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OSCE PED

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HAM III Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/3º Período 
 ANAMNESE 
 Descrever um possível interrogatório proposto na HMA de um 
paciente pediátrico com as seguintes queixas: 
 Tosse e febre: 
 Tem quanto tempo que começou essa tosse? 
 A tosse é seca ou produtiva? 
 Teve presença de sangue ou odor na secreção? 
 Usou algum medicamento para a tosse? 
 Tem algum momento que essa tosse piora ou 
melhora? 
 A tosse teve alguma evolução desde o seu início? 
 Essa tosse passou ser mais frequente? 
 E quanto a tonalidade? É normal, rouca, afônica? 
 Quando começou a febre? 
 Usou algum medicamento para a febre? 
 Tem algum horário que essa febre altera? (febre 
intermitente) 
 A febre foi aferida? 
 Teve suor ou calafrio associado aos sintomas? 
 Tem algum outro sintoma associado? 
 Tem alguma familiar com os mesmos sintomas? 
 Manchas pelo corpo e febre: 
 Como começou essas manchas? 
 Essas manchas coçam? 
 Teve elevação (pápula) nessas manchas? Bolhas? 
Crostas? 
 Onde iniciou essas manchas? 
 Tem alguma região do corpo que essas manchas 
estão mais proeminentes? 
 Usou algum medicamento? 
 Quando começou a febre? 
 Usou algum medicamento para a febre? 
 Tem algum horário que essa febre altera? 
 A febre foi aferida? 
 Teve suor ou calafrio associado aos sintomas? 
 Tem algum outro sintoma associado? 
 Manchas na boca e febre: 
 Como começou essas manchas? 
 Essas manchas coçam? 
 Teve elevação nessas manchas? Bolhas? Crostas? 
 Onde iniciou essas manchas? 
 Essas manchas estão na palma e planta do pé? 
 Usou algum medicamento? 
 Quando começou a febre? 
 Usou algum medicamento para a febre? 
 Tem algum horário que essa febre altera? 
 A febre foi aferida? 
 Teve suor ou calafrio associado aos sintomas? 
 Tem algum outro sintoma associado? 
 ECTOSCOPIA PEDIÁTRICA 
 À ectoscopia, devem-se avaliar a cor da pele e a presença de 
cianose ou icterícia, turgor, descamação, manchas (manchas 
mongólicas, eritema tóxico), equimoses, hematomas e lesões 
cortocontusas, que podem ocorrer no momento do parto. 
 TEXTO: Paciente ativo e reativo (na pediatria não usa orientado), 
bom estado geral, normocorado, acianótico, anictérico, 
hidratado, perfusão adequada, linfonodos não palpáveis (nas 
cadeias pré-auricular, auricular posterior, occipital, 
submandibular, cervical anterior, cervical posterior, 
supraclavicular e inguinal); pulsos palpáveis, amplos e simétricos 
(nas artérias carótida, braquial, femoral, radial, ulnar, poplítea, 
tibial posterior e dorsal do pé). 
 Deve-se avaliar em cada Iinfonodo: o tamanho, a consistência, a 
mobilidade, a coalescência, e a presença de sinais flogísticos 
como calor, rubor e dor. 
 Característica de linfonodos benignos: móveis, indolores, 
fusiformes ou alongados, <2 cm, consistência fibro-elástica. 
 Característica de linfonodos malignos: endurecido, fixos, indolor, 
tem superfície irregular, mais de 2 cm. 
 EXAME FÍSICO DO APARELHO CARDIOVASCULAR 
 PASSOS: INSPEÇÃO, PALPAÇÃO E AUSCULTA 
 INSPEÇÃO: Paciente em decúbito dorsal e o médico a direita do 
paciente, vai buscar por abaulamentos, cicatrizes, ictus cordis, 
assimetrias e quaisquer anormalidades presentes no tórax do 
paciente; 
 PALPAÇÃO: o médico 
vai buscar palpar o 
ictus cordis uma 
região geralmente 
pequena que é 
possível sentir 
claramente os 
OSCE PED 
HAM III Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/3º Período 
batimentos cardíacos, decorrente do choque do coração com a 
parede torácica. Geralmente está localizado no 5º espaço 
interpostas, na linha hemiclavicular a esquerda (varia de pessoa 
a pessoa, podendo ainda não ser palpável); 
 Ainda na palpação deve-se identificar o frêmito 
cardiovascular é a designação aplicada à sensação tátil 
determinada por vibrações produzidas no coração ou nos 
vasos. 
 Ao encontrar-se um frêmito, três características 
precisam ser investigadas: localização, usando-se como 
referência as áreas de ausculta; situação no ciclo cardíaco, 
diferenciando-se, então, pela coincidência ou não com o 
ictus cordis ou o pulso carotídeo, os frêmitos sistólico, 
diastólico e sistodiastólico; e intensidade, avaliada em cruzes 
(+ a ++++). 
 
