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0 CONHECIMENTOS SOBRE FORTALEZA 1 SUMÁRIO EXTENSÃO, LOCALIZAÇÃO E LIMITES TERRITORIAIS ................................................................................................. 2 QUADRO NATURAL ............................................................................................................................................................. 19 FORMAÇÃO HISTÓRICO-GEOGRÁFICA DE FORTALEZA ........................................................................................... 32 ASPECTOS POLÍTICOS, ADMINISTRATIVOS, ECONÔMICOS E CULTURAIS .......................................................... 53 2 EXTENSÃO, LOCALIZAÇÃO E LIMITES TERRITORIAIS EXTENSÃO, LOCALIZAÇÃO E LIMITES TERRITORIAIS POEMAS PARA FORTALEZA Em Fortaleza amo as coisas que não passam. A molecada a jogar cabiçulinha roendo milho, empinando uma arraia dando fieira para o giro dos piões. E amo do Forte sua Fortitude e o Mercado de São Sebastião. Amo o velho Farol do Mucuripe e as jangadas com os peixes da manhã. E o cruzeiro de Soares Moreno posto na lama do Rio Ceará. Amo o Cocó, bela imitação de rio que pescado- res miseráveis aleitou. De Fortaleza amo as carnaúbas o vento aracati e os sanhaçus a Igreja do Rosário dos cativos a Volta da Jurema com broche de coral e o Passeio Público, também Praça dos Márti- res, cheia de heróis, de execuções, de horror. E mais, bem mais posso dizer, pois amo de Fortaleza as coisas que não passam por teimosia, só por teimosia, com suas línguas de rebelião! (PONTES, Roberto. 1996.) 1 2 3 4 5 6 7 Maracanaú e Fortaleza são protagonis- tas de um dos mais complexos enredos de de- finição de limites do Estado. A área de disputa fica em torno do bairro do Siqueira e envolve até 10 mil famílias, que são amparadas numa frágil e imaginária linha espacial. Com isso, tanto há resistência das comunidades no res- peito às demarcações, como os gestores não abrem mão de seus territórios. A dificuldade de se encontrar uma saída negociada é por- que os Executivos municipais de Maracanaú e Fortaleza se firmam, respectivamente, na lei em vigor de demarcação e na vontade popular das comunidades em pertencerem a Capital. Fonte: Diário do Nordeste 01. A área da cidade de Fortaleza é de: COORDENADAS GEOGRÁFICAS 3º45’47’’ S – 38º31’23’’ A) 113 KM B) 313 KM C) 513 KM D) 713 KM 8 02. Em relação à linha do Equador e ao meridiano de Greenwich a cidade de Fortaleza está loca- lizada: A) ao norte do Equador e à leste de Greenwich. B) ao norte do Equador e à oeste de Greenwich. C) ao sul do Equador e leste de Greenwich. D) ao sul do Equador e a oeste de Greenwich. GABARITO 01 02 B D QUADRO NATURAL 9 Planície Litorânea • Dunas Móveis • Dunas Fixas • Faixa de Praia • Complexos Fluviomarinhos; Planícies Lacustres Planície Fluviais Tabuleiros Costeiros Transição Tabuleiro/Depressão Morros Residuais. 10 Planície Litorânea • Dunas Móveis • Dunas Fixas • Faixa de Praia • Complexos Fluviomarinhos 11 POR QUE PRESERVAR AS DUNAS? As dunas são muito importantes para o meio ambiente: favorecem o armazenamento de água no lençol subterrâneo, evitam a erosão das praias e a subida do nível do mar. Formam bonitas paisagens, podendo ser utilizadas como local de contemplação do pôr-do-sol, de pesquisas e de atividades ligadas à educação ambiental. Em 2006, foi criado em Foraleza, o Parque Nacional das Dunas da Sabiaguaba para proteger essa área de grande beleza paisagística. CAVALCANTE, Tércia Correia; SOUZA, Simone; PONTE, Sebastião Rogério; SILVA, José Borzacchiello & ORIÁ, Ricardo. Fortaleza a criança e a cidade: geografia e história. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2006 12 13 14 15 16 RIO MARANGUAPINHO E LAGOA DA PRECABURA 17 Os tabuleiros pré-litorâ- neos são compostos por sedi- mentos mais antigos, pertencen- tes à Formação Barreiras, e se dispõem de modo paralelo à li- nha de costa e à retaguarda dos sedimentos eólicos, marinhos e fluviomarinhos que compõem a planície litorânea. 