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CA de Ovário, CA de Colo de Utero e CA de Mama

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Dibe 
CÂNCER DE OVÁRIO 
Epidemiologia 
-USA = segundo tumor ginecológico mais comum, primeiro em 
mortalidade 
-É o quinto em morte por CA em mulheres EUA 
-70% diagnosticados em estágios avançados 
-Brasil = sétimo mais incidente INCA 
-Pode ser primário ovariano ou peritoneal 
-Diagnóstico aumenta com a idade 
-+/-75% diagnosticado em EC III/IV 
FR 
-Idade 
-História familiar ou pessoal de ca de mama ou ovário 
-TRH 
-Menopausa tardia, menarca precoce 
-Endometriose 
-Tabagismo 
-Obesidade (alto consumo gordura?) 
-Nuliparidade, primeiro filho após 35 anos 
-Predisposição genética BRCA1/2 , LYNCH 
-Uso de ACO 
-Gravidez/multiparidade/amamentação 
-Salpingo-ooforectomia 
-SCREENING 
-Não recomendado a população geral 
-Mulheres de alto risco ou mutadas 
-Indicado salpingo-ooforectomia redutora de risco e/ou exame 
pélvico 
-CA125 e USTV semestral entre 30-35anos ou 5 a 10 anos do 
primeiro familiar acometido 
 
IMUNO 
• CA125 
• CK7+ CK20- 
• RP+ RE+ 
• CDX-2 - 
2 tipos de classificação: 
• I = seroso e endometrial de baixo grau, mucinoso, cels 
claras e transicional. 
Desenvolvem-se de lesões ovarianas, tumores boderline, 
endometriose atópicas. 
67% carregam mutações BRAF/KRAS 
• II = tumores de alto grau 
Celulas epiteliais transformadas das fímbrias 
Alterações TP53 
Mais agressivos 
Sintomas e Diagnóstico 
-Sintomas e/ou exame pélvico suspeito 
-História + exame físico + preventivo 
-USTV 
-TC ou RNM de abdome/pelve 
-Rx de tórax ou TC de tórax 
-CA125/beta HCG/alfafetoproteína 
-Tumor metastático?? = EDA e colono 
-CA125 / C15-3 / CA19-9 
-CEA CA125/CEA <25 (gastrointestinal) 
 
FIGO/TNM 
Estádio I: tumor limitado aos ovários; 
IA/T1a: tumor limitado a um ovário, com ausência de células 
malignas no lavado peritoneal ou líquido ascítico, ausência de tumor 
em superfície externa de ovário e cápsula ovariana intacta; 
IB/T1b: igual a IA só que tumor limitado aos dois ovários; 
IC/T1c: estádio IA ou IB com tumor na superfície externa do ovário, 
ruptura de cápsula ovariana, presença de células malignas no lavado 
peritoneal ou líquido ascítico. Estádio II/T2: tumor invadindo um ou 
dois ovários com extensão para cavidade pélvica; IIA/T2a: invasão 
das tubas uterinas ou útero com ausência de células malignas no 
lavado peritoneal ou líquido ascítico; IIB/T2b: extensão para outros 
órgãos pélvicos com ausência de células malignas no lavado 
peritoneal e líquido ascítico; 
IIC/T2c: estádio IIA ou IIB com células malignas no lavado peritoneal 
ou líquido ascítico. 
Estádio III: tumor invadindo um ou dois ovários com 
comprometimento peritoneal extrapélvico ou comprometimento de 
linfonodo retroperitoneal ou inguinal; 
IIIA/T3a: invasão microscópica de peritônio da cavidade abdominal, 
ausência de tumor em linfonodos; 
IIIB/T3b: implantes em peritônio da cavidade abdominal ≤ 2 cm, 
ausência de tumor em linfonodos; 
 Dibe 
IIIC: implantes em peritônio da cavidade abdominal > 2 cm (IIIC/T3c) 
ou comprometimento de linfonodo retroperitoneal ou inguinal 
(IIIC/N1). 
Estádio IV/M1: invasão à distância excluindo metástase peritoneal, 
invasão de parênquima hepático, invasão de pleura somente se for 
positivo para células malignas.Agrupamento 
TNM (AJCC)I: T1N0M0; IA: T1aN0M0; IB: T1bN0M0; IC: T1cN0M0; II: 
T2N0M0; IIA: T2aN0M0; IIB: T2bN0M0; IIC: T2cN0M0; III: T3N0M0; 
IIIA: T3aN0M0; IIIB: T3bN0M0; IIIC: T3cN0M0; T1-T3N1M0; IV: T1-
3N0-1M1. 
Tratamento 
CIRURGIA = DEBULKING ÓTIMO 
Lesão residual mínima menor que 1cm 
Cirurgião experiente 
Reoperar 
Cirurgia de intervalo 
Second look 
Cirurgia ideal 
Citologia do liquido ascitico/lavado peritoneal, biopsia do peritôneo, 
retirada de áreas suspeitas, biopsias da pelve, goteiras e diafragma, 
salpingoooforectomia bilateral, omentectomia, lnfs paraorticos e 
pelvicos, histerectomia 
EC IA/IB G1 = cirurgia 
EC IA/IB G2-3 ou histologia células claras ou mucinosa = 
quimioterapia adjuvante 
SEGUIMENTO 
CA125 seriados? 
TC em não expressoras de CA125 
 