 AUSCULTA: utilizar o estetoscópio nos focos de ausculta para 
ouvir as bulhas cardíacas. 
 Foco mitral = 5º Espaço intercostal esquerdo na linha 
hemiclavicular, corresponde ao ictus cordis; 
 Foco pulmonar = 2º espaço intercostal esquerdo junto ao 
esterno; 
 Foco aórtico = 2º espaço intercostal direito junto ao 
esterno; 
 Foco aórtico 
acessório = 3º e 
4º espaço 
intercostal 
esquerdo; 
 Foco tricúspide = Base do apêndice xifoide ligeiramente a 
esquerda; 
 TEXTO SUGERIDO PARA EXAME DO APARELHO 
CARDIOVASCULAR: 
 Inspeção: tórax fisiológico, sem abaulamentos, cicatrizes ou 
circulação colateral. Ictus não visível. 
 Palpação: Ictus palpável no 5º espaço intercostal, na linha 
hemiclavicular esquerda, com extensão de 2 cm. Ou Ictus não 
palpável. Pulsos x simétricos, rítmicos e cheios. 
 Ausculta: Bulhas normorrítmicas e Snormofonéticas, em 2 
tempos (B1 e B2) sem desdobramento. 
 Sopros cardíacos: a presença de sopros cardíacos no 
neonato é comum e pode ser transitório, entretanto, a 
partir do grau IV (sopro alto e com vibração presente) 
recomenda-se que realize um ecocardiograma. 
 
 Teste do coraçãozinho: é um método de triagem neonatal, 
realizado através da oximetria de pulso, que visa detectar 
cardiopatias congênitas que levam à hipoxemia (redução da 
saturação periférica de O2). 
 Deve ser realizado em todo recém-nascido entre as 24 e 
48 horas de vida. 
 O resultado normal do teste consiste em SpO2 maior ou 
igual a 95% e com uma diferença menor do que 4% entre 
as medidas do membro superior direito e um dos membros 
inferiores. 
 ICC 
 QUADRO CLÍNICO: 
LACTENTES CRIANÇAS 
Taquipneia 
Sudorese intensa 
Irritabilidade 
Baixa aceitação mamadas 
Baixo ganho ponderal 
Dor abdominal 
Naúsea 
Redução apetite 
Baixo ganho ponderal 
Dispneia 
Palpitações 
Dor torácica 
Síncope 
Tosse crônica com sibilância 
 
