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Orquiectomia em caes e gatos

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Orquiectomia: Remoção cirúrgica dos testículos (gônadas masculinas).
Indicações: Tratamento de afecções testiculares, afecções mediadas por testosterona, prevenção de afecções prostáticas (hiperplasia benigna, cistos, abscessos), traumas, controle populacional, correção de comportamentos indesejáveis.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO NORTE DO TOCANTINS
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA - CCA
TÉCNICA CIRÚRGICA VETERINÁRIA
Prof. Dr. Fábio André Pinheiro de Araújo
Prof. Guilherme Machado Hölzlsauer
Fabrina Montelo Campelo, 2019214186, Turma XXXVIII, 7º Período
 Iasmim Pacheco Rocha, 2019213557, Turma XXXVIII, 7º Período 
Kariny Santos Ribeiro, 2019214257, Turma XXXVIII, 7º Período
ORQUIECTOMIA EM CÃES E GATOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
JESUS, A. Castração em cães e gatos: quando realizar, técnicas, benefícios e riscos, 2021. p 36. Monografia- Faculdade de Medicina Veterinária, UniAGES, Paripiranga, 2021. Disponível em: < https://repositorio.animaeducacao.com.br/bitstream/ANIMA/13744/1/Monografia%20Alexandre.pdf> . Acesso em: 11 nov. 2022. 
FOSSUM, T. W. Cirurgia de pequenos animais. 4.ed. 2015; BOOTHE, H. W. Testículos e Epidídimos- Manual de Cirurgia de Pequenos Animais. 2.ed, v.2. 2007.
FIOS DE SUTURA
DEFINIÇÃO E INDICAÇÕES DA TÉCNICA
Fios absorvíveis: poliglactina 910, polidioxanona, poliglecaprone 25. 
Fios inabsorvíveis monofilamentares: polipropileno, poliamida (náilon).
Tamanhos: 3-0 ou 4-0.
DESCRIÇÃO DAS TÉCNICAS - CÃES
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA EM GATOS:
Técnica pré-escrotal aberta- 1:Incisão na pele e abertura da túnica parietal; 2:Pinçamento de artéria e veia; 3:Ligadura de artéria e veia, em sequência o duto deferente; 4:Porção do cordão espermático amputado solto no tecido subcutâneo.
Técnica escrotal: 1:tricotomia da bolsa escrotal; 2:Incisões* na bolsa escrotal; 3:Isolamento e ruptura do ducto deferente; 4:Ligadura do plexo pampiniforme utilizando-se ducto deferente. 
*Pode-se realizar incisão única na rafe escrotal. 
COMPLICAÇÕES TRANS E PÓS-OPERATÓRIAS:
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Cães: hematomas, deiscência de pontos e edemas de escroto, eviscerações. 
Gatos: hemorragias e infecções. 
Efeitos tardios: alterações na pelagem, incontinência urinária, sedentarismo, estenose uretral (gatos).
Manter o paciente em área quente e silenciosa nas primeiras 12-24 horas. Oferecer pequenas quantidades de comida e água. Evite esforços nos primeiros sete dias. Trocar curativos conforme orientação veterinária. Observar se o animal lambe, arranha ou mastiga a ferida cirúrgica. Qualquer anormalidade, levar imediatamente a um veterinário.
CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS
Orquiectomia em gato. Fonte: OLIVEIRA(2012)
Colar protetor (elisabetano) utilizado para pós-operatório de castrações em cães e gatos
Técnica sem uso de fios. 1:ligadura com pinça hemostática; 2:ponta distal do cordão espermático dobrada sobre a pinça; 3:testículo por dentro da parte interna do cordão espermático. 4:pinçamento do cordão próximo ao testículo, secção do cordão e conclusão do nó por meio de tração do cordão.
Observações: A técnica pode ser realizada de forma fechada, sem incisar a túnica vaginal. Uso de fio para hemostasia do plexo pampiniforme ou nó usando-se o ducto deferente. 
Técnica perineal: Incisão na linha média e no tecido subcutâneo, na região perineal após oclusão do ânus. O testículo deve ser impulsionado para a incisão. O restante da manobra é similar à técnica pré-escrotal.
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Orquiectomia em gato. Fonte: OLIVEIRA(2012)
Cirurgia de pequenos animais vol.2, (2005)
Cirurgia de pequenos animais vol.2, (2005)
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