CÂNCER DE ENDOMÉTRIO 
Epidemiologia 
• EUA = tumor mais comum ginecológico, redução de 
mortalidade 
• Mais comum mulheres brancas 1.14 
• Incidência = 6/7 década. 
Tipos histológicos 
• Carcinoma endometrióide 75-80% 
• Carcinoma seroso papilar uterino 5-10% 
• Carcinoma células claras 1-5% 
• Carcinoma mucinoso 1% 
• Carcinoma escamoso <1% 
• Sarcomas <10% 
• carcinosarcoma 
 
FR 
• Excesso estrogênico 
• Ovário policístico, ciclos anovulatórios 
• Obesidade 
• Menarca precoce, menopausa tardia 
• Infertilidade, nuliparidade (2x+) 
• TRH estrogênica 
• Tamoxifeno 
• DM2 – hiperinsulinemia 
• Hipertensão 
• Hereditariedade – mama,ovário, coloretal. Lynch II 
• ACO (mesmo com a descontinuação) 
• Atividade física (redução 30% -5x/semana) 
• Tabagismo 
SCREENING 
• Sem valor na população 
• Sem indicação nas usuárias de TMX??? 
• Realizar quando HNPCC - Lynch (60% mais risco) 
SINTOMAS E DX 
• Sangramento vaginal (90% das pctes) 
• Alterações de CP 
• Massa pélvica 
• Obstrução intestinal/icterícia/ascite, dor (<10%) 
• Metástases = supraclavicular, inguinal, pulmonar, fígado, 
SNC, ossos 
• Exame físico + ginecológico + CP 
• USTV 
• Biópsia por histeroscopia / curetagem 
• CA125 (+/-20% pctes) 
• Rx de tórax/TC de tórax 
• TC/RNM de abdome e pelve 
• A/T1a: tumor limitado ao endométrio ou a ≤ metade do 
miométrio; IB/T1b: invasão tumoral > metade do 
miométrio ou tumor que se estende até as glândulas 
cervicais exclusivamente. 
• II/T2: tumor envolve o estroma cervical, mas não se 
estende além do útero. III: tumor estende-se além do 
útero, mas está confinado à pelve verdadeira; 
• IIIA/T3a: invasão da serosa e/ou anexos; IIIB/T3b: 
metástases vaginais ou envolvimento de paramétrios; IIIC: 
metástases para linfonodos pélvicos (IIIC1/N1) e/ou para-
aórticos (IIIC2/N2). 
• IVA/T4: invasão da bexiga e/ou mucosa intestinal; 
IVB/M1: doença à distância. 
 Dibe 
• Nota. A citologia peritoneal positiva de acordo com a nova 
classificação da FIGO deve ser reportada em separado sem 
alteração no estádio final 
• Os carcinomas uterinos de endométrio dividem-se em G1: 
≤ 5% de padrão de crescimento sólido não escamoso ou 
não morular; G2: 6 a 50% de padrão de crescimento sólido 
não escamoso ou não morular; G3: > 50% de padrão de 
crescimento sólido não escamoso ou não morular. 
Histologia serosa, células claras ou tumor mesodérmico 
misto são considerados grau 3. 
• Agrupamento TNM (AJCC, 2010) 
• IA: T1aN0M0; IB: T1bN0M0; II: T2N0M0; IIIA: T3aN0M0; 
IIIB: T3bN0M0; IIIC1: T1-3N1M0; IIIC2: T1-3N2M0; IVA: 
T4N1-2M0; IVB: T1-4N1-2M1. 
• stádio patológico I de riscos baixo e intermediário 
• Definição. As pacientes de risco baixo são aquelas em 
estádio IA grau 1 ou 2 ou IA com invasão miometrial grau 1 
e sem invasão linfovascular. As de risco intermediário 