18 05. Tratando-se do contexto geológico-geomorfológico da cidade de Fortaleza, há predominância morfoestrutural do domínio: A) Escudos cristalinos B) Maciços Residuais C) Bacias sedimentares recentes D) Deformações tectônicas dobradas e de falhamentos GABARITO 05 C 19 QUADRO NATURAL Fortaleza apresenta um clima tropical úmido com estação seca bem definida. As médias pluviométricas são elevadas, mas há irregularidade da distribuição das precipita- ções ao longo do ano, traduzida na concen- tração de cerca de 92% do total das chuvas no primeiro semestre. Dado o caráter tropi- cal, subequatorial da cidade, as temperatu- ras médias são elevadas, situadas em valo- res mensais médios que vão de 25 a 28 graus, o que também implica em elevada taxa anual de evapotranspiração real, que é da ordem de 997 mm, tal fato implica em existência de acentuado déficit hídrico anual no segundo semestre do ano, da ordem de 611 mm. CLAUDINO-SALES; PEULVAST, 2002. 20 21 EVENTOS PLUVIOMÉTRICOS INTENSOS EM AMBIENTES URBANOS Em janeiro de 2004, um episódio pluviométrico da ordem de 250 mm em 24 horas, deixou a cidade em situação de calamidade. Inúmeros bairros sofreram impactos decorrentes das chuvas intensas, principalmente aqueles localizados em áreas próximas aos leitos dos rios Maranguapinho e Cocó. Contudo, bairros de classe média/alta também foram atingidos pelas chuvas o que mostra a falta de infraestrutura e planejamento urbano da cidade de Fotaleza frente a eventos pluviométricos desta magnitude. Além disso, observa- se também, a difculdade dos órgãos de defesa civil para lidar com referidos eventos. O que tem se observado ainda, é que inundações têm acompanhado o processo de expansão urbana, isto é, têm aumentado com a incorporação de novos espaços ocupados, denotando a falta de sincronia entre as ações do homem e as leis da natureza. A camada da população menos favorecida é a que enfrenta os maiores impactos, dada a sua localização em áreas próximas aos leitos fluviais e à sua maior vulnerabilidade social. ZANELLA, Maria Elisa & MELLO, Namir Giovanni da Silva. 22 23 01. O clima de Fortaleza é: A) predominantemente seco, com temperatura média de 35° C e chuvas com média anual de aproximadamente 600 mm. B) predominantemente equatorial e intertropical, com temperatura média de 27° e chuvas com média anual de aproximadamente 1.600mm. C) predominantemente úmido e intertropical, com temperatura média de 20° C e chuvas com média anual de aproximadamente 2.600 mm. D) predominantemente frio, com temperatura média de 17° C e chuvas com média anual de aproximadamente 3.600mm. 02. A diferença de temperatura entre Fortaleza e Brasília é motivada pelas condições de: A) Latitude e Altitude. B) Longitude e Altitude. C) Latitude e Longitude. D) Longitude e Maritimidade. GABARITO 01 02 B AO programa DRENURB Forta- leza tem por objetivo geral melhorar as condições ambientais da popula- ção de Fortaleza residente nas bacias Vertente Marítima, Maranguapinho e Cocó, por meio da melhoria do sis- tema de drenagem urbana, de ações para controle de cheias e da recupe- ração e da preservação do meio ambi- ente natural, contribuindo com a qua- lidade de vida da população de Forta- leza. 24 03. O município de Fortaleza tem em seus limites leste e oeste os seguintes objetos geográficos, respectivamente: A) o rio Cocó e o rio Pajeú. B) o rio Siqueira e o riacho Jacarecanga. C) o rio Pacoti e o rio Ceará. D) o Rio Maranguapinho e o riacho Maceió. 04. Não faz parte da bacia do Maranguapinho: A) Lagoa da Precabura. B) Açude da Agronomia. C) Riacho da Lagoa da Parangaba. D) Riacho da Lagoa do Mondubim. GABARITO 03 04 C A 25 26 SISTEMAS AMBIENTAIS – VEGETAÇÃO DE FORTALEZA Originalmente, eram encon- tradas algumas manchas de cerra- dos na área dos tabuleiros pré-lito- râneos, principalmente no setor centro-leste do Município. Essa ve- getação foi sumariamente supri- mida para dar lugar à expansão ur- bana (SANTOS, 2006). Atualmente, existe pequeno núcleo de vegeta- ção de cerrados no bairro Cidade dos Funcionários, com cerca de 2,8ha, que corresponde ao último remanescente desse complexo ve- getacional no Município de Forta- leza. 07. Na Região Metropolitana de Fortaleza, os manguezais que mais se destacam são os dos rios Cocó e Ceará. Esses mangues sofrem degradações constantes. Sobre o assunto, é correto afir- mar que: A) A expansão de Fortaleza tem acontecido de forma planejada, não contribuindo para a degra- dação dos ecossistemas de manguezais. B) O manguezal do Rio Cocó é um parque ecológico, o maior da América Latina, que, por ser unidade de conservação, não sofre agressões. C) Na zona urbana de Fortaleza, todo esgoto é coletado, não sendo jogado nos rios Ceará e Cocó. D) Os manguezais dos rios Cocó e Ceará sofrem com o desmatamento contínuo, aterros para construções, implantação de salinas e expansão da cidade. 