Buscar

1 ROTEIRO - NOÇÕES DE TECNICAS CIRÚRGICAS


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

CLÍNICA CIRÚRGICA 
ANA CLÁUDIA REIS MAGALHÃES 
DOCENTE: MS. ALAN AZEVEDO 
 
 
NOÇÕES DE TECNICA CIRÚRGICA 
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA 
 
CASO 1 – É mais um dia comum na rotina do Dr. Horácio. Ele tem agendadas 2 
histerectomias videolaparoscópicas e uma exérese de cisto sebáceo no Centro 
Cirúrgico de seu Hospital. Após passar visita aos seus pacientes internados, Dr. 
Horácio segue para o Centro Cirúrgico. 
PERGUNTA 1.1 – QUANTAS SÃO E QUAIS SÃO AS ZONAS EM QUE SE 
DIVIDE O CENTRO CIRÚRGICO? QUAIS OS TRAJES UTILIZADOS EM 
CADA UMA DESSAS ZONAS? 
O Centro Cirúrgico constitui-se de três zonas, sendo elas; zona de 
proteção, zona limpa e zona estéril. Na primeira delas não exige necessidade de 
trajes privativos, na segunda zona deve-se usar roupa privativa, além do gorro e 
propés, por fim, na terceira zona as vestes são roupa privativa, avental 
descartável, luvas cirúrgicas, gorro, máscara e propés. 
 
O primeiro paciente, J.B., é encaminhado para a Sala Cirúrgica e é recebido pelo 
Anestesista, Dr. Kleber, que verifica sua ficha anestésica e faz uma anamnese 
direcionada para confirmação dos dados. Isabel, instrumentadora que auxiliará 
Dr. Horácio, começa sua degermação. 
PERGUNTA 1.2 – DESCREVA SUCINTAMENTE A TECNICA DE 
DEGERMAÇÃO. 
 
 
• Retirar jóias e adornos das mãos, as unhas devem estar aparadas e sem 
esmalte, aplicar antisseptico degermante ou sabão nas mãos. 
• Abrir a torneira e molhar as mãos, antebraços e cotovelos; 
• Inicia-se escovação somentente nas unhas e nos espaços interdigitais, 
com uso de antisseptico, durante 01 minuto. 
• Sem o uso de escova, esfregar com as proprias mãos a palma, dorso e 
antebraço por um tempo de 05 minutos em cada membro. 
• Enxaguar abundantemente em agua corrente mãos e antebraços, manter 
os braços elevados com as mãos acima do nivel dos cotovelos. 
• Fechar a torneira com cotovelo, caso não haja fechamento automatico 
• Secar as mãos e antebraço com compressa/toalha estéril, cada membro 
deve ser secado com uma face da toalha. 
 
Isabel agora vai se paramentar para montar a mesa cirúrgica. 
PERGUNTA 1.3 – QUAIS OS CUIDADOS NECESSÁRIOS PARA UMA 
PARAMENTAÇÃO ESTERIL? 
• Posto que o profissional já está adequadamente uniformizado com o 
privativo, propés, touca e mascara e feita a escovação e degermação de 
mãos como citado na questão anterior. 
• É colocado o avental cirúrgico. Deve-se segurar o avental esterilizado 
pelas dobraduras da gola e deixar que o restante desdobre e fique 
esticado, pela face interna do avental, introduz, em um único movimento, 
ambas as mãos e antebraço pelas mangas do aventa. O circulante da 
sala, pela face interna do avental, ajusta-o e amarra, primeiro o cadarço 
da gola e em sequencia o da cintura. 
• Com a luva de número adequado, inicia-se a colocação conforme a 
ilustração abaixo 
 
 
 
 
 
 
 
• Feito isso, a face posterior do avental deve ser protegida, por um avental 
esteril, visto que foi manipulado anteriormente, ao longo da lateral direita 
do avental existe um prolongamento que fica laçado entre duas 
amarrações, após a colocação da luva, faz-se a desamarração desses 
laços, desfazendo a dobra do tecido estivando em torno do dorso e 
cobrindo a parte posterior, os cadarços são passados para parte anterior 
e laçados. 
 
Terminado o primeiro procedimento, Isabel e Dr. Horácio vão degermar 
novamente para a próxima cirurgia. 
PERGUNTA 1.4 – QUAL A DIFERENÇA ENTRE A PRIMEIRA DEGERMAÇÃO 
E AS SUBSEQUENTES? QUANDO ESTA REGRA NÃO SE IMPÕE? 
Na primeira degermação recomenda-se ser realizando entre 3 e 5 
minutos, para as subsequentes recomenda-se tempo menor. A regra se opõe 
 
 
para cirurgia de alto risco de contaminação, ou quando o tempo do procedimento 
é excedido. 
 
PERGUNTA 1.9 – EXPLIQUE O QUE E CADA UM DOS SUFIXOS ABAIXO E 
CITE UM EXEMPLO: 
TOMIA: incisão, corte, abertura de parede ou órgão, laparotomia; 
ECTOMIA: extração/remoção parcial ou total de um órgão, ooforectomia; 
STOMIA: comunicação de um órgão tubular ou oco com o meio externo, 
colonostopia; 
CENTESE: perfuração de uma cavidade para retirada de líquido, tocarocentese; 
RAFIA: sutura, colporrafia; 
SCOPIA: visualização do interior de um órgão cavitário ou cavidade com auxilio 
de aparelhos, laparoscopia; 
PLASTIA: reparação plastica da forma ou da função do segmento afetado, 
rinoplastia; 
ANASTOMOSE: construção de passagem entre dois órgãos, 
gastroenteroanastomose; 
DESE: fusão; ligação; fixação, atrodese; 
PEXIA: elevação; fixação de uma estrutura corpórea, nefropexia; 
CLASIA: fratura intencional de um osso para correção de desvio ou deformidade, 
osteoclasia. 
 
PERGUNTA 2.0 – CITE DEZ PREFIXOS UTILIZADOS EM TERMOS 
CIRÚRGICOS E SEUS SIGNIFICADOS: 
COLE: relativo à vesícula e vias biliares 
CISTO: relativo à bexiga ou bolsa com fluídos 
COLPO: relativo à vagina 
 
 
HISTERO: relativo ao útero 
OOFORO: relativo à ovários 
ORQUI: relativo à testiculos 
LAPARO: relativo à parede abdominal 
OTO: relativo à ouvidos 
PIELO: relavito à pelve renal 
CONDRO: relativo à cartilagens 
 
REFERENCIAS: 
1. CIRINO, L M I. Manual de técnica cirúrgica para a graduação. São Paulo: Sarvier, 
2003 
2. GOLDENBERG, Saul; BEVILACQUA, Ruy G. Bases da cirurgia. São Paulo: EPU, 1981