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bromatologia, alimento e nutrição animal 1 Qualquer sinal de doença ou sofrimento que o animal possa apresentar é um indicativo de que, talvez, exista falhas na alimentação O principal objetivo da nutrição animal é a produção com baixo custo, respeitando princípios básicos para que não ocorram riscos aos consumidores de produtos de origem animal Colabora no melhoramento genético, permitindo a máxima expressão do genótipo Ordem econômica: alimentação representa entre 50 a 80% do custo de produção animal O sucesso de um sistema de produção animal é dependente da adequada nutrição dos animais 1. Macronutrientes 2. Micronutrientes Carboidratos Proteínas Lipídios Vitaminas Minerais Métodos convencionais: gravimetria e volumetria Métodos instrumentais Escolha pelos métodos convencionais: pode ser um método oficial, o método oficial não comtempla determinados equipamentos para fazer o processo. Alto custo dos equipamentos eletrônicos (é preciso ter um laboratório grande) ou quando não se tem equipamento para a análise a ser realizada é possível usar a metodologia convencional : utiliza-se vidrarias e reagentes (mais barato) : equipamentos sofisticados – equipamentos eletrônicos (maior custo) Alimentos de origem animal, portanto, é preciso considerar a espécie do animal, raça, conteúdo de gordura, parte do animal, alimentação fornecida ao animal e idade do animal Constituição da planta (genética – variedade) Condições de crescimento Estado de maturação Tempo e condições da estocagem Parte do alimento: casca, folha, caule, polpa Escolha do método a ser utilizado – depende da composição química do alimento Muitas vezes necessita-se de extração ou separação prévia dos componentes a serem analisados A amostra deve ser representativa da totalidade do alimento 2 Muito utilizado para fazer as análises, porém não é muito fidedigno A primeira coisa a fazer é tirar a umidade dessa amostra porque é preciso saber o quanto se tem de água e o quanto se tem do que se chamada de matéria seca Dentro da matéria seca que está os nutrientes que serão pesquisados. A matéria seca está dividida em matéria orgânica e matéria mineral – fração do alimento excluindo-se a água Na matéria seca (MS) estão contidos os nutrientes ou – resíduo obtido por aquecimento da amostra seca em temperatura entre 550 a 570°C A diferença da matéria seca (MS) e da matéria mineral (MM) – estima-se o valor da – geralmente vai considerar a totalidade da fibra – extração com solvente, ex.: éter, seguida pela remoção por evaporação ou destilação do solvente empregado O resíduo obtido não é somente lipídios, mas os compostos que possam ser extraídos pelo solvente. (óleos essenciais, ácidos graxos livres, ésteres de ácidos graxos, lecitinas, ceras, carotenoides, clorofila, esteróis, fosfatídeos, vitaminas A e D...) – determinada indiretamente pelo valor de nitrogênio total – representa, em teoria, os carboidratos não estruturas e de mais fácil digestão, como açucares, amido e pectina ENN = 100 – (PB + EE + MM) Para fibra geralmente é utilizado o método de Van Soest Principal diferencial em relação ao método de Weende é análise de fibras – fibra em detergente neutro – fibra em detergente ácido TERMOS TÉCNICOS Conjunto de processos em envolvem várias reações químicas e processos fisiológicos que transformam os alimentos em tecidos corporais e atividades, consequentemente, ela envolve a ingestão, a digestão, absorção dos vários nutrientes, seu transporte para todas as células corporais e a remoção dos produtos do metabolismo (Maynard et al., 1979). É um conjunto ou uma classe de compostos químicos, que após absorvidos, são necessários para manter as funções vitais e produtivas; Categorias de nutrientes: água, carboidratos, lipídios, compostos nitrogenados (proteicos e ‘’não-proteicos’’), minerais e vitaminas; Nutriente que não é sintetizado ou sintetizado em quantidade insuficiente para atender as necessidades; 3 Substâncias que quando ingeridas, são aproveitadas e fornecem os nutrientes necessários para os animais Escolha, preparo e fornecimento do alimento A alimentação representa entre 50 a 80% do custo de produção animal ou Componente ou constituinte de qualquer combinação ou mistura utilizada na alimentação animal, que tenha ou não valor nutricional, podendo ser de origem vegetal, animal, mineral, além de outras substâncias orgânicas ou inorgânicas; Substâncias não nutritivas adicionadas aos alimentos para melhorar suas propriedades ou seu aproveitamento – Mistura composta por ingredientes e aditivos, destinada à alimentação de animais de produção, que constitua em produto de pronto fornecimento e capaz de atender às exigências nutricionais dos animais a que se destine Ingredientes ou misturas de ingredientes, incluindo a água, consumidos pelos animais num período de 24 horas Reconhecimento, preensão e deglutição do alimento Processos químicos e físicos responsáveis pela transformação do alimento em seus nutrientes, e os mecanismos de transporte até as células do intestino Digestibilidade: é a fração do alimento aparentemente aproveitada pelo animal, ou seja, a diferença entre a quantidade ingerida e aquela excretada nas fezes Passagem de moléculas presentes na luz do TGI para o interior das células, e destas, para o sangue (via sistema porta) ou linfa (sistema linfático). Inexistência ou insuficiência de um nutriente essencial Quadro sintomático apresentado pelo animal como consequência de uma deficiência nutritiva Quantidade clássica de mensuração do calor. Quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de 1g de água de 14,5 para 15,5oC a pressão de 1 atm; Energia liberada na forma de calor quando uma substância orgânica é completamente oxidada até CO2 e água: Carboidratos: 4,2 kcal/g Proteína: 5,6 kcal/g Lipídio: 9,4 kcal/g Quantidade de alimento necessária para produzir uma unidade de produto animal (peso corporal; carne; leite; ovos; etc....) Quantidade de produto animal produzida a partir do consumo de uma unidade de alimento. É o inverso da conversão alimentar EA = produto animal (kg) / consumo de alimento (kg) Alimento com baixa concentração em nutrientes, e com teor de fibra maior que 18%. Podem ser divididos em secos e úmidos. 4 Ex.: pastagens naturais ou artificiais (braquiárias e panicuns em sua maioria), capineiras (capim elefante), silagens (capim, milho, sorgo), cana-de-açúcar, bagaço de cana hidrolisado. Entre os menos usados estão: milheto, fenos de gramíneas, silagem de girassol, palhadas de culturas, etc. Alimento com teor de fibras menor que 18% e rico em energia e/ou proteínas. Sendo divididos em: : alimentos concentrados com menos de 20% de proteína bruta (PB), 25% de FDN (fibra em detergente neutro) e em torno de 18% de fibra bruta (FB) : alimentos concentrados com mais de 20% de PB, 50% de FDN e 60% de NDT
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