 EXAME FÍSICO: 
 Taquicardia; 
 Perfusão Lentificada; 
 B3; 
 Sopro; 
HAM III Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/3º Período 
 Hepatomegalia; 
 Edema; 
 Ascite; 
 Distensão Jugular; 
 Crepitações; 
 Desconforto Respiratório. 
 QUANDO SUSPEITAR? 
 NEONATO/LACTENTE: Taquipneia, taquicardia, dispneia as 
mamadas. *hepatomegalia, ritmo de galope no exame físico, e 
cardiomegalia, edema pulmonar na radiografia de tórax; 
 CRIANÇAS: Podem exibir taquicardia e taquipneia. A 
manifestação típica é fadiga e intolerância ao exercício; sendo 
a falta de apetite e dificuldade de crescimento e 
desenvolvimento frequentes; 
 ADOLESCENTES: Apresentam sintomas semelhantes aos 
adultos incluindo dispneia, taquipneia, fadiga, intolerância ao 
exercício, ortopneia, dispneia paroxística noturna e sintomas 
gastrintestinais. 
 CASO CLÍNICO 1 
 Lactente, 8 meses de idade, sexo feminino, é trazida à 
emergência de um hospital terciário, encaminhada de uma 
unidade básica de saúde (UBS). A mãe da lactente referiu 
DISPNEIA com início há cerca de 1 mês, com piora progressiva 
e agravamento do quadro respiratório há 2 dias, acompanhado 
de diaforese e palidez cutaneomucosa. Segundo a médica que a 
acompanhava, a criança não apresentou ganho PONDERO 
ESTATURAL adequado nos últimos meses. A mãe da lactente 
negou síncope, cianose, febre e outros sintomas no momento. 
A lactente usou antibiótico uma vez nos últimos 6 meses devido 
a episódios de broncopneumonia. Não tem história familiar 
positiva de pneumopatia ou cardiopatia. Negou frequentar 
creche. 
 CASO CLÍNICO 2 
 Lactente de 6 meses da entrada no PS devido queixa materna 
de gripe e CANSAÇO há 3 dias, com piora hoje.Questionando 
melhor mãe, refere que criança apresenta CANSAÇO NAS 
MAMADAS desde 4 semanas de vida. Criança prostada, irritada, 
emagrecida 
 Crepitações finas difusas, TSC, TIC e taquipneia 
 Sopro sistólico III/IV em BEEM 
 Abdome normotenso, fígado 2 cm do RCD (reborda costal 
direita) 
 Sem edemas, TEC 2 seg, extremidades aquecidas 
 
 SOPRO INOCENTE 
 Os sopros inocentes são de ejeção, e nunca apenas diastólicos 
ou sistólicos de regurgitação, mesmo que discretos, podendo, 
entretanto, ser contínuos. 
 No RN o sopro inocente é comum, mas a ausência de sopro 
nessa faixa etária não exclui a presença de cardiopatia 
congênita. 
 O sopro inocente, por si só, não difere dos sopros encontrados 
na comunicação interatrial, nas estenoses pulmonar e aórtico 
leves e na miocardiopatia hipertrófica. 
 Ocorrem em cerca de 60% das crianças e adolescentes 
assintomáticos, com sistema cardiovascular normal, 
apresentando características clínicas comuns que 
frequentemente permitem diferenciá-los de sopros 
decorrentes de alteração cardiovascular, que são: 
 São sistólicos em crescendo-decrescendo DE EJEÇÃO ou 
contínuos, NUNCA de regurgitação ou SÓ diastólicos; 
 Apresentam curta duração (proto ou 
protomesossistólicos) e/ou baixa intensidade (graus 1 a 
3/4, ausência de frêmito); 
 Ausência de ruídos acessórios (estalidos) ou alterações das 
bulhas cardíacas, especialmente da B2; 
 Localização bem definida, com pequena ou nenhuma 
irradiação; 
 Modificam-se com a posição do paciente, com a fase 
respiratória e alterações da FC. 
 Os sopros inocentes mais comuns são o sopro vibratório de Still 
e o zumbido venoso (sopro contínuo), seguidos pelos sopros de 
ejeção pulmonar, de ramos pulmonares no RN e pelo 
supraclavicular. 
 
Achados mais comuns: 
cardiomegalia (imagem), 
cefalização da trama 
vasobrônquica, edema 
pulmonar intersticial e 
edema pulmonar 
alveolar. 
HAM III Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/3º Período 
 
