AULA 2-1 2 Estrutura Organizacional 9

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Estrutura Organizacional X
ADMINISTRAÇÃO GERAL
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL X
Vamos entender agora o organograma, para se entender os aspectos de se ter uma auto-
ridade dual, ou seja, dois chefes.
Tem-se uma cadeia de comando horizontal e uma vertical, sendo na horizontal uma área 
funcional que vai dar o direcionamento ao grau de especialização de cada um desses pro-
jetos (os produtos na vertical), que são temporários. Se observar no aspecto vertical, há as 
finanças, e olhando na horizontal, se tem o produto B, ou propriamente, o projeto B, cada um 
diante da sua própria especialização e por isso existe uma autoridade dual, e sendo assim, 
se vai analisando esses dois contextos.
• Vantagens:
– Potencializa as vantagens decorrentes da estrutura funcional e da estrutura divisional.
– Pode reduzir a multiplicação e dispersão de recursos e, com isso, melhorar a 
eficiência.
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Estrutura Organizacional X
ADMINISTRAÇÃO GERAL
– Permite maior flexibilidade e adaptabilidade da organização ao ambiente mutável.
– Facilita a cooperação interdisciplinar entre departamentos.
– Promove o conflito construtivo entre os membros da organização.
• Desvantagens:
– Dificulta a coordenação por causa da autoridade dual, o que pode causar frustração 
e confusão.
– Trata-se de uma forma estrutural complexa, com potenciais focos de conflito e dese-
quilíbrios de poder entre os dois lados da matriz. 
– Perda de muito tempo em reuniões para discutir problemas e solucionar conflitos.
– Muita dificuldade para apurar responsáveis por problemas.
– Exige um conjunto de competências de relacionamento interpessoal e maturidade 
dos gestores.
As ideias propostas nas vantagens e desvantagens são mais ligadas ao contexto dual, 
mas se entende que a estrutura matricial está diante de um aspecto de inovação, flexibili-
dade, mutabilidade, buscando gerar resultados e vai poder atribuir melhor esses resultados, 
porque cada projeto é analisado individualmente, porém, se sabe que ocorre a possibilidade 
de existir uma desvantagem principalmente nos conflitos entre os membros.
Estrutura em virtual ou em rede
Agora vamos estudar a estrutura em rede, e vamos entender porque é que traz esse for-
mato rede, sendo que é uma grande tendência que temos.
Essa nova era na história econômica do capitalismo impôs novas demandas às orga-
nizações, que procuraram se estruturar como redes de recursos muito mais diversificadas, 
frequentemente com fronteiras mais tênues do que as estruturas corporativas tradicionais e 
hierárquicas, que não respondem de forma adequada a essas mudanças. Nesse contexto, 
começaram a surgir novas formas organizacionais com características diferentes das estru-
turas tradicionais já analisadas. Essas formas estruturais apresentam como principais carac-
terísticas a flexibilidade e a capacidade de inovação.
Entre os fatores que impulsionam o surgimento dessas estruturas contemporâneas 
podem ser destacados:
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ADMINISTRAÇÃO GERAL
• Características ambientais: a teoria da contingência explica as mudanças nas formas 
de se organizar, como consequência das mudanças ambientais.
• Impacto da globalização: a globalização aumentou a competitividade, não só no âmbito 
nacional, como também no internacional.
Antigamente, para comprar produtos estrangeiros era necessário viajar, hoje, se faz com-
pras sem sair de casa. E outro grande detalhe: a competitividade é tão grande que em se 
pode efetuar a compra, e ela é recebida o mais rápido possível, ou seja, essas fronteiras 
estão sendo quebradas pelas redes. 
• Necessidade de inovação: com o objetivo de competir em um ambiente tão mutável, 
as empresas devem inovar constantemente em produtos, serviços e processos.
• Natureza da tarefa da organização: a natureza da tarefa também determina as novas 
formas organizacionais em rede.
O formato do trabalho vai mudando, porque a tecnologia muda essas atividades. Os 
cargos hoje são enriquecidos e são atribuídas novas atividades, porque vai mudando cons-
tantemente, e se é necessário competir, é necessário estar adaptado, as organizações pre-
cisam estar adaptadas.