incluem aquelas em estádio IA restrito ao endométrio 
grau 3, em estádio IA com invasão miometrial grau 1 e 
invasão linfovascular, grau 2 ou 3 sem invasão 
linfovascular e as em estádio IB grau 1 ou 2 sem invasão 
linfovascular. 
HISTERECTOMIA + SALPINGO-OOFORECTOMIA + 
LINFADENECTOMIA?BRAQUI? 
• Estádio patológico I de risco intermediário alto, risco 
alto e estádio patológico II (não seroso-papilífero e não 
células claras) 
• Definição. As pacientes de risco intermediário alto 
envolvem aquelas em estádio I grau 1 ou 2 com invasão 
linfovascular, independente do grau de invasão 
miometrial, e aquelas em estádio IA grau 3, 
independente da invasão vascular. As de risco alto são 
aquelas em estádio IB grau 3, com ou sem invasão 
linfovascular. 
HISTERECTOMIA + SALPINGO-OOFORECTOMIA + LINFADENECTOMIA 
+ BRAQUI 
• Estádios patológicos I e II seroso-papilíferos ou células 
claras 
HISTERECTOMIA +SALPINGO + LNF + QUIMIOTERAPIA + BRAQUI/RDT 
EXTERNA 
• Estádio patológico III e IVA 
HISTERECTOMIA + SALPINGO + LNF + QUIMIOTERAPIA + 
BRAQUI/RDT 
Estádio clínico IVB - metastases 
Pacientes com histologia endometrióide, grau histológico I ou II e 
oligossintomáticase/ou doença indolente com receptores de 
progesterona presentes = HORMONIOTERAPIA – anastrazol. 
Pacientes com histologia não endometrioide, grau histológico 3, 
sintomas importantes, doença de comportamento agressivo, 
receptores hormonais ausentes e/ou progressão à primeira ou 
segunda linha hormonal = QUIMIO 
Pacientes com tumores com instabilidade microssatélite (MSI) ou 
deficiência no reparo de erros no emparelhamento de bases de DNA 
(dMMR) = IMUNOTERAPIA (PEMBROLIZUMAB) lynch 
 
 
CARCINOMA DE COLO UTERINO 
Epidemiologia 
• Mundo = terceiro + comum, quarto em mortalidade 
• Brasil = terceiro na mulher 
• Redução na incidência com preventivo 
• A incidência de câncer do colo do útero evidencia-se na faixa 
etária de 20 a 29 anos e o risco aumenta rapidamente até 
atingir seu pico, geralmente na faixa etária de 45 a 49 anos. 
• Com exceção do câncer de pele, é o câncer que apresenta 
maior potencial de prevenção e cura quando diagnosticado 
precocemente. 
FR 
• HPV é condição necessária para o desenvolvimento da lesão 
intra-epitelial de alto grau e do câncer invasivo do colo do 
útero. 
• HPV 16 e 18 = 70% tumores de colo uterino 
• Alto risco: tipos 16, 18, 31, 33, 45, 58 e outros (lesões 
persistentes e lesões pré-cancerosas) 
• Baixo risco: tipos 6 e 11 (verrugas genitais e papilomas 
laríngeos, pequena proporção em tumores malignos) 
Os HPV genitais são transmitidos por meio das relações sexuais, 
podendo causar lesões na vagina, colo do útero, pênis e ânus. 
Também existem estudos que demonstram a presença rara dos vírus 
na pele, na laringe (cordas vocais) e no esôfago 
 
CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS. 
 Dibe 
• Origem na Junção escamo colunar (JEC). 
• Precedido por NIC e Carcinoma in situ. (progressão para 
carcinoma invasor de 10% a 30%) 
• Lesão endofítica ou exofíticas. 
• Disseminação por extensão direta (tecido paracervical, à 
vagina, endométrio) com progressão para reto, bexiga, 
paredes pélvicas. 
Dissemina rapidamente, locorregional. 
• Metástases: Via linfática principalmente e Hematogênica. 
ADENOCARCINOMA 
• Originam-se das células colunares endocervicais. 
• Associado a maior recorrência, maior número de 
linfonodos comprometidos 
• Diminuição da sobrevida 
• Pior prognóstico 
SINTOMAS 
• Fase inicial: assintomática ou oligossintomática. 
• Apresentação clinica de depende principalmente da 
localização e da extensão da doença. 
• Secreção vaginal amarelada fétida e até sanguinolenta, 
• ciclos menstruais irregulares, 
• spotting intermenstrual, 
• sangramento pós-coital, 
• dor em baixo ventre. 
• Fase avançada: Dor importante em baixo ventre, anemia 
(sangramento), 
• dor lombar (ureteral ou parede pélvica), 
• hematúria, alterações miccionais (bexiga) 
• alterações do hábito intestinal (reto). 
DIAGNÓSTICO 
• Tríade citologia, colposcopia e histologia. 
• CITOLOGIA: sensibilidade 60%, especificidade 95% 
• COLPOSCOPIA: Irá mostrar imagens sugestivas de invasão 
tumoral (vasos atípicos, necrose, erosões, aspecto vegetante 
e circunvoluções na lesão). 
• HISTOLOGIA: Padrão ouro. Biópsia direta da lesão, 
curetagem do canal endocervical. 
• CONIZAÇÃO é indicada quando: invasão não pode ser 
descartada por colposcopia e biopsia dirigida, colposcopia 
insatisfatória e não concordância entre os métodos, suspeita 
de invasão. 
 
ESTADIAMENTO 
• Citologia, colposcopia, histologia/biópsia 
• + carcinoma 
• O Estadiamento é clínico e se baseia nos resultados de: 
• Exame físico + ginecológico + toque retal 
• Exames laboratoriais: Hemograma, plaquetas, creatinina, 
função hepática. 
• RX de tórax 
• Uretrocistoscopia e Retossigmoidoscopia: a partir de IIB 
• PET/TC ou TC (linfonodos) 
• RNM (paramétrios) 
Paramétrio- 
ligamentos 
do canal da 
vagina 
 
 
 
RM DE PELVE 
 
 
 
 TRATAMENTO 
• A cirurgia de Wertheim-Meigs 
• (histerectomia total ampliada-Piver III) 
 Dibe 
envolve a retirada de útero, terço superior da vagina, 
ligamentos uterossacros e vesicouterinos e todo paramétrio, 
bilateralmente, até a parede pélvica. 
Linfadenectomia pélvica bilateral: dissecção dos linfonodos 
das cadeias ilíaca externa, fossa obturadora e 
veia hipogástrica. 
Não a necessidade da retirada dos ovários 
só retirado em mulheres pós-menopausicas.) 
Cirurgia pode ser realizada como procedimento 
curativo até o estágio IIa. 
QUIMIOTERAPIA. 
-Empregada em pacientes com doença recidivada e/ou 
metastática. 
-Platinas, taxanos, bevacizumab, imunoterapia (pdl-1). 
-QT+RT adjuvante após cirurgia de Wertheim-Meigs 
-Não há definição sobre quimioterapia neoadjuvante. 
-Comprovado o benefício de se associar quimioterapia (cisplatina) 
como droga radiossensibilizante nos tumores estádios IB2, IIA,IIB,IIIA 
E IVA. 
RADIOTERAPIA 
-Reservada para pacientes que apresentam comorbidade, idade 
avançada e contraindicação para a cirurgia (estadiamento). 
-As indicações de radioterapia pós-cirurgia: critérios primários e 
secundários 
-Primários: linfonodos pélvicos positivos, margens exíguas ou 
comprometidas e invasão dos paramétrios. 
-Secundários: tamanho tumoral, invasão dos espaços linfovasculares 
e grau de invasão estromal. 
 
