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1
Queime gordura 
 
massa muscular
e ganhe
victor lelis
Todos os direitos reservados - Distribuição proibida
2
Quando falamos sobre a construção de um corpo esteticamente bonito, 
levamos sempre em consideração o baixo percentual de gordura e uma 
boa quantidade de massa muscular. Apesar destes dois fatores serem fins 
constituintes de um mesmo físico, os processos comuns de ganho de 
massa muscular propõem totalmente o contrário da perda de gordura.
3
CONTEÚDO:
Hipertrofia e cutting
Estudo RBPFEX 1981
O que aprendemos? 
Iniciante
Memória Muscular
4
HIPERTROFIA & CUTTING
 A fase de hipertrofia, também chamada de off-season, tem por obje-
tivo o máximo desenvolvimento muscular o que não significa somente 
o aumento de peso corporal, mas é demonstrado o inevitável aumento 
do percentual de gordura devido à grande ingestão calórica;
 A fase pré-contest (Cutting) é conhecida como a fase de definição 
sendo demonstrado pela redução da gordura corporal e a eliminação 
de líquido subcutâneo, traçando estratégias a fim de poupar ao 
máximo a massa magra. É considerado pela maioria dos praticantes de 
musculação a fase de maior dificuldade, que requer muita disciplina, 
onde as restrições alimentares severas são apresentadas. 
Aumentam-se a ingestão de suplementos, como o Whey Protein, BCAA, 
glutamina e vitamina C, para poupar o tecido magro. 
5
ESTUDO RBPFEX 1981
A Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício 
publicou, em 1981, um estudo com objetivo de analisar as 
alterações corporais ocorridas nas diferentes fases prepa-
ratórias (BULKING x CUTTING) de duas atletas para o 2º 
Campeonato de Fisiculturismo em Campo Grande. Foram 
selecionadas duas atletas femininas com idade de 30 e 38 
anos de diferentes categorias, onde a composição corporal 
foi avaliada pela espessura de dobras cutâneas através do 
protocolo de Jackson e Pollock para mulheres.
6
Sabemos, através de estudos, que nosso corpo se comporta de maneira 
a adaptar-se às situações e condições que são fornecidas a ele com fim de 
promover a estabilidade e manutenção corporal interna dentro de limites 
toleráveis; Este processo biológico recebe o nome de homeostase. 
Os seres pluricelulares são, a grosso modo, os seres compostos por várias 
células. Nesse sentido, essas células são organizadas de maneira que for-
mam tecidos, órgãos e sistemas, já a Hipertrofia é o aumento da secção 
transversa do músculo, significando aumento do tamanho e do número de 
filamentos de actina e miosina e adição dos sarcômeros das fibras muscu-
lares, basicamente, o aumento do tamanho da célula muscular através da 
regeneração de fibras. É o produto resultante de treinamentos de força, 
ocasionando uma adaptação fisiológica e metabólica do músculo após 
períodos prolongados de treinamento específico, resultando na máxima 
hipertrofia muscular possível (Uchida e colaboradores 2006). Existem várias 
maneiras de provocarmos as micro lesões nas fibras para que elas possam 
estar se regenerando maiores e mais fortes, porém, comprovadamente, a 
musculação é o método mais eficaz para estarmos fazendo isto, pois este 
tipo de exercício, ao contrário da maioria dos outros esportes, trabalha a 
musculatura de maneira localizada. 
7
Em um treino de bíceps, peito ou deltóides por exemplo, as fibras 
recrutadas para realizarem a atividade estão contidas, em sua grande 
parte neste músculo em específico, que neste caso é chamado de ago-
nista (desconsiderando a atividade exercida pelos músculos antagonis-
tas e sinergistas do movimento).
Ganhar massa muscular e perder gordura ao mesmo tempo é o 
desejo de praticamente todos que pensam em entrar em uma aca-
demia e treinar musculação. Mas será que isso é possível?
8
A resposta é SIM!
Porém, analisando uma série de fatores, percebe-se que além de ser 
uma tarefa muito difícil sem a utilização dos esteroides anabolizantes, 
acaba tornando-se algo improdutivo em muitos casos.
 
Quando executamos múltiplos exercícios/tarefas o resultado sempre 
será inferior quando comparado a focar-se apenas em um, por 
exemplo: Uma pessoa que trabalha, estuda e pratica musculação terá 
maiores dificuldades em construir massa muscular do que outra que 
vive em função do esporte. Isto se dá pelo fato de nosso cérebro não 
conseguir dar tanta atenção às múltiplas tarefas do que se estivés-
semos realizando apenas uma. Como citado no começo do livro dando 
exemplo das atletas femininas, os processos de OFF e Cutting são ex-
tremamente diferentes e exigem demandas contrárias do corpo, tanto 
nos treinamentos quanto na própria alimentação: para construir mas-
sa é necessário um superávit calórico, para queimar gordura corta-se 
aos poucos o consumo de energia.