As estruturas em rede são estruturas flexíveis de trabalho interligado de unidades organi-
zacionais, equipes, fornecedores, etc. Há elevada conectividade entre as partes, que desen-
volvem suas funções com autonomia e de forma autocoordenada. A organização passa a ter 
como atividade central o gerenciamento da rede que forma sua estrutura. É como a Nike: não 
tem nenhuma fábrica, mas coordena uma rede de fábricas subcontratadas para produzir os 
seus produtos. Fica clara a facilidade de ter organizações modulares, já que novas unidades 
(consideradas módulos) podem ser adicionadas ou retiradas da rede, conforme necessário. 
Se estão se interligando, eles são uma rede. Se por exemplo a Nike vem operar na área 
de mercado do Brasil, ela precisará conhecer o gosto dos brasileiros e intensificar seus pro-
dutos dentro dessa ideia, com isso, ela considera que não irá comprar um terreno e construir, 
mas fará uma parceria com determinada fábrica, disposta a comprar toda a produção, e caso 
a fábrica aceite, ela irá produzir diretamente para a Nike e para mais nenhuma outra marca. A 
fábrica considera vantagem, pois ganhou produção para todos os dias, e dentro dessa ideia, 
a Nike irá buscar o máximo de fábricas para que ela possa atender a demanda que possui 
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ADMINISTRAÇÃO GERAL
no Brasil. Então, com isso a Nike teve uma economia, pois ela fez uma parceria na qual a 
fábrica produz e ela compra essa produção, e é ela quem controlará as quantidades a serem 
produzidas. 
Nesse tipo de estrutura, a organização informal assume papel mais relevante do que a 
formal. Outra característica importante das estruturas em rede consiste na superação das 
fronteiras tradicionais da organização. As organizações não se limitam às suas fronteiras 
internas, estabelecendo parcerias com clientes e fornecedores, assim como alianças estra-
tégicas com organizações concorrentes, justamente para se ter o domínio do mercado.
Em uma estrutura em rede, todos os membros organizacionais devem, supostamente, 
lidar com o ambiente externo. Não existe um núcleo central protegido do mundo exterior para 
manter a incerteza longe da organização.
É importante salientar também o papel que as novas tecnologias de informação e comu-
nicação tiveram na consolidação de estruturas em redes. A comunicação é um fator estrutu-
rante das organizações e possibilita a emergência dessas novas estruturas, que são dota-
das de capacidade integrativa dos próprios membros e de maior capacidade de adaptação 
e inovação. A possibilidade de consolidação de redes organizacionais cresce na medida em 
que existe maior informação, bem como maior possibilidade de difundi-la entre os membros.
A maior vantagem das estruturas em rede é a sua maior adaptabilidade. Como analisado, 
essas estruturas consolidam-se em condições de mudança e volatilidade no ambiente de 
negócio e na qual a inovação é a principal vantagem competitiva. No entanto, esse tipo de 
estrutura tem suas desvantagens, como a duplicação de recursos e a dificuldade de controle.
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ADMINISTRAÇÃOGERAL
Nota-se como elas estão todas ligadas por uma rede que pode ser chamada de “nó”, 
e elas podem se desfazer quando quiserem. Ao analisar o tipo de estrutura em rede, ela é 
uma estrutura praticamente moderna, e é o que temos hoje. O avanço da tecnologia facilitou 
muito, a competitividade hoje faz com que as mudanças ocorram o mais rápido possível e as 
organizações precisam se adaptar ao máximo.
• Vantagens:
– Dificuldade para apurar responsáveis por alguma situação ou problema.
– Potencializa a rapidez de resposta às demandas ambientais.
– Estimula o desenvolvimento de competitividade à escala global.
– Promove um ambiente desafiador e motivador para se trabalhar. 
– Reduz os gastos gerais por causa da baixa necessidade de supervisão e conse-
quente diminuição dos níveis hierárquicos e administradores.
• Desvantagens:
– Dificuldade para apurar responsáveis por alguma situação ou problema.
– Inexistência de um sistema de controle ativo por causa da dispersão de unidades, 
tornando a organização dependente de contratos, coordenação, negociações e 
conexões eletrônicas,
– Possibilidade de perda de uma parte importante da estrutura (por exemplo, falência 
de um parceiro), com impactos imprevisíveis na organização.
– Dificuldade de desenvolvimento de uma cultura organizacional forte, o que diminui a 
lealdade dos membros à organização (uma vez que podem ser substituídos por uma 
parceira a qualquer momento).
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�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Francisco Heron Lemos Moura. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição em vídeo pela leitura exclusiva deste 
material.
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