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Constipação - comum durante a gestação devido diminuição da motilidade gastrintestinal (ação hormonal e de medicamentos); Pirose; Náuseas e vômitos - comuns na gestação, e investigar, ainda, aumento da produção de saliva devido à náuseas e vômitos; Edemas - avaliação de pré-eclâmpsia; Deficiências de vitaminas. Investigar: Questionamentos quanto aos hábitos alimentares (aversões e preferências, alergias, ingestão hídrica) e sintomas gastrintestinais Questionamentos quanto aos aspectos socioeconômicos Questionamentos relativos à gestação atual (DUM, peso prévio, sinais e sintomas na gestação, internações, uso de medicamentos) Questionamentos referente aos histórico de doenças pessoais e na família e acidentes obstétricos (nº de gestações, incluindo abortamentos e gravidez ectópica, nº de partos, nº de filhos vivos, intervalo entre gestações, complicações, história de aleitamento) Identificação de fatores de risco O IMC PG é importante para determinar o ganho de peso, realizar intervenção precoce e o monitoramento Data da última menstruação (DUM) ou ultrassonografia até o dia do cálculo e o resultado dividido por 7 DUM desconhecida, mas a gestante sabe o período do mês que a menstruação ocorreu → início do mês = considerar dia 5; metade do mês = dia 15; final do mês = dia 25 Calculado com o peso aferido há até 2 meses antes da gravidez ou com o peso do 1º trimestre (até a 13ª semana gestacional) 1º trimestre = IG < 14 semanas 2º trimestre = IG 14-27 semanas 3º trimestre = IG ≥ 28 semanas Influenciado pelo consumo alimentar da gestante, ação hormonal, idade materna, ganho de peso em gestações anteriores e intervalo entre gestações 1º trimestre: ganho de peso não é muito relevante (perda de até 3 Kg, manutenção do peso PG ou ganho de até 2 Kg são previstos 2º e 3º trimestres: ganho adequado vai depender do estado nutricional da gestante GP (Kg) = peso atual - peso pré-gestacional Estado Nutricional Inicial (IMC) GP 1º trimestre GP semanal médio no 2º e 3º trimestre GP total na gestação Baixo peso (<18,5) 0,51 (0,44-0,58) 12,5-18,0 Adequado (18,5-24,9) 0,42 (0,35-0,50) 11,5-16,0 Sobrepeso (25-29,9) 0,28 (0,23-0,33) 7,0-11,5 Obesidade (>30) - 0,22 (0,17-0,27) 5,0-7,0 0,5-2,0 Kg/período Avaliar o ganho de peso 1º - calcular o IMC PG 2º - calcular o ganho de peso atual 3º - calcular a IG 4º - relacionar o ganho de peso por IG e encontrar valor de percentil < percentil 10 = baixo Percentil 10-90 = adequado > percentil 90 = alto 1º trimestre - programação para as 13 semanas 2º e 3º trimestres - programação semanal Realizar a programação para as 40 semanas (KAC et al., 2021) Passo a passo: 1º passo - classificar o IMC PG; 2º passo - identificar a faixa do ganho de peso no quadro de programação; 3º passo - identificar quantas semanas faltam para completar 40 semanas; 4º passo - multiplicar o nº de semanas restantes pelo ganho de peso semanal recomendado, segundo classificação do IMC inicial; 5º passo - identificar quanto peso a gestante já ganhou; 6º passo - calcular a programação de ganho de peso (somar o ganho de peso atual e o ganho de peso projetado e avaliar o ganho de peso total segundo recomendação). Se ultrapassar o ganho de peso recomendado, adaptar o cálculo para ganho mínimo de 100g/semana e máximo de 800g/semana Estado Nutricional Inicial (IMC) 0-13 SG 14-26 SG 27 SG-parto GP total na gestação Baixo peso (<18,5) - - - - Adequado (18,5- 24,9) 0,32 0,78 0,68 21,0 