9
O QUE APRENDEMOS ?
Seria muito bom se o corpo utilizasse a energia que preci-
sa para construir massa muscular direto da gordura (que 
é a energia que não gastamos estocada em nosso corpo), 
mas quando cortamos calorias e o corpo entra em estado 
catabólico (diminuição do tamanho das células), o ganho 
de massa muscular deixa de ser a prioridade do organis-
mo, e a construção de novos tecidos musculares é reduzida 
significativamente. Entenda, o excesso de massa muscu-
lar não é interessante para nosso corpo, quanto maior a 
quantidade de músculos, maior a demanda energética para 
que possamos manter e/ou aumentar os mesmos. 
Aí entra a importância dos profissionais de educação físi-
ca e nutrição para manutenção da dieta e treino; Devemos 
comer quantidades de proteínas, gorduras e carboidratos, 
divididas de uma maneira que o corpo prefira queimar a 
gordura estocada do que a massa muscular que constru-
ímos e realizar o treino de musculação aliado a atividades 
cardiovasculares no momento correto.
É mais fácil você conseguir 
manter 40Kg de massa 
muscular do que 80Kg, pois 
com o dobro de massa mus-
cular no corpo, em teoria, é 
preciso consumir o dobro de 
calorias diárias.
Em situações onde há o 
déficit calórico, a tendência 
do nosso corpo é queimar 
a massa muscular, porque 
quando consumimos pou-
cas calorias, o corpo pode 
identificar isto como um 
perigo/alerta;
10
Por mais contraditório que pareça, em casos ESPE-
CÍFICOS é possível queimar gordura em conjunto da 
hipertrofia. Isto leva várias pessoas a pensarem que isto 
é algo normal e possível para qualquer um, o que não é 
verdade. Então, irei citar alguns casos em que a queima 
de gordura é aliada ao ganho de massa muscular. Se você 
não se encaixar nestes casos específicos, não deixe de ler 
a conclusão do ebook, pois, ao final, irei dar uma dica 
valiosa para que você possa tentar realizar a perda de 
gordura juntamente com o ganho de massa:
11
INICIANTES
Podemos considerar um iniciante na musculação 
todo o indivíduo que não possuem nenhuma ex-
periência com trabalhos de resistência. Podemos 
também, classificar como inciantes, aqueles alunos 
que estão sedentários, mesmo já tendo praticado 
musculação anteriormente. Uma pessoa que nun-
ca teve seu corpo submetido à estímulos específi-
cos para construção de massa muscular, mesmo 
com uma dieta hipocalórica e treino incorreto, as 
chances dela perder gordura e ganhar massa 
muscular ao mesmo tempo são grandes. 
O período inicial do treino é o que gerará os ganhos mais 
rápidos em questão de ganho de massa muscular; O treino 
de desenvolvimento muscular induz adaptações de acordo 
com as características do indivíduo, podendo originar vo-
lumes musculares maiores ou menores, ganhos superiores 
em força ou resistência, etc. Ou seja, o treino ao novato de-
verá ser prescrito de acordo com a finalidade de cada aluno, 
porém, em praticamente todos os casos, o ganho de massa 
muscular com baixo acúmulo de gordura é certo, pois o cor-
po estará recebendo estímulos nunca vistos anteriormente.
Logicamente,uma pessoa que passa o dia comendo pizza, doces e refrigerante, mesmo sendo ini-
ciante, não terá ganhos tão bons e secos quanto alguém que possui uma educação alimentar (que 
neste caso não é uma dieta específica para off ou cutting).
12
Existem alguns estudos que nos apresentam o potencial de ganho de massa muscular em 
pessoas que são iniciantes, intermediárias e avançadas, sendo estes ganhos divididos 
pelos anos de treino de musculação adequado que a pessoa possuí. 