 
TRATAMENTO DA DOENÇA RECORRENTE 
É quase sempre incurável, <50% estarão vivas em 5 anos 
TRATAMENTO CA DE MAMA 
 cT clinico 
pT patológico 
ypT neoadjuvancia seguido de cirurgia 
 
Definição do tumor primário (T) – clínico e patológico 
 
TX: tumor primário não pode ser avaliado. 
T0: não há evidência de tumor primário. 
Tis (DCIS): carcinoma ductal in situ (carcinoma lobular in situ foi 
excluído do novo TNM, passando a ser caracterizado como uma 
doença benigna). 
T1: T ≤ 20 mm na maior dimensão. 
T1mi (microinvasão): T ≤ 1 mm. T1a: > 1 e ≤ 5 mm (arredondar para 
2 mm os tumores com tamanho entre 1 e 1,9 mm). T1b: > 5 e ≤ 10 
mm. T1c: > 10 e ≤ 20 mm. 
T2: > 20 e ≤ 50 mm. 
T3: > 50 mm. 
T4: qualquer tamanho, com extensão direta para a parede torácica 
e/ou pele ou câncer inflamatório. Invasão da derme isoladamente 
não qualifica como T4. 
T4a: extensão à parede torácica. Invasão ou aderência ao 
músculo peitoral na ausência de invasão de estruturas da parede 
torácica não qualifica como T4. T4b: ulceração e/ou nódulos 
satélites e/ou edema (incluindo peau d’orange) da pele que não 
preenche critério de carcinoma inflamatório. T4c: ambos T4a e 
T4b estão presentes. T4d: carcinoma inflamatório. 
Principal cadeia é a axilar 
Definição clínica do linfonodos regionais (cN) 
 
cNX: linfonodos (LNs) regionais não podem ser avaliados (p. ex., 
previamente removidos). 
cN0: sem metástase regional (por exame físico ou imagem). 
cN1: metástase para LNs axilares ipsilaterais móveis níveis I e II. 
cN2: metástase para LNs ipsilaterais níveis I e II que são clinicamente 
fixos ou coalescentes ou metástase para LNs da mamária interna na 
ausência de metástases axilar. 
cN2a: metástase para LNs ipsilaterais níveis I e II que são 
clinicamente fixos ou coalescentes cN2b: metástase para LNs da 
mamária interna na ausência de metástases axilar 
cN3: metástase para LNs da cadeia infraclavicular ipsilateral (nível 
III), com ou sem envolvimento da cadeia axilar (nível I ou II) ou 
metástase clinicamente aparente na cadeia mamária interna 
ipsilateral, na presença de metástase clinicamente positiva na região 
axilar ou metástase na cadeia supraclavicular ipsilateral, com ou sem 
envolvimento da cadeia axilar ou mamária interna. 
cN3a: metástase para LNs da cadeia infraclavicular ipsilateral (nível 
III), com ou sem envolvimento da cadeia axilar (nível I ou II). cN3b: 
metástase clinicamente aparente na cadeia mamária interna 
ipsilateral, na presença de metástase clinicamente positiva na região 
axilar. cN3c: metástase na cadeia supraclavicular ipsilateral, com ou 
sem envolvimento da cadeia axilar ou mamária interna. 
 