08. Fortaleza, em razão de inúmeros atributos naturais dos quais é detentora, paulatinamente estrutura sua organização territorial, buscando conciliar tais atributos com o crescimento urbano a que se submete há algumas décadas. Neste ínterim, a Administração municipal passou a dotar alguns espaços de atenção pública constante: as praças, os parques e os polos de lazer. Sob os aspectos ambientais de Fortaleza analise os itens abaixo: A) Um dos problemas que se revelam dos mais evidentes quando da ocorrência do período chu- voso na Capital é justamente aquele por que passam as famílias alojadas em moradias precárias às margens de rios, lagos e lagoas, esse problema não atinge a população mais abastada. 27 B) Hoje, o crescimento populacional em Fortaleza, a proximidade que moradias desprovidas de saneamento básico mantêm com os corpos d’água, bem como fábricas localizadas ao longo de suas respectivas margens, que despejam dejetos industriais sem qualquer tratamento, são exem- plos básicos da problemática pela qual passam os recursos hídricos encravados em território alen- carino. C) Outro aspecto a ser mencionado é o fato de que esta questão se restringe à Capital, apesar de se destacar aqui a gravidade da situação. Por esse motivo, qualquer intervenção nos corpos d’água com vistas à solução das questões por eles enfrentadas deve ser definida conjuntamente com o Governo Estadual, devendo este se responsabilizar pela articulação envolvendo os interes- ses municipais. D) Os corpos d’água que banham Fortaleza, que possui basicamente quatro bacias hidrográficas: a bacia da Vertente marítima, a bacia do rio Pacoti, a bacia do rio Cocó e a bacia do rio Coaçu. e) Nos rios que banham Fortaleza, bem como na margem de lagos e lagoas, pode ser verificado o fato de que outro grande problema que importa no desequilíbrio ecológico da área é o desma- tamento da vegetação ciliar, o que não implica em desdobramentos ambientais como o assorea- mento. 09. Justifica-se a preservação e a manutenção do Parque do Cocó, em Fortaleza, por: A) garantir a conservação das áreas de mangue. B) permitir o reflorestamento das áreas de Mata Atlântica. C) fornecer ambiente propício ao cultivo de frutas em sua área. D) destinar áreas de reserva para a expansão de vias para tráfego de carros. E) estimular atividades econômicas a partir do criatório de camarões em cativeiro. GABARITO 07 08 D B 28 Área de Proteção Ambiental do Rio Pacoti: A Área de Proteção Ambiental do Rio Pacoti, foi criada mediante o Decreto Estadual 25.778, de 15 de fevereiro de 2000, “objeti- vando preservar e orientar as atividades soci- oeconômicas nesse ambiente. É inegável, a importância, no entanto, da criação da APA do Pacoti, uma vez que pode ajudar na conser- vação dos recursos naturais indispensáveis não só à dinâmica e ao equilíbrio do ambiente fluvial, estuarino e marinho como também pode garantir a continuidade da exploração desses recursos indispensáveis à sobrevivên- cia de inúmeras famílias que residem na APA e em seu entorno. Área de Proteção Ambiental do Estuário do Rio Ceará: A APA do Estuário do Rio Ceará, foi criada por meio do Decreto n.