 
 EXAME FÍSICO DO SISTEMA DIGESTÓRIO 
 Colocar o paciente em posição confortável, em decúbito dorsal 
com braço ao lado do corpo, exposição total do abdome, cobrindo 
as genitálias, higienizar, aquecer as mãos antes de iniciar, e 
explicar o procedimento à mãe, ficar à direita do paciente, 
perguntar se existe alguma área dolorosa e examiná-la por 
último. 
 Atenção: No digestório a ordem muda, pois se seguir outra 
ordem pode alterar os resultados: INSPEÇÃO, AUSCULTA, 
PERCUSSÃO E PALPAÇÃO. (A explicação é que a palpação ou 
percussão do abdome pode alterar os movimentos peristálticos.) 
 INSPEÇÃO: procurar por retrações, abaulamentos, cicatrizes 
cirúrgicas e outras, herniações, observar se a pulsação e a 
peristalse são visíveis. 
 AUSCULTA: auscultar os 4 principais quadrantes 
(preferencialmente começar pelo quadrante inferior direito). 
Buscar por ruídos hidroaéreos (auscultar durante 2 minutos ou 
até aparecer o ruído). São classificados em normais/presentes, 
diminuídos ou aumentados. Frequência ampla variação: 05 a 34 
ruídos/min. 
 Esperado: RHA em número e timbre normais (presentes), 
sem sopros 
 Não esperado: RHA aumentados em número e/ou timbre, 
Presença de sopros 
 PERCUSSÃO: percutir os 4 quadrantes para identificar se há 
alguma alteração, e percutir a região do fígado para ter a 
hepatimetria (medir tamanho do fígado). (timpanismo 
predominante e macicez no fígado e baço). 
 PALPAÇÃO: palpar o abdômen a procura de alterações 
(visceromegalias), palpação superficial e profunda para 
identificar se há dor, e também procurar por presença de 
massas. 
 Lemos Torres: Palpar fígado, em que o examinador com a 
mão esquerda na região lombar direita do paciente. Tenta 
evidenciar o fígado para frente e com a mão direita 
espalmada sobre a parede anterior. Tenta palpar a borda 
hepática anterior durante a inspiração profunda. 
 
 
 Manobra de Schuster: O paciente deve estar posicionado 
em decúbito lateral direito com o membro inferior esquerdo 
fletido a 90° e o joelho serve como ponto de apoio sobre 
a mesa do exame, garantindo equilíbrio ao paciente. 
 TEXTO SUGERIDO PARA EXAME DO APARELHO DIGESTÓRIO: 
 INSPEÇÃO: abdome plano, sem abaulamentos, retrações ou 
cicatrizes. 
 AUSCULTA: ruídos hidroaéreos presentes e ausência de sopro 
abdominal 
 PERCUSSÃO: abdome predominantemente timpânico com 
macicez em área hepática. 
 PALPAÇÃO SUPERFICIAL: abdome normotenso, indolor à 
palpação, sem alteração de temperatura. 
 PALPAÇÃO PROFUNDA: indolor, ausência de massas e 
visceromegalias. 
HAM III Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/3º Período 
 Descrição caso fígado seja papável: a borda hepática normal é 
macia, bem delimitada e regular, com superfície lisa, sem 
sensibilidade. 
 PA 
 Todas as crianças maiores de 3 anos devem ter a sua pressão 
arterial medida pelo menos uma vez por ano. Para as crianças 
menores de 3 anos, a avaliação da PA está indicada em 
condições especiais: alterações renais cardiopatia congênita, 
baixo peso ao nascer. 
 
 Como medir? 
 O ideal é que a criança esteja sentada ou deitada, tranquila, 
descansada por mais de 5 minutos, com a bexiga vazia e sem 
ter praticado exercícios físicos há pelo menos 60 minutos. 
 O paciente deve estar com pernas descruzadas, pés apoiados 
no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado; com o braço 
ao nível do coração, sendo preferencial o braço direito, para 
ser comparável com as tabelas padrão 
 O braço deve estar na altura do coração, apoiado, com a palma 
da mão voltada para cima e as roupas não devem garrotear o 
membro. 
1º passo: medir a 
distância do acrômio ao 
olecrano; 
2º passo: identificar o 
ponto médio da 
distância entre o 
acrômio e o olecrano; 
3º passo: medir a circunferência do braço nesse ponto médio; 
A largura do manguito 
deve corresponder a 
40% do braço e seu 
comprimento, envolver 
80% a 100% do braço. 
4º passo: colocar o 
manguito sem deixar 
folgas, 2-3 cm acima da fossa cubital; 
5º passo: centralizar o meio da parte compressiva do manguito 
sobre a artéria braquial; 
6º passo: aferir normalmente, como no adulto. 
 DADOS ANTROPOMÉTRICOS 
 ALTURA: Usa-se o estadiômetro horizontal. Pede-se para a mãe 
segurar a cabeça do bebê rente a parte fixa do aparelho, 
esticar bem os joelhos e deixar o pé em 90º na parte móvel e 
depois olhar a medida. 
 
