DETERMINAÇÃO DA ACIDEZ TITULÁVEL DO LEITE

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DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL 
 PROF. RAQUEL DIAS 
 
 
RENAN RODRIGUES DOS SANTOS (2112070005) 
LORENA KAMILLE MORAIS NORMANDIA (2112070026) 
TASSO FERRAZ ROMÃO E NASCIMENTO (2112070025) 
VINÍCIUS MARQUES DIAS (2112070014) 
 
 
 
 
 
 
 DETERMINAÇÃO DA ACIDEZ TITULÁVEL DO LEITE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CAMPINA GRANDE – PARAÍBA 
 2021 
 
 
 SUMÁRIO 
 
 1. INTRODUÇÃO ........................................................... 3 
 2 OBJETIVO ................................................................. 4 
 3 MATERIAIS ................................................................. 4 
 4 METODOLOGIA .......................................................... 5 
 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES ............................... 5 
 6 CONCLUSÃO ............................................................. 7 
 7 REFERÊNCIAS ........................................................... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.0 INTRODUÇÃO: 
 
 O leite é um alimento muito consumido pelos seres humanos 
por possuir alto teor nutritivo, pois em sua composição 
encontramos proteínas, lipídios, glicídios, sais minerais, 
vitaminas, enzimas e gases. Devido a essas características, o 
leite torna-se excelente meio de cultura de micro-organismos, que 
agem como germes de fermentação, oxidando a lactose a ácido 
láctico. 
 Para a indústria leiteira é imprescindível que haja medidas de 
controle de qualidade da matéria prima, sendo a determinação da 
acidez do leite uma delas. Esse teste é usado para classificar o 
leite e também como um guia para controle da manufatura de 
produtos como o queijo. A acidez titulável é expressa em graus 
Dornic (°D) ou em porcentagem (%) de ácido láctico. 
 O leite fresco normal não contém ácidos, mesmo assim ele 
apresenta uma acidez detectável pela técnica da titulação. Isso 
indica que a substância química usada no teste da determinação 
na titulação combina com algumas substâncias presentes no leite 
fresco e lhe confere essa acidez aparente. As substâncias 
responsáveis pela acidez aparente são: os fosfatos e citratos 
(minerais), a caseína e albumina (proteínas) e gás carbônico 
dissolvido. 
 O termo acidez aparente não deve ser confundido com a 
acidez que se forma no leite pelo crescimento de bactérias 
(acidez real ou verdadeira). Amostras de leite com acidez titulável 
mais elevada (dentro da faixa normal) podem apresentar, em 
média, teores de proteína e minerais maiores do que aquelas com 
acidez titulável menor. Por essa razão, o resultado do teste de 
acidez titulável pode variar de 15 a 18°D. 
 No teste da acidez titulável, uma substância básica (isto é, 
alcalina), o hidróxido de sódio (NaOH), é usada para neutralizar 
o ácido do leite. Uma substância indicadora (fenolftaleína) é 
usada para mostrar a quantidade do álcali que foi necessária para 
neutralizar o ácido do leite. O indicador permanece incolor 
 
quando misturado com uma substância ácida, mas adquire 
coloração rosa em meio alcalino. Portanto, o álcali (NaOH N/9) é 
adicionado ao leite até que o leite adquirira a coloração rósea. 
 
 
2.0 OBJETIVO 
 
Quantificar a concentração de acidez em amostras de diferentes 
tipos de leites, através do método de titulação. 
 
 
3.0 MATERIAIS: 
 
EPI’s 
 
Proveta 
 
Leite 
 
Água destilada 
 
Piceta 
 
Béquer 
 
Erlenmeyer 
 
Bureta 
 
Fenolftaleína 
 
Pipeta de Pasteur 
 
Hidróxido de sódio 
 
 
 
 
 
 
4.0 METOLOGIA: 
 
Inicialmente pegou – se um Becker e colocou – se a solução 
titulante NaoH (0,11mol/l), para ambientar a bureta e logo zerou 
– se. Posteriormente foi preparado 3 amostras de cada leite, 
aonde foi – se usado para cada Erlenmeyer adicionado 10ml de 
leite e 10ml de água destilada e misturou – se, e foi adicionado 5 
gotas da fenolftaleína em cada amostra, e logo iniciou – se a 
titulação até chegar à neutralização em uma coloração rosa clara. 
 
 
 
5.0 RESULTADOS E DISCUSSÕES: 
 
Para iniciar a prática vamos inicialmente ambientar a bureta com 
a solução de NaOH e logo depois vamos zerar a bureta. Logo 
depois vamos medir na proveta 10 ml da amostra de leite e 
adicionar ao Erleenmeyer, em seguida medir na proveta 10 ml de 
água destilada com o auxílio de uma Piceta e logo em seguida 
adicionar ao Erleenmeyer e por último adicionar 5 gotas de 
fenolftaleína e posteriormente fazer a solubilização. Por ultimo 
fazer a titulação e obteve os seguintes resultados. 
 
 
 
Resultado do leite Betânia integral: 
 
 
 
1º amostra: 2 ml de NaOH 
 
 
2º amostra: 2 ml de NaOH 
 
3º amostra: 2,3 ml de NaOH 
 
 
 
 Média: 2,1 ml de NaOH 
 
V x 10 
 
2,1 x 10 = 21 ºD 
 
Tem – se 21 g de ácido lático/100 ml 
 
 
 
Resultado do leite de gado: 
 
 
 
1º amostra: 2 ml de NaOH 
 
2º amostra: 1,9 ml de NaOH 
 
3º amostra: 2 ml de NaOH 
 
 
 
 Média: 1,9 ml de NaOH 
 
V x 10 
 
1,9 x 10 = 19 ºD 
 
Tem – se 19 g de ácido lático/100 ml 
 
 
 
 
No final a prática saiu como esperado na teoria. 
 
 
 
5.0 CONCLUSÃO 
 
Conclui-se, portanto que todos os objetivos impostos neste 
relatório foram almejados com sucesso , tendo em vista que são 
utilizados os métodos estudados em aula teóricas e praticas com 
diferentes reagentes e indicadores ao longo dos assuntos 
ministrados na cadeira de Química Geral e Experimental. 
 De acordo com as analises titulometricas realizadas em ambos 
os leites comercializados escolhidos pelo grupo, verificou-se que 
os leites utilizados no experimento estão dentro dos padrões 
aceitáveis de consumo já que apresentam resultados 
concordantes com os parâmetros estabelecidos pela legislação 
vigente proferida pela ciência da tecnologia dos alimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.0 REFERÊNCIAS 
 
BRITO, M. A.; BRITO, J. R.; ARCURI E.; LANGE C.; SILVA M.; SOUZA G. 
Acidez titulável. Agência de Informação Embrapa, Agronegócio do Leite. 
Disponível 
em:http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia8/AG01/arvore/AG01_1
94_21720039246.html Acesso em: 24 de Outubro de 2021. 
 
OLIVEIRA, Carina pires., ET Al. Determinação da acidez do leite. 
28/03/2019. Pg 2,3. Acessado no dia 25 de Outubro de 2021. 
http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia8/AG01/arvore/AG01_194_21720039246.html
http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia8/AG01/arvore/AG01_194_21720039246.html