º 25.413/1999, abrange uma área de 2.744,89ha, localiza-se na divisa dos Municípios de Fortaleza (oeste) e Cau- caia (leste). Abrange uma área aproximadamente, 500 ha de manguezal, ecossistema litorâneo que ocorre em terrenos baixos, sujeitos à ação das marés, onde existe a mistura da água doce dos rios com a água salgada das marés. Floresta Nacional do Curió: Floresta do Curió, em Fortaleza (CE). Criada através do Decreto Estadual nº 28.333, de 28.07.2006, a ARIE do Sítio Curió tem o objetivo de preser- var a diversidade biológica e o meio ambiente especialmente em áreas da Região Metropoli- tana, ainda dotadas de valiosa biodiversidade de flora e fauna. A Floresta do Curió é a pri- meira Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) do Estado do Ceará, uma Unidade de Conservação Estadual devidamente homolo- gada pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente do Ceará (SEMACE) e mantida pelo Instituto Natureza Viva (INV), uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) 29 autorizada pelo Ministério da Justiça. Com 57,35 hectares de extensão, a Área de Relevante In- teresse Ecológico (Arie) do Sítio Curió reúne a típica vegetação de Tabuleiro Litorâneo ameni- zando o calor, protegendo recursos hídricos e servindo como refúgio para animais silvestres em plena área urbana, além de estimular a prática esportiva e atividades de Educação Ambiental. É uma unidade de conservação (UC) estadual, mantida pelo Grupo Ypióca. Aberta ao público de terça-feira a domingo, das 6 às 16 horas, recebe uma média de 70 a 100 visitantes diariamente. Área de Relevante Interesse Ecológico do Cambeba: A mais nova Unidade de Conservação do Estado, a Área de Relevante Interesse Ambiental (ARIE) do Cambeba, foi apresentada nesta segunda-feira, às 14h30, no audi- tório da Secretaria de Educação do Es- tado (Seduc), pela técnica Mara Be- zerra, gestora da UC, que foi instituída pelo Decreto Estadual no 32.843, de 30/10/2018. A ARIE do Cambeba com- preende parte do território do Centro Administrativo do Cambeba, com uma área total de 11,01 hectares e períme- tro de 2.184,87 metros. Artur Bruno, ti- tular da Secretaria do Meio Ambiente do Ceará (SEMA), esteve presente e lembrou que existe um Grupo de Trabalho que engloba vá- rias secretarias. DECRETO Nº32.248 de 07 de junho de 2017. DISPÕESOBRE A CRIAÇÃO DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO ESTADUAL DO GRUPO DE PROTEÇÃO INTEGRAL DENOMINADA PAR- QUE ESTADUAL DO COCÓ, NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA E DÁ OUTRAS PROVIDÊN- CIAS. O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ, no uso das atribuições que lhe confere o art.88, incisos IV e VI, da Constituição Estadual, tendo em vista o disposto no art.7º, 8º e 11 da Lei Federal nº9.985, de 18 de julho de 2000, art.2º, do decreto federal nº4.320, de 22 de agosto de 2002, bem como a Lei Estadual nº11.411, de 28 de dezembro de 1987, que estabelece a Po- lítica Estadual do Meio Ambiente. CONSIDERANDO que, conforme o art.3º, II da Lei Federal nº12.651 de 25 de maio de 2012, Área de Preservação Permanente (APP) é uma “área prote- gida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hí- dricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas”; 30 Parque Estadual Marinho da Pedra da Risca do Meio: O Parque Estadual Marinho da Pedra da Risca do Meio foi criado através da Lei Estadual Nº 12.717 de 05 de Setembro de 1997. É a única Unidade de Conservação Marinha do Estado do Ceará, com uma área de 33,20 km² distante a 10 milhas náuticas (aproximadamente 18,5 km) do Porto do Mucuripe, em Fortaleza, na direção 60° NE (sessenta graus nordeste). O acesso a esta Unidade de Conservação só poderá ser feito através de embarcações que partindo do Porto do Mucuripe levam em média 50 minutos para chegar a área do Parque Marinho. Operadoras de Mergulho realizam saídas para a prática de Mergulho Autônomo (SCUBA) contemplativo e pesca artesanal esportiva. 31 Reserva Ecológica Particular da Lagoa da Sapiranga: A Reserva Ecológica Particular da Sapiranga (REP Sapiranga), apresenta uma área de 58,57 ha, alcunhada de “maior reserva particular de manguezais urbana do pla- neta”, mantida pela Fundação Maria Nilva Alves. Além da REP, na porção leste do território do bairro há a Área de Proteção Ambiental da Sabiaguaba, uni- dade de conservação de uso sustentá- vel. A presença dessas UC aponta para a fragilidade ambiental da área bem como para a tentativa dos setores pú- blico e privado de promover a conservação ambiental da área. A partir de 1990, quando se acelera a in- corporação do bairro Sapiranga/Coité ao circuito imobiliário com a chegada de condomínios horizontais de classe média, paralelamente à expansão de favelas e consolidação das