 PESO: usar balança pediátrica até 2 anos e 15kg. Deve tirar 
fralda, roupa, sapatos, passar álcool na balança e falar valor 
para mãe. 
 Jogar no gráfico: entre +1 e + 2: adequado para idade. 
 Após 2 anos usar a balança de adulto, não é necessário 
deixar totalmente nu, tirar sapatos e manter a criança 
olhando para frente. 
 PERÍMETRO CEFÁLICO: medir até os 2 anos de idade. A fita deve 
ser posicionada sobre a proeminência occipital e sobre o arco 
das sobrancelhas; fixa-se a cabeça da criança; a fita deve ser 
colocada firmemente ao redor do osso frontal sobre o sulco 
supra orbital, passando-a ao redor da cabeça, no mesmo nível 
de cada lado, e colocando-a sobre a proeminência occipital, 
máxima. 
 
 EXAME FÍSICO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 Antes de iniciar o procedimento higienizar e aquecer as mãos e 
explicar ao paciente. 
HAM III Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/3º Período 
 INSPEÇÃO: procurar por retrações ou abaulamentos, cicatrizes 
e lesões (inspeção estática), e observar se os movimentos 
respiratórios estão presentes e normais/simétricos, se há 
esforço respiratório (inspeção dinâmica). 
 PALPAÇÃO E PERCUSSÃO: Em crianças, a pesquisa do frêmito 
tóraco-vocal (não tem como falar “33”, então aproveita o 
choro” e a percussão (com claro pulmonar) do tórax trazem 
poucas informações, mas a percussão pode ser útil para o 
diagnóstico de pneumotórax 
 AUSCULTA: A ausculta do tóraxdeve demonstrar a presença 
de murmúrio vesicular bilateral e simétrico. Ruídos adventícios 
podem estar presentes: estridor, roncos, sibilos, estertores 
finos ou crepitantes, estertores médios e grossos ou bolhosos, 
e outros, como sopro tubário, atrito pleural etc 
 Necessário ambiente silencioso e paciente colaborativo; 
 Tórax exposto = peças de roupa podem abafar ou criar 
artefatos na ausculta; 
 Usa-se o diafragma do estetoscópio; 
 TEXTO SUGERIDO PARA EXAME DO APARELHO RESPIRATÓRIO 
 INSPEÇÃO: tórax fisiológico, simétrico, sem abaulamentos, 
cicatrizes ou retrações. Ausência de esforço respiratório. 
 PALPAÇÃO: expansibilidade torácica simétrica, frêmito tóraco-
vocal preservado. Sem desvio de traqueia. Expansibilidade 
simétrica. 
 PERCUSSÃO: som claro pulmonar. 
 AUSCULTA: MVF, sem ruídos adventícios. 
 Exame físico de consolidação pulmonar: exemplo de pneumonia. 
 Inspeção: Sem alteração; 
 Palpação: frêmito tôraco-vocal aumentado (único que tem 
aumentado) no hemitórax direito ou esquerdo (deve 
identificar); 
 Percussão: macicez no hemitórax direito ou esquerdo (deve 
identificar); 
 Ausculta: murmúrio vesicular reduzido e presença de 
crepitações. 
 Exame físico de paciente com asma: 
 Inspeção: Sinais de esforço respiratório: tiragem 
intercostal, tiragem supraclavicular, batimento de asa do 
nariz; 
 Palpação: frêmito toraco-vocal e expansibilidade 
preservados; 
 Percussão: som claro pulmonar; 
 Ausculta: MV reduzido ou, em casos graves, abolidos, com 
presença de sibilos expiratórios a uma ausculta difusa. 
 Exame físico de paciente com derrame pleural: 
 Inspeção: diminuição da expansibilidade torácica, assimetria 
de tórax, sinais de esforço respiratório; 
 Palpação: FTV diminuído ou abolido; 
 Percussão: macicez no hemitórax direito ou esquerdo (deve 
identificar); 
 Ausculta: MV diminuído ou abolido. 
 LESÕES DERMATOLÓGICAS 
 As lesões elementares de pele representam a reação cutânea 
as agressões que a pele é submetida. 
 LESÕES PRIMÁRIAS 
 Alteração de cor: 
 Eritema: Mancha avermelhada, 
desaparece temporariamente 
quando submetido pela pressão 
exercida, com dedo (digito-
pressão) ou lâmina de vidro, 
(vitro-pressão) 
 Exantema: Eritema generalizado, em geral agudo efêmero, 
são adjetivados de acordo com doença a que se 
assemelham. 
 
