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Doença inflamatória pélvica (DIP)

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Doença inflamatória pélvica (DIP) 1
Doença inflamatória pélvica (DIP)
definição
Processo inflamatório da pelve por propagação de microrganismos a partir do colo de útero e da 
vagina para o endométrio, as tubas, peritônio e estruturas adjacentes
fatores de risco
Adolescência: 1 em cada 5 casos
Comportamento sexual, múltiplos parceiros, relações sexuais desprotegidas
História passada ou atual de outra IST: clamídia, micoplasma ou gonococo
Uso de DIU: 3-5x maior o risco
possíveis diagnóstico diferencial
• Doenças uroginecológicas, gastrointestinais e musculoesqueléticas 
• Gravidez ectópica 
• Apendicite aguda 
• Cisto ovariano roto ou torcido 
• Infecção do trato urinário 
• Litíase urinária 
• Endometriose 
• Síndrome do intestino irritável
o que podemos observar no exame físico
• Temperatura 
• Exame abdominal: localização, defesa, peritonite 
• Exame especular: secreção purulenta em colo uterino, colo friável 
• Toque vaginal: dor a mobilização do dolo uterino e da região anexial
exames complementares
• Hemograma 
• Parcial de urina e urocultura 
• PCR, VHS 
• BHCG
exames de imagem
• USG TV, RM, TC 
• Espessamento de parede tubária > 5mm 
• Septos incompletos tubários 
• Sinal da roda denteada 
• Espessamento e líquido tubário 
• Abscesso tubo-ovariano
como é realizado o diagnóstico?
3 critérios maiores + 1 menor
Obrigatórios/maiores
Doença inflamatória pélvica (DIP) 2
Dor em baixo ventre 
Dor a palpação anexial 
Dor a mobilização cervical
Adicionais/menores
Temperatura >38,3 
Secreção vaginal/cervical anormal 
PCR ou VHS elevados 
Gonococo ou clamídia +
critérios definidores
USG TV ou RM
sugerindo abscesso tubo-ovariano ou complexo tubo-ovariano (coleção diversa, podendo conter 
alças intestinais, epíplon e/ou conteúdo líquido em forma associada)
Biopsia endometrial 
demonstrando a presença de endometrite
Laparoscopia 
demonstrando sinais sugestivos de infecção tubária ou tuboperitonial
indicação de internação
• Emergências cirúrgicas 
• Abscesso tubo-ovariano ou peritonite 
• HIV + ou imunossuprimidas 
• DIU 
• ATB oral não tolerada 
• Estado tóxico e grave de início 
• Gestação
tratamento ambulatorial
• Ceftriaxone 500mg IM dose única E 
• Azitromicina 1g/semana por 2 semanas OU Doxiciclina 100mg VO 2x/dia por 14 dias 
• Com ou sem: Metronidazol 500mg VO 2x/dia por 14 dias
tratamento hospitalar
Ceftriaxone 1g EV 12/12h + Metronidazol 500mg EV 8/8h OU Clindamicina 900mg EV 8/8h OU
Clindamicina 900mg EV 8/8h + Gentamicina 2mg/kg EV 8/8h
tratamento abcesso tubo-ovariano
associar Metronidazol, intrahospitalar, com tempo de internação mínimo de 24h. Após melhora 
clínica, passar para VO até completar 14 dias
operar se o abcesso tiver acima de quantos cm?
10
como é realizado o seguimento
Preferencialmente, reavaliar as ambulatoriais em 72h e as hospitalares 2x/dia
Doença inflamatória pélvica (DIP) 3
Avaliar a resposta através de: estado geral, quadro térmico (6/6h), dor, provas inflamatórias (a 
cada 2 dias)
Internadas com tratamento EV: se ausência de melhora ou foco de abscessos em outros locais 
(goteiras parietocólicas, subfrênico, peri-hepático – Síndrome de Fitz Curtis): Cirurgia 
Internadas: alta após melhora clínica-laboratorial (pelo menos 2 dias afebris), normalmente 5-7 
dias com ATB VO para 14 dias
Abscesso >10cm: cirurgia
Nathália Farias

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