já existentes desde 1970, acir- ram-se os conflitos pelo acesso à terra para habitação. Parque Ecológico da Lagoa da Maraponga: O Parque Estadual da Lagoa da Maraponga está localizado sob as coordenadas geográficas 3º47’20,58”S e 38º34’7,47”W. Nele encontra-se a Lagoa da Maraponga com uma área de aproximadamente 45.000m², que faz parte da maior e mais importante bacia da cidade de Fortaleza, a Bacia Hidrografia do Rio Cocó, que apresenta uma grande diversidade de tipos florestais. O Parque Ecológico Lagoa da Maraponga foi criado pelo Decreto Estadual nº 21.349/91, e modificado por meio do Decreto 21.350/91. É considerada uma unidade Estadual, por razão de ter sido desapropriada com recursos públicos estaduais. 32 10. Uma Reserva Ecológica Particular (REP) é uma Unidade de Conservação (UC) de uso sus- tentável, com normas específicas, que visam compatibilizar a preservação dos recursos ambien- tais com as atividades humanas, tentando manter as condições naturais para a sustentabilidade do ciclo biológico de espécies da fauna e flora nativas onde estão inseridas. Qual item é exemplo de uma REP em Fortaleza? A) Lagoa da Sapiranga. B) Parque Municipal das Dunas da Sabiaguaba. C) Polo de Lazer da Avenida Sargento Hermínio. D) Parque Rio Branco. GABARITO 10 A FORMAÇÃO HISTÓRICO-GEOGRÁFICA DE FORTALEZA No Ceará, as primeiras tentativas de colonização se deram no século XVII, com as expedições de Pero Coelho de Souza, que fundou em 1603, o fortim de São Tiago ou San- tiago, esse é o início da ocupação do território onde hoje se encontra Fortaleza. 33 IRACEMA DE ALENCAR “Rumor suspeito quebra a doce harmonia da sesta. Ergue a virgem os olhos, que o sol não deslumbra; sua vista perturba-se. Diante dela e todo a contem- plá-la, está um guerreiro estranho, se é guerreiro e não algum mau espírito da floresta. Tem nas faces o branco das areias que bordam o mar; nos olhos o azul triste das águas profundas.” Iracema, José de Alencar. Com traçado de autoria do Engenheiro neerlan- dês Ricardo Caar, o forte foi construído pelas tropas de Mathias Beck que limparam o terreno, erguendo uma cerca de pau-a-pique, faltando instalar o portão e concluir duas baterias (GARRIDO, 1940, p.42). 34 “A vila de Fortaleza do Ceará foi edificada sobre terreno arenoso, em formato qua- drangular, com quatro ruas partindo da praça e mais outra bem longa, do lado norte desse quadrado, correndo paralelamente, mas sem conexão. As casas têm apenas o pavimento térreo e as ruas não possuem calçamentos, mas n’algumas residências, há uma calçada de tijolos diante. Tem três igrejas, o palácio do Governador, a Casa da Câmara e prisão, Alfân- dega e Tesouraria. Os moradores devem ser uns 1.200. A fortaleza, de onde esta Vila recebe a denominação, fica sobre uma colina de areia, próxima às moradias, e consiste num balu- arte de areia ou terra, do lado do mar, e uma paliçada, enterrada no solo, para o outro lado da Vila. Contém quatro peças de canhão, de vários calibres, apontadas para muitas dire- ções. Notei que a peça de maior força esta voltada para a Vila. A que estava montada para o mar, não tinha calibre suficiente para atingir um navio no ancoradouro comum. O arma- zém da pólvora está noutro ponto da colina e é visto do porto. Não é muito para compreen- der-se a razão da preferência dada a este local. [...] KOSTER, Henry. Viagens ao Nordeste do Brasil. 12ª edição. Rio de Janeiro-São Paulo-Fortaleza: ABC, Editora, 2003.p.173-174. Perspecto da Villa de Fortaleza de 1811. Observe a distância da aglomeração urbano da zona costeira e a grande presença de vegetação nativa, bem como a vila de pescadores Fonte: Chaves et al , 2006. 35 A condição de vila com uma população expressiva não era o suficiente para garantir a sustentação econômica de Fortaleza, isolada do interior, onde se desenvolvia a civiliza- ção do couro e do gado. A cidade continuou sem expressão político-econômica até o se- gundo quartel do século XIX. Em 17 de março de 1823, Fortaleza é elevada pelo Imperador D. Pedro I à condição de cidade, porém segue convivendo com problemas como a inexis- tência de um cais, dificuldades de desembarque, condições sanitárias precárias e surtos epidêmicos (DIÁRIO, 2005, p. 9141). 