Infertilidade na cadela e gata

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Infertilidade na cadela e gata
· O QUE É?
Quando o animal não é capaz de gerar descendentes.
Obs: Deve-se identificar se é uma subfertilidade ou infertilidade
· Falhas reprodutivas: o que fazer?
· Ex: Falha no ciclo estral
Cadela
· Manejo errado
· 50% das queixas de infertilidade não são verdadeiras, são apenas erros de manejo.
· Isso ocorre devido o estro longo
· Queixa dos proprietários
· Histórico da cadela
· Importante para verificar as queixas dos proprietários.
· Exame físico
· Quando?
· Qualquer fase do ciclo estral, mas dependendo da fase a conduta é diferente.
· Custo: condição do tutor.
· Programar-se.
· Pelo menos no proestro.
Cadela com ciclo estral normal
· Manejo erradoAtrativa para o macho, porém ela ainda não aceita.
· Rejeição da cadela ao macho
· Período errado (proestro)
· Problemas na fêmea(não patológico)
· Preferência de parceiro
· Convivência dos animais desde novo
· Pegar outro cão e testar para ver se aceita
· Dominância
· Domina o macho
· As que não aceitam deve-se tentar um macho mais dominantes que ela ou fazer inseminação artificial.
· Outras fêmeas
· Fêmea dominante impede que as outras aceitem o macho
· Problemas no macho
· Macho inexperiente
· Evitar cadelas dominantes
Obs: Macho submisso, sempre submisso
· Patologias na fêmea
· Obstrução
· Dificulta a cópula.
· Hipoplasia de vulva
· Apenas inseminação artificial.
· Cesariana obrigatória.
· Prolapso vaginal durante proestro
· Resposta exacerbada ao hormônio endógeno (estradiol).
· Retirar da reprodução, pois provavelmente vai ocorrer novamente no próximo ciclo estral.
Permite a monta?
· Machos mais pesados que as fêmeas.
· Muito discrepante em algumas raças
· Grande procura para inseminação
· As fêmeas não suportam o peso, logo, ela deixa montar a 1º vez, mas não aguenta o peso e a cópula é interrompida e não permite que o macho monte novamente.
Cadelas Com Ciclos Irregulares
· Intervalo Interestral longo
· Anestro Persistente
· Anestro Primário
· Acima de 2 anos e nunca entrou no cio.
· Anestro Secundário
· Já entrou no cio e depois parou (superior a 15 meses), considerando que ela é jovem e ainda está dentro da fase reprodutiva.
· Regularização de ciclo pode fazer com ela demore a entrar no cio, logo, pode não ser anestro secundário.
· Cadelas idosas não se considera anestro secundário, pois é normal esse anestro prolongado.
Obs: Fator racial. Existem raças que entram uma vez no ano (basenji)
· Diestro ou anestro?
· Como identificar?
· Citologia Vaginal
· Dosagem de Progesterona
Obs: Não é possível identificar um do outro a partir de sinais clínicos a não ser que a fêmea esteja apresentando pseudogestação, para supor que é diestro.
· Progesteronemia 
· (<1,0 a 2,0 ng/mL) + cél. Parabasais: Anestro
· > 2,0 ng/ml + cél. Intermediárias pode ser diestro
Obs: Não pode ser diestro porque ela não tem sintomatologia
· Tempo
· Diestro
· 60 dias em média
· A quanto tempo entrou no cio?
· Se a progesterona esta alta e entrou no cio a meses: suspeitar de patologia
· O que fazer?
· Induzir o estro
· Diestro prolongado (cistos luteinicos)
· Cisto Luteinicos
· Aumentam a progesterona (não entra no cio)
· Retirar ovário
· Retirar completo quando o útero não estiver integro (OSH)
Obs: Dosou progesterona e estava alta, suspeita de diestro, mas o tutor falou que ela entrou no cio faz 3 meses (passo do tempo do diestro) suspeita de cisto luteinico.