Definição patológica do linfonodos regionais (cN) 
 
 Dibe 
pNX: LN regional não pode ser avaliado (p. ex., removido 
anteriormente ou não enviados para patologia).pN0: ausência de metástase linfonodal ou presença de células 
isoladas somente (ITC, isolated tumor cells). 
pN0(i+): ITC somente com conglomerado de células não maior 
que 0,2 mm em LN regional. 
pN1: micrometástase ou metástases em 1 a 3 LNs axilares e/ou 
LN da mamária interna clinicamente negativo com micro ou 
macrometástases por LN sentinela. 
pN1mi: micrometástase (aproximadamente 200 cells, maior que 
0,2 mm mas nenhuma maior que 2 mm). pN1a: metástase em 1 a 
3 LNs axilares, com pelo menos uma metástase maior que 2 mm. 
pN1b: metástase em LN sentinela da mamária interna ipsilateral, 
excluindo ITC. pN1c: pN1a e pN1b combinados. 
pN2: metástase em 4 a 9 LNs axilares ou LN da mamária interna 
ipsilateral positivo por imagem, na ausência de envolvimento 
linfonodal axilar. 
pN2a: metástase em 4 a 9 LNs axilares (com pelo menos um 
depósito tumoral maior que 2 mm). 
pN2b: metástases em LN da mamária interna clinicamente 
detectado com ou sem confirmação microscópica, com LNs axilares 
patologicamente negativos. 
pN3: metástase em 10 ou mais LNs axilares OU em LN infraclavicular 
(nível III) OU LN da mamária interna positivo por imagem na 
presença de 1 ou mais LNs do nível I ou II OU em mais de 3 LNs 
axilares e micro ou macrometástase em LN sentinela ipsilateral, 
clinicamente negativo. 
pN3a: metástase em 10 ou mais LNs axilares (com pelo menos um 
depósito maior que 2 mm) ou metástase em LN infraclavicular (nível 
III). pN3b: pN1a ou pN2a na presença de cN2b (LN da mamária 
interna por imagem). pN3c: metástase em LN supraclavicular 
ipsilateral. 
Definição de metástase à distância (M) 
 
M0: ausência de metástases por critério clínico ou radiológico de 
metástase à distância. 
cM1(i+): ausência de metástase por critério clínico ou radiológico na 
presença de células tumorais ou depósitos tumorais não maior que 
0,2 mm detectada microscopicamente ou por técnicas moleculares 
no sangue, medula óssea ou outro tecido linfonodal não regional 
em uma paciente com ou sem sintomas ou sinais de metástase. 
M1: metástases à distância detectadas por critério clínico ou 
radiológico (cM) e/ou critério histológico com depósito maior que 
0,2 mm (pM). 
 
Estadiamento prognóstico clínico (EPC) 
O EPC é baseado em informações obtidas da história clínica, 
exame físico, exames de imagem e biópsias associados aos 
resultados dos fatores prognósticos realizados antes do 
tratamento. Consiste na combinação dos seguintes dados: cT, 
cN, c/pM, G, HER-2, RE e RP. 
SOBREVIDA CONFORME ESTADIAMENTO 
 
Classificaçao molecular 
• Luminal A - RE+ RP+/- HER2 negativo KI67<15% 
• Luminal B – RE+/- RP+/- HER 2 negativo KI67> ou igual a 
15% 
• Superexpressao Her – HER2 
• +(negativo) ++ ????? (fish + ou ) +++(positivo) 
• (Luminal HER ou Híbrido) 
• Triplo negativo – RE, RP e HER2 negativos 
• basal like - CK5/6 + e/ou EGFR + (her1) 
NA BASAL TEM MAIOR CHANCE DE METÁSTASE PELA 
CARACTERÍSTICA CELULAR 
 
Câncer de Mama - Distribuição Subtipos Moleculares da doença
1 
Subtipos moleculares Câncer de Mama2 
 