36 A Planta da Cidade de Fortaleza de 1850, organizada por Antônio Simões Ferreira de Fa- rias e há muito perdida, reencontrada nos dias atuais pelo arquiteto José Liberal de Castro. 37 O século XIX foi o período da inserção da economia cea- rense aos interesses do capitalismo internacional Particular de- sempenho teve o Ceará na década de 1860, em decorrência da Guerra da Secessão (1861-1864), nos Estados Unidos, com a produção e comércio do algodão que era cultivado no interior da Província e exportado através do Porto de Fortaleza. (ORIÁ; JUCÁ, 1994, p. 35). 38 O plano de traçado expansionista, le- vava o sistema xadrez, muito além da parte construída e estendia a cidade para o leste, até a rua da Aldeota (Nogueira Acioly); para osul, até a rua dos Coelhos (Domingos Olím- pio), e para oeste até as praças Gustavo Bar- roso e Paula Pessoa. O alinhamento de algu- mas ruas exigiu a eliminação de alguns arru- amentos. A terceira planta realizada em 1888, amplia e consolida ainda mais o enxadreza- mento e a remodelação da cidade. A pro- posta de Hebster foi tão significativa para Fortaleza, que até hoje o centro principal da cidade está ainda circunscrito aos limites das avenidas por ele projetado. GIRÃO, R. Geografia estética de Fortaleza. Fortaleza: Casa José de Alencar, 1997. 39 No início do século XX, Fortaleza transforma-se definitivamente no principal centro econômico do estado, modificando a hierarquia urbana cearense. 40 Venho acompanhar há mais de seis décadas a curva ascendente de minha cidade. Conhecí-a doce e tranquila, com seu colar de coqueiros na orla marítima, alvas e limpas praias a receber as osculações do verde mar; divisei-a na mansidão penum- brosa de suas noites à luz mortiça da Light, quando se entregava a despreocupadas conversas nos bancos da Praça do Ferreira, diver- tia-se nas retretas da Lagoinha e da Praça dos Leões, ou simplesmente esperava o sono nas familiares rodas de cadeiras nas calçadas. GIRÃO, BLANCHARD. O Liceu e o Bonde: Na Paisagem Sentimental da Fortaleza-Província. Editora ABC, Forta- leza, 1997.p.19. 41 42 43 44 45 46 URBANIZAÇÃO DE FORTALEZA RECENTES REMODELAÇÕES URBANAS • PDDU/For (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Fortaleza); • PDDUA/For (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental de Fortaleza); • PDPFor (Plano Diretor Participativo de Fortaleza); • PMCFor (Plano Municipal de Caminhabilidade de Fortaleza); • PAITT (Plano de Ações Imediatas em Transporte e Trânsito de Fortaleza); • PASFor (Plano de Acessibilidade Sustentável de Fortaleza); • PDCIFor (Plano Diretor Cicloviário Integrado de Fortaleza); • Projeto Cidade da Gente • Projeto Esquina Segura • Projeto Calçada Viva O Vetor 1 corresponde ao eixo onde se localizam a cidade de Cau- caia, a faixa litorânea oeste e abran- gendo o Complexo Industrial do Porto do Pecém. O vetor 2 corresponde ao eixo onde se localizam o Distrito Industrial de Ma- racanaú e os diversos conjuntos habi- tacionais que surgiram para atender a demanda industrial. O vetor 3 corresponde a todo o trecho da BR 116 localizada na cidade e con- centrando as industrias das cidades de Eusébio, Horizonte e Pacajus. O vetor 4 constitui o eixo imobiliário mais valorizado da cidade em direção aos municípios de Eusébio e Aquiraz. 47 Na Gestão de Juraci Magalhães, as grandes obras foram realizadas. A Im- prensa local divulgava periodicamente o crescimento horizontal da cidade, ma- peando as principais obras de mobilidade urbana, tendo como ação a abertura, duplicação, alargamento, prolongamento e recuperação de várias avenidas. A construção de viaduto, giradores e alargamentos de acesso forma os meios que a gestão utilizou para interligar estas vias. No meio destas obras estava o cida- dão fortalezense que sofria com a morosidade das obras e com a derrubada da flora local. A prefeita Luizianne Lins não teve como plano de mobilidade urbana a construção de grandes avenidas nem construção de grandes obras para interligar várias regiões. O saldo da gestão foi a duplicação e o alarga- mento de 14 Km de vias e a restauração de 23 Km de ruas e avenidas. Em síntese, o foco das suas gestões foram as ações