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Doenças orificiais

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AULA 5.1 - CIRURGIA
Doenças �ificiais
RESUMO AULA
DOENÇAS ORIFICIAIS
Anatomia
● Canal anal: Inervação somática sensitiva
(maior sensibilidade à dor) → região
contaminada e pouco cuidada por educação
social
● Linha pectínea (denteada): Transição de
epitélio pele-mucosa Limite inervação
somática-visceral → certas regiões são
sensíveis à dor devido à presença de nervos
● Reto: Inervação visceral (menor sensibilidade
à dor).
Diagnóstico
A grande maioria são diagnosticadas pelo exame
proctológico:
- inspeção (estática e dinâmica)
- anuscopia (estática e dinâmica)
- toque retal
As três entidades mais importantes das doenças
orificiais são: fístula, fissura e abscesso.
Fissura anal
O principal sintoma é a dor, pode estar acompanhada
de sangramento.
O ciclo de manutenção da doença se dá da seguinte
forma:
Evacuação traumática → dor → contração hipertônica
→ Isquemia → evacuação traumática …
A fissura anal pode ser classificada em:
Aguda: menos de 6 meses
Medidas que atenuam e/ou levam a cura: higiene,
dieta rica em fibras, anestésico tópico, laxativos para
diminuir a obstipação.
Crônica: mais de 6 meses
O tratamento pode ser tópico ou cirúrgico, além
disso um exame que pode auxiliar na terapêutica
seria uma manometria anorretal (consiste em avaliar
e quantificar as pressões dos esfíncteres anais – são
os músculos responsáveis pela continência.
Tratamento clínico das fissuras agudas
- cerca de 87% de cura
- tratar a constipação com dieta com fibras e
beber mais de 2L de água ao dia
- Pomadas tópicas como xylocaina e corticoide
- banhos de assento
- não usar papel higiênico.
Tratamento conservador da fissura crônica
● Nitroglicerina 0,2 a 0,4%
● Bloqueador de canais de cálcio: nifedipina ou
diltiazem 0,2% (tem esse um efeito tópico
superior)- durante um período de 4 a 8
semanas
● Botox injetável em esfincter anal externo:
relaxamento temporário evitando a
incontinênci fecal.
Tratamento cirúrgico da fissura crônica
Avalia-se o esfíncter através da manometria anorretal
se o mesmo estiver hipertônico realiza-se a
fissurectomia + esfincterotomia, se a manometria não
detectou uma tonicidade tão alta assim pode-se
realizar a fissurectomia apenas.
Se realizar a fissurectomia + esfincterotomia= risco de
incontinência fecal.
Abscesso
Sabemos que um abscesso é uma coleção de
material purulento, logo se ele for perianal é mais fácil
de identificar na inspeção.
Os abscessos anorretais podem ter as seguintes
localizações:
Sendo o mais fácil de localizar e perceber à primeira
vista no exame físico é a letra A.
O abscesso anal podemos deflagrar sinais flogísticos
sendo os principais dor e rubor (como na foto a
seguir).
Sem dúvidas, o diagnóstico é clínico
Mas pode-se realizar tomografia ou ressonância,
raramente.
Tratamento é cirúrgico: drenagem e antibióticos.
Síndrome de Fournier
Complicação que leva a uma infecção e necrose de
tecidos moles, causados pelo agente principal (E.
coli). O tratamento consiste em debridamento
cirúrgico imediato e antibióticos, curativos a vácuo e
enxertos de pele para reconstrução.
É uma condição muito comum em diabéticos e
obesos.
Fístula anal
● Saída de secreção perianal
● Prurido
● Nódulo
● Orifício
● É um pertuito ligado a um foco profundo
2
Tratamento das fístulas
Fistulectomia
Retalho mucoso
LIFT= ligadura do trajeto interesfincteriano
Hemorróidas
Fisiopatologia
Dentro das hemorroidas contém:
Coxins vasculares: arteríola (grande chance de
sangramento), vênulas e shunts artério-venosos
Linha pectínea
Plexos hemorroidários: superior e inferior com
múltiplas anastomoses.
Etiopatogenia
- Fraqueza de elementos de sustentação
- Posição ortostática
- Aumento da pressão intra abdominal
- Gravidez
- Constipação
- Esforço ao evacuar
- Dieta pobre em fibras
- Hereditariedade
Classificação
Externa: Subcutânea – abaixo da linha pectínea
Interna: Submucosa – acima da linha pectínea
Grau I: sangramento intermitente / sem prolapso
(fase inicial)
Grau II: sangramento frequente / com prolapso –
retorno espontâneo (reduz sem ajuda do paciente)
Grau III: sangramento frequente / com prolapso –
retorno manual (reduz com ajuda do paciente)
Grau IV: sangramento frequente / prolapso irredutível
(não reduz e pode levar a um trombo hemorroidário).
Vejamos na imagem acima uma hemorroida e logo
abaixo temos ela pós-operatório.
Aqui temos uma imagem após a hemorroidectomia.
O tratamento de hemorroidas de baixo grau I e II
pode-se fazer injeção de agente esclerosante ou
ligadura elástica.
3
O tratamento cirúrgico consiste em duas técnicas
utilizadas: Miligan Morgan e Ferguson.
Milligan-Morgan
A cicatrização acontece por segunda intenção,
ficando uma área cruenta (aberta)
As vantagens são:
● Mais fácil para limpar o local
● Menos risco de infecção
● Não haverá contratura de cicatriz
A única desvantagem plausível é a técnica que dói
mais para o paciente.
Fergunson
A cicatrização acontece por primeira intenção
(aproxima as bordas por meio de sutura)
Vantagem: dói menos
Desvantagens: contamina facilmente, mais difícil de
limpar, pode haver contratura de cicatriz.
Trombose hemorroidária
É uma complicação quando se tem um rompimento
ou compressão de hemorroida interna ou externa. O
tratamento é cirúrgico, sendo a ressecção.
HPV
As verrugas genitais raramente se transformam em
câncer, tanto o HPV-6 como o HPV-11 são
denominados vírus de baixo risco.
Anatomopatologicamente podemos perceber um
aspecto em couve-flor.
O tratamento consiste em:
● Ácido tricloroacético
● 5-Fluoracil
● Podofilina
● Crioterapia com nitrogênio líquido
● fulguração
● cirurgia
4
Resseção
Condiloma acuminatum
Os HPV-16 e HPV-18 são mais agressivos e
associados à displasia e progressão para câncer,
como o carcinoma de células escamosas.
Tratamento : 5-fluoracil e radioterapia.
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