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TEM 2010 – Lista de Problemas 1 Uma revis̃ao breve de ańalise vetorial A C Tort∗ 21 de Agosto de 2010 Problema 1 O operador nabla ou del e o laplaciano. Escreva a representação do operador linear∇ em: (a) coordenadas cartesianas ortogonais bi e tridimensionais; (b) coordenadas plano-polares; (c) coordenadas cilı́ndricas; (d) coordenadas esféricas. (e) Qual o significado de∇2? (f) Escreva a representação do operador de Laplace ou laplaciano∇2 em coordenadas cilı́ndricas e esféricas. Problema 2 O gradiente I. Determine o gradiente das seguintes funções: (a) f(x, y, z) = x2 + y2 + z2; (b) f(x, y, z) = x2y2z2; (c) ex sen(y) ln (z). Problema 3 O gradiente II. A altura de uma colina é dada pela função: H(x, y) = 10 (2xy − 3x2 − 4y2 − 18x + 28y + 12), ondex ey são medidos em quilômetros eH em metros. Calcule: (a) a localização do topo da colina; (b) a altura da clina; (c) a inclinação da colina no pontox = 1, y = 1. Em que direção e sentido a altura cresce masi? Em que ponto isto acontece? ∗email: tort@if.ufrj.br 1 Problema 4 Divergente e rotacional. Calcule o divergente e o rotacional dos seguintes campos vetoriais (a) F = (x + y) x̂ + (−x + y) ŷ − 2z ẑ; (b) G = 2y x̂ + (2x + 3z) ŷ + 3y ẑ; (c) H = ( x2 − z2 ) x̂ + 2 ŷ + 2xz ẑ; (d) I = x2 x̂ + 3z2 ŷ − 2xy ẑ; (e) J = xy x̂ + 2yz ŷ + 3zx ẑ; (f) K = y2 x̂ + (2xy + z2) ŷ + 2yz ẑ. Problema 5 Considere uma partı́cula carregada fixa na origem de um sistema de coordenadas cartesiano. O campo elétrico da partı́cula é dado pela lei de Coulomb: E = q 4πǫ0 r2 êr, r > 0, Calcule o divergente e o rotacional deste campo usando coordendas cartesianas. Repita os cálculos usando coor- denadas esféricas. Problema 6 Considere um dipolo magnéticoµ colocado na origem de um sistema de coordenadas cartesiano.O campo de um dipolo magnético é dado por: B = µ0 4πr3 [(3µ · êr) êr − µ] , r > 0. Calcule o divergente e o rotacional desse campo usando coordenadas cartesianas. Repita os cálculos usando coordenadas esféricas. Problema 7 O laplaciano. Calcule o laplaciano∇2 das seguintes funções: (a) f(x, y, z) = x2 + 2xyz + 3z + 4; (b) g(x, y, z) = sen(x) sen(y) sen(z); (c) h(x, y, z) = e−5x sen(4y) cos (3z). Problema 8 Testando o teorema de Stokes I. Considere o campo vetorial: A = −y x̂ + x ŷ. (a) Faça um esboço gráfico desse campo. (b) Calcule: ∮ C A · ds, sobre a curvax2 + y2 = 1; z = 0. 2 0 2 4 6 8 0 2 4 6 b A b B b C Figura 1: (c) Agora calcule: ∫ S (∇× A) · n̂ da, ondeS é a região limitada pela curva dada acima e verifique explicitamente a validade do teorema de Stokes. Problema 9 Testando o teorema de Stokes II. Verifique o teorema de Stokes usando a função vetorialv = ay x̂ + bx ŷ, ondea e b são constantes, e caminho circular de raioR centrado na origem. Problema 10 Testando o teorema de Gauss. Dado o campo vetorial r = x x̂ + y ŷ + z ẑ, (a) Calcule: ∫ R ∇ · r, ondeR é o interior de uma esfera de raioR com centro na origem. (b) Calcule agora ∮ S r · n̂ da, ondeS é a fronteira deR do item anterior, e verifique explicitamente o teorema de Gauss. Problema 11 Calcule a integral de linha da função vetorialv = 6 x̂ + yz2 ŷ + (3y + z) ẑ, usando o caminho fechadoB → A → C → B mostrado na Figura 1. Depois, verifique sua resposta usando oteorema de Stokes. 3 b b b b b b (0,0,0) (1,0,0)(1,0,0) (1,1,0) (1,1,1) (0,1,1)(0,0,1) x y z Figura 2: Três caminhos diversos para testar o teorema fundamental para o gradiente: caminho I:(0, 0, 0) → (1, 0, 0) → (1, 1, 0) → (1, 1, 1); caminho II:(0, 0, 0) → (0, 0, 1) → (0, 1, 1) → (1, 1, 1); caminho III: ao longo da parábolaz = x2, y = x. Você deve obter o mesmo resultado para os três caminhos!∆Φ = 7. Problema 12 Teorema fundamental para o gradiente.Verifique o teorema fundamental para o gradiente: Φ (P1) − Φ (P0) = ∫ P1 P0 ∇Φ · dℓ, para a função: Φ (x, y, z) = x2 + 4xy + 2yz3, e os pontosP0 = (0, 0, 0), P1 = (1, 1, 1), usando os caminhos mostrados na Figura 2 Problema 13 Dois resultados importantes. Faça uso de coordenadas cartesianas tridimensionais e mostre que para um campo vetorialA definido em uma regiãoR e com derivadas contı́nuas: ∇ · (∇× A) = 0. Mostre também que para uma função escalarΦ(x, y, z) definida em uma regiãoR e com derivadas de segunda ordem contı́nuas nessa região: ∇×∇Φ = 0, 4
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