direcionadas aos mais carentes e necessitados socialmente, a população de baixa renda. Para a mobilidade urbana, o Governo Municipal, no período de 2005 a 2011, investiu R$ 131,5 milhões. Dentre os investimentos, estão as cons- truções do viaduto na Avenida Humberto Monte; a Avenida Domingos Olímpio e Avenida Bezerra de Menezes, que receberam novos sistemas de drenagem, pavimentação e padronização das calçadas, iluminação e ciclovia. ROBERTO CLÁUDIO E UMA “REVOLUÇÃO” NOS TRASNPORTES DE FORTALEZA Em dezembro de 2019 chegou a 281,4 km (duzen- tos e oitenta e um quilômetros e quatrocentos metros). No total, o PDCI prevê que Fortaleza conte com, no mí- nimo, 524km (quintos e vinte quatro quilômetros) de ma- lha cicloviária disponível até 2030. REMODELAÇÕES URBANAS DA GESTÃO ROBERTO CLÁUDIO 48 REMODELAÇÕES URBANAS DA GESTÃO ROBERTO CLÁUDIO 49 POPULAÇÃO DE FORTALEZA 50 FORTALEZA E SEUS VAZIOS URBANOS 51 REMODELAÇÕES URBANAS DA GESTÃO ROBERTO CLÁUDIO – NOVAS REGIONAIS NOVAS REGIONAIS Regional 1 • Território 2: Vila Velha e Jardim Guanabara • Território 3: Barra do Ceará • Território 4: Cristo Redentor e Pirambu • Território 5: Carlito Pamplona e Jacarecanga • Território 6: Jardim Iracema, Floresta e Álvaro Weyne • Regional 2 • Território 7: Meireles e Aldeota • Território 8: Varjota, Papicu e De Lourdes • Território 9: Cais do Porto, Mucuripe e Vicente Pinzón • Território 10: Joaquim Távora, Dionísio Torres e São João do Tauape Regional 3 • Território 11: Quintino Cunha, Olavo Oliveira e Antônio Bezerra • Território 12: Padre Andrade e Presidente Kennedy • Território 13: Vila Ellery, Monte Castelo , São Gerardo e Farias Brito • Território 14: Parque Araxá, Parquelândia, Amadeu Furtado e Rodolfo Teófilo Regional 4 • Território 15: José Bonifácio, Benfica e Fátima • Território 16: Damas, Jardim América, Bom Futuro e Montese • Território 17: Itaoca, Parangaba e Vila Peri • Território 18: Parreão, Vila União e Aeroporto Regional 5 • Território 39: Granja Lisboa, Granja Portugal, Bom Jardim, Siqueira e Bonsucesso Regional 6 • Território 26: Alto da Balança e Aerolândia • Território 27: Jardim das Oliveiras, Cidade dos Funcionários e Parque Manibura 52 Regional 7 • Território 22: Praia do Futuro I e Praia do Futuro II • Território 23: Cocó, Cidade 2000 e Manuel Dias Branco • Território 24: Salinas, Guararapes e Luciano Cavalcante • Território 25: Edson Queiroz, Sapiranga/Coité e Sabiaguaba Regional 8 • Território 19: Serrinha, Itaperi e Dendê • Território 20: Dias Macêdo, Boa Vista, Parque Dois Irmãos e Passaré • Território 21: Planalto Ayrton Senna e Prefeito José Walter Regional 9 • Território 31: Cajazeiras e Barroso • Território 32: Conjunto Palmeiras e Jangurussu • Território 33: Parque Santa Maria, Ancuri e Pedras Regional 10 • Território 34: Parque São José, Novo Mondubim, Canindezinho, Conjunto Esperança, Par- que Santa Rosa, Parque Presidente Vargas e Aracapé • Território 35: Maraponga, Jardim Cearense, Mondubim e Vila Manoel Sátiro Regional 11 • Território 36: Pici, Bela Vista, Panamericano, Couto Fernandes e Demócrito Rocha • Território 37: Autran Nunes, Dom Lustosa, Henrique Jorge, Jóquei Clube e João XXIII • Território 38: Genibaú, Conjunto Ceará I e Conjunto Ceará II Regional 12 • Território 1: Centro, Moura Brasil e Praia de Iracema MUDANÇA NAS REGIONAIS DECRETO Nº 14.890, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2020 Revoga o Decreto nº 14.671, de 12 de maio de 2020, dispõe sobre a inclusão de atividades não previstas no Anexo V - Tabela 5.1 a 5.28 da Lei Complementar nº 236, de 11 de agosto de 2017, e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE FORTALEZA, no uso das atribuições legais que lhe são conferidas pelo inciso VI do art. 83, da Lei Orgânica do Município de Fortaleza, e, CONSIDERANDO o § 2º do art. 63, da Lei Complementar de Parcelamento Uso e Ocupação do Solo (LCPUOS n. 236/17), queprevê que as atividades não relacionadas no Anexo 5, Tabelas 5.1 a 5.28, serão enquadradas pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (SEUMA), CONSIDERANDO o § 4º do art. 63, da Lei Complementar de Parcelamento Uso e Ocupação do Solo (LCPUOS n. 236/17), que disciplina que a inclusão de novas