Lembrando que são apenas ESTUDOS e não artigos científicos; os dados apresentados são 
estimativas do ganho de massa muscular que uma pessoa terá ao longo do tempo, mas 
como sabemos, cada corpo é biologicamente diferente do outro, nunca comportam da 
mesma forma mesmo sob estímulos iguais. No contexto de rapidez de ganho de músculo, 
Lyle McDonalds chegou aos seguintes valores para ganho muscular:
Anos de treino
adequado Potencial de rácio de ganho muscular por ano
1 entre 9 e 11 kg (900 gramas por mês)
2 entre 4.5 e 5.5 kg (450 gramas por mês)
3 entre 2.2 e 2.7 kg (22 gramas por mês)
4+ entre 900 e 1.300 gramas (não vale a pena calcular)
13
Os valores citados são para homens, para as mulheres os valores seriam cerca de metade 
(exemplo: entre 4.5 e 5.5 Kg no primeiro ano de treino adequado). Lembrando também que 
o princípio deste estudo é que o indivíduo está seguindo um treino e nutrição adequada. A 
idade dos mesmos também tem influência: os com mais idade não irão ganhar massa tão 
rapidamente como os indivíduos mais jovens.
Existe também o modelo de Alan Aragon, autor do livro “Gith Control”. Na revista “Research 
Review”, ele falou sobre o ganho de massa muscular possível de adquirir por atletas natu-
rais. No entando, ele ignora fatores como a fase de carga de creatina ou super compensação 
temporária de glicogênio, que provoca mudanças rápidas na quantidade de “massa magra 
limpa”, mas não representam tecido muscular esquelético real:
Categoria Rácio de ganho muscular
Principiante de 1 à 1.5% do peso corporal total por mês
Intermediário de 0.5 à 1% do peso corporal total por mês
Avançado de 0.25 à 0.5% de peso corporal total por mês
14
Analisando o modelo, um iniciante de 68 Kg poderia conseguir ganhar de 
680g a 1 Kg de músculo por mês (8 a 12 Kg de músculo por ano). Após um 
ano, seria um atleta intermediário com 77 kg e seria capaz de ganhar entre 
390 e 770 gramas de músculo por mês (4.5 a 9Kg por ano). Existem diver-
sos outros modelos que estipulam o ganho de massa muscular que um 
iniciante na musculação pode ter, mas o que quero ressaltar neste tópico, 
é que, se você está iniciando agora na academia, as chances de você con-
seguir construir massa muscular com baixo acúmulo de gordura é muito 
grande, mesmo sem treinar ou alimentar corretamente, porém, aproveite 
este período e eleve seus ganhos ao máximo, tentando realizar os exercíci-
os da melhorar maneira, visando sempre a progressão de cargas com o 
acompanhamento de um profissional e também estabelecer uma rotina de 
alimentação saudável rica em proteínas, carboidratos complexos e gorduras 
boas para que seus ganhos no início sejam levados ao máximo.
15
MEMÓRIA MUSCULAR
Qualquer pessoa que já treinou e conseguiu conquistar um 
corpo diferenciado, mas parou de treinar, vai conseguir con-
quistar o mesmo corpo de antes de uma maneira muito 
mais rápida que uma pessoa que nunca chegou lá antes.
Quando um músculo é treinado, destreinado e retreinado, 
ocorre uma mudança muito mais rápida. Este fenômeno é 
chamado de “memória muscular”.
Em outras palavras, uma pessoa que já teve um corpo com 
bastante massa muscular, mesmo voltando aos treinos 
focado para queimar gordura, vai acabar ganhando parte da 
massa muscular que perdeu quando ficou parado devido a 
memória muscular, ou seja, vai queimar gordura e ganhar 
massa muscular ao mesmo tempo.
16
OBRIGADO!
 Referências:
1 - Bean, A. O guia Completo para o treinamento de força.
 4ª edição. São Paulo. Phorte. 2006
2 - Guyton, A.C. Tratado de Fisiologia Médica. 8ª edição. 
 Rio de Janeiro. Guanabara Koogan.1992
3 - Guedes, D.P. Treinamento de Força.CEPE.
 Unifesp. São Paulo.2003.
4 - Guimarães Neto, W.M. Anabolismo Total. 3ª
 edição. São Paulo. Phorte. 1999.
5 - Maughan, R.; Michael, G.; Greenhaf, P.L.
 Bioquímica do Treinamento e do Exercício. 1ª
 edição. 2000.
6 - Schwarzenegger, A. Enciclopédia de
 Fisiculturismo e Musculação. 2ª edição. Porto
 Alegre. Artmed. 2001. p.11-224.
7 - Uchida, M.C.; Charro, M.A.; Bacurau,
 R.F.P.; Navarro, F.; Pontes Júnior, F.L. Manual
 de Musculação: Uma abordagem teórico
 prática do treinamento de força. 4ª edição. 
 São Paulo. Phorte. 2006.
8 - Weineck, J.Treinamento Ideal. 9ª edição.
 São Paulo. Manole. 1999
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http://www2.unifesp.br/dpsicobio/cebrid/quest_drogas/esteroides_anabolizantes.htm
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