Sobrepeso (25- 29,9) 0,20 0,71 0,61 18,7 Obesidade (>30) 0,20 0,44 0,58 15,4 Ganho de peso semanal (Kg) Gestação gemelar Trigêmeos 20,5-23 Kg até a 32-34ª semana ou 0,48 Kg/semana antes da 24ª semana e 0,96 Kg/semana após a 24ª semana Quadrigêmeos 20,8-31,0 Kg até a 31-32ª semana Avaliação do EN atual da gestante 1º - calcular o IMC; 2º - calcular a IG; 3º - avaliar o EN na curva de Atalah (1997). Quando o peso pré-gestacional for desconhecido - IMC gestacional é calculado e realizado o diagnóstico nutricional segundo a curva Hemograma, glicemia, perfil lipídico e proteinúria são os exames de rotina 1º trimestre - hemograma e glicemia de jejum; 2º trimestre - teste de tolerância à glicose, se a glicemia estiver < 92 mg/dL ou se houver fator de risco (realizar entre a 24ª e a 28ª semana); 3º trimestre - hemograma e glicemia de jejum. PG Hemoglobina Hematócrito 1º trimestre 11,0 g/dL 33,0% 2º trimestre 10,5 g/dL 31,5% 3º trimestre 11,0 g/dL 33,0% Valores de referência para hemograma, índices hematimétricos e estado de ferro 1. (ACCIOLY, 2009) VCM HCM CHCM RDW Microcitose = < 80 fl Hipocromia = < 27pg Hipocromia = < 32% Menor dispersão no tamanho das hemácias = < 11,5% Macrocitose = > 100 fl Hipercromia = > 32 pg Hipercromia = > 35% Maior dispersão no tamanho das hemácia = > 14,5% (LIMA-CALIXTO; REIS, 2012) Ferritina sérica (WHO, 2020) Transferrina CTFL IST < 15 mcg/L (1º trimestre) > 400 mcg/dL (deficiência de ferro) > 300 mcg/dL (deficiência de ferro) < 16% (deficiência de ferro) (CAMARGO et al., 2013) PG CT (mg/dL) LDLc (mg/dL) HDLc (mg/dL) TG (mg/dL) 1º trimestre 277 186 35 175 2º trimestre 319 217 42 254 3º trimestre 380 250 40 414 Idade (anos) TMB (Kcal/dia) 18-30 14,818 x P (Kg) + 486,6 30-60 8,126 x P (Kg) + 845,6 2. Valores de referência para perfil lipídico 3. Proteinúria Excreção de 0,3g de proteínas ou mais em urina de 24h, ou 1 ou mais na fita em duas ocasiões FAO/WHO/ONU (2001) GE = TMB x NAF IMC PG normal, P = peso PG IMC PG baixo peso, P = peso aceitável IMC PG sobrepeso/obesidade, P = peso PG sem ajuste P = peso pré-gestacional Sedentário ou atividade leve = 1,55 (1,40-1,69) Ativo ou moderadamente ativo = 1,85 (1,70-1,99) Vigoroso ou moderadamente vigoroso = 2,20 (2,00-2,40) NAF (Arquivo Brasileiro de Cardiologia, 2017) PG Adicional de energia 1º trimestre 85 Kcal/dia 2º trimestre 285 Kcal/dia 3º trimestre 475 Kcal/dia FAO/WHO/ONU (2001) GET = GE + adicional energético da gestação Gestação gemelar - acréscimo de 1.000 Kcal/dia a partir da 20ª semanaIOM (2002/2005) EER gestacional = EER pré-gestacional + adicional de energia da gestação EER pré-gestacional = 354 - (6,91 x idade [a]) + PA x (9,36 x peso [Kg] + 726 x altura [m]) Atividade física PA Sedentarismo 1,00 Pouco ativa 1,12 Ativa 1,27 Muito ativa 1,45 PG Adicional deenergia (Kcal) 1º trimestre 0 2º trimestre 340 3º trimestre 452 PG Nível seguro de ptn adicional 1º trimestre 1g/dia 2º trimestre 9g/dia 3º trimestre 31g/dia FAO/WHO/ONU (2007) Gestação gemelar - acréscimo de 50g/dia a partir da 20ª semana Gestantes adultas - 0,8g de ptn/Kg de peso pré-gestacional + proteína adicional FAO/WHO (2003); IOM (2005) Proteínas Lipídios Carboidratos Fibras Água 10-15% do VET 15-30% do VET 55-75% do VET 28g/dia 3L/dia Cálcio Ferro Folato Vit. A Vit. C Vit. D 1000 mg/dia 27 mg/dia 600mcg/dia 770 ucg/dia EqR 85 mg/dia 15 mcg/dia - 45 mg/dia 1000mcg/dia 3000 mcg/dia 2000 mg/dia 100 mcg/diaUL DM se refere à ausência de diagnostico prévio de DM, com hiperglicemia