 Enantema: é uma lesão eritematosa das mucosas. 
 Purpura: provocada pelo 
extravasamento de 
glóbulos vermelhos na 
derme, não desaparece a 
digito-pressão ou vitro-
pressão = Petequeia: 
puntifor/Equimose: 
maiores dimensões. 
 Mancha vascular: resulta do aumento número de vasos 
das células endotellais ou alteração de diâmetro desses 
vasos = Mancha angiomatosa. 
 Teleangiectasia: Dilatação permanente, não pulsátil dos 
capilares dérmicos. 
HAM III Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/3º Período 
 Leucodermia: diminuição da cor normal da pele = lesão 
acromica (pigmento melânico ausente) ou hipocrômica 
(reduzido). 
 
 Hipercromia: aumento da cor da pele. 
 Formações sólidas: 
 Pápula: elevação sólida, acima da superfície da pele normal 
de até 1cm de diâmetro. 
 
 Nódulo: elevação sólida, de diâmetro superior a 1cm, maior 
porção se encontra abaixo da superfície da epiderme. 
 
 Placa: lesão elevada em platô maior que 2cm. 
 
 Urtica: pápula ou placa eritematosa. Pode apresentar 
eritema discreto ou até branqueamento quando o edema 
é intenso = lesão clássica da urticaria. 
 Formações liquidas: 
 Vesícula: lesão de conteúdo líquido de até 1cm. Pode ser 
seroso, hemático, pústula (pus). 
 
 Bolha: lesão de conteúdo com diâmetro superior a 1cm. 
 Abscesso: coleção purulenta da pele e tecidos vizinhos. 
Pode ser elevada ou plana. 
 Hematoma: coleção sanguinolenta da pele e tecidos 
vizinhos. 
 LESÕES SECUNDÁRIAS 
 Escama: resulta do desprendimento excessivo de lâminas da 
camada córnea. Exemplo: furfuracia (fina e solta como farinha). 
 
 Crosta: lesão resultante do ressecamento de exsudato 
purulento, hemorrágico ou seroso. Exemplo: impetigo. 
 
 Úlcera: lesão por solução de continuidade profunda. Perda focal 
da derme e epiderme. 
 
 Fissura: erosão ou ulceração de formato linear. 
 Escoriação: escavação superficial da epiderme, puntiforme ou 
linear, secundário a coçadura de lesão. 
 Cicatriz: formação anormal de tecido conjuntivo secundário a 
trauma dérmico. Pode ser hipertrófica (queloide = se estende 
além da lesão), atrófica ou eutrófica. 
 
 Alterações de espessura ou consistência: 
 Atrofia: depressão da pele. 
 
 Ceratose: espessamento por aumento da camada córnea. 
 Liquenificação: produzida por escoriação constante de 
lesão. 
 Essas duas últimas são típicas de dermatite atópica. 
 
HAM III Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/3º Período 
 Formato das lesões: 
 Lesões discoides: em forma de disco (lúpus). 
 Numular: em forma de moeda. 
 Espiralada. 
 Geográfica: contorno irregular. 
 Puntiforme. 
 Serpenginosa. 
 Quanto à extensão: localizada ou generalizada. 
Aspectos semiológicos dos exantemas 
 Mancha cutânea de funda vascular e causa infecciosa, alérgica 
ou toxica. 
 Manifesta-se nas seguintes formas: 
 Mácula; 
 Pápula; 
 Vesícula; 
 Pústula; 
 Crostas; 
 Sufusões hemorrágicas. 
 Enantema. 
 MACULOPAPULARES 
 Lesões evoluem até a fase de pápula; 
 Exemplos: sarampo, rubéola. 
 Escarlatina, eritema infeccioso, exantema súbito, monocucleoso 
infecciosa. 
 