atividades e classes no seu Anexo 5 ocorra por Decreto do Poder Executivo, CONSIDERANDO, por fim, a necessidade de atualização e inclusão de ativida- des e classes não previstas na Lei Complementar nº 236/17, que dispõe sobre o parcelamento, uso e ocupação do solo. DECRETA: Art. 1º - Fica incluída no Anexo 5, Tabela 5.15 do Grupo Industrial, Subgrupo Indústrias Adequadas ao Meio Urbano - IA, da Lei Complementar de Parce- lamento Uso e Ocupação do Solo (LCPUOS nº 236/17), a atividade de Produção Caseira, Artesa- nal ou Local, código 36.99.40. Parágrafo único. Entende-se como local a mercadoria produzida dentro dos limites do País. 53 ASPECTOS POLÍTICOS, ADMINISTRATIVOS, ECONÔMICOS E CULTURAIS SETORES DE ATIVIDADES EM FORTALEZA SETORES DE ATIVIDADES EM FORTALEZA COM EXPANSÃO DOS SERVIÇOS, FORTALEZA SE TORNA A MAIOR ECONOMIA DO NORDESTE Escrito por Ingrid Coelho | Carolina Mes- quita, negocios@svm.com.br 23:15 / 16 de dezembro de 2020. Atualizado às 23:29 / 16 de dezembro de 2020 Principal segmento da economia da Capital cearense avançou 8,8% na passagem de 2017 para 2018, se- gundo o IBGE. Avanço da administra- ção pública também contribuiu para resultado inédito para a cidade. O le- vantamento, que considera dados de 2018, mostra que a atividade econô- mica em Fortaleza somou R$ 67,02 bilhões naquele ano, enquanto Salvador, líder até 2017, tota- lizou R$ 63,5 bilhões. 54 SETORES DE ATIVIDADES EM FORTALEZA O Produto Interno Bruto (PIB) de Fortaleza atingiu o valor de R$ (milhões) 67.024, respondendo por 42,99% do PIB do Estado em 2018 (último ano com dados disponíveis), em 2013 esse per- centual era de 45,63%. Desse modo, teve-se uma leve desconcentração da atividade econômica cearense no período analisado quando comparado o PIB da capital com o do interior; Em 2018, os municípios com maiores participações no PIB do Estado foram: • Fortaleza (42,99%); • Maracanaú (6,71%); • Caucaia (3,26%); • Juazeiro do Norte (3,09%); • Sobral (3,06%); 55 56 REGIÃO METROPOLITANA I 57 VIOLÊNCIA EM FORTALEZA As Áreas Integradas de Segurança compõem as unidades administrativas da segurança pública do Es- tado e são administradas por meio de uma gestão compartilhada entre as vinculadas da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS-CE). AIS 1 Bairros: Aldeota, Cais do Porto, Meireles, Mucuripe, Praia de Iracema, Varjota e Vicente Pinzon. AIS 2 Bairros: Bom Jardim, Conjunto Ceará I, Conjunto Ceará II, Genibaú, Granja Lisboa, Granja Por- tugal e Siqueira. AIS 3 Bairros: Ancuri, Barroso, Coaçu, Conjunto Palmeiras, Curió, Guajeru, Jangurussu, Lagoa Re- donda, Messejana, Parque Santa Maria, Paupina, Pedras e São Bento. AIS 4 Bairros: Álvaro Weyne, Carlito Pamplona, Centro, Farias Brito, Jacarecanga, Monte Cas- telo, Moura Brasil, São Gerardo e Vila Ellery. AIS 5 Bairros: Aeroporto, Benfica, Bom Futuro, Couto Fernandes, Damas, Demócrito Rocha, Dendê, Fátima, Itaoca, Itaperi, Jardim América, José Bonifácio, Montese, Panamericano, Parangaba, Parreão, Serrinha, Vila Peri e Vila União. AIS 6 Bairros: Amadeu Furtado, Antônio Bezerra, Autran Nunes, Bela Vista, Bonsucesso, Dom Lustosa, Henrique Jorge, João XXIII, Jóquei Clube, Olavo Oliveira, Padre Andrade, Parque Araxá, Parque- lândia, Pici, Presidente Kennedy, Quintino Cunha e Rodolfo Teófilo. AIS 7 Bairros: Aerolândia, Alto da Balança, Boa Vista, Cajazeiras, Cambeba, Cidade dos Funcionários, Dias Macedo, Edson Queiroz, Jardim das Oliveiras, José de Alencar, Parque Dois Irmãos, Parque Iracema, Parque Manibura, Passaré, Sabiaguaba e Sapiranga. AIS 8 Bairros: Barra do Ceará, Cristo Redentor, Floresta, Jardim Guanabara, Jardim Iracema, Pirambu e Vila Velha. 58 AIS 9 Bairros: Aracapé, Canindezinho, Conjunto Esperança, Jardim Cearense, Maraponga, Mondubim, Novo Mondubim, Parque Presidente Vargas, Parque Santa Rosa, Parque São José, Planalto Ayr- ton Senna, Prefeito José Walter e Vila Manoel Sátiro. AIS 10 Bairros: Cidade 2000, Cocó, Dionísio Torres, Engenheiro Luciano Cavalcante, Guararapes, Joa- quim Távora, Lourdes, Manuel Dias Branco, Papicu, Praia do Futuro I, Praia do Futuro II, Salinas e São João do Tauape. 59 60 SETORES DE ATIVIDADES EM FORTALEZA 61 62 63 REGIÃO METROPOLITANA I