detectada na gravidez e com níveis glicêmicos que atingem critérios para diagnóstico para diabetes DMG é a hiperglicemia detectada pela 1ª vez durante a gestação, com níveis glicêmicos sanguíneos que não atingem os critérios para diagnóstico do diabetes Situação de viabilidade financeira e disponibilidade técnica total 92 a 125 mg/dL - DMG < 92 mg/dL - realizar TOTG 75g de 24 a 28 semanas Glicemia de jejum no início do pré- natal (< 20 semanas) → TOTG (jejum = 92 a 125 mg/dL; 1ª hora = > 180 mg/dL; ou 2ª hora = 153 a 199 mg/dL) - DMG Situação de viabilidade financeira e disponibilidade técnica parcial 92 a 125 mg/dL - DMG < 92 mg/dL < 24 semanas- repetir glicemia de jejum de 24 a 28 semanas Glicemia de jejum em qualquer IG → Glicemia de jejum (24 a 28 semanas) = 92 a 125 mg/dL - DMG Recomendação de energia a partir do estado nutricional pré-gestacional1. Cálculo de necessidade energética Estado nutricional pré- gestacional Cálculo energéticoAdicional energético a partir 2º trimestre Baixo peso 40-45 Kcal/Kg (peso PG) + 300 Kcal (a partir do 1ºtrimestre) Eutrofia 36 Kcal/Kg (peso PG) + 300 Kcal Sobrepeso sem complicações metabólicas 30 Kcal/Kg (peso ideal PG no IMC 24,99) Sem acréscimo Sobrepeso com complicações metabólicas 25 Kcal/Kg (peso ideal PG) Sem acréscimo Gestação múltipla De acordo com estadonutricional PG + 300 Kcal usuais + 150 Kcal por bebê múltiplo (LIMA; SILVA; HOLANDA, 2011; VITOLO, 2015) 2. Recomendação de energia a partir do peso atual Estado nutricional atual conforme curva da gestação Cálculo energético Baixo peso 40-45 Kcal/Kg (peso atual ou peso ideal nolimite entre baixo peso e eutrofia) Eutrofia 36 Kcal/Kg (peso atual) Sobrepeso sem complicações metabólicas 30 Kcal/Kg (peso atual ou peso ideal nolimite entre sobrepeso e eutrofia) Sobrepeso com complicações metabólicas 25 Kcal/Kg (peso atual ou peso ideal no limitecom a categoria inferior) (MACHADO; OLIVEIRA, 2021) Recomendação de macronutrientes1. Macronutrientes Macronutrientes %VET Carboidratos 40 a 55% (mínimo de 175g/dia) Proteínas 15 a 20% (mínimo de 71g/dia ou 1,1 g/Kg/dia) Lipídios 30 a 40% SBD (2019-2020) Edulcorantes Aspartame, sacarina, acessulfame-K e sucralose podem ser usados como alternativas na substituição da sacarose Edulcorante Limite diário recomendado Sacarina 2,5 mg/Kg de peso Aspartame 40 mg/Kg de peso Acessulfame-K 15 mg/Kg de peso Sucralose 15 mg/Kg de peso (OMS & ANVISA) Hipertensão gestacional - PAS ≥ 140 mmHg ou PAD ≥ 90 mmHg, ou ambas, em mulher com PA prévia normal, após 20ª semana de gestação, medida em duas ocasiões, com pelo menos 4h de intervalo, sem sinal de proteinúria ou sinais de gravidade, e que retorna ao normal no pós-parto Hipertensão crônica - HA diagnosticada ou presente antes da gestação, ou antes da 20ª semana ou diagnosticada pela 1ª vez durante a gravidez e que não normaliza no pós-parto Pré-eclâmpsia - PAS ≥ 140 mmHg ou PAD ≥ 90 mmHg, ou ambas, em geral após 20ª semana de gestação e frequentemente com proteinúria. Na ausência de proteinuria, considerar o diagnóstico quando houver sinais de gravidade Hipertensão crônica com pré-eclâmpsia sobreposta - pré- eclâmpsia em mulher com história de HA antes da gravidez ou antes da 20ª semana de gestação; hipertensão pré-gestacional ou até a 20ª semana com proteinúria após a 20ª semana ou hipertensão pré-gestacional ou até a 20ª semana com proteinúria antes da 20ª semana, associada a fatores de aumento repentino da proteinúria em 2 a 3x, aumento