 
 
 
 
 Morbiliforme: constituído por pápulas maiores, tamanho 
variável, contorno pouco regular, cor avermelhada, com pele sã 
de permeio, podendo confluir. Típico do sarampo. Pode estar 
presente na rubéola, exantema súbito, coxsackie viroses, 
reações medicamentosas. 
 Escarlatiniforme: áreas extensas de vermelhidão difusa, sem 
solução de continuidade poupando a região perioral. Ao tato 
sensação de lixa. Típico da escarlatina. 
 Rubeoliforme: assemelha ao morbiliforme, porém pápulas pouco 
menores, coloração rósea. Rubéola, coxsackieviroses, 
adenovírus e outros. 
 Urticariforme: erupção eritematosa, pápula de localização 
variável, contorno irregular. As vezes placas mais elevadas. 
Observado em ater medicamentosas, alimentares, 
coxsakieyroses. 
 PAPULOVESICULARES 
 Lesões evoluem até fase de crosta. 
 Exemplo: varicela, herpes zoster, enteroviroses. 
 
 EXANTEMA PETEQUIAL OU PURPURICO 
 Alterações alterações vasculares com ou sem distúrbios de 
plaquetas e de coagulação. 
 Pode estar associado a infecções graves como 
meningococcemia, septicemias bacterianas, febre purpúrica 
brasileira e febre maculosa. 
 Presente também em outras infecções como citomegalovirose, 
rubéola, enteroviroses, sífilis, dengue e em reações por drogas. 
 DIAGNÓSTICO 
 Anamnese: 
 Investigar tipo de lesões e localização e evolução; 
 Dados epidemiológicos positivos para doenças exantemáticas; 
 Imunizações; 
 Prodromos: sinais catarrais e sinal de Koplic (Sarampo), 
adenopatia com localização sugestiva (rubéola) 
 
 Amigdalite e vômitos (escarlatina); 
 Evolução da curva térmica; 
 História de doenças exantemática previas. 
 Exame físico: 
 Exantema, tipo, característica, morfológicas, topográficas e 
evolutivas. 
 Associação com adenopatias e hepatoesplenomegalias; 
 Avaliar comprometimento estado geral. 
 VARICELA 
 ETIOLOGIA: Vírus Varicela Zoster 
 PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 10-21 dias. 
 CONTÁGIO: secreção respiratória ou líquido das vesículas. 
 INFECÇÃO: confere imunidade permanente. 
 CLÍNICA: inicia com lesões maculopapulares principalmente na 
face e tronco. Após horas, lesões evoluem para vesículas e 
HAM III Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/3º Período 
pústulas, e posteriormente, crosta. Pode ter lesões em todo 
corpo, mas a distribuição é centrípeta. 
 Os diferentesestágios evolutivos das lesões acontecem 
simultaneamente. 
 Polimorfismo = pápulas, vesículas, pústulas e crostas. 
 Febre moderada, prurido, cefaleia, anorexia e dor de 
garganta (lesões em mucosa). 
 Evolui para cura em média até uma semana. 
 
 SÍNDROME MÃO-PÉ-BOCA 
 ETIOLOGIA: Vírus coxsackie; 
 TRANSMISSÃO: fecal-oral e respiratória; 
 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Febre, dor de garganta e recusa 
alimentar, secundária a lesões vesiculares em mucosa oral, 
língua e erupção papulovesiculares em mãos e pés, incluindo 
palma e planta. São ovaladas, semelhantes a grãos de arroz, e 
podem ocorrer lesões em área perioral e menos frequente em 
nadegas, região genital, cotovelos e extremidades. 
 Descamação de mãos e pés podem ocorrem após 2-3 
semanas. 
 
 SARAMPO 
 Etiologia: Mixovirus 
 Exantema morbiliforme, evolução crânio podalica. Generaliza-se 
em 3 dias. Mudança de coloração após 3 dias para castanho 
após 7 dias descamação furfuracea. 
 Precedido por 4 dias por sinais catarrais, febre e sinal de koplik 
 
 RUBEOLA 
 Etiologia: Togavirus 
 Exantema maculopapular de cor 
rósea, generaliza-se em 24-48hs 
e desparece entre o 1-5 dias de 
evolução. É antecedido por 
adenopatia, que persiste por 
algumas semanas. Febre em média 
2-3 dias. 
 ESCARLATINA 
 Exantema inicia nas dobras e tronco e generaliza rapidamente, 
aspecto de lixa. Conflui nas dobras (Sinal de pastia) e poupa 
região perioral (sinal de filatov), febre. 
 Saburra lingual, nos 2 primeiros dias de exantema. Evolui para 
descamação do epitélio lingual que fica com aspecto de “língua 
em framboesa”. 
 
 
Sinal de Koplic

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