Indução do estro
· Encurtar o anestro, pois é ele que faz com que o intervalo Interestral seja longo
· Diesthylstillbestrol
· Pode gerar sinais de estro, mas não quer dizer que é fértil
· Esse protocolo não é o ideal para cães
· Estradiol
· 5-7 dias de aplicação (5mg/kg)
· 1 dose de FSH (5mg/kg) e de LH (5mg/kg) para ajudar no crescimento dos folículos( depois de 7-9 dias)
· Cabergolina (5mg/kg) e bromocriptina (20 a 200microg/kg) – antiprolactinicos
· 7 dias em média, mas pode chegar de 15 a 20 dias
· Fazer até o estro aparecer
· Estro fértil
· Efeitos colaterais: vômito
· Agonistas GnRH
· Não tão indicados
· Administração a cada 90 dias
Intervalo Interestral curto/supressão do estro
· Terapia
· Em que momento?
· No anestro (alongar anestro)
· Não sabe se a cadela foi ou não coberta
· Acetato de Magestrol (1,5mg/kg, 3 dias+ 0,75mg/kg , 6 dias)
· 2mg/kg por 8 dias
· Acetato de deslorelina 10 mg/kg SC (GnRH)
· Agonistas de GnRH.
· Causa sinais de estro depois bloqueia.
· Cistos foliculares 
· Tumores das células da granulomatosa
· Produção de estradiol acima do normal
· OSH
· Sintomatologia de sempre estar no cio
· Geralmente cadelas + velhas
· Ovário Policístico
· Influencia do estradiol
· Sinais de cio (exagerados)
· Hiperpigmentação da mucosa do abdome mais pele espessa
· Cio silencioso
· Citologia vaginal
· Inicio de proestro: células superficiais
· Dosagem de progesteronaOu tem cisto folicular
· Fazer ultrassom
· Aumento de estradiol
· Até <2 ng/ml (anestro) ou proestro
· > 2ng/ml (ovulou)· Se não tiver nenhuma patologia.
· A fêmea tem sinais clínicos discretos do estro ou até mesmo ausente (cio silencioso)
Intervalo Interestral curto
· < 4 meses
· Menos de um mês para ter involução uterina
· Influencia racial
· Pastor alemão e Rotweiller (maior incidência), porém qualquer raça pode ser acometida.
· Problemas de fertilidade (Involução uterina incompleta), porém ela não é aparente.
· Recomendado dar descanso de uma gestação para outra
· Protocolo:
· 2 Gestações e 1 não ou 1 sim outra não
· Cistos foliculares
· Secretores de estradiol
· A cadela entra no estro persistente (+ de 30 dias)
· Citologia vaginal
· Para identificar que está sob influência do estradiol.
· Associar com a ultra
· Tratamento
· Remoção de um ovário ou OSH
· Fazer luteinização com GnRH e HCG (não é garantia de sucesso)
· Estradiol sérico não é muito realizado, pois precisa de várias coletas (3 no mínimo)
Gatas
Intervalo Interestral longo
· Tempo de espera
· Até 2 anos para fazer intervenção mesmo que geralmente entre por volta dos 4-6 meses
· Outras gatas
· Verificar se as outras gatas que convivem com ela estão ou não ciclando.
· Fotoperíodo
· + de 14 horas luz para entrar no cio
· Luz inadequada
· Outras causas
· OSH (já ser castrada)
· Época (fotoperíodo)
· Contraceptivos
· Terapia
· Administração de FSH (2mg/dia)
· Não administra LH
Estro Persistente
· Pode não ser um problema
· Mais de 20 dias em estro (necessário identificar as fases
· Função ovariana normal
· Fêmea pode aceitar o macho no diestro
· Mais comum ( não conseguir identificar as fases)
· Recepção prolongada (+ comum)
· Cistos
· Mais de 20 dias com sinais de estro
· Neoplasias
· Tumor de células da granulosa
· Duração (5-7 dias) e intervalo (15 dias ou menos)
· Faz com que o tutor pense que está no estro constante porque a fêmea ainda tem sinais de estro sem estar. O tutor não percebe e logo entra no estro novamente, logo, parece que esta em cio constante.
· Citologia vaginal
· A cada 2-3 dias
· Redução das células superficiais: saiu do cio
· Estradiol (>20microg/ml)
· Tem alguma alteração
· É patologia ou não?
