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TICS Derrame do Pericárdio

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Curso de Medicina
 Módulo: TICS
 Acadêmica: Leticia Morais Silva
 3° Período – Turma 43 
DERRAME PERICÁRDICO
Por que desenvolvemos derrame pericárdico? Quais os riscos desta patologia?
O pericárdio é uma membrana conjuntiva que reveste a estrutura cardíaca. O derrame pericárdico é um enchimento hemorrágico, purulento, líquido seroso, líquido caseoso (tuberculose) que preenche o saco pericárdico e aumenta sua pressão interna. O seu desenvolvimento decorre de inúmeros fatores como: Idiopático (sem causa aparente), infeccioso (infecção por micro-organismos – vírus, fungos, bactérias – estafilococos aureos, micobacterium tuberculosis, etc), não infeccioso/traumático: lesão por arma branca (esfaqueamento), lesão por choque externo (coice de animais), rupturas aneurismáticas.
Os principais riscos que giram em torno do Derrame Pericárdico são: dor sub esternal, Tamponamento Cardíaco: O processo de tamponamento depende da velocidade de instalação do derrame. Em situações de derrame lento e gradual, o saco pericárdico apresenta uma capacidade de adaptação e acomodamento à injúria, sem gerar consequências danosas às câmaras cardíacas. Em caso de derrame rápido decorrente de infecções ou traumas, um derrame de em torno 50ml gera embate entre a pressão intracardíaca e a pressão intrapericárdica, podendo gerar tamponamento das câmaras consequente, que gera a seguinte sequencia hemodinâmica: → diminuição da complacência cardíaca → diminuição da capacidade volumétrica das câmaras → diminuição das frações de ejeção → decadência na oferta de oxigênio e nutrientes aos tecidos → Injúrias sistêmicas. 
Aumento da Pressão das câmaras cardíacas: O tamponamento gera sobrecarga de pressão.
Taquicardia: A taquicardia é uma consequência fisiológica devido à diminuição da pressão periférica, na tentativa de suprir o aporte sanguíneo suficiente. Bulhas Cardíacas hipofonéticas à ausculta, estase Jugular: Decorre da insuficiência ventricular direita, gerando regurgitação circulatória.
Choque hipovolêmico: Ocorrente por motivo do baixo débito cardíaco que nasce do processo de tamponamento das câmaras cardíacas. (As três ultimas são conhecidas como tríade de Beck).
Relação Teórico-prática: A correlação teórico-prática pode girar sobre o procedimento reparativo do derrame pericárdico, através da pericardiocentese. O processo da drenagem do derrame promove reconforto às câmaras cardíacas, na tentativa de retorno do débito cardíaco e suas funções hemodinâmicas normais.
 
 
Referências Bibliográficas
1. KUMAR, V.; ABBAS, A.; FAUSTO, N. Robbins e Cotran – Patologia – Bases Patológicas das Doenças. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
2.PALMA, Jose Honório; GAIA, Diego Felipe; et al. Drenagem pericárdica videotoracoscópica no tratamento dos derrames pericárdicos. Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, São Paulo, v. 24, n. 1, p. 44-48, dez/2009. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rbccv/v24n1/v24n1a09.pdf.

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