Câncer de Mama - Subtipos HER- 
 
 Dibe 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO 
-Cirurgia conservadora x MRM 
-Linfonodo sentinela 
-Radioterapia 
-Doença metastática 
-Quimioterapia 
-Hormoniterapia 
-Drogas alvo 
Cirurgia conservadora x MRM 
 
Quadrantectomia 
• Ausência de comprometimento da pele 
• Tumor único 
• Proporção da mama em relação ao tumor (30%) 
• Margens livres 
• Acesso ao serviço de radioterapia 
CONTRA-INDICAÇÕES PARA CIRURGIA CONSERVADORA: 
-ABSOLUTAS 
• Gravidez 
• Irradiação prévia da mama ou manto 
• Microcalcificações suspeitas ou confirmadas malignas 
• Doença que não pode ser encorporada em uma única 
excisão local esteticamente aceitável 
• Margem patológicas positivas 
 
-RELATIVAS 
• Doença do colágeno – esclerodermia / lupus 
• Tumor > 5cm 
• Margem focal + 
• Paciente com conhecida ou suspeita predisposição genética 
 
 
 
LINFONODOS 
• Fator prognóstico mais importante 
• Qualquer linfonodo que recebe drenagem direta do tumor 
primário 
• Tinta azul vital ou linfocintilografia (probe) 
• Concordância entre LS e esvaziamento axilar = 97,5-100% 
• Não realizar esvaziamento em tumores T1/T2 em cirurgia 
conservadora = radioterapia 
• quando tem axila acometida, sobrevida cai 
• bastante, é o fator prognostico mais importante. 
• Não realizar esvaziamento em tumores T1/T2 em 
• cirurgia conservadora (radioterapia). 
 Dibe 
• So tira linfonodos no nivel 3 se macroscopicamente na 
• cirurgia eles estiverem comprometidos. 
• Caso retirada do sentinela, e ele ainda fique positivo,não 
esvazia e faz radioterapia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Radioterapia 
Linfonodo positivo na axila é sinônimo de 
radioterapia. Geralmente após mastectomia quando 
tumor > 5cm. 
Após a cirurgia conservadora da mama. 
Após uma mastectomia, especialmente se o tumor tinha mais que 5 
cm de diâmetro 
Se 
linfonodos axilares +. 
Pele comprometida. 
Dissecção inadequada da axila. 
Tratamento sistêmico 
HORMONIOTERAPIA 
Produção hormonal ovariana – pré-menopausa 
na pós-menopausa pode 
bloquear receptor de estrógeno (tamoxifeno), 
inibidores da aromatase (letrozol,exemestano), antagonista do RE 
(fulvestranto,faz downregulation na pós-menopausa),agonista do 
LHRH (leuprolide), agonista GNRH (goserelina), radioterapia ovariana 
(ooforectomia). 
Terapia ideal são os inibidores da aromatase, 2a opção é o 
tamoxifeno (usa preventivamente). 
Efeitos do letrozol: pode aumentar androgênio,aumentar pilificaçao, 
efeitos osseos como osteoporose. 
Efeitos do tamoxifeno: hiperplasia endometrial, eventos 
tromboembólicos. 
Terapia de bloqueio hormonal é geralmente por 10 anos, depende 
da idade do pcte. 
Conversão periférica dos androgênios da adrenal e estrogênio na 
gordura periférica pela enzima aromatase – pós-menopausa 
Modulador seletivo do receptor de estrógeno mamoxifeno 
tamxifeno raloxifeno 
Inibidores da aromatase 
Exemestano 
Anastrazol 
Letrozol 
Antagonista RE (RE downregulator) 
fulvestranto 
Agonistas LHRH (fator liberador do h. luteinizante) 
Leuprolide 
Agonista GnRH (hormônio liberador da gonodotrofina) 
Goserelina 
Radioterapia ovário - proscrito 
 Dibe 
Ooforectomia 
 
• QUIMIOTERAPIA 
Analisar resposta ou não da quimioterapia. 
• DROGAS TERAPIA ALVO 
Imunoterapia: inibidores do HER2 
(trastuzumab). É um quimérico. 
Usa nos pctes HER2 +++.

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