· Apenas gata com receptividade prolongada (estradiol normal)
· Terapia
· Cobertura
· GnRH (25microg; IM) ; HCG (250 U; IM)
· Cistos foliculares (mesmo tratamento acima)
· Sucesso? (progesterona > 1,5ng/ml)
· Se aumentou progesterona é porque deu certo e os sinais de estro ou luteinização reduz
Recusa do macho
· Comportamento
· Depois da cobertura ela não aceita mais o macho.
· Parceiro
· Preferencia de parceiro
· Patologias 
· Obstrução vaginal
· Hipoplasia de vagina
· Qualquer outra patologia que poderia levar a recusa
· Macho – anel de pelo
· Incomoda na hora da cópula
· Investigar tanto a fêmea como o macho
· 
· Como saber se teve cópula
· Comportamento pós coito : lambedura
Patologias ovarianas
· Cistos
· Foliculares
· Luteais
· CL cístico
· Folículos atrésicos
· Viram cistos
· Paraovarianos
· Não tem tanta importância para a reprodução
Cistos Foliculares
· > 8mm: proestro, estro antes da ovulação
· Provavelmente é um cisto
· Estro,diestro, anestro
· Depois da ovulação
· Qualquer tamanho: suspeitar também de cisto
· 0,5 cm – 19 cm
· Patogenia
· Desconhecida
· Outras enfermidades concomitantes
· Prolapso vaginal
· Hiperplasia endometrial cístico – pode gerar o complexo de piometra.
· Idade
· Sinais Clínicos
· Relacionada ao estradiol
· Estro persistente
· Queda de pelo, prolapso
· Diagnóstico
· Ultrassonografia
· Tratamento
· GnRH – 50 microg IM ; HCG 500 U, 2X
· Cirúrgico
Cistos Luteais
· Folículos anovulatórios
· Folículos que não ovularam;
· Luteinização significativa;
· LH X Ovulação x Luteinização
· Nível de LH foi suficiente para luteinizar, mas não para ovular.
· Diagnóstico
· Cisto Luteal: progesteronaSintomatologia
· Intervalo Interestral longo
· Dosagem de Progesterona
· Ultrassom
Prolapso Vaginal
· Durante o estro
· Monitorar para não ter necrose
· Exposição ao estradiol
· Redicivante
· Castração
· Cadelas de reprodução: monitorar
Glândula Mamária
· Galactorreia
· Agonista da dopamina (bromocriptina)
· Antagonista da serotonina (carbegolina e metergolina)
· Efeito estimulatório a prolactina
· Efeitos colaterais de vômito no início, depois vai diminuindo
· 1,5 – 5microg/kg
Neoplasias mamárias
· Progestágenos(contraceptivos) e estrógenos( estimulam o desenvolvimento da glândula mamaria)
· Fibroadenoma (hipertrofia)
· Aumenta a predisposição com a idade
· Animais jovens com uso de contraceptivos
Ooforite
· Estro persistente
· Maior produção de estradiol, mas nem sempre 
· Sintomatologia do estradiol
· Achados na cirurgia
· Infertilidade
Alterações na Vagina e Vulva
· Vaginite
· Juvenil
· 2-3 m de idade
· Muito comum
· Resolução espontanea, mas deve-se fazer acompanhamento
· Pode passar algo tópico para limpeza
· Adulto
· Diagnóstico diferencial para piometra
· Tratamento
· Estrógenos
· Estimular a proliferação do epitélio vaginal (mais resistente)
· ATB
· Sistêmico e tópico
Cistos Ovarinos na Gata
· Cistos foliculares
· 500 U HCG
· 25 microg de GnRH
Patologia Uterinas na Cadela e Gata
Prolapso Uterino
· Após o parto
· Ação do Estrógenio (estradiol)
· Verificar viabilidade, reintroduzir e suturar
Neoplasias Uterinas
· Incidência
· Raro
· TVT
Tubas Uterinas
· Cistos
· Remanecentes (piometra)
· Salpingintes
· Líquido de piometra retido