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Unidade II PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE TI Prof. Me. Antônio Palmeira Conteúdo da Unidade II 2. Ferramentas de gestão estratégica 2.1 Introdução 2.2 Balanced Scorecard (BSC) 2.2 Análise SWOT 2.3 Diagrama de Foco Estratégico 2.4 Matriz de Relacionamentos 2.5 Matriz BCG 2.6 Matriz GE 2.7 Modelo das Cinco Forças de Porter Ferramentas da Gestão Estratégica Balanced Scorecard (BSC); Análise SWOT; Diagrama de Foco Estratégico; Matriz de Relacionamentos; Matriz BCG; Matriz GE; Modelo das Cinco Forças de Porter. Balanced Scorecard (BSC) É uma ferramenta de gestão estratégica para as empresas, baseada em indicadores que vão além dos relacionados às questões econômicas, financeiras e contábeis. Os objetivos e métricas deste método são consequência da visão e da estratégia empresarial, descritos de forma clara em quatro perspectivas: Financeira. Cliente. Processos internos. Aprendizado e crescimento. Histórico do BSC Obsolescência da avaliação do desempenho das organizações, apoiadas apenas em indicadores contábeis e financeiros. Pesquisa desenvolvida pelo executivo principal do Instituto Nola Norton, David Norton e o consultor acadêmico, Robert Kaplan. Estudos de caso sobre métodos inovadores de mensuração de desempenho. Segundo Kaplan e Norton (1997), o estudo de caso que mais chamou a atenção foi o da empresa Analog Devices. Perspectivas e Equilíbrio do BSC Perspectivas: Financeira. Cliente. Processos internos. Aprendizado e crescimento. Equilíbrio: Objetivos (curto prazo e longo prazo). Métricas (financeiras e não financeiras). Indicadores (de tendências e de ocorrência). Expectativas (internas e externas). Perspectivas do BSC Fonte: adaptado de Kaplan e Norton (1997). Diagrama de Causa e Efeito do BSC Fonte: adaptado de Kaplan e Norton (1997). Objetivos, indicadores, metas e ações de um mapa estratégico do BSC Fonte: Elaboração Própria. Análise SWOT É uma ferramenta utilizada no planejamento estratégico para exame do contexto competitivo da empresa, em que são abordados e discutidos: Pontos fortes; Pontos fracos; Oportunidades; Ameaças. Fonte: o autor. Análise do ambiente externo Análise do ambiente externo ou de variáveis incontroláveis leva em consideração os fatores externos (exógenos) ao negócio, como os políticos, econômicos, de mercado, dentre outros. Eles são classificados como oportunidades ou ameaças. As oportunidades são situações, tendências, fenômenos ou fatores positivos que influenciam o negócio. As ameaças remetem aos fatores negativos externos (exógenos) aos negócios, que geram desafios indesejáveis para as empresas. Análise do ambiente interno Análise do ambiente interno ou de variáveis controláveis leva em consideração os fatores internos ao negócio, como os organizacionais, humanos e tecnológicos. São avaliados recursos financeiros, vantagens em custo, além da imagem que a empresa tem no mercado. A análise consiste em examinar as forças e fraquezas. As forças ou pontos fortes representam as competências nos mais diversos níveis hierárquicos e os recursos tecnológicos, humanos e organizacionais que agregam valor aos negócios. As fraquezas ou pontos fracos representam aquilo que está na dimensão interna da empresa e que diminuem nossas vantagens competitivas, agindo negativamente na operação do negócio. Interatividade Qual das alternativas a seguir não é uma perspectiva do BSC? a) Financeira. b) Aprendizado e Crescimento. c) Clientes. d) Processos Internos. e) Negócios. Diagrama de foco estratégico O diagrama de foco estratégico sintetiza o nível de foco em cada estratégia, seja a baseada no atendimento aos clientes, seja na eficiência operacional, seja na qualidade do produto ou serviço. Fonte: Adaptado de Foina (2006). Matriz de relacionamentos Utilizada para a análise dos relacionamentos, a fim de conhecer eventuais desequilíbrios e classificar o grau de importância das parcerias de uma Organização. Fonte: Adaptado de Foina (2006). Quadrantes da matriz de relacionamentos Oportunidades: estes relacionamentos são mais importantes para a empresa e tem que ser preservados; Parceria: relacionamento equilibrado onde tanto a empresa quanto o parceiro ganha, também conhecido como relação “ganha-ganha”; Conveniência: relacionamentos pouco importantes, mas que são necessários mantê-los; Riscos: relacionamento de risco muito alto para a empresa. Matriz BCG Foi em 1970 que a consultoria Boston Consulting Group desenvolveu a Matriz BCG, uma ferramenta de análise gráfica objetivando a análise de portfólio de produtos ou unidades de negócios em uma empresa. Conhecida também como matriz crescimento x participação, ela considera as dimensões crescimento de mercado e participação relativa de mercado, permitindo uma comparação de percentuais de participação de produtos e negócios corporativos. Quadrantes da Matriz BCG No quadrante “estrela” encontram-se os negócios com alta participação relativa de mercado e alto crescimento de mercado, dotados de grande potencial e também da necessidade de investimentos consideráveis. Fonte: Adaptado de Akabane (2012) Quadrantes da Matriz BCG No quadrante “vaca leiteira” encontram-se negócios com alta participação relativa de mercado e baixo crescimento de mercado, onde não são necessários investimentos consideráveis. Fonte: Adaptado de Akabane (2012) Quadrantes da Matriz BCG No quadrante “questionamento” situam-se negócios com baixa participação relativa de mercado, mas com grande potencial de crescimento. Devido à dúvida em relação ao futuro, estes negócios são representados como um ponto de interrogação, além de serem necessários investimentos que possibilitem o aumento de sua participação de mercado. Fonte: Adaptado de Akabane (2012) Quadrantes da Matriz BCG No quadrante “abacaxi” encontram-se negócios classificados como “animais de estimação”, porque normalmente acarretam em prejuízo e só não são encerrados por um apego semelhante ao que se tem por um animal de estimação. Em determinadas situações são necessários para a composição do portfólio da empresa, mesmo não sendo tão lucrativos. Fonte: Adaptado de Akabane (2012) Matriz GE A Matriz Grupos Estratégico (GE) também conhecida como Matriz McKinsey é uma ferramenta que tem o objetivo de avaliar a atratividade e a competitividade de um mercado. Ela divide-se em nove campos a partir de uma matriz 3x3, com dois eixos (atratividade do mercado e força do negócio no mercado). Nela, são inseridos cada um dos negócios a fim de avaliar aqueles que precisam receber uma gama maior de investimentos. Matriz GE Fonte: Adaptado de Akabane (2012) Modelo das Cinco Forças de Porter Michael Porter identificou a necessidade de analisar cinco forças competitivas, desenvolvendo assim um modelo para análise estrutural da indústria. Porter observou que o grau de concorrência e rentabilidade depende da manutenção destas 05 forças e que são elas que determinam o grau de competitividade na indústria. Fonte: Adaptado de Akabane (2012) Interatividade Referindo-se a uma Organização, aqueles negócios com baixa participação relativa de mercado, mas com grande potencial de crescimento situam-se na quadrante da matriz BCG: a) Estrela. b) Questionamento. c) Abacaxi. d) Vaca leiteira. e) Animais de estimação. ATÉ A PRÓXIMA!
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