIAL 
 
⮚ BIOQUÍMICA 
 
- Valores da análise bioquímica são aproximadamente os mesmos 
dos séricos; 
 
- Dosagem de glicose – indícios de distúrbios inflamatórios ou 
bacterianos em baixos valores; 
 
- Lactato - artrite inflamatória x bacteriana 
• < 7,5 mmol/L – artrite séptica 
 
 
REFERENCIAS 
ERRANTE, Paolo Ruggero et al. Análise do liquido cefalorraquidiano.Revisão de 
literatura. Atas de Ciências da Saúde (ISSN 2448-3753), 4(3):1-24, 2016. 
MUNDT, Lillian A. Exame de urina e de fluidos corporais de Graff. 2. ed. – 
Porto Alegre : Artmed. 2012. 
COMAR, Samuel Ricardo; MACHADO, Nicolle de Araújo; DOZZA, Ticiana 
Grando; HAAS, Patrícia. Análise citológica do líquido cefalorraquidiano. Estud 
Biol. jan/dez; 31(73/74/75)93-102, 2009. 
http://liqbiol.blogspot.com.br/

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