repentino da pressão arterial, plaquetopenia, aumento das enzimas hepáticas ALT e AST Eclâmpsia - manifestação grave da pré-eclâmpsia, caracterizada pela ocorrência de convulsões motoras generalizadas no pré- parto, durante o parto ou até 10 dias pós-parto Macronutrientes Noronha e Viana(2013) IOM (2006; 2009) SBD (2019) Carboidratos 55-75% (açúcar deadição <10% VET) 46-65% 40-55% (> 175 g/dia) Proteínas 15-20% ou 2g/Kg/dia 10-35% 15-20% (> 71g/dia ou1,1 g/Kg/dia) Lipídios 15-30% (3g/dia de ômega-6 e 1,4g/dia de ômega 3; evitar SAT e trans) 20-35% 30-40% Presença de edema - realizar a estimativa para subtrair do peso corporal Necessidades energéticas Utilizar fórmulas para gestantes saudáveis ou regra de bolso (vide DMG) Necessidade mínima de 1800 Kcal/dia Macronutrientes Micronutrientes Utilizar DRI para gestantes Restrição de sódio - hipertensão crônica Dieta normossódica - hipertensão gestacional Cálcio - ingestão < 600mg/dia deve ser feita suplementação com 1-2 g/dia Potássio - 2000 a 4000 mg/dia de ingestão tem efeito anti- hipertensivo 1º ao 7º dia, acumulado nas células alveolares nos últimos meses de gestação Colostroterapia - utilização do colostro sem fins nutricionais, principalmente em RN de MBP, em que busca-se estimular o sistema imunológico do prematuro Maior concentração de proteínas. sais minerais (Zn, Na, K e Cl) e vitaminas (A, E e carotenoides), fatores de crescimento e imunológicos (IgA, IgM e IgE) e fator bífido > 21º dia, sendo uma fonte completa de nutrientes e com aspecto mais "aguado" que o leite de vaca Leite anterior A produção independe do EN da mãe, exceto em casos de extrema subnutrição Concentração de micronutrientes no leite depende da ingestão da mãe Volume médio/dia: 750-800 mL (1º semestre) e 550 mL (após 6º mês) 7º ao 21º dia; teor de proteínas é reduzido gradativamente e o de lipídios e carboidratos aumenta Final da mamada Mais rico em gordura (consequentemente em energia) Não interromper a mamada para a criança receber o leite posterior Leite posterior Aspecto mais aguado Rico em proteínas (imunoglobulinas), lactose, vitaminas, minerais e água Início da mamada Carboidratos Possui 7g/100 mL + 1g/100 mL deoligossacarídeos Proteínas 60% de proteínas do soro do leite e 40% decaseína Lipídios TG, fosfolipídios, colesterol e ác. graxoslivres, AGE Minerais e oligoelementos Quantidades menores no leite materno,porém maior biodisponibilidade Vitaminas Todas as vitaminas presentes, emquantidades adequadas, exceto vit. D Leite azulado/esverdeado - alta ingestão materna de vegetais verdes Leite marrom - pode ocorrer pela presença de sangue (rompimento de capilares) Auxilia no crescimento e desenvolvimento da criança Modula o sistema imunológico e reduz incidência de diarreias (grande causa de mortalidade) e infecções respiratórias na criança Reduz risco de doenças crônicas na criança Alimento de melhor digestibilidade Menor risco de contaminação Leite materno é prático e econômico Favorece a perda gradual de peso (controvérsias) Auxilia na recuperação pós-parto pela involução uterina mediada pela ocitocina Aleitamento materno protege a mãe contra câncer de mama e de ovário Efeito contraceptivo, se a mãe estiver nos primeiros 6 meses pós-parto, não ter menstruado e amamentar exclusivamente, em livre demanda Leite retido na mama, causando aumento do volume da mama (dolorida, quente, vermelha e rígida) e dor na região axilar e febre (geralmente 2 a 5 dias após nascimento) Conduta: ordenha, massagens, mamadas frequentes e compressas de gelo Ocorre, geralmente, devido à pega inadequada Conduta: aplicar leite materno (cicatrização), uso de analgésicos e limpeza da mama com água após a mamada Não aplicar óleos ou cremes, evitar o uso de sabonete diretamente na aréola ou mamilo, e não suspender a amamentação Vai da 22ª semana de gestação até o 7º dia pós-nascimento Vai do nascimento até o 28º dia de vida Tamanho Peso IG PIG (< P10) Baixo peso ao nascer(<2500g) Pré-termo (<37s) AIG (entre P10 e P90) Muito baixo ao nascer(<1500g) Termo (entre 37 e 42s) GIG (> P90) Extremamente baixo aonascer (<1000g) Pós-termo (> 42s) Classificação Ocorre devido à estagnação do leite e infecções, ocasionando quadro de mamas quentes, febre, dor, palpitação, presença de secreção purulenta, mal estar e calafrios Conduta: ordenha manual da mama, repouso, aumento da ingestão hídrica, suporte emocional, tratar a condição (antibiótico), suspender a amamentação na mama afetada, se necessário, e optar por oferecer a mama menos dolorida primeiro Idade Taxa calórica 0-1 ano 90 - 120 Kcal/Kg/peso 1-7 ano 75 - 90 Kcal/Kg/peso Necessidades nutricionais Necessidade de energia com nutrição por via oral1. Peso x FAO, 2004 Idade (meses) Masculino Kcal/Kg/dia Feminino Kcal/Kg/dia 0-1 113 107 1-2 104 101 2-3 95 94 3-4 82 84 4-5 81 83 5-6 81 82 6-7 79 78 7-8 79 78 8-9 80 78 9-10 80 79 10-11 81 79 Comitê Taxa proteica FAO, 2007 6 meses: 1,31 g/Kg/dia1 ano: 1,14 g/Kg/dia IOM, 2005 0-6 meses: 9,1g/dia7-12 meses: 11g/dia ASPEN, 2022 RNBP: 3,4 g/Kg/dia RN a termo AIG: 2,3 g/Kg/dia 1-10 anos: 1,0 a 1,2 g/Kg/dia 2. Necessidade de proteica Idade Necessidade calórica 0-3 meses (89 x peso [Kg] - 100) + 175 Kcal 4-6 meses (89 x peso [Kg] - 100) + 56 Kcal 7-12 meses (89 x peso [Kg] - 100) + 22 Kcal (IOM, 2002/2005) Peso corporal Necessidade calórica Até 10 Kg 100 Kcal/Kg/dia x Fator de estresse 11-20Kg 1000 Kcal + 50 Kcal/Kg acima de 10 Kg xFator de estresse Acima de 20 Kg 1500 Kcal + 20 Kcal/Kg acima de 20 Kg xFator de estresse (HOLLIDAY-SEGAR, 1957) Fator de estresse: leve = 1,1; moderado = 1,2; grave = 1,3 Suporte nutricional via enteral para pacientes de muito baixo peso deve ser iniciado até 72h de vida Via de administração: nasogástrica ou orogástrica Administração de 10 a 24 mL/Kg/dia, de forma contínua (baixo volume) RNPT e/ou peso <1500g Imaturidade intestinal Macronutriente Peso ao nascer <1000g Peso ao nascer entre1000 a 1500g Energia (Kcal/Kg) 130-150 110-130 Proteínas (g/Kg) 3,8-4,4 3,4-4,2 Carboidrato (g/Kg) 9-10 7-17 Lipídio (g/Kg) 6,2-8,4 5,3-7,2 Capacidade gástrica normal = 30-40 mL/Kg/mamada Fase de estabilização (até 10-15 dias) < 1000g 130 a 160 > 1000g 120 a 150 Fase de crescimento (após 15 dias) < 1000g 140 a 160 > 1000g 140 a 160 *No 1º dia de vida; **no 5º dia de vida; ***oferta hídrica deve ser diminuída se houver umidificação da incubadora ou do trato respiratório, se for utilizada incubadora de parede dupla ou cobertura plástica. e deve ser aumentada quando for utilizado berço aquecido ou fototerapia. Peso ao nascer Oferta hídrica*** (mL/Kg/dia) Fase de transição (3 a 5 dias) < 1000g 80* a 130** > 1000g 70*a 120** Total ou parcial Suporte parenteral deve ser iniciado até 24h de vida em pacientes de muito baixo peso Indicações: insuficiência respiratória, ventilação mecânica, má formações, diarreia grave, enterocolite necrosante, PO, prematuridade extrema e asfixia perinatal grave
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